Artigos Recentes

Artigos Recentes

Encontre aqui diversos textos que podem melhorar seu conhecimento e também a sua vida.

O mundo jaz no maligno, muitas igrejas, muitas seitas, muitos credos, muitos deuses, afinal quem está certo? O que está certo? Céu, inferno, Espírito Santo, Deus, Jesus, Anjos, Diabo, Demônio, Satanás...Tudo isso existe? No que acreditar, no que não acreditar?

A verdade é que desde os tempos primórdios a humanidade tem necessidade de acreditar em alguma coisa, está sempre procurando colocar sua fé em algo ou alguém motivo pelo qual religiões surgem, seitas aparecem, cada qual dizendo ter a verdade, ter o conhecimento.

Este site quer apenas colocar à sua disposição textos, para você conferir, analisar, tirar suas próprias conclusões e, então, ter sabedoria suficiente para não ser mais dirigido ou enganado por ninguém.


O autor

Leia Mais  
0 Comentários
Por Trás das Cortinas

Por Trás das Cortinas

Soldados armados nas ruas. Casas invadidas e saqueadas Pessoas ridicularizadas em público. Prisões e mortes brutais, sem acusações, julgamentos ou mesmo o menor crime cometido. Corpos magérrimos clamando por socorro e outros, mortos, amontoados, em valas comuns. Uma fumaça negra no ar, liberando cinzas, sabe-se lá de quantas crianças, doentes e idosos... Tudo isso como um filme passado, não no cinema, mas na tela das janelas de muitos. E estes, simplesmente a olhar, por trás das cortinas...

Não é preciso ser muito erudito, nem muito estudioso para compreender que todo este quadro descrito diz respeito ao atroz Holocausto Nazista, que dizimou nada mais, nada menos do que seis milhões de judeus. Mas será que sabemos quem foram estes que assistiram todo o quadro por detrás das cortinas?

Poderíamos reconhecer ali os alemães comuns, ou os parentes dos soldados de Hitler, ou até, quem sabe, os próprios mandantes de todo este crime humanitário. Mas havia ali, por trás das cortinas, pessoas também comuns, mas distintas, por fazerem parte de um Grupo especial na Terra - a Igreja de Jesus. E, apesar de serem seguidores do maior justo que já andou por aqui e de proclamarem a justiça, simplesmente assistiram a toda a esta injustiça, passivamente.

Não podemos ser injustos, certamente, com os poucos que se mobilizaram e até foram presos e mortos juntos aos judeus, como o exemplo da Família Boom, cuja história é heroicamente retratada no Filme "O Refúgio Secreto". Mas precisamos ser honestos na nossa avaliação: Onde estavam os seguidores do judeu Jesus naqueles dias? E por que se acovardaram ou simplesmente concordaram com tudo aquilo, mantendo-se calados, omissos e apenas observantes passivos?

Há quem diga que Israel mereceu o Holocausto. E nós buscamos nas Sagradas Escrituras algumas verdades acerca de Israel:

"Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem".(Gn 12:3);
"Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que se irritam contra ti; tornar-se-ão em nada; e os que contenderem contigo perecerão." (Is 41:11);
"Tu não temas, servo meu, Jacó, diz o SENHOR, porque estou contigo; porque porei termo a todas as nações entre as quais te lancei; mas a ti não darei fim, mas castigar-te-ei com justiça..." (Jr 46:28)

Poderíamos citar muito mais do que o Deus de Israel nos deixou registrado sobre a sua longa e eterna história de amor para com os descendentes de Abraão. Mas não queremos aqui delongar muito o assunto, mas apenas levantar a questão: A Igreja, a verdadeira Igreja de Jesus, ainda continuará omissa com relação a Israel?

Se o Holocausto acontecesse hoje, assistiríamos tudo como os nossos "pais", por detrás das cortinas? Ou seríamos ativantes da justiça, como nos tem ensinado o Nosso Mestre Jesus? Por que é muito fácil dizer: "eles mereceram!" Mas será que Deus assinou embaixo das atrocidades de Hitler? E será que o que Ele imaginava era que os seguidores de Seu Filho, o Judeu Jesus, ficassem de braços cruzados ou mesmo concordassem com tudo o que aconteceu?

Sem dúvida, a Soberania de Deus prevalece. E muitas vezes Ele permite certas situações que nós não compreendemos. E o Holocausto é um exemplo. Mas será que não foi para que nós, Igreja, socorrêssemos os Judeus e, por esta atitude, contribuíssemos para a sua aproximação do Seu Messias?

O fato é que todas estas considerações não dizem respeito só ao passado, mas ao presente e ao futuro. Porque a chamada "Angústia de Jacó" é um tempo determinado sobre Israel, não mais como castigo, mas como redenção. E, definitivamente, Israel não pode cair de novo nas garras do inferno. E quem é que vai impedir isso, senão a Igreja, a verdadeira Igreja de Jesus? Porque a igreja esperada por Deus no tempo do fim é essa: um povo que se levanta com misericórdia e amor para com Israel. E isso porque está profetizado:

"Portanto, eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que nunca mais se dirá: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito. Mas: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os tinha lançado; porque eu os farei voltar à sua terra, a qual dei a seus pais. Eis que mandarei muitos pescadores, diz o SENHOR, os quais os pescarão; e depois enviarei muitos caçadores, os quais os caçarão de sobre todo o monte, e de sobre todo o outeiro, e até das fendas das rochas. " (Jr 16:14-16)

Isso significa que depois de todos os castigos sofridos pelos israelitas, chegaria um tempo de restauração, onde eles voltariam não só para a Terra de seus Pais, a Terra de Israel, mas também para o Seu Deus. E "pescadores" seriam levantados por Deus mesmo, para buscá-los e levá-los de volta, à sua Terra e ao Seu Deus. E quem mais são estes pescadores a não ser os verdadeiros crentes no Messias de Israel? Quem, a não ser a verdadeira Igreja de Jesus tem o necessário para demonstrar amor e misericórdia para com o Povo Judeu?

O apóstolo Paulo, judeu, chamado a ministrar aos gentios, deixou bem claro:
"Porque assim como vós também antigamente fostes desobedientes a Deus, mas agora alcançastes misericórdia pela desobediência deles", Assim também estes agora foram desobedientes, para também alcançarem misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada. Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia." (Rm 11:25- 32)

Que benção, não? Deus é perfeito e exatamente por isso estende sobre todos a sua misericórdia, sendo completamente fiel às suas promessas, apesar da nossa infidelidade. Por isso Paulo completou estas suas palavras com esta sublime exaltação:

"Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Porque, quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém." (Rm 11:33-36)

Aleluia! Ou, como diriam os judeus, "Baruch Hashem!" (Deus seja louvado ou Bendito seja o Nome). E o que concluímos é que todas estas verdades nos falam, pois, que a Igreja de Jesus, a VERDADEIRA IGREJA, é preciso frisar, não pode mais se calar e nem ficar por detrás das cortinas. 
Antes Deus a chama para participar desta redenção final do Povo de Israel que trará a redenção de toda a Terra. E novas ondas de anti-semitismo têm surgido em todo o mundo. O tempo, pois, de agir, é agora. Qual será a nossa atitude? Encerramos com esta significativa frase do escritor judeu Jules Isaac: "O anti-semitismo dos cristãos e o anticristianismo dos judeus, são uma igual injúria a Deus".


 "Baruch Hashem!" (Deus seja louvado ou Bendito seja o Nome)

Leia Mais  
0 Comentários
Tem Uma Arca no Céu

Tem Uma Arca no Céu

"Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos, Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança" [Hb 9:3-4]

Judeus e cristãos reconhecem: Deus ordenou a Moisés a construção de uma arca de madeira,  onde foram colocados um vaso com o maná, a vara de Arão que florescera e as Tábuas da  Aliança que Deus fez com os homens, ou seja, a Tábua dos Dez mandamentos. Esta arca constituiu-se,  sempre, no lugar mais sagrado do Tabernáculo erigido por Moisés e, posteriormente, do Templo de Jerusalém. Era a Arca da Aliança que ficava no lugar mais santo do Templo e era ela que     ficava separada por um véu, o mesmo véu que foi rasgado de cima a baixo quando Jesus expirou na cruz. O que fazia desta Arca tão Santa? E porque foi chamada de Arca da Aliança? O fato é que, dentro dela estão as provas materiais da Aliança que o Deus Único e Verdadeiro, o Criador do Universo, fez com toda a humanidade, através de seu servo Moisés e de seu Povo escolhido, Israel.

Na verdade, as Tábuas da Aliança, ou Tábuas da Lei, ou Dez Mandamentos, ou Decálogo são a aliança de Deus com o Povo que o busca e o tem como Deus. Elas são as suas orientações básicas como o nosso "fabricante". A partir delas todos os ensinamentos bíblicos se firmaram e sobre elas foi através dos séculos foi sendo edificada a fé dos crentes no Único Senhor e Deus, o Deus de Israel. E este era o conteúdo mais importante da Arca, o que a fez chamada de Arca da Aliança, exatamente por conter as Tábuas da Aliança. O mais significativo de tudo isso, porém, é que existe uma arca exatamente igual a esta no céu. É o Apóstolo João quem nos revela isso: "E abriu-se no céu o templo de D'us, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva." (Ap 11:19) . É interessante notar que, na visão celestial de João, os acontecimentos são exatamente os mesmos que ocorreram quando as Tábuas foram entregues a Moisés, no Monte Sinai:

"E aconteceu que, ao terceiro dia, ao amanhecer, houve TROVÕES e relâmpagos sobre o monte,     e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte, de maneira que estremeceu todo o     povo que estava no arraial.
E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte. E todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente. ENTÃO falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o SENHOR teu D'us, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou D'us zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.

     Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o     que tomar o seu nome em vão.     Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.     Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.     Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu D'us; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu     filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu     estrangeiro, que está dentro das tuas portas.     Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao     sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.     Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR     teu Deus te dá. Não matarás. Não adulterarás. Não furtarás.     Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.     Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu     servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.     E todo o povo viu os trovões e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando;     e o povo, vendo isso retirou-se e pôs-se de longe."
(Êx 19:16-18; 20:1-18)

O que podemos dizer diante destas coisas? Se no que diz respeito às coisas do tempo do fim, o que João vê a nível do santuário de Deus é a Arca da Aliança, rodeada do mesmo poder e da mesma glória com que foi entregue ao Povo de Israel, temos nós algum direito de dizer que as Tábuas da Aliança ou as Tábuas da Lei estão ultrapassadas e já não servem para nós hoje? Estas Escrituras deixadas pelo Apóstolo João nos atestam exatamente que elas são irrevogáveis, que permanecem válidas até hoje e no futuro ainda valerão. Elas se constituem numa norma estabelecida por Deus para toda a humanidade, ainda que dada através de um Povo, o seu Povo escolhido exatamente para alcançar todas as nações, o Povo de Israel.

Diante disso, resta-nos perguntar a nós mesmos: Como estamos com relação a estas normas? Todo o conjunto de Ordenanças, instruções, ensinamentos, ali devidamente selecionados e colocados, o que representam para nós? Apenas um quadro na parede? Uma referência histórica e nada mais? Uma lei para o Povo de Israel e só para ele, e que não nos pertence? Há quem afirme que as Palavras das Tábuas da Aliança são sim válidas até hoje, mas... temos que fazer algumas alterações... Não é bem tudo, são só partes...
No entanto, o conteúdo das Tábuas são um documento só, uma só orientação, com começo, meio e fim, uma só aliança, feita com dez cláusulas. Seu autor foi Deus, está claro e Ele, como Soberano, até poderia modificá-la. Mas isso não seria digno de um Deus Fiel e Justo, pois, quem rompe uma aliança, que justiça e fidelidade demonstraria? Além disso, se Ele porventura houvesse revogado esta aliança, o teria dito, claramente. Mas, definitivamente Ele não o fez e nós desafiamos a que alguém prove, na Bíblia, onde Ele teria desfeito esta aliança, ou anulado alguma de suas cláusulas. Porque Ele não o fez! Jamais!

Desta forma, aqui está o nosso grande desafio num tempo profético como o que vivemos: Temos cumprido a nossa parte na Aliança? Se ela está no céu, nos aguardando, como nos apresentaremos diante dela? Com muitas desculpas ou com uma consciência limpa, reta e digna, certos de que a reconhecemos e respeitamos como Palavra e Orientação de Deus? E se só agora atentamos para isso? Que privilégio, não? Então nos arrependamos pela desobediência até então e vivamos de acordo com a aliança. Porque, certamente, ela nos é vida e não morte e o que ela traz sobre nós é Poder de Deus e não condenação!

