Violência

Violência

Origens...

Porque o mundo hoje é tão violento e porque as pessoas assimilam tão automaticamente a violência? Haveria um motivo oculto na história da humanidade paras que tudo seja hoje assim? Vamos refletir através de todo o Velho Testamento, observando que existem sim motivos muito fortes para que o mundo seja tão violento quanto é hoje!

A origem da violência é até hoje desconhecida, pois vemos que ela não pode ser "medida" da forma convencional e também ela só é notada a partir do momento em que pessoas se reúnem para dar vazão a esta manifestação da alma e espiritual do ser humano. Suas causas são diversas e suas conseqüências sempre trazem consigo dor, angústia, ferimentos (quer sejam físicos ou na alma) e às vezes até a morte! Consideremos então a violência, procurando sempre nos ater às suas causas, efeitos e também às considerações bíblicas sobre isso.


  • A origem da violência


A palavra "violência" na bíblia é HAMAS, que significa, "injustiça, ser violento com, tratar violentamente". A palavra é usada freqüentemente como idéia de violência pecaminosa. É também sinônimo de extrema impiedade. Observamos que a primeira ocorrência desta palavra na Escritura ocorre em conexão com outro termo muito forte: Shahat, que significa cova, destruição, túmulo (corrupção). A palavra liga-se com o conceito de Sheol (mundo dos mortos). Em Gn 6.11 lemos: "A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência". Aqui, literalmente, a terra (mundo) está na cova, no túmulo e se parece muito com o Sheol e por isso ela encheu-se de violência pecaminosa! A associação feita entre "corrupção" e "violência" é assustadora e demonstra que o estado do mundo determina seus aspectos vivenciais e também atrai a ira de Deus! No verso 13, o Deus Criador ordena o fim de todas as coisas. O motivo: a violência (hamas). O resultado: "...as desfarei com a terra...". A palavra aqui traduzida por "desfarei" é Shahat e significa "levá-los ao túmulo, à morte". Deus havia decidido acabar com tudo isso (o mal sobre a terra) e dar-lhe a retribuição por seus atos pecaminosos violentos: a morte eterna! Isso fica claro aqui, pois somente oito pessoas (Noé e sua família) são
salvos da grande catástrofe que vem sobre a humanidade!

  • Os comandantes da violência


A violência é uma das conseqüências da queda do homem. E é lógico que há um interesse do inferno em intensificar cada vez mais a violência, pois ela é contrária aos princípios bíblicos e desnecessária na resolução de qualquer problema. A violência está explícita na queda de Satanás: "Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas" (Ez 28:16). Aqui ele peca por "transportar mercadorias"! Mas qual era a mercadoria que ele vendeu aos outros anjos?

A traição ao Deus Eterno e a possibilidade de serem "deuses" como o Senhor! A palavra usada para traduzir "comércio" em hebraico é rekullâ que vem da raiz rakîl (caluniador)! Ou seja, ele conquistou "adeptos" através da mentira e calúnias contra o Eterno! Estes atos fizeram com que sua natureza fosse transformada totalmente. Agora, o que aconteceu foi isso: Lúcifer, outrora parceiro do Deus Eterno se transforma em opositor violento à Deus e a tudo que lhe diz respeito! Na Tanach (Velho Testamento) conhecemos NIMRODE, que é mencionado em Gênesis 10:8-12. Ele foi famoso por ter sido um poderoso caçador e guerreiro. O Dicionário Ilustrado da la Bíblia, em espanhol, Caribe, 1974, p. 452, diz que alguns autores associam-no com o deus Babilônico Ninurta.

 A Bíblia diz: "O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinear. Daquela terra saiu ele para a Assíria e edificou Nínive, Reobote-Ir e Calá... e Resen" (Gn 10:10,11). Ela também diz que foi bisneto de Noé, filho de Cuxe o qual foi filho de Cão. Numa ministração, quando se travava uma batalha espiritual, houve uma "confissão" de um   espírito das trevas. Leiamos e consideremos então suas palavras:

"O espírito disse: "Nimrode desceu do segundo céu e entrou no útero de uma mulher e tomou a criança e deu a ela o seu próprio nome. Essa criança fundou Babilônia. Nimrode não está na terra agora. Ele está se preparando para o Armagedon".

  Essa informação confirma o que o principado disse a respeito de Nimrode, isto é, que o espírito de Nimrode entrou numa criança (o que foi associado com o início da Babilônia) e mais tarde, veio a ser um poderoso guerreiro. O principado   disse que Nimrode, o espírito, é um anjo caído, que é um grande guerreiro. Ele está encarregado de todas as forças Satânicas e está presentemente no segundo céu. Ele está engajado na preparação do exército de Satanás para o Armagedon. A ministrante pergunta sobre NINRODE: "disse que é comandante   geral de batalha e guerra das sombras. Ele tem objetivo de ganhar o Armagedon. Nós podemos concluir então algumas coisas:

  Em primeiro lugar, vemos que Ninrode foi o fundador de Babilônia (Babel)! Daí surgiu o sistema maligno que está vigente até o dia de hoje! O que estaria por trás da "fundação" desta cidade e da implantação deste sistema? Existia e ainda   existe uma intenção de gerar-se um "monopólio" satânico em torno do sistema   do mundo. Por isso o inferno destaca espíritos poderosos para, através de estratégias   bem definidas, estabelecerem seus propósitos e atingirem seus objetivos. Um   destes objetivos é a implantação da violência no mundo! O sistema de Babilônia é baseado nas leis do inferno! Leis que não são cumpridas, a riqueza se exalta sobre a pobreza, a injustiça impera sobre a justiça, a escravidão é a tônica em todos os aspectos, quer seja física, mental (da alma) ou espiritual! Em segundo lugar, está havendo um "preparo" através de ministrações diárias feitas em todo o mundo, incitando e preparando o mundo para aceitar a guerra e a violência como algo normal! A mídia "bombardeia" as mentes dos homens de múltiplas formas para aceitarem isso como algo "natural" nos dias de hoje! Este preparo visa   o momento em que o mundo se encontrará com o juízo de Deus em Armagedom, ou   Jezreel (que em hebraico significa: "Deus espalha").

  O final da história nós já conhecemos: todos os exércitos infernais, inclusive   Lúcifer, Ninrode e todos os demais serão derrotados e humilhados por aquele que já os venceu: Jesus Cristo, o Leão da Tribo de   Judá! Violência verbal

 Como distinguir entre violência e violência? Quais formas ela assume? Seria   apenas física? Percebemos que Ninrode comanda espíritos menores para incitar   níveis de violência a partir de simples palavras. Aqui estão também exemplos   de manifestações verbais desta violência na Escritura. Em Gn 16.5, Sarai explode   toda a sua dor contra Abrão quando lhe diz: "....meu agravo   (hamas - violência) seja sobre ti...". Ali ela "desabafa" e reclama   da injustiça que tem sido feita contra ela por Hagar, e neste momento Sarai   coloca o Eterno como mediador entre si e Abrão: "...o   Senhor julgue entre mim e ti...". Sarai estava apenas recebendo a conseqüência   de uma atitude impensada e que agora trazia sobre ela um desconforto familiar   muito grande, pois o amor de seu marido (que legitimamente deveria ser dedicado   à ela), agora é externado à sua serva (empregada) que deu a Abrão o filho que   ele tanto desejara! A testemunha "falsa" é também um caso de violência.

Em Ex 23.1 está escrito: "Não admitirás falso boato, e   não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunha falsa". A palavra   traduzida por FALSA em hebraico é hamas. Vejamos a associação que Moisés faz   do "falso rumor" (falar mal de alguém sem provas) e a sua conexão do povo de   Deus com tais pessoas, que testemunham com palavras violentas, duras. Isso chama-se   mentira ou então, "faltar com a verdade". Na passagem paralela em Dt 19.16 a   testemunha "violenta" (falsa) da qual estamos falando, deve receber a   paga daquilo que plantou: "far-lhe-ei como cuidou fazer a seu irmão..." (vv.   19). Ou seja, a mesma mentira que foi dita por aquela pessoa lhe atrairia juízo   de Deus por Ter sido dita! Existe ainda uma outra categoria de violência: os   pensamentos! Em Jó 21.27 está escrito: "Eis que conheço   bem os vossos pensamentos; e os maus intentos com que injustamente me fazeis   violência". Aqui Jó fala de pensamentos e intentos (intenções), cujos   resultados são a liberação de palavras que ministram no reino do Espírito e   permitem que os inimigos atuem, pois a atuação do mal só pode ter lugar quando   lhe damos direito legal através das palavras... O salmista Davi fala disso de   uma forma bem contundente: "A sua obra cairá sobre a sua cabeça; e a sua violência descerá sobre a sua própria cabeça" (Sl 7:16). Aquilo que dissemos sobre "ministrar" ou "desejar" aos outros aqui tem o seu resultado: a violência (em palavras ou atos) retorna para aqueles que a enviou!

Podemos chamar a isso de "efeito bumerangue" e o Senhor não vê essas atitudes com bons olhos! Vejamos em Sl 11.5 o que diz a Palavra: "O Senhor prova o justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência odeia a sua alma". Novamente o salmista diz: "Olha para os meus inimigos, pois se vão multiplicando e me odeiam com violência cruel" (Sl 25:19). Há também outra referência que diz: "Não terá firmeza na terra o homem de má língua; o mal perseguirá o homem violento até que seja desterrado" (Sl 140:11). A herança do violento é ser perseguido pelo mal! O livro de provérbios nos fala algo interessante sobre a vida: "Do fruto da boca cada um comerá o bem, mas a alma dos prevaricadores comerá a violência" (Pv 13:2). Está claro que o trabalho humano, em sua essência, é feito através de palavras! O resultado do trabalho colhido pelos "pecadores" é que ele participará da violência! Davi fala destas pessoas que vivenciam a violência de forma febril em seu dia-a-dia: "Não me entregues à vontade dos meus adversários; pois se levantaram falsas testemunhas contra mim, e os que respiram violência" (Sl 27:12).

Ele continua seu raciocínio mostrando que aquilo que os homens dizem é violência: "Despedaça, Senhor, e divide as suas línguas, pois tenho visto violência e contenda na cidade" (Sl 55:9). Estas pessoas são especialistas em "gerarem" violência! E tudo inicia-se com a língua! Palavras que geram violência!

Em Provérbios 4.17 está escrito: "Porque comem o pão da impiedade, e bebem o vinho da violência". A violência é relacionada com coisas cotidianas como comer e beber! Eles "bebem" vinho da violência! O que acontece na cidade onde vivem tais pessoas? "Antes no coração forjais iniqüidades; sobre a terra pesais a violência das vossas mãos" (Sl 58:2). Os pensamentos destes homens transformam-se em atos violentos! Isso é tão normal para eles que "Por isso a soberba os cerca como um colar; vestem-se de violência como de adorno" (Sl 73:6). E ainda há um agravante: o violento leva outros a seguí-lo! "O homem violento coage o seu próximo, e o faz deslizar por caminhos nada bons" (Pv 16:29).

Isto tudo acontece porque os homens escolheram servir a um "deus" violento! Diz-se sobre o pacto de Deus com seu povo: "Atende a tua aliança; pois os lugares tenebrosos da terra estão cheios de moradas de violência" (Sl 74:20). Asafe declara que existem lugares na terra que são "tenebrosos" por serem "moradas de violência!" Sobre a quebra da aliança com o Altíssimo há uma comparação intensa em Provérbios: "Bênçãos há sobre a cabeça do justo, mas a violência cobre a boca dos perversos" (Pv 10:6). Novamente em 10.11 está dito: "A boca do justo é fonte de vida, mas a violência cobre a boca dos perversos". A atitude de Deus quanto a isso é: Ele quer extirpar do meio do seu povo este tipo de atitude violenta que agride, machucam e até destróem a vida de seu povo, tirando-lhes até mesmo a oportunidade de continuarem sua caminhada ao lado do Senhor!