Leia Mais  
0 Comentários
Além do Ritual

Além do Ritual

A Páscoa tornou-se uma celebração ritual em toda a comunidade judaica mundial. As famílias judaicas reúnem-se toda a primavera para observar este rito através do Seder de Páscoa (Ordenança).

Esta refeição inclui vários elementos   que nos lembram o grande livramento de Deus ao seu povo três mil e quinhentos   anos atrás quando Ele enviou Moisés a Faraó com as instruções:   "Deixa meu povo ir!" A resistência de Faraó trouxe dez   pragas sobre os egípcios antes que o rei, finalmente, deixasse Israel ir. Então, uma vez mais, Faraó desafiadoramente persegue Israel   até o Mar Vermelho, onde o Anjo do Senhor providenciou uma barreira entre Israel e o Egito.

Deus milagrosamente dividiu o mar com um vento do leste, tal que Israel pode escapar por um caminho seco (o caminho através do mar). Mas quando o exército egípcio seguiu a Israel através do mar, eles foram engolidos e se afogaram nas águas que se fecharam sobre eles.

Os atos de Deus impressionaram tanto a Israel que eles responderam temendo ao Senhor, crendo nele e adorando-o com cânticos e danças (Ex 15.1-21). A Escritura ensina que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Sl 111.10), e que Deus levou em conta o "crer" nele como justiça.

Abraão creu no Senhor e isto lhe foi creditado como justiça (Gn 15.6). Uma vez que o temor do Senhor está estabelecido (trazendo sabedoria e entendimento) e o confiar em Deus (crendo nele), eles foram estabelecidos como adoradores. Depois que Israel terminou de louvar ao Senhor, Moisés levou o povo ao deserto onde eles seriam provados pelo Senhor.

Israel finalmente falhou neste teste, cessando no temor do Senhor e em crer nele e em seu servo Moisés. Como resultado de sua incredulidade, Israel sofre a perda de uma geração inteira do povo que morreu no deserto. Nós continuamos a celebrar a Páscoa hoje, mas Deus deseja que nós vamos além do ritual.

Paulo explica que todos  os acontecimentos da Páscoa prefiguravam a natureza do propósito   para nossa instrução (I Co 10.1-11). A conclusão a que Paulo chega no verso 12 é particularmente penetrante: "Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia". Novamente em I Co   5.7, ele diz: "Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma   nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa,   foi sacrificado por nós".

A realidade espiritual é a única coisa de valor além do ritual. O Messias Jesus é a única realidade que continuará soprando vida em nossas almas se nós esperarmos nele. Yeshua é o "Cordeiro Pascal". Eu creio que nós o vimos como o Anjo ("mensageiro" em hebraico) de Deus na nuvem e na coluna de fogo conduzindo Israel, o povo de Deus, conduzindo-os através de seus caminhos para separá-los do Egito.

Nós vimos como "Ruach" (hebraico para Espírito ou vento) dividindo as águas do Mar Vermelho. Paulo diz-nos que Ele foi a rocha que deu água a Israel no deserto. Yeshua (Jesus) disse sobre si mesmo em João 6 que Ele é o verdadeiro maná do céu e todos aqueles que vem a Ele nunca terão fome ou sede. Devemos ir além do ritual (não importa quão maravilhoso ou tradicional ele seja) para a vida verdadeira no Messias que é a nossa Páscoa. Como faremos isto? Temendo ao Senhor nosso Deus e crendo nele como nos ordenou (Jo 6.29).

Devemos avançar além do ritual para encontrar a verdadeira vida e o poder espiritual. O ritual não nos comunicará vida e esperança, mas Deus sim. O ritual não nos proverá o meio para escaparmos durante os tempos de provação, mas o Messias Yeshua (Jesus) sim. O ritual não nos fortalecerá o coração, quando estamos quase desmaiando, mas sim o desejo do coração do Espírito Santo de Deus, quando nós voltamos nossos olhos para o verdadeiro Cordeiro de Deus, Yeshua (Jesus) o Messias. E quando nos lembramos os grandes livramentos de Deus por Israel no Egito na época da Páscoa; então devemos nos agarrar à realidade do grande livramento do pecado e da morte por parte de Deus para a humanidade. No Messias nós temos mais do que livramento do pecado, nós somos também levados à presença do Deus Todo-Poderoso.

Ainda assim Deus pode usar o ritual para ministrar sua vida para nós, mas Ele não habita ali. Se você está substituindo o ritual por um entrar pleno na presença de Deus  preste atenção para não cair. Tema somente ao Senhor. Ponha sua confiança somente em Yeshua (Jesus). O Pai procura verdadeiros adoradores que possam adorá-lo em   espírito e verdade. Que nesta Páscoa você conheça   Deus além do ritual.


Fonte: www.bibliabytes.com.br

Leia Mais  
0 Comentários
Abençoar-te-ei

Abençoar-te-ei

Abençoar... o que exatamente significa isso? Quais são as dimensões de abençoar e as conseqüências de tal ato? Isto restringe-se apenas a esfera material - que significa acrescentar um bem a alguém - ou tem este ato implicações que para nós são desconhecidas à primeira vista?

Necessitamos  compreender melhor o que é e como funciona o ato de abençoar e suas conseqüências - bênçãos visíveis e invisíveis - para que possamos então, recebermos os benefícios advindos de tal ato divino.

Para isso examinaremos e buscaremos nas Escrituras as respostas às nossas dúvidas sobre o assunto. Porém, não pretendemos somente adquirir conhecimento sobre este assunto, algo que seja "mágico" e que funcione quando mais necessitarmos, nos facilitando assim recebermos as   bênçãos de Deus, mas que através deste conhecimento   possamos aprofundar nossas relações com a Divindade, e como conseqüência desta intimidade com Deus, possamos então ser abençoados, e por extensão, abençoarmos àqueles que estão à nossa volta em nome de Jesus!

Abençoar  vem do grego EULOGEO, que significa "falar bem de",   "louvar", "abençoar"   e do hebraico BARAK, que basicamente significa "dotar de um poder   benéfico". Este significado abrange tanto o processo de   dotar como a condição de ser dotado. Sendo assim, o abençoar   originalmente significava uma força benéfica que uma pessoa podia   transmitir a outra, e que ficava em contraste com o poder destrutivo de amaldiçoar.

    Através   de sua origem podemos então entender que "abençoar" não consiste apenas no ato de dirigir-se à alguém de forma positiva, ministrando-lhe a Palavra de Deus, mas a interação de fatos que interagem entre si a ponto de serem comunicados por Deus à alguém que somente os repassa ao seu (ou seus) interlocutor(es), para   que os mesmos possam, através da atitude deste que está ministrando   a Palavra de Deus, crer e receber o ato abençoador de Deus. Através dele, traz-se assim à existência coisas e situações que até então existiam somente na mente e no coração daquele que ouve, pois até aquele momento não havia um veículo que pudesse fazer com que ele(s) cresse(m), e, consequentemente, trazer à   luz e a existência o que estava em sua mente e coração.   O veículo usado então foi a Palavra de Deus que gerou a fé,   e a fé sendo aplicada de forma correta - respeitando-se a soberania de   Deus - traz o cumprimento da Palavra que está em Hebreus 11.1, que é justamente de trazer à existência aquilo que até então somente existia no coração daquele que ouvia, mas que agora, por causa da Palavra de Deus e da fé, passam a existir. Por isso dissemos que o abençoar não se limita a uma atitude, mas é uma interação  entre Deus e o homem, que tem por objetivo alcançar o coração daquele que crê, para trazer o que nele reside às vistas do mundo incrédulo, de tal forma que o resultado do "ser abençoado" seja a glória de Deus! Amém.


Israel


Área:   28.251 Km2 . Esta é a área total administrada por Israel desde   1967 incluindo a margem oeste do Jordão, a faixa de Gaza e as colinas Sírias de Golan.


 Israel: 20.700 Km2 . (incluindo Jerusalém Oriental).


Margem Oeste (Judéia e Samaria) 5.880 Km2 .


 Faixa de Gaza: 363 Km2 .


 Colinas de Golan: 1.295 Km2 . Anexada por Israel e, 1981. Israel e esses territórios   são tratados separadamente abaixo.


                                        

         

População       

        

Cres. Anual       

        

Densidade       

1990       

4.487.000       

*3,9%       

217/Km2       

1995      

5.438.000       

1,9%       

262/Km2       

* Admitidos por imigração.


Povos

Judeus:  81,8%. Imigrantes de 102 nações. 450.000 novos imigrantes 1990-92,   a maioria vinda da ex-URSS, antes que o fluxo diminuísse.

Árabes:   15,8%. Árabes israelenses 700.000; beduínos 50.000.

Outros: 2,4%. Druzos 76.000; egípcios 8.000; adigey 3.000; gregos 2.700; samaritanos   500.

Alfabetização: 92%.

Língua oficial: hebraico, árabe. Numerosos imigrantes, são faladas   línguas de todo o mundo.

Capital: Jerusalém 544.000, não é reconhecida como tal internacionalmente. Tel-Aviv conurbação 1.470.000. Urbanização: 90,4%.

Economia: País moderno, indústria sofisticada. A economia está sofrendo   severo desgaste por causa da onda de novos imigrantes (25% da população), altas despesas militares (29% dos gastos do governo), crescente débito   público (US$ 16.500 per capita) e aumento no desemprego. Renda per capita US$ 9.750 (46% dos EUA).

Política: A fundação de Israel em 1948 terminou 1.900 anos de exílio   para os judeus Cinco guerras em 1948, 1956, 1967, 1973 e 1982-85 com os países   vizinhos e também em 1991 com a Guerra do Golfo, o que exigiu um alto   custo a sociedade israelense. As contrariedades militares no Líbano, a intifata e o rápido desenvolvimento   das colônias judaicas em territórios não judeus, polarizaram   a sociedade e pressionam para uma solução do conflito árabe-israelense. O futuro dos territórios ocupados, anexação, autonomia limitada, ou finalmente um estado palestino, é assunto de intenso debate   nacional e internacional e negociação. As eleições   de 1992 trouxeram uma mudança de governo com uma boa vontade de considerar os compromissos territoriais.

Fonte: www.bibliabytes.com.br



Leia Mais  
0 Comentários
O Anticristo

O Anticristo

Profecias

1 - Entrará em cena "nos últimos dias" da historia de Israel
- Mas, no fim do seu reinado, quando os prevaricadores acabarem, levantar-se-á um rei de feroz catadura e especialista em intrigas. (Daniel 8:23)

2 - Não aparecerá até que o Dia do Senhor tenha começado.
- a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor.
(2 Tessalonicenses 2:2)

3 - Sua manifestação está sendo impedida pelo Detentor.
- E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria.
- Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; (2 Tessalonicenses 2:6-7)

4 - seu aparecimento será precedido por um afastamento.
- Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos. (2 Tessalonicenses 2:1)

- Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, que pode ser interpretado por um afastamento da fé ou um afastamento dos santos para a presença do senhor. (2 Tessalonicenses 2:3)

5 - deve ser gentio. surge do mar.
- Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. (Apocalipse 13:1)

E o mar representa as nações gentias.
- Falou-me ainda: As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, Multidões, nações e línguas. (Apocalipse 17:15)

6 - surge o Império Romano, já que é um governante do povo que destruiu Jerusalém.
- e não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos príncipes e nossos pais, como também a todo o povo da terra. Daniel 9:6

7 - É líder político. É o cabeça da forma final de governo gentílico mundial, pois é como um leopardo, um urso e um leão.
- Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. (Apocalipse 13:1)

- Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres.
- Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência. (Daniel 7:7-8)

- e também a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça e do outro que subiu, diante do qual caíram três, daquele chifre que tinha olhos e uma boca que falava com insolência e parecia mais robusto do que os seus companheiros. (Daniel 7:20)

- Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. (Daniel 7:24)
- Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis, (Apocalipse 17:9)

- dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco. (Apocalipse 17:10)
- E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição. (Apocalipse 17:11)

As sete cabeças e os dez chifres
- Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. (Apocalipse 13:1)
- para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. (Apocalipse 13:17)
- Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. (Apocalipse 17:12.) Estão confederados sob sua autoridade.

8 - Sua influência é mundial, pois governara sobre todas as nações.
- e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. (Apocalipse 13:8)

Essa influência surge por meio da aliança que ele faz com as outras nações
- Grande é o seu poder, mas não por sua própria força; causará estupendas destruições, prosperará e fará o que lhe aprouver; destruirá os poderosos e o povo santo. (Daniel 8:24)
- Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. (Apocalipse 17:12)

9 - Elimina três reis antes de chagar ao poder.
- Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência. (Daniel 7:8)
- Grande é o seu poder, mas não por sua própria força; causará estupendas destruições, prosperará e fará o que lhe aprouver; destruirá os poderosos e o povo santo. (Daniel 8:24)

10 - Seu surgimento se dá através de um plano de paz.
- Por sua astúcia nos seus empreendimentos, fará prosperar o engano, no seu coração se engrandecerá e destruirá a muitos que vivem despreocupadamente; levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes, mas será quebrado sem esforço de mãos humanas. (Daniel 8:25)

11 - Será notável por sua inteligência, persuasão.
- Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência.
- Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente. (Daniel 7:8-9)
- Mas, no fim do seu reinado, quando os prevaricadores acabarem, levantar-se-á um rei de feroz catadura e especialista em intrigas. (Daniel 8:23)

12 - Governa com autoridade absoluta.
- Este rei fará segundo a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será próspero, até que se cumpra a indignação; porque aquilo que está determinado será feito. (Daniel 11:36)

E é visto fazendo sua própria vontade. Essa autoridade é manifestada pro meio da mudança de usos e costumes.
- Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. (Daniel 7:25)

13 - Seu interesse principal está na força e poder.
- Mas, em lugar dos deuses, honrará o deus das fortalezas; a um deus que seus pais não conheceram, honrará com ouro, com prata, com pedras preciosas e coisas agradáveis. (Daniel 11:38)

14 Como líder político faz aliança com Israel, que é quebrada após 3,5 anos.
- Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele. (Daniel 9:27)

15 - introduz uma adoração idólatra.
- Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele. (Daniel 9:27)

Na qual se coloca como deus.
- Este rei fará segundo a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será próspero, até que se cumpra a indignação; porque aquilo que está determinado será feito.
- Não terá respeito aos deuses de seus pais, nem ao desejo de mulheres, nem a qualquer deus, porque sobre tudo se engrandecerá. (Daniel 11:36-37)

- o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus. (2 Tessalonicenses 2:4)
- Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogância e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses; (Apocalipse 13:5)

16 - É blasfemador por causa da usurpação da divindade.
- Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o SENHOR Deus: Visto que se eleva o teu coração, e dizes: Eu sou Deus, sobre a cadeira de Deus me assento no coração dos mares, e não passas de homem e não és Deus, ainda que estimas o teu coração como se fora o coração de Deus. (Ezequiel 28:2)
- Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. (Daniel 7:24)
- Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses;
- e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu. (Apocalipse 13:1,5,6)

17 - Recebe seu poder e autoridade de Satanás.
- Dirás ainda diante daquele que te matar: Eu sou Deus? Pois não passas de homem e não és Deus, no poder do que te traspassa.
- Da morte de incircuncisos morrerás, por intermédio de estrangeiros, porque eu o falei, diz o SENHOR Deus.
- Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
- Filho do homem, levanta uma lamentação contra o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o SENHOR Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. (Ezequiel 28:9-12)

- e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela? (Apocalipse 13:4)
E é controlado pelo orgulho do diabo.
- Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o SENHOR Deus: Visto que se eleva o teu coração, e dizes: Eu sou Deus, sobre a cadeira de Deus me assento no coração dos mares, e não passas de homem e não és Deus, ainda que estimas o teu coração como se fora o coração de Deus. (Ezequiel 28:2)
- Por sua astúcia nos seus empreendimentos, fará prosperar o engano, no seu coração se engrandecerá e destruirá a muitos que vivem despreocupadamente; levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes, mas será quebrado sem esforço de mãos humanas. (Daniel 8:25)

18 - É o cabeça do sistema imoral de Satanás.
- Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, (2 Tessalonicenses 2:3)

É sua declaração de poder e divindade é provocada por sinais feitos pelo poder satânico. - Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira,
- e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos.
- É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira,
- a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes,pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.
- Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade,
- para o que também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
- Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.
- Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça,
- consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra. (2 Tessalonicenses 2:9-17)

19 - É recebido como Deus e governante por causa da cegueira do povo.
- É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira,
(2 Tessalonicenses 2:11)

20 - Como governante, torna-se o grande adversário de Israel.
- Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles,
- até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino.
- Então, ele disse: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.
- Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.
- Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. (Daniel 7:21-25)

- Grande é o seu poder, mas não por sua própria força; causará estupendas destruições, prosperará e fará o que lhe aprouver; destruirá os poderosos e o povo santo. (Daniel 8:24)
- Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação; (Apocalipse 13:7)

21 - Haverá uma aliança contra ele
- eis que eu trarei sobre ti os mais terríveis estrangeiros dentre as nações, os quais desembainharão a espada contra a formosura da tua sabedoria e mancharão o teu resplendor. (Ezequiel 28:7)
- Entrará também na terra gloriosa, e muitos sucumbirão, mas do seu poder escaparão estes: Edom, e Moabe, e as primícias dos filhos de Amom.
- Estenderá a mão também contra as terras, e a terra do Egito não escapará. (Daniel 11:41-42).
- que desafiará sua autoridade.

22 - No conflito restante ganhará controle sobre Israel e região próxima.
- Estenderá a mão também contra as terras, e a terra do Egito não escapará. e fará sua sede em Jerusalém. (Daniel 11:42)
- Armará as suas tendas palacianas entre os mares contra o glorioso monte santo; mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra. (Daniel 11:45)

23 - Quando chegar ao poder será elevado por meio do sistema religioso corrupto (prostituta) que, em seguida, tentará domila-lo.
- Transportou-me o anjo, em espírito, a um deserto e vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. (Apocalipse 17:3)

24 - Esse sistema é destruído pelo governante para que possa governar sem impedimentos.
- Os dez chifres que viste e a besta, esses odiarão a meretriz, e a farão devastada e despojada, e lhe comerão as carnes, e a consumirão no fogo.
- Porque em seu coração incutiu Deus que realizem o seu pensamento, o executem à uma e dêem à besta o reino que possuem, até que se cumpram as palavras de Deus. (Apocalipse 17:16-17)

25 - Ele se torna o adversário especial do Príncipes dos Príncipes
- Por sua astúcia nos seus empreendimentos, fará prosperar o engano, no seu coração se engrandecerá e destruirá a muitos que vivem despreocupadamente; levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes, mas será quebrado sem esforço de mãos humanas. (Daniel 8:25)

de seu plano
- o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus. (2 Tessalonicenses 2:4)
- Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele. (Apocalipse 17:14)

e de seu povo
- Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles,
- até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino.
- Então, ele disse: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.
- Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.
- Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. (Daniel 7:21-25)

- Grande é o seu poder, mas não por sua própria força; causará estupendas destruições, prosperará e fará o que lhe aprouver; destruirá os poderosos e o povo santo. (Daniel 8:24)
- Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação; (Apocalipse 13:7)

27 - Esse governo será eliminado por um juízo direto de Deus.
- assim diz o SENHOR Deus: Visto que estimas o teu coração como se fora o coração de Deus, (Ezequiel 28:6)
- até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino. (Daniel 7:22)
- Mas, depois, se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir até ao fim.
(Daniel 7:26)
- Por sua astúcia nos seus empreendimentos, fará prosperar o engano, no seu coração se engrandecerá e destruirá a muitos que vivem despreocupadamente; levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes, mas será quebrado sem esforço de mãos humanas. (Daniel 8:25)
- Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele. (Daniel 9:27)
- Armará as suas tendas palacianas entre os mares contra o glorioso monte santo; mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra. (Daniel 11:45)

- E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército.
- Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre. (Apocalipse 19:19-20)

Esse juízo acontecerá quando ele estiver ocupado em uma campanha militar na terra de Israel
- Eles te farão descer à cova, e morrerás da morte dos traspassados no coração dos mares.
- Dirás ainda diante daquele que te matar: Eu sou Deus? Pois não passas de homem e não és Deus, no poder do que te traspassa. (Ezequiel 28:8-9)

E será lançado no lago de fogo
- E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército. (Apocalipse 19:19)
- Da morte de incircuncisos morrerás, por intermédio de estrangeiros, porque eu o falei, diz o SENHOR Deus. (Ezequiel 28:10)

28 - Esse juízo acontecerá na segunda vinda de Yesshua.
- então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda. (2 Tessalonicenses 2:8)
- até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino. (Daniel 7:22)

e constituirá uma manifestação de sua autoridade messiânica
- O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos. (Apocalipse 11:15)

29 - O reino sobre o qual governou passará para autoridade do Messias e se tornará o reino dos santos.
- O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão. (Daniel 7:27)

Leia Mais  
0 Comentários
A bandeira da Europa

A bandeira da Europa

Um símbolo mariano

Sob esse título foi-nos enviada a notícia que segue abaixo, sem maiores   informações sobre a fonte. Nós a reproduzimos, porque nos   parece importante que nossos muitos leitores estejam informados a respeito.   Mas eu gostaria de observar expressamente que está longe de nós   querer ferir leitores católico-romanos. Sabemos muito bem das palavras   do anjo Gabriel a Maria: "...bendita tu entre as mulheres"   (Lc 1.28, Ed. Rev. e Corr.). 

Conhecemos a declaração da ouvinte   anônima de Jesus: "Bem-aventurada aquela que te concebeu e os   seios que te amamentaram" (Lc 11.27). Estamos completamente informados   como justamente a Maria coube a vocação singular de ser mãe   de nosso Senhor. 

Mas da mesma maneira sabemos pela mesma Bíblia, que   o Senhor Jesus, quando sua mãe quis de boa vontade assumir o papel de   intermediária, rejeitou-a decididamente com as palavras: "Mulher,   que tenho eu contigo?" (Jo 2.4a). 

Além disso, sabemos que Paulo   rejeita insistentemente qualquer função mediadora além do único mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, com as palavras:   "Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre   Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (I Tm 2.5).

 Com base nesse fato incontestável, é esclarecedor constatar (também justamente   através da notícia seguinte), quais espíritos do abismo   penetram na veneração anti-bíblica de Maria, no reconhecimento   do seu "papel de mediadora", que são desmascarados nestes tempos finais, para todos os que quiserem ver, ouvir e aceitar a verdade:

Relacionamentos surpreendentes 

 Talvez você pense: "O que tem a Europa a ver com   Maria?" Deixe-se surpreender!  No dia 12 de setembro de 1958, foi inaugurada pelo arcebispo Montini de Milão,   o falecido papa Paulo VI, sobre o monte Sereníssima, norte da Itália,   uma Madona da Europa de 20 metros de altura, que tem o nome:   "Nossa Senhora e rainha da Europa". A Igreja Católica Romana   vê em Maria a figura Bíblica da "mulher do sol" que usa   uma coroa de 12 estrelas sobre a cabeça. O papa João Paulo II   disse: "Por isso voltemos novamente nossos olhares   para a mãe do Redentor do mundo, para a mulher da revelação   secreta de João, para a mulher vestida do sol". Para   os veneradores de Maria, azul é a cor de Maria.   A bandeira da Europa apresenta uma coroa de 12 estrelas sobre fundo azul.  A bandeira da Europa pretende expressar: Maria é a senhora da Europa.

Objetivos pretendidos pelos católicos 

 No dia 24/12/1941, o papa Pio XII exortou que se   "edificasse   uma nova Europa e um novo mundo". Uma suposta aparição   de Maria, que se apresentou como "senhora de   todos os povos" exigiu em 20/03/1953: "Povos   da Europa, unam-se". No dia 25/03/1957 foi fundada a Comunidade   Econômica Européia. O bispo Dr. Graber disse em 16/09/1978:

"Eu exigi uma internacional mariana européia...rezamos e pedimos silenciosamente, para que o ocidente se transforme naquilo que foi uma vez, um IMPERIUM MARIANUM".

Paz e Unidade 

 Em 1917 apareceu em Fátima uma figura feminina, prometendo paz se os homens   se consagrassem a ela. "As condições   de paz do céu estão resumidas em duas: a rezado rosário   e a consagração do mundo ao imaculado coração de   Maria". Outra aparição afirmou: "Porque   o mundo anseia por unidade, o Senhor e Mestre quer dar unidade espiritual aos   povos deste mundo. Por isso ele envia Miriam, ou Maria, como "senhora de   todos os povos".