  • Livramento da violência


Davi ilustra de uma forma muito boa o que significa ser "livrado da violência". Em II Sm 22.3 ele canta ao Senhor (e aqui ele é chamado de Elohim, o Deus Criador) e fala-lhe sobre o livramento recebido da violência (hamas). Davi neste verso chama o Senhor de rochedo, de escudo, de alto retiro e refúgio, além de afirmar que ele foi seu Salvador e que o livrou da violência destrutiva de seus inimigos! Esta consciência foi gerada em Davi não somente por seu conhecimento acerca de Deus, mas muito mais por sua vivência com Deus! Ele participara de muitas lutas e batalhas e em todas elas o Senhor o havia feito vencedor e manteve sua vida intacta! Davi reconhecia então os livramentos de Deus contra seus inimigos (II Sm 22.49) "E o que me tira dentre os meus inimigos; e tu me exaltas sobre os que contra mim se levantam; do homem violento me livras"

Aqui vemos claramente o cumprimento da palavra que nos diz: "O anjo do senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra" (Sl 34.7).

Em I Cr 12.17 Davi recebe "reforço" de vários valentes que uniram-se à ele em seu reino. Porém, em seu discurso ele declara que se unirá pacificamente à eles caso venham ajudá-lo; porém se seu intuito é entregá-lo aos inimigos, sem que haja violência em suas mãos... 

Nossa tradução diz assim: "E Davi lhes saiu ao encontro, e lhes falou, dizendo: Se vós vindes a mim pacificamente e para me ajudar, o meu coração se unirá convosco; porém, se é para me entregar aos meus inimigos, sem que haja deslealdade nas minhas mãos, o Deus de nossos pais o veja e o repreenda". A palavra traduzida por deslealdade é hamas. Existe uma diferença muito grande entre deslealdade (que é uma falha moral) para violência destrutiva, maligna, algo que gera morte de outrem! Podemos afirmar que as guerras travadas por Davi contra seus inimigos (e consequentemente, os atos violentos que eram gerados ali) eram as guerras do Senhor! Sim, as violências ou atos violentos ali gerados por Davi e seus valentes eram tidos como juízos de Deus contra aqueles que haviam enchido o cálice da ira do Senhor!

  • A violência "santa"


Existem formas de violência que foram "permitidas" ou "suportadas" por Deus, pois tais atitudes tornaram-se instrumentos de juízo utilizados por Deus contra os inimigos de Israel. Há um "incidente" descrito no capítulo 34 de Gênesis, onde Diná, filha de Jacó é seqüestrada, mantida cativa, estuprada e humilhada por Siquém, filho de Hamor. Depois de ocorridos estes fatos, Siquém e Hemor vão até Jacó e seus filhos para negociarem o "casamento" e a aliança entre os dois povos (hebreus e heveus). Os filhos de Jacó aceitam, de forma surpreendente a aliança! Porém, fazem uma exigência: que todo varão heveu seja circuncidado! Os heveus concordam, circuncidam-se e ao terceiro dia, a cidade é visitada por Simeão e Levi, irmãos de Diná que matam à todos os homens que ali residiam.

Diná é resgatada e retornam então para casa. Mais adiante no mesmo livro de Gênesis, Jacó antes de sua morte, abençoa e profetiza sobre a vida de seus filhos, de forma a determinar inclusive qual seria o futuro de cada um deles, e libera uma bênção, no mínimo estranha sobre Simeão e Levi, dizendo: "Simeão e Levi são irmãos; as suas espadas são instrumentos de violência" (Gn 49.5). Aqui é profetizado por Jacó que estes dois irmãos teriam uma conduta "violenta" e que esta atitude produziria divisão e os espalharia em Israel (Gn 49.7). Notemos que a violência nunca é boa, é porém "tolerada" por Deus, trazendo sobre si conseqüências "naturais" geradas por ela mesma: divisão e dispersão entre irmãos!

  • O Messias e a violência


O profeta Isaías nos fala sobre o caráter do Messias que viria para remir a humanidade! Em Is 53.9 está escrito: "E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano (violência) na sua boca" . Haverá, segundo Isaías, uma recompensa aqueles que amam e esperam pelo Messias: "Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, desolação nem destruição nos teus termos; mas aos teus muros chamarás Salvação, e às tuas portas louvor" (Is 60:18). Quando isso ocorrerá? No reinado do Messias, Israel voltará a ser o centro das atenções de todo o mundo e ali se concretizarão as promessas de Deus dadas à eles desde sempre!

Os servos (filhos de Deus) desobedientes: o que acontece à eles?

A condição para ser abençoado é somente uma: obedecer! Mas o contrário é também verdadeiro! Vejamos a opinião de Jeremias: "Como a fonte produz as suas águas, assim ela produz a sua malícia; violência e estrago se ouvem nela; enfermidade e feridas há diante de mim continuamente" (Jr 6:7). A cidade onde habitam os desobedientes tem também suas características: ela produz violência! E ainda existem alguns que se queixam e perguntam: "Quando, pois, disseres no teu coração: Por que me sobrevieram estas coisas? Pela multidão das tuas maldades se descobriram as tuas fraldas, e os teus calcanhares sofrem violência" (Jr 13:22). Os "desviados" ou desobedientes vêem a Palavra do Senhor ter outra aplicação para eles: "Porque desde que falo, grito, clamo: Violência e destruição; porque se tornou a palavra do Senhor um opróbrio e ludíbrio todo o dia" (Jr 20:8). Eles agora vivem a vergonha de conhecerem à Deus e receberem o "avesso" de sua Palavra! Parece que por mais que clamam, não são ouvidos e estão distantes do Deus Eterno!

Os ricos parecem Ter uma "inclinação" à violência por não terem a consciência da necessidade que tinham de Deus! Isso está expresso em Mq 6.12: "Pois os ricos da cidade estão cheios de violência, e os seus habitantes falam mentiras, e a língua deles é enganosa na sua boca". Há uma associação entre a violência e a mentira! Os mentirosos, em cuja boa está o engano, são sempre violentos! Isso é resultado de sua "filiação" com o inferno! O castigo pela desobediência vem do próprio Senhor: "E arrancou o seu tabernáculo com violência, como se fosse a de uma horta; destruiu o lugar da sua congregação; o SENHOR, em Sião, pôs em esquecimento a festa solene e o sábado, e na indignação da sua ira rejeitou com desprezo o rei e o sacerdote" (Lm 2:6). É também nos dito sobre a casa de Judá (o povo de Israel):

"Então me disse: Vês isto, filho do homem? Há porventura coisa mais leviana para a casa de Judá, do que tais abominações, que fazem aqui? Havendo enchido a terra de violência, tornam a irritar-me; e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz" (Ez 8:17). Os atos do seu povo foram levianos e encheram a terra de violência! As atitudes do próprio povo de Deus, desviado de seus caminhos produziu violência! Eles mesmos deram direito ao inferno de atuar, liberando assim uma torrente de violência sobre a terra!Nós, os santos do Senhor somos os únicos capazes de conter a violência!


Nossas orações, intercessões e atos proféticos é que fazem a diferença neste caso! Por isso a palavra nos diz que eles irritaram ao Senhor! Eles fizeram justamente ao contrário do que deveriam, e assim, incitaram à Deus contra eles mesmos! O profeta fala-nos de seu dia-a-dia de forma triste, algo que seria confuso, conturbado, justamente por causa da violência! "E dirás ao povo da terra: Assim diz o Senhor Deus acerca dos habitantes de Jerusalém, na terra de Israel: O seu pão comerão com receio, e a sua água beberão com susto, pois a sua terra será despojada de sua abundância, por causa da violência de todos os que nela habitam" (Ez 12:19).

Até mesmo a classe sacerdotal violentou a palavra do Eterno: "Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles" (Ez 22:26). Os líderes do povo de Deus fizeram da violência o seu tesouro, por deixarem e até desconhecerem a retidão! "Pois não sabem fazer o que é reto, diz o Senhor, aqueles que entesouram nos seus palácios a violência e a destruição" (Am 3:10). Estes líderes alongam (ou estendem) o dia mau (os dias em que praticam o mal) e esperam a proximidade do lugar da violência, esperam e assim sucede: "Ó vós que afastais o dia mau e fazeis que se aproxime o assento da violência" (Am 6:3).

Aconteceu um episódio interessante com o profeta Jonas, pois ele recebe uma ordem do Senhor: ir à Ninive e pregar a Palavra aos habitantes daquela cidade! Ele tenta fugir para Társis e é "levado" por Deus para que seus propósitos em Nínive! O resultado esperado da pregação de Jonas foi que "mas sejam cobertos de saco, tanto os homens como os animais, e clamem fortemente a Deus; e convertam-se, cada um do seu mau caminho, e da violência que há nas suas mãos" (Jn 3:8). A humilhação do povo daquele lugar fez com que eles abandonassem seu mau caminho e a violência que havia em suas mãos! O objetivo foi alcançado através da pregação!

  • O futuro e a violência


O profeta Habacuque fala sobre o futuro "Dia do Senhor" em que os inimigos do povo de Deus virão com violência sobre o seu povo! "Eles todos vêm com violência; a sua vanguarda irrompe como o vento oriental; eles ajuntam cativos como areia" (Hc 1:9). Através desta escritura entendemos que tais inimigos terão vitórias não definitivas sobre o povo de Deus! Mas há também o reverso do que acontecerá à eles: "Visto como despojaste muitas nações, os demais povos te despojarão a ti, por causa do sangue dos homens, e da violência para com a terra, a cidade, e todos os que nela habitam" (Hc 2:8). A promessa que eles também receberiam a derrota e também seriam "despojados" por causa do sangue derramado e da violência exercida contra a terra, a cidade e seus habitantes! O veredito final já foi dado: "Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel, e aquele que cobre de violência o seu vestido; portanto cuidai de vós mesmos, diz o Senhor dos exércitos; e não sejais infiéis" (Ml 2:16).

O Senhor nos informa aqui que há um sentimento ruim em seu coração quanto à separação de seu povo para com Ele! Ele pretende manter seu povo sempre unido à ELE! Porém, existem pessoas que abrigam dentro de si a violência e não querem abrir mão de seus pensamentos, palavras e atos! O Senhor então nos chama à fidelidade! Existe então alguma saída para tal situação? A resposta é um sonoro Sim! O que fazer então? "Assim diz o Senhor: Exercei o juízo e a justiça, e livrai o espoliado da mão do opressor; e não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência, nem derrameis sangue inocente neste lugar" (Jr 22:3).
Existe também um processo de "retribuição" que é desencadeado pelo Eterno quando seu povo novamente retorna à Ele! Jeremias diz assim:

"A violência que se fez a mim e à minha carne venha sobre Babilônia, dirá a moradora de Sião; e o meu sangue caia sobre os moradores da Caldéia, dirá Jerusalém" (Jr 51:35).
Haverá um dia, quando todo o processo de violência terá sua retribuição final "Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado para sempre" (Ob 1:10); aqui os inimigos de Israel e do povo de Deus serão exterminados para sempre!

  • O Hamas e Israel


  Como já vimos, Hamas é o princípio de toda a violência no mundo, e hoje mais   particularmente contra a nação de Israel. Hamas é também o nome de um grupo   terrorista que atormenta Israel regularmente com seus ataques suicidas, com   atentados à bomba, com seqüestros, etc... Seu objetivo: trazer violência contra   a nação de Israel! Isso ocorre porque este grupo palestino não concorda com   a existência da nação de Israel! Não parece algo bárbaro! Os palestinos lutam   através deste grupo (também) para desestabilizarem a nação de Israel e para   se "vingarem" da "ameaça judaica" nas terras que consideram "sua herança"! Esta   é uma luta que praticamente não terá fim, pois os espíritos de demônios envolvidos   nela são antiquíssimos e já militam há muito contra Israel! Somente existe um   que é capaz de por fim à tudo isso: Yeshua Há Mashiach (Jesus o Messias)! E   muito em breve ele porá fim à essa situação, implantando seu reino de paz (shalom)   sobre a terra! Que esse tempo venha e cumpra-se tudo o que está escrito! 


Bendito seja o Nome!

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Judaísmo messiânico

Judaísmo messiânico

Uma nova seita ou o retorno à verdade?

- O que vem a ser o Judaísmo Messiânico?