O Grande engano 

Sabemos de casos criminais, que pessoas se apresentam com nomes falsos - freqüentemente   até com documentos falsos. Algo semelhante acontece com aparições   do além: "... o próprio Satanás se transforma em   anjo de luz" (II Co 11.14). Mas porque muitas pessoas têm uma   idéia errada a respeito de Maria, elas se deixam enganar por seres do   mundo invisível, que se apresentam como Maria, sem sê-lo.

 Mas a respeito da mãe de Jesus, humilde e temente a Deus, impede-me de crer   que essa afirmação procede de Maria. Quem crê e divulga   essa afirmação da "senhora de todos os povos",   não honra a Maria - pelo contrário, difama-a!.

O futuro da Europa 

 A Bíblia prediz que antes da segunda vinda de Jesus Cristo haverá   uma potência mundial que terá "dez chifres e sete cabeças":   "Vi emergir do mar uma besta, que tinha dez chifres e sete cabeças"  (Ap 13.1). Nos dez países da CE que estão intimamente relacionados   com as principais nações industrializadas do mundo ocidental,   ou seja, são as próprias, deve-se ver o Império Romano   restaurado. Essa potência mundial se afastará de Deus, adorará   uma imagem e perseguirá a todos os que não fizerem o mesmo: "Seduz   os que habitam sobre a terra... que façam uma imagem... como ainda fizesse   morrer quantos não adorassem a imagem da besta" (Ap 13.14, 15).

 Por ocasião de sua vinda, Jesus Cristo vencerá a potência mundial   Europa e todas as outras potências mundiais, estabelecendo um reino eterno:   "Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um   reino que jamais será destruído; este reino não passará   a outro povo: esmiuçará e consumirá todos estes reinos,   mas ele mesmo subsistirá para sempre" (Dn 2.44).

Extraído do jornal "Chamada da Meia-Noite - Número 12 - Ano 15 - Dezembro de 1984.

Leia Mais  
0 Comentários
Onde está João Batista?

Onde está João Batista?

É mesmo lindo desvendar os tesouros das Sagradas Escrituras! Quanta riqueza e quanto significado, não para o passado, mas para hoje, tudo muito claro e atual.

Estudando os Evangelhos, logo no começinho, descobrimos uma verdade muito interessante: Jesus, o Messias de Israel, o Filho do Deus Vivo, aquele que após morrer pela humanidade , ressuscitaria e subiria aos céus, para assentar-se à direita do Trono de Deus - onde Ele de fato está - não exerceu seu ministério sozinho.

Sim. Ele precisou de ajuda. Ele precisou de alguém que lhe preparasse o caminho... João Batista era o seu nome. O nome daquele que preparou o caminho do Senhor na Sua Primeira Vinda à Terra: Conforme está escrito no profeta Isaías: Eis que envio ante a tua face o meu mensageiro, que há de preparar o teu caminho; voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas; assim apareceu João, o Batista, no deserto, pregando o batismo de arrependimento para remissão dos pecados. [Mc 1:2-4]

Às vezes parece estranho perceber o quanto Deus precisa de nós. Ele não é Onipotente? O que somos nós, pecadores, para que o Senhor possa contar conosco? E nós voltamos à pergunta: Jesus precisava de ajuda? Tanto precisava, que teve, e não só de João Batista, mas de muitos outros homens e mulheres descritos nos diversos livros da Tanach (Bíblia Judaica ou Velho Testamento) que, de uma forma ou de outra, trabalharam pela vinda de Jesus.

Isso ocorre porque “Deus deu a terra aos filhos dos homens” (Salmo 115:16), ou seja, a autoridade na terra foi dada o homem e Deus não mudou isso, antes a restabeleceu com a redenção de Jesus, homem, e por isso com direito legal de agir aqui. O que queremos dizer é que o Eterno Deus pode fazer tudo o que Ele quiser, não só na terra, mas no Universo inteiro. No entanto, por fidelidade a Si mesmo e à Sua Palavra, uma vez que Ele deu a terra ao homem, que o homem governe, mas com Ele, inspirado por Ele, guiado por Ele. Assim é que entendemos porque Jesus precisou de uma ajuda especial na sua primeira vinda, e uma ajuda imediata, bem próxima e contemporânea dele, um João Batista que viveu no seu tempo. Que veio, sim, um pouquinho antes, mas estava ali na hora da sua vinda e da sua exaltação.

Estamos hoje às portas da Segunda Vinda de Jesus. Profecias bíblicas e fatos atuais evidenciam isso e até incrédulos crêem que o fim se aproxima. Jesus precisou de ajuda na Primeira Vinda. E agora? Por que seria diferente? Agora é a vez de se levantar o João Batista para a Segunda Vinda. E onde está ele? Quando ascendeu aos céus, Jesus deixou aqui um Corpo, o Seu Corpo. Ele é a cabeça e a sua Igreja é o Seu Corpo, o Corpo do Messias. E é ela quem deve trabalhar por sua vinda. Sim. É do meio da Igreja, dos redimidos em Yeshua HaMashiach que deve sair o "João Batista" da Segunda Vinda. E este tem sido o maior chamado profético que esta geração tem recebido: "Preparar o caminho do Senhor, endireitar as veredas para o nosso Deus".

Ah, mas João Batista foi um profeta bíblico, pode alguém dizer, era diferente, tinha um chamado divino e uma unção... Mas será que Deus parou de levantar profetas, uma vez que Ele mesmo disse: Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma sem antes revelar os seus segredos aos seus servos, os profetas. [Am 3:7]
E mais: Deus não chama mais, tanto homens e mulheres, para a Sua Obra? E a Sua unção, extinguiu-se? A verdade é que também hoje há profetas, e chamado divino e unção. E quem quer ver, vê! Quem quer ouvir, ouve! Quem é servo, é chamado! E quem quer unção, recebe! O que esperar, pois? O Mashiach (Messias) Jesus está chegando! E o Seu caminho precisa ser preparado.

Com a proclamação de arrependimento, sim, como fez João batista, e com a anunciação de que o Reino de D'us é chegado. E isso implica em muitas atitudes, tais como: santidade, conversão verdadeira, maturidade espiritual. E nós conclamamos os “Joãos Batistas” deste tempo a não se desanimarem, mas a perseverarem nesta Obra porque, certamente, eles verão Jesus e vindo sobre Ele a confirmação Divina: “Este é o Meu Filho Amado, em quem me comprazo” [Mt 3:17].

Leia Mais  
0 Comentários
Arrependei-vos

Arrependei-vos

"Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus."[Mt 4:17].

Muito tempo se passou desde que o Messias de Israel Yeshua (Jesus)     começou o seu Ministério. Tanto já se falou sobre Ele e sobre o que Ele falou.  Mas será que ainda é "moderna" e atual a sua pregação básica? E qual é ela? O amor,     a paz, a harmonia nos relacionamentos, a construção de grandes templos, os retiros     espirituais, batalha espiritual, a prosperidade, a música "gospel"? Só as Escrituras     podem nos dizer:

"Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus."[Mt 4:17].


O que vemos aqui é que Jesus não fez rodeios ao começar a pregar. Ele afirmou direta e claramente: ARREPENDEI-VOS! Porque o Reino dos céus é chegado e, para alcançá-lo, o arrependimento é indispensável. Mas será que nós sabemos o que é arrependimento? O Dicionário Aurélio assim define arrependimento: "Insatisfação causada por violação de lei ou de conduta moral, e que resulta na livre aceitação do castigo e na disposição de evitar futuras violações". Aqui arrependimento nos fala de reconhecer a transgressão de uma lei ou norma, assumir a necessidade de pagar por isso e decidir cuidar para não repetir o mesmo delito. E é esse todo o conceito Bíblico, que não apenas foi pregado por Jesus, mas se consistia em toda a base da fé judaica. Por isso todos os sacrifícios de animais e o conceito de que sem derramamento de sangue não há remissão de pecados.


  • O Exemplo Judaico


A palavra no hebraico que equivale a arrependimento é "Teshuvá", cuja melhor tradução é resposta, uma resposta ao chamado de D'us. Mas Teshuvá também é entendida como retorno, volta a Deus e arrependimento, mudança de atitude. A expressão máxima do arrependimento dentro do judaísmo está nos chamados Dias de Reverência, que vão do dia da Festa das Trombetas ou Hosh Hashaná, a virada do ano Judaico, até o dia do Perdão - Yom Kipur. Durante dez dias entra-se num período de instrospecção e auto-avaliação, para reconhecer erros e pecados e corrigi-los, antes mesmo de se apresentar diante de Deus. No Dia de Hosh Hashaná, o toque do Shofar (Trombeta feita de chifre de carneiro) é uma Chamada Divina para despertar o Seu Povo e levá-lo a um processo de Teshuvá. E é assim que o judeu se prepara, revendo os seus atos e acertando o que é necessário, não só consigo mesmo, mas com o seu próximo, consciente de que, se pecou contra alguém, não adianta pedir perdão para Deus, mas deve procurar o ofendido e acertar o que é preciso.

Mas a Teshuvá não é só para este momento. Aliás, existem hoje grupos judaicos trabalhando pelo retorno dos próprios judeus a Deus e isso sobre a bandeira direta do arrependimento e da volta à Torá, aos mandamentos Divinos e às práticas diárias das orações, dos estudos bíblicos e das boas ações. E é muito comum reconhecer num "baal teshuvá", literalmente "mestre do arrependimento", nome dado ao judeu que retorna à fé bíblica, uma dedicação zelosa e exemplar. Porque ele conhece bem o caminho longe da presença de Deus e das práticas bíblicas e, quando volta, volta pra valer!

O Talmud, principal literatura judaica depois da Bíblia, declara que quando as pessoas se arrependem sinceramente pelos erros e mudam para melhor, os enganos que cometeram tornam-se verdadeiros méritos. 

Os sábios judeus afirmam que apenas quando deixamos de aprender com nossas falhas e, racionalizando e justificando, insistimos obstinadamente que estamos certos, nossos erros permanecem como defeitos. Temos, portanto, a capacidade para tornar a própria vida uma experiência formidável e enriquecedora, reconhecendo os nossos limites e recebendo, consequentemente, a capacitação Divina para sermos pessoas melhores.


É por esta razão que Jesus deu tanta ênfase ao arrependimento. Porque, enquanto nos consideramos certinhos, muito bons, inculpáveis, sem pecado, a nossa busca de Deus tende a ser superficial e a nossa dedicação, um tanto quanto pequena. Parece que a auto-justificação nos faz mais "deuses" do que o próprio Deus, enquanto que o arrependimento nos faz mais monoteístas e mais adoradores do Eterno.

  • A Necessidade de Arrependimento.


O fato é que sem arrependimento não se pode desfrutar da redenção. Porque, se considero que não tenho de que me arrepender, então não preciso de perdão, nem de remissão. Logo, Jesus morreu em vão e a sua mensagem é anulada. E o que está escrito acerca da missão dos seguidores de Jesus, é que eles devem pregar "o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém".[Lc. 24:47]


É triste perceber que, nos nossos dias, as pregações sobre salvação tenham se tornado tão banalizadas. Fala-se do evangelho como se faz uma propaganda de Coca-Cola, deixando transparecer que não é necessário nenhum pré-requisito, mas só crer e entrar na "moda evangélica". Parece que ficou "chique" ser "Gospel" e isso não tem nada a ver com a "caretice" do papo de pecado, mandamentos, arrependimento.

Mas sem arrependimento não se pode desfrutar do Reino de Deus. E Jesus nos deixou isso bem claro, ao dizer: "Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao ARREPENDIMENTO".[Mt. 9:13].


Assim, percebemos que o arrependimento é o oposto do orgulho e da auto-justificação. É o reconhecimento aberto e transparente do pecado e a disposição de não repeti-lo. E só o que se reconhece pecador é capaz de alcançar o arrependimento e de reconhecer por que Jesus precisava morrer por ele e como esta redenção é necessária. Isso faz de Jesus mais do que um homem exemplar a ser seguido. Ele é a própria redenção prometida por Deus, antes representada pelos sacrifícios de animais, mas agora encontrando uma forma perfeita, porque Ele não só derramou seu sangue, mas venceu a morte pela ressurreição, tornando a obra de redenção totalmente completa.