- Seria uma nova seita ou religião que apareceu neste tempo do fim para trazer mais confusão e acrescentar mais divisão a um cristianismo já tão fragmentado?

- Seria isso tudo bíblico ou não?

- Em que se fundamentam os chamados "judeus messiânicos"?


  • A sua origem
    Os "judeus messiânicos" tem sua origem nas Escrituras! Eles são todos aqueles judeus que criam e esperavam por Há Mashiach (O Messias)! Dentre os judeus messiânicos conhecidos podemos citar Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Davi, etc... A nossa lista seria interminável, porém o que queremos mostrar aqui é que sua origem é tão antiga quanto a própria Escritura, porém não eram assim "denominados".

    Já no Novo Testamento eles são todos os judeus convertidos citados ou não nas Escrituras! Nesta "lista" incluímos todos os apóstolos e também os conversos através de suas pregações. Não nos esqueçamos de que cada um deles nasceu, viveu e morreu como judeu, portanto sua identidade nacional e religiosa não pode ser contestada!

    Eles viveram e escreveram sobre aquilo que mais conheciam: o judaísmo! Então, o Novo Testamento, ou Brit Hadasha (Ratificação da Aliança) é somente uma continuação e reafirmação de todos os princípios que nos foram legados pelo Eterno no Velho Testamento!
    Devemos compreender então que o Novo Testamento apenas amplia e confirma os conceitos da chamada "Lei". Após a conversão dos judeus, eles tornam-se seguidores de Jesus, são chamados de "apóstolos", mas continuam sendo judeus! Só que agora são "Judeus Messiânicos", pois eles haviam encontrado Yeshua (Jesus) e o reconhecido como o Messias!

  • O desenvolvimento da história
    Durante o desenvolvimento da história aconteceram muitas coisas que levaram os chamados "judeus messiânicos" a desviarem-se da rota pré-estabelecida pelo Mestre! Uma das coisas que contribuíram para o desvio foram as igrejas gentílicas fundadas pelos apóstolos e que depois receberam a "infiltração" de inimigos que procuravam deturpar a sã doutrina que lhes fora legada enquanto se mantinham fiéis às suas raízes! Vejamos alguns exemplos disso no Novo testamento:

    1) - Em Colossensses capítulo 2.4-8 Paulo avisa contra a infiltração de ensinos filosóficos e sutis, que provavelmente os desviaria da verdade;
    2) - Em I Tm 4.1-3 nos é falado sobre a apostasia dos últimos tempos. A apostasia é justamente o desvio da verdade! Em II Tm 3.1-9 Paulo reforça o conselho para manter-se inabalavelmente firme quanto à verdade.
    3) - Em II Co 11.4 Paulo fala sobre receber outro Jesus e também outro evangelho. Se eles o recebessem (o evangelho Falso) certamente sofreriam.
    4) - Quando Paulo fala ao Gálatas, em 1.6-9 ele fica espantado que em tão pouco tempo pudessem ter-se corrompido e deixado a verdade!

    Após estes relatos bíblicos, existem também os relatos históricos que compreendem uma parte grande da história, arrastando-se até os dias de hoje.

    Podemos aí enquadrar fatos que ressaltam o "desvio" destes irmãos do verdadeiro evangelho para um evangelho mais "brando", sem tantas "exigências" e que pudesse ser abraçado tanto por judeus dispersos quanto por gentios (incluindo-se os pagãos e seus costumes).

    Um fato interessante que podemos citar é que em Atos 11.26, na cidade de Antioquia, aqueles que criam no Messias foram pela primeira vez chamados "cristãos". Para alguns isto é motivo de orgulho, mas nós cremos que essa denominação foi pejorativa; ou seja, ali os crentes no Messias estavam sendo assim chamados como um motivo de chacota! Já aqui percebemos uma intenção de "desvio" através de uma nova "denominação" dada aos crentes em Jesus!

    Na realidade, historicamente, esta denominação pejorativa foi tomada como um "elogio" e, a partir daí, criou-se uma nova religião chamada de "cristianismo"!

    Em nossa opinião, o projeto original do Eterno não era a criação de uma nova religião, mas sim a continuidade daquilo que já estava estabelecido por Ele mesmo na Escritura! Ou seja, o judaísmo messiânico seria a continuação do projeto de Deus iniciado com o povo de Israel! Pensar de outra forma seria o mesmo que violentar a Escritura e admitir que o Eterno Deus errou, pois teve de rever e refazer seus projetos, incluindo então neles a igreja! Durante o decurso da história esta nova religião tomou um impulso muito grande, pois grande líderes "converteram-se" e cristianizaram o paganismo, trazendo toda sorte de imundícies pagãs que hoje inundam o cristianismo! Na realidade, o cristianismo é hoje uma religião pagã! O intento de satanás foi alcançado!

  • O judaísmo messiânico hoje
    Enquanto a história se desenvolvia e as religiões mundiais mudavam para se adaptarem aos tempos, o judaísmo manteve-se incólume à estes movimentos de renovação e também manteve-se isento de receber em seu bojo toda a imundície do paganismo!

    Este e outros fatos contribuíram para que o judaísmo, incontaminado, pudesse ser usado pelo Eterno para revelar Jesus à judeus que estavam realmente sedentos pela verdade! Durante toda a história sempre existiram judeus messiânicos, ainda que ocultos aos nossos olhos, porém sempre firmes em suas convicções bíblicas e judaicas, crendo inclusive no Brit Hadashá! Atualmente (nos últimos cinqüenta anos) está havendo um mover maior do Espírito de Deus que procura revelar Jesus aos judeus, de forma a cumprir o que está escrito em Rm 11, que nos fala justamente sobre o "endurecimento" de Israel para que os gentios pudessem ser salvos! E isso tem acontecido para que as promessas do Eterno em relação à Noiva possam cumprir-se de forma plena, para que então o Senhor Deus possa revelar Jesus aos judeus e para que eles possam ser todos salvos!

    Porém, muitos tem adentrado à este mover do Espírito, enviados pelo inferno, a fim de, novamente, deturparem a visão e os propósitos de Deus em relação à seus anseios e desejos!

    No movimento do Judaísmo Messiânico já existem pessoas e até ministérios que foram criados para aproveitarem-se deste momento e tirarem dele algum lucro! Hoje, igrejas dizem-se "Amigas de Israel" para somente aproveitarem-se do "comércio" que foi criado em torno de Israel! Centenas de excursões saem a cada ano para Israel, e muitas delas somente com o intuito de "fazerem turismo" ali e deixarem seus dólares em Israel.

    Promovem-se em torno disso campanhas mirabolantes que visam "abençoar" aos crentes levando-se pedidos de oração para ali serem apresentados à Deus!
    Da mesma forma, outros trazem verdadeiros souvenirs de Israel e "idolatram" estes objetos como se tivessem poderes miraculosos! Igrejas e grandes denominações trazem "água do rio Jordão" e vendem-na em pequenos frascos a fim de servirem aos mais espúrios objetivos! Isso somente acrescenta corrupção à visão pura dada por Deus!


    Por isso, o verdadeiro Judaísmo Messiânico é um movimento puro que visa:

    1) - Resgatar as raízes judaicas do povo de Deus
    2) - Retornar à pureza da Palavra - em todos os sentidos!
    3) - Restaurar a Noiva A fim de prepará-la para o encontro com o Noivo!
    4) - Restaurar as celebrações bíblicas na Igreja
    5) - Restaurar o ensino bíblico e sua interpretação real na Igreja
    6) - Etc...

    Hoje, após centenas de anos de desvios de todas as categorias na chamada "Igreja cristã" existem barreira grandiosas a serem transpostas, pois o inferno conseguiu cauterizar a mente dos líderes "cristãos" a fim de que não permitam um retorno à verdade! Eles mesmos são um empecilho para que o Espirito de Deus conduza seu povo à verdade!

    A mídia cristã ataca veementemente aos judeus messiânicos pois está sendo dirigida e influenciada por homens cujo coração não é puro em suas intenções! Existem "reinos" dentro de nossas igrejas! E seus líderes são seus "reis", "soberanos", contra quem nada nem ninguém ousa levantar qualquer palavra!
    Como então restaurar a Noiva? Esta é uma pergunta para a qual ainda não temos a resposta!

    Nosso trabalho consiste em restaurar aqueles que tem seus corações abertos e que querem realmente conhecer e partilhar da verdade!
    Resta-nos agora orar e pedir ao Eterno Deus de Israel que possa nos ajudar nesta tão difícil tarefa: a conscientização de que a Igreja perdeu-se na história e precisa voltar às suas origens!
    O judaísmo messiânico é a única resposta? Não! Mas o retorno à Deus e à sua Palavra sim!

    Que o Senhor nos dê discernimento, entendimento e sabedoria para podermos enxergar neste tempo do fim o caminho para o arrebatamento!


Fonte: www.bibliabytes.com.br

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Os Judeus são Deicidas?

Os Judeus são Deicidas?

É inacreditável o poder da mentira sobre os homens.

Sobre uma única declaração - e mentirosa - toda uma gama de conceitos e preconceitos se levantam, crescem e causam os atos mais grandiosos e assombrosos. E é este exatamente o caso da mentira histórica de que os judeus são deicidas, ou seja, assassinos de Deus, por terem "matado" a Jesus.

Esta afirmação surgiu e se espalhou principalmente após o ano 300 d.C., quando o Cristianismo tornou-se a religião oficial do Estado Romano e, para justificar práticas muito pouco bíblicas que foram sendo acrescentadas a fé cristã, começou a haver uma repulsa e rejeição de tudo quanto era judaico ou referente aos judeus. E, um bom argumento era divulgar a idéia de que eles mataram a Deus quando levaram à execução a manifestação Divina em forma de homem, Jesus.

Muitas considerações poderiam ser feitas a esse respeito, como a verdade de que foram os soldados romanos que efetivamente mataram a Jesus e não os judeus; que os judeus não tinham a consciência da Divindade de Jesus, portanto incentivaram a morte de um homem considerado herege e não de Deus mesmo; e até mesmo o fato de que não foram todos os judeus que desejaram e planejaram a sua morte, mas alguns líderes judeus da época. No entanto, o que queremos destacar é que, sem maiores rodeios, o fato é que conforme bem afirmou o teólogo Romain Ralland Péguy, "não foram os judeus que crucificaram Jesus Cristo, mas os pecados de todos nós".

Estamos num tempo muito importante da história da humanidade. O desfecho de todas as coisas está muito perto. Portanto, mais do que nunca a verdade tem que ser anunciada e reconhecida. É tempo de desmistificar, de evoluir para o correto e abominar as manipulações do erro. É tempo, enfim, de corrigir os equívocos do passado e apresentar uma realidade condizente com toda a evolução tecnológica e de conhecimento a qual vivenciamos em nossos dias. Por isso, chega de enganos e mentiras, em todos os níveis! E, no que diz respeito aos judeus, quantos erros a corrigir...

É interessante como as pessoas precisam de muito pouco para condenar. Elas nem investigam, nem buscam fontes históricas. Ouvem falar, passam o que ouviram de pai para filho e assim vão levando, durante anos a fio as suas mentiras, deixando que elas causem as maiores catástrofes sem, contudo, sentirem o menor remorso por isso. Os judeus, as vítimas, estes sim, é que têm que se mobilizar e, através de pesquisas e investimentos para a divulgação da verdade, lutarem para a sua própria defesa.

Mas queremos ser diferentes e, como crentes gentios, levantamos aqui a bandeira de paz para os judeus. E isso com uma pesquisa na melhor fonte: a Bíblia. Para começar, destacamos que, em nenhum momento as Escrituras pós Jesus chamam os judeus de DEICIDAS. Esta afirmação não só não existe, mas nem tão pouco é insinuada na Bíblia. Ela atesta, sim, que alguns líderes judaicos (e não todos os judeus) investiram na morte de Jesus, mas o Jesus homem e não o Deus de Abraão, Isaque e Jacó: "Ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a MORTE" (Mt 26:59).