O Livro de Hebreus nos fala a esse respeito de maneira bem clara: "Porque, se a aspersão do sangue de bodes e de touros, e das cinzas duma novilha santifica os contaminados, quanto à purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo?" [Hb 9:13 e 14]


   E assim é que fica evidente a necessidade de remissão, a remissão de um pecado reconhecido  e assumido, o que nada mais é do que o arrependimento. E isso não é uma só vez, valendo  por todas. Ou seja, não se pode se arrepender uma vez e depois considerar que não é  necessário mais arrependimento, se de novo se comete um pecado, seja ou não o mesmo  pecado. Porque o arrependimento é condição para o perdão, de forma que, se não houver     arrependimento, o perdão fica retido, conforme nos instrui Jesus, desta vez em Lucas 17:     "Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o e, se ele se ARREPENDER, perdoa-lhe". (Grifo nosso).

  •  O Shofar Está Tocando!


O tema do arrependimento é muito vasto. E aconselhamos os interessados a estudarem, com detalhe, todas as referências bíblicas sobre o arrependimento e o quanto elas nos falam e instruem. O que queremos agora, no entanto, é fazer soar um toque de alerta, assim como o Shofar (Trombeta) de Deus mesmo e lembrar:

"O Reino de Deus é chegado. E o ingresso de entrada é o arrependimento!"

Precisamos, pois, refletir: temos sido treinados no arrependimento? Somos capazes de abrir o nosso coração ao Eterno e confessar, sinceramente, os nossos pecados, dando a eles nomes específicos, em vez de generalizar? Reconhecemos a superficialidade deste evangelho "modista" que anda sendo pregado por aí? E temos a coragem de nos aprofundar, parando de considerar pecado só o que moralmente é considerado pecado pela "hipócrita" sociedade, indo além da bebida, do sexo, do roubo, da morte e reconhecendo os pecados do coração, tais como a inveja, a presunção, o egocentrismo, o ciúme, a ambição pelo poder (mesmo dentro da Igreja), a competição?

As Escrituras nos atestam que: "ENGANOSO é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jr 17:9) Portanto, será que nenhum de nós precisa ouvir o chamado de arrependimento, quer sejamos incrédulos, quer crentes? Conta-se da história de um Rabino muito dedicado a Deus e às Escrituras, cheio de bondade e paciência com o seus discípulos, a ponto de muitos deles o considerarem um verdadeiro "Tsadik" (Justo) e um Grande Sábio. Um dia o Rabino foi interrogado acerca de sua sabedoria, de como ela o fazia mais perto de Deus do que os outros e se Ele não se sentia totalmente pleno. E a resposta dele foi: "A sabedoria e a justiça não encurtam o caminho para o Eterno, mas o prolongam. " Assustados, os seus discípulos indagaram: Como pode ser, mestre?" Com todos os seus conhecimentos e bondade, o sábio e o justo não podem entender mais o Universo e a própria existência e essência de Deus?" E o Sábio, com a sua calma e simplicidade costumeiras, respondeu: "Quanto mais se sabe do Eterno e da Sua Criação, mais se descobre a Sua grandeza e a nossa pequenez e dependência Dele. E quanto mais se santifica, mais se descobre falhas, aquelas bem pequenas, que as grandes ofuscavam. Assim, ser sábio e ser justo não é ser o maior, nem estar mais perto de Deus do que os outros. É, antes, reconhecer a verdadeira natureza humana e o quanto precisamos, todos, da misericórdia de Deus".

Que se torne nossa, pois, agora, a oração de Davi:
"Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno." (Sl 139:23 e 24)

Leia Mais  
0 Comentários
Anti-Semitismo Cristão {Parte 1}

Anti-Semitismo Cristão {Parte 1}

A História

Na perspectiva da história dos últimos 2.000 anos, se pode afirmar com segurança   que as organizações e os indivíduos cristãos que exprimiram solidariedade cristã   com o povo judeu e que educaram a igreja sobre as raízes judaicas da fé cristã   são uma raridade histórica. Deixe-me colocar em perspectiva: se um encontro   para ensinar cristãos sobre os judeus, judaísmo, as raízes judaicas do cristianismo,   ou para celebrar as Festas Bíblicas tivesse acontecido durante aproximadamente   1.800 anos dos quase 2.000 anos de história da igreja, a coisa mais leve que   poderia ter acontecido aos cristãos seria a excomunhão, e em muitos casos a   morte.


E qualquer membro da comunidade judia participando do programa ou apenas ouvindo seria considerado judaizante e penalizado com morte certa pelas autoridades eclesiásticas. Um artigo deste tipo não seria autorizado, com certeza. Mesmo que a história seja algo complexo e que houveram períodos históricos de liberdade de religião, a observação acima pode ser considerada como uma generalização correta. Felizmente, hoje estamos livres para nos reunir e aprender um do outro.


  • Os três primeiros séculos desde Cristo
    No primeiro século D.C. a igreja estava bem ligada com suas raízes judaicas, e Jesus não tinha nenhuma outra intenção. No final, Jesus é judeu e a base de Seus ensinamentos é consistente com as Escrituras Hebraicas. Em Mateus 5:17,18 ele diz:

    "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra".

    Também sabe-se que os escribas do Novo Testamento eram judeus, e os apóstolos e primeiros discípulos eram judeus. Eles guardavam o Shabat, celebravam as festas e iam à sinagoga. Mesmo os membros da iniciante Igreja em Jerusalém e nas vizinhanças da Judéia, Samária e Galiléia, eram predominantemente judeus, pois sabemos que não haviam nomes não-judaicos entre as lideranças da igreja de Jerusalém até depois de 135 D.C., quando um grego aparece. Veremos o por quê disto em um momento.

    As congregações em outras partes do Império Romano também tinham raízes judaicas ou hebraicas relativamente profundas, por se alinharem com as diretrizes da Escola de Pensamento de Jerusalém, como ilustrado pelos nomes das várias epístolas do Novo Testamento. As cartas aos Coríntios, Romanos, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses e Tessalonicenses. Também os escritores das outras Epístolas estavam ligados à congregação judia.

    Mas o que aconteceu para causar tão grande cisma entre as comunidades judias e cristãs? Inicialmente, ele começou como resultado de diferenças religiosas e sociais.

    Antes da Primeira Revolta Judaica em 66 D.C., o cristianismo era basicamente uma seita do judaísmo, como o eram os fariseus, os saduceus e os essênios. Os cristãos eram também conhecidos como os nazarenos. Antes da destruição do Templo e de Jerusalém ter sido arrasada pelos romanos em 70 D.C., havia espaço para debate dentro do judaísmo na crescente cidade cosmopolita de Jerusalém. Entretanto, de acordo com David Rausch em seu novo livro "A Legacy of Hatred" (Uma Herança de Ódio), a intrusão romana na Judéia e a larga aceitação do Cristianismo pelos gentios complicavam a história do cristianismo judaico. As guerras romanas contra os judeus não apenas destruíram o Templo e Jerusalém, mas também resultaram em forçar Jerusalém a abandonar sua posição como o centro da fé judaica no mundo romano. Além disso, a rápida aceitação do cristianismo entre os gentios levou a um conflito entre a igreja e a sinagoga. Os gentios cristãos interpretavam a destruição do Templo e de Jerusalém como um sinal que Deus tinha abandonado o judaísmo, e que Ele tinha provido os gentios com liberdade para desenvolver sua própria teologia cristã num contexto livre de influências de Jerusalém.

     Os sábios judeus que conseguiram sobreviver a revolta se congregaram em Jabneh   (Yavné), uma cidade na Planície de Sharon, perto de Jope, e decidiram que a   Escola de Hillel, mais chegada a seita farisaica do judaísmo, seria adotada   e praticada como halachá ou Lei (os ensinamentos farisaicos estavam mais   interessados no relacionamento entre cada indivíduo e Deus e encorajavam as   massas para santidade baseada numa estrita observância da Torá). Mesmo que   o judaísmo farisaico tenha demonstrado tolerância com os judeus-cristãos ou   nazarenos antes da destruição, a assembléia de Jabneh completou uma separação   entre o cristianismo e o judaísmo. Infelizmente, os judeus-cristãos tinham de   dissociado da guerra contra os romanos e da tragédia que tinha caído sobre a   nação. Acreditando que a sufocação da revolta pelos romanos era um sinal do   final, eles fugiram para Pella, a leste do rio Jordão, deixando seus companheiros   judeus a se debater sozinhos.

    Mais tarde, em 132 D.C. quando Bar Cochba orquestrou a Segunda Revolta Judia contra Roma, os judeus-cristãos tinham outra razão para não participar. Bar Cochba foi nomeado Messias pelo Rabbi Akiva. Como os cristãos viam Jesus como o Messias, participar da revolta sob o comando de Bar Cochba significaria trair suas crenças. Quando a revolta foi esmagada pelo Imperador Hadriano em 135 D.C. Hadriano expulsou todos os judeus de Jerusalém, permitindo que retornassem apenas um dia por ano, em Tisha Be'av, para o luto pela destruição do Templo. E daí portanto, o registro do primeiro nome grego na liderança da igreja de Jerusalém, como resultado da proibição romana da entrada de judeus na cidade. Hadriano também reconstruiu Jerusalém como uma cidade romana e mudou seu nome para Aelia Capitolina e o nome da Judéia para Síria Palestina. Isto foi feito para apagar qualquer ligação judaica com a cidade de Jerusalém e com a terra de Israel.

    Por esta época, a Igreja tinha efetivamente se separado do judaísmo. O poder teológico e político se transferiu dos líderes judeus-cristãos para centros de liderança cristã de gentios como Alexandria, Roma e Antioquia. É importante entender esta mudança, porque ela provocou os primeiros Patriarcas da Igreja a fazer declarações anti-judaicas.

    Com a expansão da igreja dentro do Império Romano e com o crescimento das congregações de não-judeus, o pensamento grego e romano começou a entrar e completamente mudar a orientação da interpretação bíblica através da psique grega e não de uma psique judia ou hebraica. Isto depois resultaria em muitas heresias, algumas das quais ainda praticadas pela igreja.

    Com o judaísmo e o cristianismo seguindo caminhos distintos, o vácuo foi se tornando cada vez maior. Os judeus tinham sido suprimidos com eficiência pelos romanos, e a cristandade estava se espalhando com vigor. Isto preocupava Roma e a pressão política decorrente se tornou o terceiro fator no crescente cisma entre cristãos e judeus. Sob a lei romana, o judaísmo era considerada religião lícita, uma religião legal, pois ela predatava Roma. Para unificar o Império Romano, todos deveriam adorar os deuses romanos e aceitar ao Imperador como um deus.

    Obviamente, os cristãos não podiam se sujeitar à esta adoração pagã e portanto se recusaram. Foi durante este período que encontramos cristãos sendo usados para esporte nos coliseus e circos romanos, como gladiadores, ou lançados aos leões. O imperador Nero os usava mesmo como tochas, para iluminar seus jardins de noite, pondo-os em fogo depois de os submergir em alcatrão. O símbolo do peixe, e não a cruz, e cruzar os dedos eram usados pelos cristãos entre eles mesmos, como sinais de identificação durante este período.

    Para aliviar esta perseguição, os apologistas cristãos tentavam em vão convencer Roma que o cristianismo era uma extensão do judaísmo. Mas Roma não se convencia. As perseguições e as frustrações resultantes alimentaram uma animosidade para com a comunidade judia, que estava livre para adorar sem perseguições.

    Esta animosidade foi refletida nos escritos dos Patriarcas da Igreja. Por exemplo, Eusébio escreveu que as promessas das Escrituras Hebraicas eram para os cristãos e não os judeus, e que as maldições eram para os judeus. Ele dizia que a Igreja era a continuação do Velho Testamento e portanto sobrepujava o judaísmo. A jovem igreja se declarou ser o verdadeiro Israel, ou seja, o Israel espiritual, herdeira das divinas promessas, e achava essencial desacreditar a Israel de acordo com a carne para provar que Deus tinha se despojado de Seu povo e transferido Seu amor para os cristãos.

    Nisto encontramos os inícios da Teologia da Substituição, que colocava a igreja triunfante sobre um judaísmo e Israel vencidos. Esta teoria da Substituição se tornou em uma das fundações básicas sobre as quais se baseia o anti-semitismo cristão, mesmo em nossos dias. Incidentalmente, o Novo Testamento fala de uma igreja saída dos filhos adotados de Abraão e de Israel espiritual, NÃO de usurpadores da aliança e o substituto de uma Israel Física.

    No começo do século IV, um evento monumental ocorreu para a igreja. Em 306 D.C., Constantino se tornou o primeiro Imperador Romano cristão. No começo ele concedeu aos judeus os mesmos direitos religiosos que aos cristãos. Entretanto, em cerca de 312 D.C., ele declarou ser o cristianismo a religião oficial do Império. Isto assinalou o fim da perseguição de cristãos, mas o início da perseguição do povo judeu.

    Em 313 D.C., o Édito de Milão colocava fora da lei as sinagogas, e em 315 outro édito permitia queimar judeus, se condenados por quebrar a lei.

    * Os privilégios antigos dados aos judeus foram cancelados;
    * A jurisdição rabínica foi abolida ou severamente diminuída;
    * O proselitismo ficava proibido e punido com a morte;
    * Os judeus foram excluídos de altos postos ou da carreira militar. Em 321, Constantino decretou que todos os negócios deveriam fechar no dia em honra ao sol, escolhendo assim outro dia para as preces, avançando ainda mais o cisma.

    * Da noite para o dia, o Cristianismo recebeu o pode do Estado. Invés da igreja usar a oportunidade para espalhar a mensagem de amor do Evangelho, ela na verdade se tornou a igreja triunfante, pronta para vencer seus inimigos. A partir de 312, os escritos dos Patriarcas da Igreja tiveram outro caráter. Não mais defensivos e apologéticos, mas agressivos, e dirigindo seu veneno contra todos fora do rebanho, em especial o povo judeu.

  • A idade Média
    Examinaremos agora os próximos 700 anos de história, desde os tempos de Constantino até a Primeira Cruzada em 1096 D.C.

    Este período é conhecido como a Idade Média, ou Idade das Trevas. O Santo Império Romano procurava expandir a nova fé nas tribos pagãs da Europa Ocidental: entre os ostrogodos no norte e no leste, os visigodos no oeste, e no Império Franco que se estendia do Mar Mediterrâneo e do Oceano Atlântico até o rio Elba, uma região maior do que a atual França.

    No início deste período, encontramos exemplos de tendências anti-judias na literatura da Igreja. No final do século IV, o Bispo de Antíoco, Crisistom, um grande orador, escreveu uma série de oito sermões contra os judeus. Ele tinha visto cristãos falando com judeus, fazendo juramentos em frente da Arca, e alguns observavam as festas judaicas. Ele queria colocar um fim nisto, num esforço para trazer seu povo de volta ao que chamava de a fé verdadeira, e os judeus se tornaram o alvo de sua série de sermões. Em suas palavras: "A sinagoga não é apenas um local de meretrício e um teatro, é também um covil de ladrões e de bestas selvagens. Nenhum judeus adora Deus".

    Pode-se facilmente ver que um judeu cristão que queria manter sua herança, ou um cristão gentio que queria aprender mais sobre o ancestral do cristianismo teria muitas dificuldades sob esta pressão. Além disso, Crisistom procurava separar completamente o cristianismo do judaísmo. Ele assim escreveu no seu Quarto Discurso: Eu já disse bastante sobre aqueles que se dizem estar do nosso lado, mas estão ansiosos por seguir os ritos judaicos... é contra os judeus que eu desejo fazer batalha".

    Outra infeliz contribuição que Crisistom fez ao anti-semitismo cristão foi em declarar todo o povo judeu culpado pela morte de Cristo. A etiqueta "assassinos de Cristo", aplicada ao povo judeu foi reafirmada por anti-semitas no desenrolar dos próximos 16 séculos.

    Vejamos este assunto por um momento e acabemos com ele de uma vez por todas. Para justificar o libelo de assassinos de Cristo, foi citado Mateus 27:25. Nesta passagem, o povo judeu é mostrado como admitindo responsabilidade coletiva pela crucificação de Cristo: "E o povo todo respondeu: caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos".

    1) - A responsabilidade coletiva de todo um povo por todas as gerações não pode ser validada pelas palavras de poucos. Eles estavam falando em nome deles mesmo, não por Israel.

    2) - Se eles foram mantidos como responsáveis pela morte de Jesus pela sua participação, então os não-judeus são também responsáveis, porque foi um soldado romano gentio que concretamente crucificou e pregou os pregos (cf. Romanos 3:1). Bem, se não todos os gentios, ao menos podemos manter como responsáveis todos os italianos... Acho que você pode ver para onde nos leva este argumento.

    3) - Jesus se entregou voluntariamente à cruz para morrer pelos pecados da humanidade e assim nosso pecado foi o que levou à cruz. Não uma multidão judia ou um exército romano.

    4) - Antes de morrer Jesus disse: "Pai, perdoai-os pois não sabem o que fazem". Se Jesus perdoou tanto os protagonistas judeus como os romanos neste evento, quem somos nós para fazer menos do que isto?
    Prosseguindo neste período da Idade Média, encontramos alguns líderes perplexos da igreja. Se os judeus e o judaísmo foram amaldiçoados por Deus, como foram ensinados por séculos. Como explicar sua existência?
    Agostinho tratou do assunto, elaborando a doutrina que representa os judeus e a nação como testemunhos da verdade do cristianismo. Sua existência era mais ainda justificada pelo serviço que fizeram à verdade cristã, ao atestar pela sua humilhação o triunfo da igreja sobre a sinagoga. O povo-testemunha, escravos e servos que deveriam ser humilhados.

    Os monarcas do Santo Império Romano viam assim os judeus como servos da câmara (servicamarae) e os utilizavam como bibliotecários escravos para manter os escritos hebraicos. Eles também utilizavam o serviço dos judeus em outra empresa - a usura ou empréstimo de dinheiro. O empréstimo de fundos era necessário para uma economia crescente. Entretanto, a usura era considerada como colocando em perigo a salvação eterna do cristão, e foi portanto proibida. Assim, a igreja aceitava a prática de empréstimos pelos judeus, pois de acordo com sua lógica, suas almas já estavam perdidas de qualquer forma. Muitos mais tarde, o povo judeu foi usado pelos países ocidentais como agentes de comércio e assim vemos como o povo judeu se encontrou nos campos de bancos e comércio.

    Assim, até a Idade Média, o arsenal ideológico do anti-semitismo cristão estava já completamente estabelecido. Do ponto de vista social, a deterioração da posição judia na sociedade estava apenas iniciando. Durante este período inicial, a judeufobia virulenta estava primariamente limitada ao clero, que sempre tentava manter seus rebanhos longe dos judeus. Entretanto, depois, as crescentes fileiras da classe média seriam as fontes principais da atividade anti-semita.

    Você PODE FAZER UMA DIFERENÇA!!!


"Retirado do Bridges for Peace - feito por Clarence Wagner, Jr. - Diretor Internacional de Pontes para a paz."

Leia Mais  
0 Comentários
Anti-Semitismo Cristão {Parte 2}

Anti-Semitismo Cristão {Parte 2}

As Cruzadas

  • Vamos agora examinar o ano de 1096 e a Primeira Cruzada. Este foi um período   de lutas para a igreja. Haviam dois Papas, um sendo um anti-Papa. Quando um   deles faleceu, o outro, Urbano II, necessitava de uma causa unificadora e lançou   uma Cruzada ou Guerra Santa contra os muçulmanos na Terra Santa, que estavam   perseguindo os cristãos e desecrando os lugares sagrados e Jerusalém.

    No verão de 1096, uma multidão indisciplinada de 200.000 camponeses e artesãos se congregou na França. Como não haviam muçulmanos por perto, eles viraram sua atenção para os judeus, que, aos seus olhos, eram tão infiéis e inimigos do cristianismo como os muçulmanos. Eles descobriram que podiam iniciar a Cruzada lá mesmo. A crueldade, como a caridade, começada em casa. Ao marcharem através da Europa à caminho da Terra Santa, eles literalmente pilharam, saquearam e estupraram. Face aos gritos selvagens dos cruzados, os judeus crucificaram nosso Salvador e eles devem voltar a Ele ou morrer. Os judeus tinham a alternativa do batismo ou da morte. Milhares preferiram a morte de mártires.

    Enquanto a Igreja não sancionava oficialmente estas atividades, elas no entanto prosseguira. Muitos padres e bispos locais protegeram os judeus e lhes deram refúgio das multidões. Infelizmente, outros participaram ativamente nas execuções.

    Para partilharmos apenas um exemplo, em Mayance (= Meinz, na Alemanha), o Arcebispo convidou 1300 judeus para se refugiarem no seu palácio. Isto provou ser um convite para uma matança. Sob sua supervisão, pois eles foram todos mortos e mesmo ele partilhou dos espólios confiscados dos cadáveres. Incidentalmente, o Imperador Henrique IV ouviu falar deste massacre, confiscou a propriedade do Arcebispo e permitiu aos judeus que foram batizados à força de retornar ao judaísmo.

    Quando os cruzados finalmente chegaram em Jerusalém, eles numeravam 600.000. Eles sitiaram a cidade e em 15 de julho de 1099 penetraram na muralha. Eles mataram os muçulmanos que estavam na cidade e levaram os judeus a uma sinagoga. Cruzados com escudos decorados com grandes cruzes colocaram vigas de madeira em redor da sinagoga e queimaram todos dentro, cantando "Cristo nós te adoramos!"

    Há alguma surpresa que para o povo judeu a cruz é um símbolo de ódio e morte, e não de amor, reconciliação e salvação? A cruz foi literalmente tomada e usada como uma espada contra o povo judeu.

    Ao todo, houveram nove Cruzadas e elas terminaram em 1291, quando os muçulmanos novamente recuperaram a posse da Terra Santa.

  • O quarto concílio lateranense

  • Em 1215, foi celebrado o Quarto Concílio Laterense. Durante este concílio se cristalizou a doutrina da Transubstanciação. Transubstanciação é a doutrina da carne e do sangue de Cristo tornados presentes na hóstia (= pão) consagrada e no vinho. Esta doutrina ainda é prevalecente na Igreja Católica. O resultado desta doutrina em síntese final se tornou numa nova fonte de anti-semitismo cristão.

    1) - Por séculos a seguir, circularam acusações de desacração de hóstias por judeus. O libelo da desecração de hóstia é que os judeus tentavam roubar uma hóstia consagrada e depois a esfaquear, tormentar e queimar numa tentativa de recrucificar Cristo. Muitas histórias ilustradas mostrando este fenômeno fabricado foram circuladas, especialmente na Alemanha, durante os séculos XIV e XV. Este ensinamento ainda não pereceu.

    Como um exemplo pessoal, no meio da década de 1970, as crianças de um amigo católico voltaram para casa da escola católica paroquial (em Boston, Massachusetts) com esta história, que deveria lhes ensinar respeito para com a hóstia da comunhão: "um rapaz católico e um rapaz judeu entraram numa igreja católica e o judeu convenceu o católico a roubar uma hóstia de comunhão. Eles a levaram para casa, entraram num armário e alfinetaram a hóstia. A hóstia começou a sangrar, encheu o armário de sangue e afogou os rapazes!" Esta é uma variação da antiga acusação do libelo de desecração da hóstia, especialmente porque o malfeitor na história é um judeu.

    2) - Um ramo do libelo da desecração da hóstia é o libelo de sangue. O libelo de sangue diz que judeus assassinam não-judeus, especialmente cristãos, para obter sangue para a Páscoa e outros rituais. Descrevia-se que os judeus precisavam beber sangue cristãos para que sua aparência continuasse sendo humana, o sangue cristão também ajudando a eliminar o distinto cheiro judaico (foetor judaicus), que era o inverso do odor de santidade possuído pelos cristãos. Qualquer um com um pouco de conhecimento das leis dietárias judias sabe que aos judeus está proibido comer sangue, mesmo se não fosse óbvio que estas acusações são completamente falsas. Infelizmente, ela demonstra completa ignorância do estilo de vida dos judeus, e a falta de relacionamento entre cristãos e judeus naquelas épocas.

    3) - Outro cânone promulgado pelo Quarto Concílio Lateranense requeria aos judeus usar uma marca distintiva. A forma desta marca variava de país a país, mas normalmente tinha a forma de um distintivo, ou um chapéu de três pontas ou pontudo. Desta maneira, você poderia ter certeza de não entrar inadvertidamente em contato com judeus. Mesmo na arte medieval os judeus são mostrados com círculo em suas roupas ou com chapéus pontudos.

    Durante este período, muitas autoridades leigas e eclesiásticas tentaram proteger a comunidade judia de perseguição. Grande parte do anti-semitismo era agora promovido por uma crescente classe média.

  • A iniquisição

O próximo evento histórico a marchar a história mundial é a infamada Inquisição. De acordo com a Lei Canônica, a inquisição não estava autorizada a interferir nos assuntos internos dos judeus, mas a procurar cristãos heréticos que tinham regredido. Entretanto, esta lei foi rescindida baseado em que a presença de judeus causava o desenvolvimento de heresia nas comunidades cristãs.