É verdade que está registrado que não foram só os líderes judaicos que clamaram "Crucifica-o!", mas os principais dos sacerdotes incitaram a multidão persente para que fosse solto antes Barrabás. No entanto, não se pode dizer que todos os judeus faziam parte desta multidão, por razões bem óbvias: muitos judeus estavam na diáspora (dispersos por ouros países); os seguidores de Jesus podem até ter ficado omissos, mas não poderiam estar incluídos neste grupo; mesmo os judeus residentes em Jerusalém e arredores, quem pode dizer que todos estavam ali, naquele momento, acusando a Jesus? E mais, como acusar os judeus de todos os tempo e de todas as épocas por este "crime"?

A verdade é que sempre houve entre os judeus os crentes e os incrédulos. E as Escrituras confirmam que Jesus ressuscitou e muitos Judeus acreditaram, senão de imediato, depois das pregações dos apóstolos, como nos confirmam textos como o de Atos 2:

"Saiba, pois, com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar. E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas," (At 2:36-41)

Esta pregação de Pedro, feita na comemoração da Festa Judaica de "Shavuot" ou Pentecostes, foi totalmente dirigida aos judeus. Tivesse Deus rejeitado e condenado os judeus por terem sido "deicidas", porque Pedro e os outros apóstolos perderiam o seu tempo pregando a eles? E as pregações eram realistas. Pedro não omitiu que os próprios judeus tiveram parte na crucificação e morte de Jesus. Mas eles o haviam crucificado sem compreender. Porém, mais tarde, acreditaram Nele e esta culpa lhes foi perdoada.

Como bem afirma o escritor Jules Isaac , "o sangue do Senhor Jesus que eles haviam derramado foi perdoado aos HOMICIDAS. Não digo DEICIDAS, pois, se tivessem compreendido, não teriam crucificado o Senhor da Glória. O homicídio de um inocente lhes foi perdoado, o sangue que eles haviam derramado pela loucura, eles o beberam pela graça. E este sangue tornou-se uma causa de conversão parcial entre os judeus e será um dia uma causa de conversão total."

O mais significativo de tudo isso é que foi Jesus mesmo quem se entregou à morte, e não só pelos judeus, mas por todos nós. E é graças a este Seu infinito amor, que é a extensão do Amor do Pai, o Soberano Deus e Criador de todas as coisas, que todos nós temos o perdão de nossos pecados e transgressões e, como os judeus, jamais podemos dizer que a misericórdia de Deus falhou para conosco. Pois a misericórdia dos homens pode falhar (e para com os judeus, como os homens falharam, em seguidas gerações), mas a de Deus, NUNCA!

Portanto, que seja apagada da história a ignorante e condenatória declaração de que os judeus são deicidas. E que, no lugar, confirme-se que os judeus são, tanto quanto todos os povos, de todas as nações, necessitados da misericórdia Divina e por ela incessantemente presenteados, também tanto quanto nós.


Fonte: www.bibliabytes.com.br

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O Líder que Deus Procura

O Líder que Deus Procura

Sabemos que estamos num tempo especial da história da humanidade.

Como Igreja desta geração, temos uma responsabilidade em todos os níveis, inclusive (ou principalmente) em manter e divulgar a verdade sobre as diversas questões que envolvem o homem e os relacionamentos interpessoais. Neste sentido, torna-se urgente trazer à luz um assunto vital: a liderança e como ela deve ser exercida no meio do Povo de Deus.
Com certeza há diversos tipos de liderança em operação. Da mais autoritária até a mais permissiva. Mas qual é o padrão bíblico para uma liderança que vem de fato de Deus e que O agrada? É o que queremos tratar neste artigo.

Percorrendo as Sagradas Escrituras, encontramos, no Antigo Testamento, um exemplo incontestável de Liderança segundo o padrão de Deus: Moshe (Moisés). Comissionado por Deus para o difícil ministério de liderar todo o Povo de Israel de seu época, Moisés iniciou sua obra já numa idade madura: "E Moisés era da IDADE de oitenta anos, e Arão da idade de oitenta e três anos quando falaram a Faraó". (Êx 7:7).

Isso nos fala de um aspecto importante no que diz respeito à liderança estabelecida por Deus: Ela requer maturidade. Obviamente isso não quer dizer que todo líder que Deus chama deve começar seu ministério aos 80 anos. Mas que um tempo é necessário para que se forme o caráter do líder que D'us procura e que, muitas vezes, entre o chamado de Deus e o exercício do chamado pode haver um tempo - longo ou curto, conforme o caso específico - necessário para que este Líder se forme segundo Deus e não segundo os homens.

Certamente foi por isso que o apóstolo Paulo nos alertou: - "Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja... Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo". (1 Timóteo 3:1,6). Porque o neófito, principiante, novato, ou recém-convertido, ainda tem uma caminhada pessoal para percorrer com Deus. E, mesmo que os seus talentos ou dons espirituais sejam manifestos a todos, é necessário dar um tempo para que ele se amadureça no seu relacionamento pessoal com Deus e na prática das ordenanças bíblicas, essenciais a alguém que irá liderar outros. 

Afinal, quem ensina, deve viver os seus ensinamentos e quem se coloca na posição de líder, de quem guia e orienta, deve ser um exemplo a seguir, de fato e de verdade, e não só por palavras ou imposições.

Neste sentido, pois, Moisés não deixou por desejar. Sua experiência pessoal com Deus era inegável e a sua conduta, ainda que não perfeita, é preciso frisar, foi coerente com toda a sua pregação e pautada nos planos de Deus e não nos dele próprio. Algumas características de Moisés, contudo, destacaram-se em todo o seu ministério: a verdade e a misericórdia. O Rei Salomão em sua sabedoria, certamente inspirado em Moisés, deixou-nos um ensinamento precioso neste sentido: "Pela MISERICÓRDIA e pela VERDADE a iniqüidade é perdoada, e pelo temor do SENHOR os homens se desviam do pecado." (Pv 16:6). O que ele nos fala aqui? Que o pecado é perdoado mediante à verdade, mas também mediante à misericórdia. E foram exatamente essas duas características, em completo equilíbrio, que marcaram a vida ministerial de Moisés.

Sobre a verdade, quem mais do que Ele no meio do Povo de Israel de sua época a recebeu de D'us, diretamente, com tanta amplitude? Foi Moisés, quem, de fato, registrou e trouxe para a terra os ensinamentos básicos da fé no Único D'us e dos mandamentos a serem obedecidos por aqueles que O seguem. E que verdades! E que firmeza e persistência ele não precisou ter para fazer com que fossem aplicadas pelo Povo! No entanto, Moisés não ficou só com a verdade. Ele fez uso, e maravilhosamente, da misericórdia. Em Êxodo 32, sua argumentação e renúncia diante de Deus em favor do Povo, num exercício da mais pura misericórdia, são simplesmente deslumbrantes:

"Então disse o Eterno a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido, E depressa se tem desviado do caminho que eu lhe tinha ordenado; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e ofereceram-lhe sacrifícios, e disseram: Este é o teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito. Disse mais o Eterno a Moisés: Tenho visto a este povo, e eis que é povo de dura cerviz. Agora, pois, deixa-me, para que o meu furor se acenda contra ele, e o consuma; e eu farei de ti uma grande nação.

Moisés, porém, suplicou a Deus e disse: Ó Eterno, por que se acende o teu furor contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão? Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os tirou, para matá-los nos montes, e para destruí-los da face da terra? Torna-te do furor da tua ira, e arrepende-te deste mal contra o teu povo. Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de Israel, os teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado, e lhes disseste: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas dos céus, e darei à vossa descendência toda esta terra, de que tenho falado, para que a possuam por herança eternamente. Então Deus arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo. " (Êx 32:7-14)

Moisés se viu diante de uma delicada situação: mal acabara Deus de dar as leis básicas para o Seu Povo e este já tinha pecado nas primeiras cláusulas: outro deus, adoração de imagem... E, o que é mais importante, não foi nenhum juiz humano quem propõe a destruição do Povo, mas Deus mesmo. E qual é a reação de Moisés? Ele clama por misericórdia em favor dos israelitas, lembrando a Deus as suas alianças com os patriarcas e as suas promessas. Com esta sua atitude, Moisés muda a decisão de Deus, o que nos fala para a necessidade de intercessores na presença Divina, pleiteando as causas dos homens, lembrando as suas promessas e alianças, reivindicando a sua misericórdia.

O mais extraordinário, no entanto, é que ele exerceu esta intercessão como líder. Determinadamente, Moisés exerceu a sua liderança com misericórdia e não só com a verdade. E isso foi comprovado nos vários momentos de sua liderança sobre o povo, que "testou" a sua paciência em diversos momentos, durante toda a peregrinação pelo deserto. E o que vemos é que, em nenhum momento, Moisés clamou a ira ou a justiça de Deus sobre o Povo, mas antes, nas situações mais difíceis, buscava a Deus e deixava que Ele desse a sentença, exercendo sempre a intercessão misericordiosa. No próprio episódio do bezerro de ouro, sobre o que Deus já o havia alertado, percebemos que ele não ficou indiferente, pois até mesmo lançou ao chão e quebrou as tábuas da Lei escritas pelas próprias mãos de D'us. Mas não falhou na misericórdia e a expressou com toda a intensidade:

"E aconteceu que no dia seguinte Moisés disse ao povo: Vós cometestes grande pecado. Agora, porém, subirei ao Eterno; porventura farei propiciação por vosso pecado. Assim tornou-se Moisés ao Eterno, e disse: Ora, este povo cometeu grande pecado fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa o seu pecado, se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito. Então disse o Eterno a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro. Vai, pois, agora, conduze este povo para onde te tenho dito; eis que o meu anjo irá adiante de ti; porém no dia da minha visitação visitarei neles o seu pecado." (Êx 32:30-34)

É magnífico! Moisés fica muito aborrecido com o pecado do povo. Mas não o amaldiçoa, nem condena. Ora por ele a Deus, para que Ele o perdoe e olha em que termos: "... se não, risca-me, peço-te, do teu Livro..."
O que dizer diante desta atitude? Temos, hoje, líderes deste gabarito? Onde anda a nossa própria misericórdia? O que temos feito diante do pecado dos outros? Será que não temos sido só verdade? Ou, quem sabe, só misericórdia?

Precisamos ser honestos e fazer uma avaliação consciente: Como tem sido a nossa conduta neste sentido? Como líderes, como temos agido? Será que não temos colocado jugos pesados demais e excessivos demais sobre os nossos liderados? Será que não os estamos amaldiçoando e condenando para sempre em vez de orar por eles e clamar pela misericórdia Divina, deixando D'us determinar o que deve ser feito? Será que não estamos distantes demais do povo e nos esquecemos que também somos parte dele e que o que o beneficia alcança também a nós? Onde está a nossa misericórdia? E a nossa postura de intercessão, de quem se coloca, literalmente, no lugar do outro, para pleitear a sua causa?

O tempo da nossa redenção está próximo, muito próximo. Não será a hora de mudarmos o que é preciso? D'us está a procura dos verdadeiros líderes. Dos líderes verdadeiramente qualificados, dos líderes que O agradam. Onde eles estão?


Fonte: www.bibliabytes.com.br

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É verdade que...

É verdade que...

O local do batismo de Jesus fica próximo a Jericó?

A principal razão da incerteza em relação ao local onde Jesus foi batizado é o relato de João 1, que aparentemente difere do que é dito nos evangelhos sinótico. no versículo 28, João diz: "Estas coisas se passaram em Betânia, do outro lado do Jordão onde João [batista]estava batizando", ou seja, do lado oriental do rio, num lugar chamado Bethabara (conforme manuscritos antigos) ou Betânia (como a Betânia próxima a Jerusalém, onde morava Lázaro).

Uma análise mais minuciosa, entretanto, revela que nessa passagem João fala de um acontecimento diferente do relatado pelos outros evangelistas. No vesículo 34, as palavras de João Batista se refere a um evento passado: Ele conta que viu o Espírito Santo vindo sobre Jesus e por isso ficou convicto que Ele eram o Filho de Deus. João batista (que se encontrava em Betânia) estava falando, portanto, de um acontecimento anterior(o batismo de Jesus), que certamente ocorre no curso inferior do rio Jordão, na região de Jericó, no deserto. Lemos que João Batista estava pregando no deserto da Judéia quando batizou Jesus (Mt. 3:1-13). isso condiz com a localização próxima a Jericó.