Em meados do século XV, foi iniciada a Inquisição Espanhola. Na Espanha, dezenas de milhares de judeus foram forçados a se batizar. Em função disto, eles eram considerados cristãos e se esperava que se comportassem como cristãos. Estes judeus batizados eram conhecidos como Conversos ou Cristãos Novos. Se um camundongo é pego dentro de uma jarra com biscoitos, isto não o torna um biscoito. Da mesma maneira, forçar alguém a se batizar não o torna um cristão.

Estes conversos portanto ainda praticavam muitos dos costumes judeus, como acender as velas de Sexta-feira de noite, mudar a roupa branca no Sábado, se abster de comer porco e peixes sem escamas, observar os Dias de Festa, etc. Ser pego praticando qualquer um dos 37 costumes era base para ser levado perante um tribunal da Inquisição. Os cristãos deveriam procurar por estes sinais e relatar qualquer regressão. Uma vez trazido perante o tribunal, não havia forma de escapar da punição: 1) - Se você confessar e não se arrepender, você será queimado vivo;
2) - Se você confessar e se arrepender, você será humilhado em público. Qualquer passo em falso dado depois resultará em morte certa.
3) - Se você não confessar, mesmo sendo inocente, você será torturado até confessar e depois queimado.

A igreja não podia executar as vítimas, e então os passava a um braço secular do tribunal da Inquisição. O sangue não deveria verter, e daí a fogueira. Isto era justificado por um texto em João 15:6 - "Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam".

Incidentalmente, todas as propriedades eram confiscadas, enriquecendo o tribunal da Inquisição.
Judeus praticantes (não conversos) foram ultimamente trazidos perante os tribunais da Inquisição, como se acreditavam que eles eram judaizantes, exercendo má influência sobre os conversos. Eles também julgados e queimados.

A Inquisição na Espanha, durou de 1481 até 1820. Mais de 350.000 judeus sofreram punições.

  • A Reforma

Finalmente, um sopro de ar limpo. Os reformistas reconheceram muitos erros inerentes na igreja e desafiaram a liderança, o Papa, os bispos, os padres - todo o corpo eclesiástico. A Reforma teve repercussões importantes e complexas e mesmo contraditórias na evolução do anti-semitismo.

Um ramo do protestantismo, os Calvinistas e suas ramificações, provaram ser menos judeofóbicos do que o catolicismo até o século XX.

O outro ramo, o Luteranismo, se tornou cada vez mais anti-semita.
Uma consequência imediata da Reforma foi o agravamento da posição dos judeus nas regiões que continuaram sendo católicas romanas. Os papas estavam determinados a restaurar a ordem através da estrita aplicação da Lei Canônica. Isto naturalmente afetava de forma negativa o povo judeu. Um resultado foi que à partir de meados do século XVI, os GUETOS foram introduzidos, primeiro na Itália e depois no Império Austríaco. O gueto era na verdade o nome de uma ilha em Veneza, que tinha uma fundição abandonada. Os judeus de Veneza foram reunidos e transferidos para este local, onde poderiam ser separados e controlados. Adolph Hitler reinstituiu o gueto no Terceiro Reich pela mesma razão. G.E. Roberti, um publicista católico do século XVIII, declarou: "O Gueto judeu prova melhor a verdade da religião de Jesus Cristo do que toda uma escola de teologia".

Agora, vamos dar uma olhada no ramo Luterano da Igreja Protestante. Martin Lutero é o pai do luteranismo. Durante a primeira parte de seu ministério, de 1513 a 1523, Lutero seguidamente condenava a perseguição dos judeus e recomendava uma atitude mais tolerante com eles, baseado num espírito de verdadeira irmandade. Em 1523, ele escreveu um panfleto "Que Cristo nasceu judeu", no qual ele argumentava que os judeus, que eram da mesma estirpe como o fundador do cristianismo, tinham razão ao rejeitar o "paganismo papal" apresentado a eles como cristianismo. Ele adicionou "Se eu tivesse sido um judeu e visto estes idiotas e tolos ensinando a fé cristã, eu teria preferido me tornar um porco do que me tornar cristão".

Entretanto, quando eles não aceitaram a sua versão do cristianismo também, ele se tornou gradativamente hostil ao povo judeu. Em 1530 ele se referia ao povo judeu como "os judeus arrogantes, de coração de ferro e teimosos como o demônio", nos seus sermões. E finalmente, ocorreu. Ele imprimiu dois panfletos: em 1542, Sobre os Judeus e Suas Mentiras, e em 1543, sobre o Shem Hamephoras (Sobre o Nome Inefável). Estes dois panfletos contêm algumas das frases mais viciadas e repugnantes jamais escritas contra o povo judeu.

Quinhentos anos depois Hitler encontrou algumas de suas idéias e justificativa o tratamento do povo judeu e o Holocausto nestes escritos. No final das contas, se o patriarca da Igreja Luterana declarou estas coisas, bem portanto... (tenha certeza que vossos pecados vos descobrirão).

  • A idade da luz

Ao nos movermos para a Idade da Luz nos séculos XVII e XVIII, encontramos o povo judeu ainda sofrendo de um legado de preconceitos. Durante o controle total do cristianismo na Europa, os judeus podiam existir apenas às margens da vida social européia. O termo "O Judeu Errante" encontrou sua definição no fato do povo judeu ser forçado de país a país, de cidade em cidade... o bode expiatório dos males do mundo, sem propriedades, sem ocupações intelectuais, e nem riquezas.

Quando os europeus estavam morrendo da praga negra, a bubônica, os judeus foram acusados de envenenar os poços. Na sua falta de conhecimentos sobre germes e doenças, e vendo o povo judeus na sua maioria livre da infecção (fato devido às suas leis dietárias), sua conclusão foi de que os judeus eram a fonte do problema.
No final, os judeus eram ainda pintados com o mal, instigados pelo diabo para fazer coisas más. Ou eram caricaturados com rabos longos, cornos e feições demoníacas.

Aos nos movermos para a era da emancipação, uma nova versão do século XIX de anti-semitismo surgiu num solo bem cultivado por muitos séculos na Europa por teologias cristãs, e mais importante, por mitos populares sobre o povo judeu. Por séculos cristãos perseguiram por razões teológicas, mas estes "ensinamentos de aversão" selaram o mais antigo dos temas anti-semitas, que os judeus eram um elemento estranho singular dentro da sociedade humana.

  • Os Pogroms

De 1881 até 1921 houve uma série de pogroms na Rússia. Os pogroms eram uma série de ataques acompanhados de destruição, o saque de propriedade, mortes e estupros perpetrados pelas populações cristãs russas contra os judeus. As autoridades civis e militares russas apenas observavam. A igreja silenciava na melhor das hipóteses, e mesmo endossava alguns dos ataques. Foi durante este período que encontramos uma infame publicação, O PROTOCOLO DOS PRESBÍTEROS DE SIÃO. Os protocolos foram primeiro impressos na Rússia em 1905 como uma suposta conversa entre líderes judeus sobre como dominar o mundo. A publicação original foi feita sob os auspícios da polícia secreta na imprensa de Czar Nicolau II da Rússia, que não fazia segredo de ser membro pessoal da organização anti-semita chamada de Os Cem Pretos. Mesmo que este panfleto tenha sido provado como falso em inúmeras ocasiões, ele ainda pode ser encontrado na imprensa, mesmo nos Estados Unidos de nossos dias.

É difícil avaliar o alcance dos pogroms durante os anos de guerra civil e o número de vítimas que eles ocasionaram. Existem dados parciais de 530 comunidades, nas quais ocorreram 887 grandes pogroms de 349 pogroms menores: houveram 60.000 mortes e várias vezes este número de feridos (Dubnow, História da Rússia).

  • HOLOCAUSTO

Isto nos traz ao Holocausto, o ápice de 1900 anos de maus ensinamentos na sociedade cristã. O Holocausto foi a Solução Final de Hitler para o povo judeu. A Alemanha era a sociedade mais iluminada, intelectual e aculturada naquela época. Mesmo assim, a chamada sociedade cristã apenas observava e alguns mesmo participaram.

Seis milhões de judeus, incluindo dois milhões de crianças, foram violentamente mortos por Hitler e pelos nazistas. Sua solução final era de livrar o mundo do "verme judeu". Hitler chegou à conclusão de que havia um mal na sociedade e o denominador comum era os judeus, que ;podiam ser encontrados em todas as cidades, em cada país da Europa. Eles foram os assassinos de Cristo, eles precisavam ser controlados, postos a trabalhar, suas sinagogas queimadas junto com seus livros de preces, suas propriedades confiscadas, e no final mortos. Soa familiar, não?

Nem por um minuto eu acredito que Hitler e seus agentes de morte eram cristãos, mas eles perpetraram estes atos numa nação historicamente cristã e houve o silêncio.

O Padre Neimoller, escrevendo sobre este triste capítulo da história: "O Holocausto em toda sua severidade é algo singular ao povo judeu. Enquanto outros que foram mortos não eram judeus, eles foram mortos por razões políticas, ou razões sociais, como as prostitutas ou homossexuais. O povo judeu, mães, crianças, camponeses, médicos, músicos, rabinos, professores, foram todos exterminados APENAS PORQUE ERAM JUDEUS". Felizmente, houveram alguns cristãos que agiram, como Corrie Ten Boom, mas seu número era diminuto para fazer alguma diferença.

Hitler desapareceu. A Alemanha nazista deixou de ser. A mação do olho de Deus, o povo Judeu está aqui e Israel é um fato.

Deste relato histórico, pode-se ver que o conceito de relações entre cristãos e judeus é algo muito recente. Pode-se ver, eu agora direi, que as genuínas relações cristã-judaicas têm ocorrido de forma séria apenas nos últimos 30 anos. Trinta anos de 2.000. Muito disto veio como resultado do Holocausto, mas mesmo assim está acontecendo. Vai durar? Somente se você se tornar parte delas. HÁ AINDA UMA BATALHA A LUTAR, O ANTI-SEMITISMO NÃO DESAPARECEU

Enquanto que alguns acreditam que o mundo está se tornando melhor e que o anti-semitismo está desaparecendo, isto não é verdade. Desde 1980, atos anti-semitas nos Estados Unidos dobraram e redobraram cada ano. Eles existe em todo o mundo. Israel recebe muitas reportagens coloridas com uma perpétua tendência negativa. Israel se tornou num bastão de auto-determinação para o povo judeu, e o mundo não quer aceitar isto. Umas Israel fraca e sem defesas é aceitável. Mas uma Israel forte, igual aos povos do mundo, é intolerável.

Na minha estimativa, a opinião mundial sobre Israel está aprisionada no antigo barro do anti-semitismo. Depois da Segunda Grande Guerra, quando os fatos sobre o Holocausto vieram à tona, muitos grupos e indivíduos inteligentes começaram a defender o povo judeu, mesmo tarde demais para salvar os 6 milhões que pereceram. Enquanto não está mais "na moda" ser anti-semita, isto não fez o problema desaparecer, apenas o forçou a se esconder. Atualmente, ele se mostra na opinião mundial de Israel com os povos e os governos transferindo seus sentimentos anti-semitas a um nível nacional disfarçado de indignação virtuosa contra o "agressivo Estado sionista". A nova tendência anti-Israel ou anti-sionista não é nada mais do que o antigo anti-semitismo com novas vestes.

Como podemos contrabalançar isto? Podemos tomar uma posição, saber nossos fatos e ser uma voz cristã coletiva de apoio e encorajamento... Isto é algo que não foi feito em toda a história da Igreja. Sim, houveram cristãos individuais que falaram, mas agora eu acredito que temos uma oportunidade de fazer uma diferença, porque podemos mostrar nossa solidariedade como um grupo. Irmãos, qual é nossa resposta a isto?

Gostaria de refletir Romanos 11, onde Paulo nota que o povo judeu é "amado por causa dos patriarcas, e que pela nossa misericórdia, eles receberão misericórdia." Oh, como me entristeço em pensar que o maior instrumento de Satã contra o povo da aliança de Deus, a maçã de Seu olho, tem sido a igreja.

Dizer que estes homens da igreja não eram cristãos verdadeiros não é correto, pois seguramente muitos deles o foram.