Portanto, João não batizava em um só local (por exemplo, conforme João 3:23, :também em...em Enom perto de Salim"). É o que se deduz igualmente de Lucas 3:3 "Ele percorreu toda a circunvizinhança" do Jordão, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados". essa afirmação engloba toda a extensão do rio Jordão, e assim a maioria dos pesquisadores considera que Bethabara ou Betânia (Jo 1:28) ficava na parte superior do Jordão, ou seja na região do lago de Genesaré. Por essa razão foi afixada uma placa no loca que atualmente é apreciado para realizar batismos, onde o Jordão sai do lago de Genesaré. Na placa esta escrito pode ter sido o local onde Jesus foi batizado. Mas essa afirmação não corresponde aos fatos apesar de ser correto que João Batista também batizava nessa região e que o relato em João 1:28 ocorreu em, algum ponto nessa área.

Há duas razões que levam a essa convicção: entre os discípulos que Jesus chamou certo dia, encontravam-se João Batista, cujo nome não é mencionado. No dia seguinte, André levou seu irmão Simão Pedro a Jesus, e no terceiro dia Felipe juntou-se a eles. Eles eram pescadores de Betsaida, às margens do lago de Genesaré. A eles se ajuntou ainda Natanael de Caná (Jo 1:47). Seria estranho e improvável que esse grupo, formado por galileus, se encontrasse na parte baixa do rio Jordão, perto de Jericó. E mais plausível procurar Betânia (Bethabara) do outro lado do Jordão, a cerca de uma hora de viagem de Betsaida. A segunda razão para se acreditar que Betânia (Bethabara) ficava na parte superior do Jordão é o relato de João 11 sobre Lázaro, que ficara doente. Suas irmão mandaram chamar por Jesus, porque sabiam que Ele se encontrava nesse local, do outro lado do Jordão, onde João Batista batizava no princípio (Jo 10:40). quando Jesus recebeu a notícia sobre Lázaro, ainda demorou dois dias antes de partir para Jerusalém (Jo 11:6). quando chegou a Betânia (no Monte das Oliveiras) Lázaro já estava sepultado há quatro dias. Se esse lugar, de onde mandaram chamar Jesus, fosse próximo a Jericó (que fica cerca de 30 quilômetros de Betânia), Ele não teria demorado tanto para chegar. Sem dúvida, Jesus devia esta num local mais distante.

Existe mais uma razão contrária à idéia de que Jesus se encontrava próximo a Jericó quando foi chamado pelas irmãos de Lázaro. Essa área ficava no território administrado por Herodes Antipas, que procurava matar a Jesus, razão porque Ele não poderia sentir-se seguro ali (Jo 10:31-40). Ele estaria relativamente seguro apenas na área da Decápolis e na Batanéia, território administrado por Herodes Filipe, que ficava a lesta do Jordão. Isso combina, por sua vez, com outros Três Evangelhos, que dizem que Jesus se encontrava na região de Cesaréia de Filipe, capital da Batanéia, antes de retornar a Jerusalém, para ser crucificado e ressuscitar na Páscoa. Quando Jesus decidiu ir até a Judéia, atendendo ao chamado de Marta e Maria, os discípulos se opuseram, dizendo: "Mestre, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá?" (Jo 11:8). a permanência de Jesus na Batanéia também, explicaria a possibilidade de grafia incorreta em João 1:28 Betaniya e Betaniya (como seria o correto) são nomes tão parecidos que essa probabilidade é grande.

Por isso, o luar onde Jesus esteve por último, antes de ir para Judéia, onde sofreu e morreu, deve ter sito Bethabara na Batanéia. nessa Região Ele, assim como João batista, encontrou muitos seguidores: " E iam muitos com ele e diziam: Realmente, João não fez nenhum sinal, porém tudo quando disse a respeito deste era verdade. e muitos ali creram nele"(Jo 10:41-42). A existência de muitas igrejas judaico-cristãs exatamente nesta região até o séculos VII e VIII reforça essa convicção.


Matéria extraída da REVISTA NOTÍCIAS DE ISRAEL - MAIO/2002

- por Fredi Winkler 

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O Maná de Deus

O Maná de Deus

A palavra maná vem do hebraico man e é um nome da seiva que um tipo de inseto chupa do tamarisco de maná no deserto do Sinai durante a estação chuvosa; esta seiva cai no chão   em forma de esferas pequenas e muito doces. Em Êxodo 16.15 temos a explicação etimológica hebraica do nome, que expressa a surpresa do povo: MAN   HÛ’ "O que é isto?" Conforme o verso 35, Israel se alimentou do maná durante 40 anos, o que expressa o reconhecimento do escritor do Velho Testamento de que foi o milagre da comida recebida que preservou Israel de perecer de fome.

Nesta ocasião o povo estava no deserto de Sim, que está entre Elim e   Sinai (Êx 16.1) e ali estava exposto a todos os perigos e privações peculiares ao deserto, principalmente no aspecto alimentício; mas Deus   diz a Moisés que faria chover "pão dos céus" (Êx 16.4), o que nos leva a alguns pontos interessantes:


  • A origem do pão - o céu


  • A singularidade do pão

  

  • O maná (pão) seria o sustento do povo enquanto no deserto

  

  • "Choveria" pão - denota abundância.


    Deus envia ao povo o alimento necessário para seu desenvolvimento no deserto, mostrando assim que, ainda que estejam sendo provados, Deus por si só   alimenta seu povo (ainda que seja necessário "chover" comida   do céu). O impacto causado pelo "pão do céu" foi tão grande que o povo pergunta "Que é isto?" Até aqui o povo ainda não sabia o que significava "depender de Deus" de forma literal, e não sabiam que, provavelmente, este pão era   também o alimento dos anjos (Sl 78.24, 25). Deus dá ao seu povo   o privilégio de alimentar-se daquilo que Ele dá aos seres que vivem consigo na eternidade; porém, o povo se cansa de comer aquilo que   é do céu e pede novamente para alimentar-se de algo comum, da   própria terra. As murmurações que tiveram lugar entre o povo foram advindas de alguns dentre o próprio povo que tinham seus corações bem longe de céu (Nm 11.4), e por causa destes todo o povo foi contaminado   e perdeu a dimensão do sustento de Deus através do "pão de Deus".

Quando Deus conduz a vida de qualquer pessoa, Ele mesmo se encarrega de prover a este todas as coisas, mas o principal, que é a sustentação da   vida é de responsabilidade exclusiva de Deus, que é a origem de todas as coisas.


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O Novo Milênio e a Nossa Responsabilidade

O Novo Milênio e a Nossa Responsabilidade

Estamos numa época muito significativa. Mais um ano se vai e mais um ano tem início. Há muitas comemorações neste período, nos locais de trabalho, escolas, entre os amigos e familiares. Instituições e Igrejas promovem eventos especiais. E o clima fica mesmo diferente e parece que uma emoção nova nos incomoda e não sabemos se é bem para rir ou para chorar.

O fato é que um período do nosso calendário vai se renovando e, inevitavelmente, somos "incomodados" pelo próprio tempo. É como se, sem ser convidado, ele, o tempo, fosse entrando em nossa casa, tomando assento em nossa sala, deitando em nossa cama, mexendo nas nossas gavetas e dispensas e nós ficássemos como que "sacudidos" e "assustados", festejando junto com ele, não sabendo bem o quê. E ainda tendo a sensação de que algo novo está por vir e não sabemos se estamos preparados para tal.

Mas uma coisa é certa e a mídia nos lembra a todo instante: "Adeus Ano Velho e Feliz Ano Novo!!!" Sim. É mais um ano que vai sendo contado no Calendário Gregoriano, que passou a ser o calendário oficial de quase todo o planeta Terra.

Este calendário foi instituído pelo Papa Gregório XIII (1502-1585), propondo alterações ao Calendário Juliano, que, por sua vez, era baseado no Calendário Romano, e que variava de acordo com os trabalhos da agricultura e as idéias políticas e religiosas dominantes. Este calendário é organizado com vista especificamente à revolução da Terra em torno do Sol.

O Calendário Bíblico, diferentemente, é baseado no ciclo lunar, sendo que os meses têm início a cada lua nova e têm nomes bem diferentes dos meses do calendário gregoriano. Só para exemplificar, neste mês de dezembro estamos no mês de Kislev, que começou no dia 28 de novembro e vai até o dia 26 de dezembro.

O Novo Ano Bíblico, que é o Novo Ano Judaico, já se iniciou, no pôr do sol do dia 29 de setembro. O ano de 5761 foi, portanto, comemorado nesta data pelos juD-us de todo o mundo, numa festa especial chamada Hosh Hashaná e também Festa das Trombetas.

Rosh Hashaná significa, literalmente, cabeça do ano. Diz-se cabeça do ano pois o homem usa a cabeça para organizar sua vida e suas ações. E em essência, o ano novo judaico não é uma ocasião para quaisquer excessos. Muito pelo contrário, entra-se num período de reflexão, de recordação e de planejamento. É costume nas Sinagogas tocar-se o Shofar (Trombeta feita de chifre de carneiro) nesta época. O Shofar é um sinal de alerta. Um chamado para voltar-se para o Eterno Nosso D-us; um chamado para a auto-análise; um chamado para fazer "Teshuvá", termo hebraico que significa retorno, arrependimento, resposta ao chamado de D-us.

Não é este é um oportuno e importante exemplo para nós?

Ao finalizarmos o ano de 2000 e inaugurarmos o novo milênio, não é o momento melhor do que qualquer outro para fazermos uma auto-avaliação?
Quem temos sido?
Como temos vivido?
O que temos feito e o que temos deixado de fazer?
Que ações precisam cessar e quais iniciar?
Como podemos qualificar nossas palavras, nossos atos, nossos relacionamentos?
Fizemos o que deveríamos ter feito?
Deixamos de fazer o que era necessário?
Ficamos omissos e acomodados em algum assunto relevante para o Reino de Deus?
Como nos portamos diante das tribulações e sofrimentos?
Será que crescemos com eles ou ainda precisamos passar por mais lutas para aprendermos a gratidão, o valor às coisas certas e a responsabilidade com quem está sofrendo ou passando necessidades?
Temos que pedir perdão ou perdoar?
De que ou de quem estamos fugindo?

São tantas as perguntas a fazer e tantas as respostas a dar... Será que seremos sábios e corajosos o necessário? Este é o nosso grande desafio nesta virada de milênio: Coragem para reconhecer o que precisa ser mudado e ousadia para mudar e deixar neste mundo uma marca de verdadeiros servos de Deus. Será que conseguiremos? Inegavelmente, a trombeta de Deus continua soando. E ela ainda anuncia: "Volta! Retorna para o Deus verdadeiro e para a Sua verdade! Arrepende-te! Responde ao chamado Divino até agora adiado! Ouve a voz profética deste tempo e obedece-a! Deixa as más obras e volta ao primeiro amor..."

Que sejamos maduros o suficiente para assumir nossos erros e pecados e para planejar a nossa vida com objetivos Divinos e dirigidos pelo Espírito de D-us e não apenas empurrá-la com a barriga ou fazer os nossos próprios planos sem consultar o Nosso Maior Conselheiro. Que sejamos humildes para aceitar o perdão de Deus e prosseguir com o sentimento de poder recomeçar a vida como uma criança recém-nascida, sem máculas nos seus registros, deixando as coisas que para trás ficam e avançando para as que estão adiante de nós. Que saibamos usar a nossa liberdade, colocando-a a serviço de Deus e de Seus propósitos neste momento da História. Que sejamos dignos do cumprimento profético deste novo tempo, participando ativamente e não sendo meros espectadores ou desapercebidos, ignorando o que se passa e a sua relação com a profecia bíblica.

Que sejamos a geração que trará o Messias de Israel, Yeshua, Jesus, por guardar a santidade, o amor a Deus acima de tudo e pela coragem de voltar à Bíblia e resgatar o que foi perdido, especialmente no que diz respeito ao amor a Israel e às nossas raízes judaicas. Que sejamos, pois, desapegados deste mundo o suficiente para dizermos de todo o nosso coração:

"Maranatha Yeshua! Baruch Haba B'Shem Adonai!"
"Ora Vem, Senhor Jesus! Bendito o que vem em Nome do Senhor!!"

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Natal

Natal

Paganismo na igreja?


O que significa o Natal? Esta festa tão popular, que já atingiu países tão distantes e fechados como o Japão e a China, e que é comemorada em todo o mundo sempre foi sinônimo de alegria! Mas, qual seria o seu real fundamento? Seria o Natal uma festa genuinamente cristã? Precisamos conhecer suas origens para percebermos o que tem sido feito durante séculos e história, a fim de que entendamos o real significado do Natal e também possamos nos posicionar e escolher entre celebrarmos as "Festas do Senhor" ou continuarmos a celebrar festas pagãs na Igreja!

  • O engano histórico - sempre foi assim...

Noite Feliz, noite feliz.... O Natal deveria ser uma época de sonho, de alegria, de auto-doação, de caridade, de amor, enfim, de felicidade. Deveria ser uma época em que todas as pessoas pensassem apenas em ser boas, em ajudarem aos outros, em sorrirem, em falarem palavras doces, em serem amáveis. A ocupação principal dos cristãos deveria ser cantar hinos de louvor a Deus pelo nascimento de Jesus, lerem a história desse maravilhoso acontecimento que mudou o curso da história da humanidade, e agradecerem a Deus pelo Maior Presente de Natal que a humanidade já recebeu - a própria pessoa de JESUS, o Deus Menino. Houve tempos em que o Natal era assim, todos se preparavam, durante o mês de dezembro, para comemorar o Natal da maneira mais pura possível.

Todos se esmeravam em ser bons, amáveis, cordatos... todos deixavam as desavenças para outra época, e tudo eram mesuras, sorrisos, alegria, paz. Foi então que os negociantes descobriram que o costume de dar presentes durante a época do Natal podia propiciar-lhes maior fonte de renda. Os mais gananciosos começaram a dedicar todos os seus esforços para transformar o Natal em uma época de Vendas Especiais, de maiores lucros, de "records" de comercialização. E começou a procura infindável de produtos que pudessem chamar a atenção dos possíveis compradores, de técnicas de venda que apelassem para os melhores sentimentos altruísticos da época do Natal, que, enfim, levassem o maior número possível de pessoas a esvaziarem os seus bolsos e bolsas, a fim de encher o bolso dos empresários.

E então começou a ser criado um mercado específico e característico da época natalina, com artigos supérfluos, mas que todo mundo acha importantes e necessários, cujo único objetivo é enriquecer quem os vende: bolas coloridas para enfeitar a árvore de Natal, a própria árvore que agora não é mais cortada do bosque, mas comprada nas lojas, desmontável, feita de plástico; séries de lâmpadas multicoloridas, com dispositivo pisca-pisca, para enfeitar a mesma árvore; festões de papel ou de plástico para serem estendidos dentro de casa; coroas do mesmo material para serem colocadas na porta de entrada da casa; cartões de felicitações, coloridos lindamente e com frases de efeito, cheias de carinho... 

Além disso, o próprio público, quando começa o mês de dezembro, já começa a preparar as listas de presentes e a relação do nome das pessoas para quem "precisa" mandar presente, um cartão de Natal, um telegrama, ou para quem precisa telefonar. Assim, o Natal tornou-se uma ocasião em que se gasta mais do que se pode; em que se sente a "obrigação" de dar um presente para alguém, porque essa pessoa nos presenteou no ano passado... porque nos fez um favor... porque é amigo íntimo.... porque... Assim, os presente não são "dados", mas existe uma "troca" de presentes.

Os presentes tornam-se uma espécie de pagamento por benefícios recebidos durante o ano, de reconhecimento por favores especiais, de demonstração de gratidão ou de carinho especial. Haja vista que, dependendo da posição que a pessoas ocupa numa empresa, recebe incontável número de presentes. Onde está o espírito do Natal? Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu... deu... deu... (João 3:16) sem esperar receber nada de volta. Hoje em dia, na época de Natal, quando alguém dá um presente, é porque já recebeu algo da pessoa presenteada, ou então espera receber dela alguma coisa. Uma demonstração bem clara de que não há o mínimo espírito cristão na maneira atual de comemorar o Natal é um fato que deixou admirados alguns cristãos ocidentais que visitaram o Japão recentemente. Apesar de ser um país pagãos, em que apenas uma minoria é cristã, em dezembro as ruas se enchem de gente fazendo compras, há uma árvore de Natal em cada casa, e a figura do Papai Noel aparece em todas as lojas. E isto está acontecendo em todo o mundo. Países em que o cristianismo é perseguido e até banido, comemoram o Natal como uma festa de fraternidade humana, de congraçamento, de alegria; contudo, o verdadeiro dono da festa, nosso Senhor Jesus Cristo, está totalmente ausente dessas comemorações. Geralmente Ele não é nem mencionado, nem lembrado.

A fé em Jesus não rende lucros, não engorda a conta bancária de ninguém; portanto, está sendo extirpada das comemorações do Natal. Outro aspecto negativo é o exagero de grande parte das pessoas em comer e beber nessa época. Parece que os cristãos usam especialmente a época do Natal para dar lugar à carne, comendo e bebendo a mais não poder. Pessoas circunspectas, que jamais bebem uma gota de álcool durante o ano, no Natal não resistem à tentação de participarem de uma ceia especial regada a bebidas alcóolicas, com muita carne e outros alimentos indigestos. Recentemente várias pessoas se manifestaram sobre o que sentem durante o Natal: algumas se sentem solitárias, outras se sentem frustadas por falta de dinheiro, outras sentem ressentimento contra alguém, muitas se sentem cansadas pelas tarefas desse dia. Comerciários trabalham até altas horas, para que seus patrões fiquem mais ricos, etc. Em resumo, a comemoração do Natal se tem revestido de características não cristãs, decididamente pagãs. Não há diferença entre a comemoração do Natal em um país chamado cristão, como Brasil ou França, e em um país chamado budista, como o Japão. Por que acontece isso?

O Natal, da maneira e na época em que é comemorado atualmente, não passa de uma festa pagã. Isto nos leva à conclusão de que os verdadeiros cristãos precisam mudar drasticamente a maneira de comemorar o nascimento do seu Salvador. Urge uma mudança drástica nessa comemoração, para conformar-se novamente aos padrões bíblicos, e ao que a Palavra de Deus nos ensina e recomenda acerca desse dia.

  • O pinheiro de Natal

Um dos símbolos mais marcantes do Natal é a árvore de Natal, geralmente um pinheiro, iluminada com séries de lâmpadas minúsculas e coloridas, munidas de um dispositivo que as faz se acenderem e apagarem intermitentemente. Geralmente, uma estrela brilhante coroa essa árvore, pois ela é outro símbolo do Natal, da maneira como ele é comemorado hodiernamente. Qual é a origem da árvore de Natal? Várias lendas européias tentam explicar o motivo porque ela é usada como símbolo do Natal. Na verdade essas lendas estão ligadas quase sempre ao fato de que algum povo da Europa Central ou da Escandinávia adorava árvores. Sacrifícios eram feitos na Escandinávia ao deus Thor, sempre ao pé de alguma árvore bem frondosa. A Enciclopédia Barsa diz textualmente:

"A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de S. Bonifácio (cerca de 800 d.C.). Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin (deus germânico, demônio das tempestades - observações do autor), adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino". Os povos da Escandinávia (região que compreende a Suécia e a Noruega) outrora adoravam árvores. Quando se tornaram cristãos, fizeram das árvores de folhas duras (pinheiros, ciprestes, etc.) uma parte importante dos seus festivais cristãos. Em outras palavras, um exemplo flagrante de simples transposição de costumes pagãos para a igreja cristã - evidência de que não houve conversão total e genuína, mas de que aquelas pessoas simplesmente "viraram cristãs" sem uma profunda experiência com Jesus. O costume de decorar casa e igrejas com festões e guirlandas de cipreste (ou imitações manufaturadas dele) começou nos tempos antigos.

Os romanos trocavam entre si ramos de árvores verdes como sinal de que desejavam boa sorte, nas calendas (primeiro dia) de janeiro. Os ingleses tomaram este costume emprestado para usá-lo durante as comemorações do Natal. Os alemães provavelmente foram os primeiros a enfeitarem as árvores de Natal. Eles decoravam as suas árvores com estrelas, anjos, brinquedos, castanhas douradas e bolas envolvidas em papéis brilhantes. Mais tarde eles acrescentaram lantejoulas e velas acesas. Esses costumes foram copiados por outros povos europeus com pequenas modificações, daí passaram para os Estados Unidos, e daí chegaram até o Brasil e todo o resto do mundo. Em outras palavras, não há nenhuma base genuinamente cristã para se ter introduzido a árvore ou o pinheiro de Natal nas comemorações do nascimento de Jesus. Pelo contrário, é costume emprestado das religiões pagãs da Europa Medieval, e da Roma primitiva. Além disso, existe uma indicação bem clara de que já na época de Jeremias os pagãos costumavam cortar árvores, trazê-las para sua casa, enfeitá-las, e dessa forma exercerem uma espécie de culto pagão à natureza, mais especificamente à árvore (ver Jeremias 10:2-4).

Podemos então constatar que um dos símbolos mais característicos do Natal, da forma como é comemorado em nossos dias, é de origem pagã, e está umbilicalmente ligado com a idolatria. O mesmo poderíamos dizer de outros costumes natalinos, como o presépio. Segundo a tradição, ele foi introduzido no século XIII, por São Francisco de Assis. Na Irlanda as pessoas deixam uma vela acesa na janela, para iluminar o caminho do Menino Jesus na Véspera de Natal, como se não fosse Ele próprio a Luz do Mundo. A nossa conclamação é para que todos os genuínos cristãos deixem de lado os costumes pa-gãos, a fim de comemorar o nascimento de Jesus como Ele gostaria que fosse comemorado.

  • Papai Noel

A palavra Noel significa Natal em francês. Portanto, a expressão Papai Noel significa literalmente Papai Natal. Quem é esse "bom velhinho" que entrou sorrateiramente nas comemorações do Natal, sem ser convidado ou benvindo? Essa figura e o costume de ligá-lo com o Natal, não tem nenhuma base bíblica, e - pior do que isto - não tem origem cristã, mas é uma figura decididamente pagã, transplantada para o cristianismo pelos povos que não experimentaram uma conversão genuína a Jesus, mediante uma experiência verdadeira de salvação, mas simplesmente "viraram cristãos" por conveniência, injunções políticas ou econômicas, ou então por ignorância e falta de ensino verdadeiramente bíblico, misturaram práticas pagãs com a mensagem do Evangelho, trazendo costumes estranhos ao cristianismo para o seio da igreja cristã. Qual é a origem do Papai Noel? Quase certamente a sua origem é pagã. Há, contudo, quem ligue o mito de Papai Noel com a lenda de São Nicolau.

São Nicolau foi bispo de Mira, na Ásia Menor, no século IV. Tornou-se famoso por sua generosidade; muita gente passou a crer que qualquer dádiva feita de surpresa vinha dele. O povo da Holanda escolheu São Nicolau como patrono das crianças, e a sua fama pouco a pouco se espalhou. Em vários países europeus as crianças crêem que São Nicolau é quem lhes traz os presentes que recebem do Natal. Contudo, muito mais disseminada é a figura do velho gordo, barbudo, bigodudo e sorridente, de cabelos completamente brancos, que vem voando pelo céu guiando um trenó puxado por duas ou mais juntas de renas, que o identifica como proveniente do polo norte, pois é onde se usa trenó, e onde vivem as renas.

Em outros países:
- na França ele é chamado de Pére Noel;
- na Itália, La Befena;
- na Suíça, Christkindli numa visível tentativa de confundí-lo com Jesus Cristo.