Aprendamos uma lição de Martin Lutero. Alguns dos maiores anti-semitas começaram como grandes apoiadores do povo judeu. O anti-semitismo é um pecado e devemos estar constantamente em guarda contra sua presença em nossos corações e nossas vidas. Eu completamente acredito que o anti-semitismo é o epítome do mal, e a luta contra ele é uma batalha tanto espiritual como física.

Portanto, tomemos todos os escudos de Deus e nos aprontemos para a batalha. Foi dito pelo Dr Edward Flannery no seu livro "The Anguish of the Jews" (A Angústia dos Judeus), que os únicos capítulos da história cristã conhecidos pelos judeus foram registrados em páginas que a Igreja rasgou dos livros de história e queimou.

Agora, também você ouviu, você é responsável por agir. Não por culpa, mas por um humilde espírito de amor. Chegou a hora da igreja crescer e aprender a respeitar o povo da aliança de Deus, nossos irmãos mais velhos, e o judaísmo, a fé patriarcal de nossa fé.

Fiquemos aqui e iniciemos a tarefa de enterra o ódio de gerações onde quer que o encontremos. Seja nas nossas comunidades, em nossas igrejas, em nossas famílias e, sim, se levantar em nossos corações.

Você PODE FAZER UMA DIFERENÇA!!!


"Retirado do Bridges for Peace - feito por Clarence Wagner, Jr. - Diretor Internacional de Pontes para a paz."

Leia Mais  
0 Comentários
A disputa por Jerusalém

A disputa por Jerusalém

Um sinal do fim?

Jerusalém sempre foi uma cidade muito disputada na antigüidade. Esta cidade sempre esteve envolvida   nos destinos históricos e proféticos da humanidade. A partir dali o Eterno inicia   um processo de redenção para a humanidade e no futuro, esta será a cidade onde   reinará Jesus.

Sobre Jerusalém está escrito assim no Talmude Babilônico: "Dez medidas de beleza foram concedidas ao mundo; nove foram tomadas por Jerusalém, e uma pelo resto do mundo".

 Jerusalém no passado

Jerusalém, a capital de Israel, situa-se entre as colinas da Judéia, a meio caminho entre o Mar Mediterrâneo e o Jordão.

A cidade de Jerusalém foi conquista pelo rei Davi aproximadamente no ano 1004 a C. Naquela ocasião ela era habitada pelos jebuseus e era reconhecidamente uma cidade inexpugnável!

O Eterno deu à Davi a forma de conquistar esta cidade e fazer dela a capital da nação de Israel, "Trinta anos tinha Davi quando começou a reinar, e reinou quarenta anos. Em Hebrom reinou sete anos e seis meses sobre Judá, e em Jerusalém reinou trinta e três anos sobre todo o Israel e Judá" II Sm 5:4,5.

No decorrer de sua história ela foi várias vezes ameaçada em sua soberania nacional. Após a divisão do reino, ela continuou a ser o centro religioso nacional e era ali que se realizavam as celebrações bíblicas ao Senhor.

Jerusalém passou por dois grandes cativeiros, o Assírio e o Babilônico em 586 a C., quando o rei Zedequeas rendeu-se , pondo fim aos 400 anos da dinastia de Davi "Ora, no quinto mês, no sétimo dia do mês, no ano décimo nono de Nabucodonozor, rei de Babilônia, veio a Jerusalém Nebuzaradão, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia; e queimou a casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas de importância, ele as queimou. E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda, derrubou os muros em redor de Jerusalém" II Rs 25:8-10, e em ambas as ocasiões, quando o povo retorna à cidade, ela precisa ser reconstruída e restaurada, pois havia sido alvo da destruição por parte do inimigo!

O seu nome significa: "Cidade de Paz". Porém isso a paz é o que a cidade conhece menos em sua história! Desde os tempos em que Davi a conquistou ela sempre foi alvo de guerras e disputas (quer externas ou internas) e o significado de seu nome é sempre novamente posto em "cheque" por aqueles que lhe desejam o mal.

Por causa de sua localização estratégica nas rotas comerciais no passado a cidade teve uma importância comercial muito grande. Este foi mais um motivo pelo qual os inimigos cobiçaram-na.

Jerusalém pós-bíblica

Quando o mundo antigo foi conquistado por Alexandre Magno, Jerusalém continuou sendo o centro da teocracia judaica, sob domínio estrangeiro, sujeita à crescente influência helenística, que levará no final à soberania grega. Quando os governadores gregos profanaram o Templo, tentando reprimir a prática do judaísmo, os judeus se revoltaram, liderados pela família dos Hasmoneus. Quando entraram no Templo encontraram "o santuário desolado, o altar profanado, as portas queimadas... restauraram o Lugar Santo... e ascenderam as lâmpadas do candelabro... de volta a brilhar no interior do Templo" (I Mc 4).

Com a restauração do reinado judeu na Terra de Israel, a cidade ingressou num período de crescimento e desenvolvimento. Os oitenta anos da dinastia dos Hasmoneus chegaram ao fim quando o país tornou-se uma província romana em 63 a C. Algumas décadas mais tarde, o rei Herodes, vassalo de Roma, empenhou-se num ambicioso programa de construções em Jerusalém, que inclui a reforma do Templo, transformando-se num dos mais belos edifícios do mundo. Foi nesta cidade, sob o domínio romano, que Jesus de Nazaré caminhou juntamente com seus discípulos e morreu na cruz.

Em 66 d.C., os judeus revoltaram-se contra a crescente opressão dos romanos. Sua luta obstinada contra Roma chegou desastrosamente ao fim em 70 d.C.: o Templo foi queimado até os alicerces, Jerusalém saqueada e seus habitantes escravizados e deportados.

Jerusalém sob dominação estrangeira


Após a destruição de Jerusalém, os romanos ergueram uma nova cidade - Aelia Capitolina - sobre suas ruínas, na qual os judeus eram proibidos de entrar. No século IV, a Terra de Israel fazia parto do Império Bizantino; Jerusalém tornara-se um cidade cristã, e legiões de peregrinos vinham visitar os locais relacionados ao advento do cristianismo.

Os árabes muçulmanos, comandados pelo califa Omar, conquistaram Jerusalém em 683 e construíram o Domo da Rocha no sítio do primeiro e segundo Templos. Os judeus tinham novamente permissão para viver na cidade, administrada durante os quatro séculos seguintes pelos califas muçulmanos, desde suas capitais em Damasco, Cairo e Bagdá.

Jurando libertar Jerusalém do Islã, os nobres cruzados e seus exércitos plebeus partiram da Europa em 1096. A conquista da cidade foi acompanhada pelo massacre de seus habitantes judeus e muçulmanos. Durante quase um século, Jerusalém foi a capital do Reino Latino da Terra Santa.

Saladino, Muçulmano do Curdistão, conquistou Jerusalém em 1187 e permitiu o retorno dos judeus à cidade. Os quase quatro séculos de domínio muçulmano foram marcados por negligência: a população da cidade minguou e as muralhas se arruinaram. Somente no início do domínio turco otomano, no princípio do século XVI, Jerusalém recuperou parte de seu antigo esplendor.

No século XIX, com o enfraquecimento do poder otomano e o redespertar do interesse europeu pela Terra Santa, o atraso medieval cedeu diante do progresso ocidental. Jerusalém expandiu-se, e por volta de 1840, o número de habitantes havia aumentado consideravelmente, sendo que mais da metade eram judeus.

No fim da 1ª Guerra Mundial (1917), o general inglês Allenby aceitou a rendição da cidade por parte do prefeito de Jerusalém, finalizando o domínio otomano. Durante os 30 anos seguintes, a cidade foi a sede administrativa do mandato britânico. Durante esta época, o povoado estagnado e abandonado transformou-se em cidade florescente.

Jerusalém no presente


Na atualidade a cidade de Jerusalém tem sido palco de inúmeras disputas entre as três maiores religiões que ali se instalaram: judaísmo, cristianismo e islamismo! Esta disputa é feita palmo a palmo, pois as três religiões reivindicam os locais sagrados de Jerusalém.

Os judeus dizem ter direito à cidade, pois ela sempre foi a capital do Estado de Israel, e foi sempre ali que seus antepassados viveram, foi ali que os profetas entregaram as palavras ditas pelo Eterno à nação, etc...

Os árabes dizem ter direito à cidade, pois quando os judeus foram dispersos pelo mundo no ano 70 d.C., eles então se apossaram da cidade e do país e reivindicam então sua posse.

Os cristãos da mesma forma, pois durante os períodos de conquistas, eles passaram por Jerusalém e ali estabeleceram marcos históricos presentes até a atualidade na cidade! Eles edificaram igrejas (católicas) e afirmam que a cidade é seu patrimônio, pois Jesus Cristo (considerado por eles o fundador do cristianismo!) viveu, padeceu, morreu e ressuscitou ali!

A controvérsia está longe de ser decidida e percebemos que desde sempre existiu uma pressão dos países considerados como "potências" mundiais para que haja tolerância em Jerusalém! Jerusalém é tida como ""Cidade Universal", reclamada para tornar-se o catalisador mundial das religiões!

Jerusalém e o renascimento de Israel


Com o estabelecimento do Estado de Israel em 1948, Jerusalém tornou-se novamente a capital de um estado judeu soberano.

Desde então, a cidade cosmopolita continuou a desenvolver-se - capital de um estado democrático; centro de estudo e pesquisa científica; acolhendo congressos e eventos culturais; lugar de parques e avenidas, estádios de esportes e centros comerciais, sinagogas, igrejas e mesquitas. Mas, acima de tudo, Jerusalém continua sendo, como nos tempos antigos, uma cidade de beleza sem par, com o poder de abalar os mais céticos e de trazer inspiração e paz aos crentes! Desde então, os judeus voltam para seu lar nacional e agora podem novamente contar com um solo só deles!

No ano 70 aconteceu um episódio conhecido como "Diáspora" ou dispersão e agora dá-se exatamente o contrário: a reunião
do povo de Israel!
Porém ao renascer a nação a sua mais importante cidade não pode ser novamente a sua capital: Jerusalém! Após o renascimento da nação, sua capital foi instalada na cidade de Tel Aviv, hoje a cidade mais moderna, cosmopolita, em Israel.
Tel Aviv tornou-se a "capital temporária" do Estado de Israel, pois havia no coração dos judeus a certeza de que a capital Eterna de seu Estado voltaria a ser Jerusalém!

A disputa é espiritual


Até o ano de 1967 a cidade estava dividida entre dois povos: judeus e árabes! Uma cidade assim não poderia ser governada plenamente por ninguém. Mas Jesus já havia profetizado que isso teria um fim: em Lc 21.24 está escrito: "E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos destes se completem". Esta profecia nos fala de duas coisas: a diáspora e a complementação do "tempo dos gentios". Quando Jesus refere-se a "ser pisada por" ele fala sobre "estar sob domínio de" e Jerusalém até o ano de 1967 esteve sob o domínio também dos árabes. Mas Jesus também nos informa que o "tempo dos gentios" haveria de acabar!

Nós hoje sabemos que a "Guerra dos seis dias" travada entre judeus e árabes fazia parte da profecia de Jesus! Neste confronto, Israel recupera a posse definitiva de Jerusalém, que passa a ser então uma cidade una, sob o governo dos judeus, que fazem dela então a capital única e indivisível do Estado judeu! Nesta ocasião o Eterno pôs fim aos "tempos dos gentios" para assim estabelecer um marco profético que apontaria para o retorno do Senhor Jesus!

A disputa por Jerusalém é puramente espiritual, pois Jerusalém está sendo disputada hoje por causa de sua importância espiritual, pois quem governa espiritualmente esta cidade terá o controle profético dos fatos que determinarão o destino da humanidade! Há uma "disputa" pela hegemonia espiritual da cidade entre Satanás e o Eterno!

Um dos "marcos" fixados por Satanás em Jerusalém está no Monte do Templo! Ali ele erigiu uma Mesquita, conhecida como "Mesquita da Cúpula Dourada". Aquele edifício foi construído ali a fim de dizer: "Agora eu governo neste lugar!" A Mesquita foi construída justamente onde estava situado o Santo dos Santos! Por isso, Satanás com este fato "afronta" o Senhor!

Concluímos então nosso relato, esperando que os crentes possam atender ao mandado bíblico que diz: "Orai pela paz de Jerusalém; prosperem aqueles que te amam" Sl 122:6. Hoje tenhamos consciência da importância de Jerusalém para nós, para o povo judeu e para a redenção da Noiva e de Israel!


Leia Mais  
0 Comentários
ESTE SITE FOI CRIADO USANDO