Ainda na Europa, onde as lareiras estão sempre acesas durante essa época do ano, por se comemorar o Natal bem no meio do inverno, difundiu-se a crença de que Papai Noel entra nas casas pela chaminé da lareira. Por isso as crianças são instadas a deixarem sua meia ou sapato no lugar bem visível, para que Papai Noel, ao chegar, os encha de doces, balas ou bombons, além de presentes vários, como brinquedos e outros objetos. Essa idéia desenvolveu-se de uma antiga lenda norueguesa. Os noruegueses criam que a deusa Hertha aparecia na lareira e trazia boa sorte para o lar. Esse costume chegou no Brasil e não são poucas as crianças que acreditam piamente que os presentes que receberam foram trazidos por Papai Noel. Mais tarde, ao crescerem, descobrem que isso não passava de mentira, o que as leva a relacionar a festa do nascimento de Jesus como uma das maiores mentiras que lhes foi impingida em sua infância.

Subliminarmente, isso as inibe de acreditarem em Jesus, pois se um fato central do Natal como a figura de Papai Noel provou-se ser pura lenda, porque não é lenda o resto dos fatos relacionados com o Natal? Outra coisa que deixa tristes os cristãos que desejam ver a igreja de Cristo em toda a sua pureza e resplendor é o fato de homens sérios, cristãos devotos, que jamais teriam a coragem de vestir uma fantasia de CARNAVAL, NÃO SE ACANHEM DE FANTASIAR-SE DE PAPAI NOEL, e "fingir" que distribuem às crianças da igreja os presentes que seus próprios pais já haviam comprado de antemão... E esse velho mitológico está, pouco a pouco, tomando o lugar do personagem que deveria ser o dono da festa, ao ponto de o Natal, ao invés de ser chamado FESTA DE JESUS, estar recebendo o título de "FESTA DE PAPAI NOEL".

  • Quando Jesus nasceu?

A conclusão surpreendente a que chegamos é de que Jesus não nasceu nem poderia ter nascido em dezembro, pois não poderia usar para nascer uma data de festividade pagã, como a Saturnália romana ou o natalis invicti solis, mas usou uma festa judaica, a Festa de Tabernáculos, que no calendário judaico corresponde ao sétimo mês (que cai entre o fim de setembro e o fim de outubro do nosso calendário), como ocasião para vir ao mundo. Essa conclusão é possível graças a uma análise mais acurada das Escrituras nos textos que nos falam sobre o nascimento de Jesus.

A evidência encontra-se no texto de Lucas, no capítulo 2, onde nos é dito: "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho" (Lc 2:8). Os pastores guardavam seus rebanhos nos apriscos descobertos, pois não havia ainda chegado o inverno. No hemisfério sul, o mês de dezembro situa-se no verão, ou seja, as temperaturas são sempre elevadas, com chuvas ocasionais. Mas não é assim no hemisfério norte! Ali é inverno! Pensemos então: se Jesus nasceu em dezembro, como poderiam os rebanhos estarem no campo sem nenhuma proteção, visto ser frio naquela região nesta época? Ainda hoje, em Jerusalém, chega a nevar nos últimos dias de dezembro! Outra coisa que nos informa a escritura é: "E isto vos será por sinal: Achareis um menino envolto em faixas, e deitado em uma manjedoura" (Lc 2:12). Poderia um recém-nascido suportar o frio do inverno (inclusive com neve) deitado numa manjedoura (em um estábulo sem proteção) e somente envolto em panos? Creio que não! Não podemos deixar de notar que os pais de Jesus tiveram de ficar "hospedados" numa estrebaria, pois os hotéis e quartos da cidade já estavam lotados! Isso significa que havia algum evento na cidade que fez com que muita gente viesse para Jerusalém. Segundo o calendário judaico, em dezembro não ocorreria nenhuma das três grandes festas bíblicas e a cidade, portanto, não estaria cheia de gente nessa época! Porém, no mês de setembro / outubro ocorreria a festa dos Tabernáculos e esse evento traria muitas pessoas à Jerusalém! Também nessa época o clima ainda não estaria frio, mas seria ameno e o menino poderia nascer ali tranquilamente! Quero chamar a sua atenção para um fato: Jesus nasceu justamente na época que deveria nascer, pois João nos diz: "E o Verbo se fez carne, e habitou (tabernaculou - no original) entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai" (Jo 1:14)! Isso não é lindo? Ele nasceu (tabernaculou) justamente numa festa dos Tabernáculos! As coisas de Deus sempre fazem sentido! Nada é feito por Ele de forma a trazer confusão ao seu povo!

  • Natal é igual à vínculos com demônios!

Agora podemos dizer o seguinte: o Natal é uma festa totalmente pagã e quem participa deste tipo de festividades atrai sobre si muito males. Satanás é muito sagaz, e usa de vários artifícios para "prender" o homem. Nós sabemos que quando participamos de qualquer celebração, evento, ou festividade voltada para o mal, os demônios tem direito legal a criar vínculos para amarrarem e amaldiçoarem as vidas que assim agem! Isso tem sido assim desde há muito tempo e a igreja dita cristã recebeu o Natal como uma herança nefasta do catolicismo romano e temos até hoje "celebrado" o Natal como se a festa fosse uma "celebração ao Senhor!" Nós podemos até não gostar disso, mas teremos de admitir: esta e outras festas nos foram dadas por Satanás para nos prender e para que ele e seus demônios evitem que o povo de Deus recebe do Eterno a plenitude de suas bênçãos! Você poderá escolher entre obedecer à Deus e à sua Palavra ou caminhar de acordo com tradições humanas, mundanas e demoníacas, que aprendemos ser cristãs, mas em sua essência (e também na aparência) nada tem a ver com o Deus Eterno!

  • Conclusão:

O natal é sem dúvida a maior celebração conjunta, e que "une" os povos de todo o mundo nesta época do ano. Negar tudo isso seria estupidez. Porém, devemos admitir que tudo isso nada tem a ver com Deus e com Sua Palavra, e por isso somos chamados a escolher entre o certo e o errado: "Mas a palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires. Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal. Se guardares o mandamento que eu hoje te ordeno de amar ao Senhor teu Deus, de andar nos seus caminhos, e de guardar os seus mandamentos, os seus estatutos e os seus preceitos, então viverás, e te multiplicarás, e o Senhor teu Deus te abençoará na terra em que estás entrando para a possuíres. Mas se o teu coração se desviar, e não quiseres ouvir, e fores seduzido para adorares outros deuses, e os servires, declaro-te hoje que certamente perecerás; não prolongarás os dias na terra para entrar na qual estás passando o Jordão, a fim de a possuíres. O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando ao Senhor teu Deus, obedecendo à sua voz, e te apegando a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; e para que habites na terra que o Senhor prometeu com juramento a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar" (Dt 30:14-20). Agora só depende de nós! Podemos optar pela obediência e pela vida, mas também nos é dada a liberdade para optarmos pela desobediência e pela morte! 

Faça sua escolha!

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As duas oliveiras {Parte 1}

As duas oliveiras {Parte 1}

"E me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um   vaso de azeite no cimo, com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada   posta no cimo tinha sete canudos. E por cima dele, duas oliveiras, uma à   direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda"   (Zc 4.2,3)

  • A Importância da Oliveira

A Oliveira é uma das árvores mais importantes citadas na Escritura por sua conexão direta com o povo de Israel e também pela riqueza de figuras por ela representada.

Esta árvore se chama em hebraico zayit, que significa oliveira, azeitona. Seu uso era muito variado no Oriente Médio, pois ela era famosa   por seu fruto, seu óleo e sua madeira. Os povos orientais reputavam-na como um símbolo de beleza, força, da bênção divina e da prosperidade!

Uma das características mais impressionantes da oliveira é sua perenidade! Elas crescem praticamente sob quaisquer condições: nas montanhas ou nos vales, nas pedras ou na terra fértil. Crescem otimamente sob o intenso calor, com pouca água e são quase indestrutíveis! Seu desenvolvimento é lento, porém contínuo. Quando é bem cuidada, pode atingir até 7 (sete) metros de altura. Até as oliveiras doentes continuam a lançar novos ramos! Algumas árvores tem troncos torcidos e velhos, mas sempre com folhas verdes. Ainda que estejam velhas, as oliveiras não deixam de lançar de si novos ramos e dar frutos! Ate 10 ou mais mudas brotam da raiz envolta da árvore.

Ainda que cortada e queimada novos ramos emergirão de sua raiz. Algumas brotam e crescem num sistema de raízes com mais de 2.000 anos de idade, mas o lavrador tem que esperar 15 anos para a colheita de uma árvore nova. Cada árvore pode produzir até 80 litros de azeite por ano. A oliveira é um produto necessário a vida, portanto a azeitona é valiosa. Não é notável que Deus nos tenha comparado justamente à esta tão significativa árvore? Notemos como metaforicamente nos parecemos a esta árvore.
Assim como a oliveira nós fomos chamados pelo Eterno para darmos frutos independentes do local onde formos plantados! Não importam as condições do terreno, mas sim a nossa perseverança em frutificar ali! O Eterno nos chamou justamente para que sejamos "plantados" em solos hostis para ali darmos os frutos necessários naquela situação. E se porventura formos momentaneamente vencidos, não nos desanimaremos! Assim como a oliveira que é queimada, lançaremos novos ramos de nossas raízes e continuaremos vivendo e frutificando! Há também conosco um período de amadurecimento até que possamos frutificar abundantemente! Durante esse período vamos crescendo em estatura (até atingirmos os 7 metros necessários, que representam nossa maturidade plena) e finalmente produzimos a quantidade desejada de frutos e consequentemente o azeite, tão fundamental para a vida...

  •  O produto da Oliveira

A Oliveira é tão impressionante em seu desenvolvimento, mas o é também quanto aos frutos que produz e suas utilidades. Ela produz azeitonas! Mas de que nos servem as azeitonas? Sabemos que elas são uma fonte de comida, luz, higiene e cura Ex 27:20; Lv 24:2.

Aqui há algo tremendo e de grande significado profético, pois nos mostra que nós temos de produzir justamente estas coisas! Ou seja, quando as pessoas chegarem à nós devemos sempre estar prontos para lhes fornecer alimento (através da Palavra que nos tem sido confiada), luz (que emana de nossas vidas como o sinal da presença do Eterno em nós), higiene (a unção que nos foi confiada e que limpa e purifica a todos os que por ela são alcançados) e por fim a cura (que é fruto desta mesma unção, que além de libertar, também traz cura da alma e do corpo)!

Imagine só que estas coisas acontecerão como produto do nosso relacionamento com o Eterno! Não existem fórmulas mágicas ou mirabolantes para que o azeite flua de nossas vidas!

Na antigüidade as azeitonas eram postas na prensa, para que, pelo peso da alavanca mais o peso das pedras que imprensavam a azeitona, o azeite pudesse ser produzido. O processo era assim: o peso da primeira pedra produz o primeiro e mais puro azeite, que era usado para cerimônias de unção e consagração; outras pedras acrescidas produzem azeite de qualidade inferior para uso doméstico, iluminação, sabão Dt 8:8; Ex 27:20; Ml 3:2.

Portanto faz-se necessário o uso da prensa para que o azeite possa ser produzido! Não se engane, somente quando nossas vidas são "prensadas" pelo Eterno é que somos habilitados a produzirmos o "puro azeite para unção"! Este azeite não procede de qualquer um, mas somente daquelas azeitonas que foram previamente escolhidas e depois prensadas a fim de liberarem de si este óleo para unção dos reis, sacerdotes e profetas. Muitas vezes você meu irmão está sendo "prensado" pelo Eterno e este ato está lhe causando muitas dores! Para alguns chega a ser quase insuportável e chegamos até mesmo a dizer: "Senhor, por favor, pare, pois a dor está me massacrando!" Mas, quando o Senhor acaba de nos "prensar" sai o óleo fresco que ungirá a muitos para a seara do Deus vivo!

Agora somos os receptáculos de onde sai o óleo a fim de ungir aqueles que o Senhor determinar, pois a obra não pode parar e muitos obreiros tem sido chamados a se engajarem neste exército.

    Os receptáculos do óleo também servem para curar, pois o azeite   era conhecido na antigüidade por seus efeitos terapêuticos. Nós   fomos comissionados pelo Senhor a trazer cura às nações,   povos, tribos e homens em toda a terra! Isaías profetizou isso quando   disse: "O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque   o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos mansos, enviou-me a restaurar   os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a   abertura de prisão aos presos" (Is 61.1- grifo nosso). Não   deixe sua unção de cura envelhecer, pois a unção   de ontem já ficou velha! Use-a a cada dia e ela se renovará!

O óleo também traz luz e alimenta o fogo (que é o símbolo   da vida) e esta é justamente nossa função primordial: iluminar um mundo em trevas, trazendo-lhes a vida de Yeshua (Jesus) que está em nós! O próprio Yeshua nos disse: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5.14) e quando a luz chega em qualquer lugar, imediatamente   as trevas tem de recuar! O poder da luz é muito superior ao das trevas!   E nós temos esta luz que deve ser levada aos lugares onde estão as mais densas trevas para ali serem iluminados aqueles que haverão de crer em Yeshua e receberem a salvação!

Enquanto o óleo for necessário para cumprir qualquer propósito de Deus ele estará fluindo, mas quando não for mais necessário, então ele parará! Assim como aconteceu com o óleo da viúva que, enquanto tinha os vasos para enchê-los houve azeite. Quando os vasos acabaram, a Escritura diz: "Então o azeite parou!" (II Rs 4.6). Veja que maravilhoso, o óleo não acabou e nem poderia, pois sua fonte é o próprio Deus mas simplesmente parou, pois já tinha cumprido seu propósito! Aleluia! O Espírito nunca se extinguirá em nós (desde que não o magoemos) e só   parará quando seus propósitos eternos forem plenamente cumpridos através de nós!

  • O resultado da Oliveira

A oliveira simboliza principalmente fidelidade e perseverança. Estas duas características são principalmente resultados de nosso relacionamento com o Deus Eterno.

A fidelidade é parte da personalidade do Senhor, que se mantém o mesmo independente dos acontecimentos! O Eterno não se deixa levar por nossas instabilidades e por nossas "recaídas". Isso demonstra o quanto precisamos ser restaurados em nossa alma para podermos nos relacionar de forma plena com nossos semelhantes e também com o Eterno. Por isso o Espírito Santo gera em nós a fidelidade, para que sejamos como Ele é.

A perseverança é também característica forjada no homem pelo Espírito Santo. Essa característica é fundamental e é ela que distingue os vencedores dos demais. Está escrito em Apocalipse: "O que vencer..." A vitória é dada somente aqueles que perseveram e o céu é o único lugar do universo que abriga os homens e mulheres que perseveraram até o fim e venceram! Ali estarão aqueles que cultivaram esta qualidade de tal forma e em tão grande intensidade que, como prêmio por sua perseverança estarão para sempre ao lado de Yeshua para serví-lo e adorá-lo...

O próprio Yeshua (Jesus) teve de ser provado em sua perseverança quando verteu suor que se tornou em gotas de sangue quando estava em Getsêmani (prensa de óleo), no Monte das Oliveiras. Isso nos relembra que ali é o lugar de sair óleo para abençoar! (Lc 22:44). A "prensa de azeite" foi utilizada por Deus para fazer com que, através da concessão de sua própria vida, Yeshua pudesse liberar para nós a vida e o Espírito Santo que nos tem auxiliado desde então.

Mas para que isso acontecesse Ele teve de dar sua vida, que foi prensada e esmagada para que o resultado pudesse ser visto até os dias de hoje...


...continua

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As duas oliveiras {Parte 2}

As duas oliveiras {Parte 2}

Vimos anteriormente as características e qualidades da oliveira e como ela se relaciona conosco em nosso dia-a-dia! Porém, existe ainda o aspecto profético, que fala da oliveira como parte do processo redentivo da humanidade! Este processo já está em seu curso e caminha para o fim! Onde nós nos encaixamos dentro deste contexto? 

  • A oliveira verdadeira

Mas a quem se refere a Oliveira? Como já vimos anteriormente a menção da oliveira aponta para a nação de Israel! Vejamos alguns versos que nos falam sobre isso:

1) - Em Gn 8.11 está escrito: "À tardinha a pomba voltou para ele, e eis no seu bico uma folha verde de oliveira; assim soube Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra". Note que a oliveira é a primeira árvore mencionada após o dilúvio! Parece ser ela a mais forte, pois além de resistir ao dilúvio ela foi a primeira a brotar quando as águas baixaram...

2) - Numa parábola contada no livro de Juízes as árvores pedem à oliveira que reine sobre elas... "Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei; e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós" (Jz 9:8). Esta parábola nos fala que um dia as árvores (que simbolizam os homens) um dia solicitarão à Israel que reine sobre eles...

3) - O profeta Isaías fala da oliveira sendo colocada "no deserto" (mundo): "Plantarei no deserto o cedro, a acácia, a murta, e a oliveira; e porei no ermo juntamente a faia, o olmeiro e o buxo" (Is 41:19). Juntamente em meio às outras árvores, a oliveira seria plantada no deserto para ali ser provada quanto à sua resistência...

4) - Mas como é esta oliveira? "Denominou-te o Senhor oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos; mas agora, à voz dum grande tumulto, acendeu fogo nela, e se quebraram os seus ramos" (Jr 11:16). Veja que esta oliveira é verde (está viva) e formosa (é bela) e dá à todos que se achegarem à ela "deliciosos frutos!". Assim acontece com todos os que se aproximam de Israel!
5) - Agora, o profeta Zacarias tem uma visão do futuro desta oliveira: dividida em dois ramos! "Segunda vez falei-lhe, perguntando: Que são aqueles dois ramos de oliveira, que estão junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si azeite dourado?" (Zc 4:12) Deus mostra ao profeta que Israel estaria dividido em dois, mas sempre à sombra da menor!

Temos aqui um percurso bíblico sobre o destino de Israel: um povo que resistiria ao dilúvio das nações. O que acabaria com os outros, não conseguiria matar a Israel! Também já estava profetizada a dispersão da nação de Israel e seus filhos sendo "provados" no deserto impiedoso do mundo! Mas mesmo ali, eles dariam frutos deliciosos, seriam formosos à vista, porém seus ramos seriam quebrados! 

  • A oliveira "brava"

No Novo Testamento existe um capítulo no livro de Romanos que nos dá a chave e nos informa quem são os dois ramos da oliveira! Paulo aqui nos apresenta um fato (que Israel foi "dividido" em pedaços - confirmando Jr 11.16) e também nos informa o que acontecerá com estes ramos: "E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado no lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira" (Rm 11:17).

De quem Paulo nos fala aqui? O "zambujeiro" ou oliveira brava é a igreja! Todos os crentes em Jesus são considerados como enxertados na oliveira boa (Israel).

Vejamos que o zambujeiro ou oliveira brava são árvores da mesma espécie da oliveira, porém com uma diferença: na língua grega, a palavra que designa oliveira (e fala de Israel) diz respeito à uma planta cultivada, tratada. Já quando se refere ao zambujeiro ou oliveira brava, está se referindo a uma planta silvestre ou selvagem! Sabemos então que o enxerto (a Igreja) é que recebe a seiva da oliveira para se manter viva e que o enxerto foi ali colocado por Deus para ser aperfeiçoado através da oliveira! Nunca na natureza ocorre o contrário, ou seja, a planta mãe ser aperfeiçoada pelo enxerto!

Devemos então ter consciência de que nós dependemos em tudo de Israel e não o contrário!

A Igreja precisa reconhecer que ela é que precisa ser grata à Israel por Ter lhe dado tudo o que tem! Nós precisamos entender, inclusive, que se nós fomos enxertados neles existe algo que nos ligue à eles fisicamente!
A igreja recebeu de Israel várias coisas, tais como:

1) - A Palavra de Deus;
2) - As promessas;
3) - O concerto;
4) - Jesus;
5) - O modelo que fez de si Igreja;
6) - Os apóstolos;
7) - Etc...

É por isso que devemos trazer em nosso coração um sentimento de amor, gratidão, felicidade, pois por causa de um judeu hoje nós temos o privilégio de sermos chamados "filhos de Deus".

Quem é então a Noiva do Cordeiro? Alguns dizem ser a Igreja invisível (todos aqueles que crêem que Jesus é o Salvador). Isso está errado! A Noiva são todos aqueles que crêem que Jesus é o Messias (judeus e gentios!). Os judeus são a parte principal da Noiva (eles são a oliveira-mãe, lembra-se?) e quando o shopar for tocado nos céus pelo arcanjo, então Jesus arrebatará aos céus todos aqueles que creram que ele era o Messias!

Nossas tradições eclesiásticas nos dizem que Deus nada mais tem a ver com Israel, mas como vemos eles são a parte mais importante do projeto de Deus! 

  • A Aproximação dos ramos

Hoje temos a consciência de que precisamos nos aproximar de Israel, pois eles são um conosco! Não é possível falar em redenção, salvação, restauração e consumação dos planos do Eterno sem passarmos por Jerusalém (Israel)!

Por isso conclamamos à oliveira brava (zambujeiro) a aproximar-se de seus irmãos que hoje, em sua grande maioria, desconhecem quem somos nós e porque existimos!

Muitos tem querido se aproveitar de Israel para seus próprios fins, mas entendamos o seguinte: O Eterno providenciará meios para que os verdadeiros (e sinceros) crentes em Yeshua (Jesus), reconheçam quem são (parte da nação de Israel) e que precisam amar Israel agora!

Façamos então isso: obedeçamos à Palavra de Deus que diz: "Orai pela paz de Jerusalém; prosperem aqueles que te amam" (Sl 122:6). Nossa oração, intercessão e amor devem ser dirigidos à eles, que fazem parte intrínseca de nossa vida diária!


Fonte: www.bibliabytes.com.br


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O FILME: "A PAIXÃO DE CRISTO"

O FILME: "A PAIXÃO DE CRISTO"

Sôbre o filme...

Eu só estou escrevendo para vocês porque só esta semana foi que eu cai na real que ai no Brasil vocês estão sabendo muito pouco sobre o filme "A PAIXAO DE CRISTO" do Mel Gibson, não é? Que COOOOOISA!!! 

Agente tem seguido a produção e as histórias todas desde que começaram as filmagens há um ano atrás. O Mr. Gibson fala que Deus tem incomodado ele a fazer este filme por dez anos. Era como se fosse uma missão.

Para começar a história, ele resolveu que iria fazer um filme sobre as ultimas doze horas antes da crucificação de Cristo.

Também que produziria o filme todo em "Latim e Aramaico", sem legendas, numa pequena cidade na Itália que parece muito com Jerusalém! Na verdade, faz só dois meses que ele cedeu a atormentação das grandes empresas de se colocar legendas no filme!

Uma vez que nenhuma empresa distribuidora gostou da idéia do filme, muito provavelmente por acharem um fracasso de bilheteria em potencial, (você sabe, legendas aqui nos EUA são praticamente inúteis e fora de contexto, extrema violência, sem nenhuma grande estrela do cinema...) ele investiu aproximadamente $30.000.000.00 do bolso dele para o filme ser realizado. Ele é o diretor e produtor, mas não atua na frente das telas da "película".

Um pentecostal chegou para o ator  cristão Ítalo-Americano James Caviziel e disse pra ele que brevemente o Mel Gibson iria chamá-lo pra representar Jesus num filme. 

Mesmo que um pouco incrédulo,  ele recebe meses depois um convite para uma certa reunião com o Gibson. James Caviziel entra na sala dizendo para ele: "Você quer que eu faça o papel de Jesus no seu filme, não é?" Bem pra começar a história, o cara tem 33 anos, e de só uma olhada nas iniciais do nome do homem...

Vários milagres começaram a ocorrer no set de filmagem. Cego que começou a ver, conversões, choros e etc. O próprio ator Caviziel foi atingido por raios, duas vezes durantes as filmagens. O cabelo dele estava todo chamuscado e tinha ate mudado de cor. Ele ficou tão assustado com os raios, que o Mel Gibson disse que depois da segunda vez que aconteceu, o cara literalmente foi levado pro carro pra sossegar, e não parava de encolher os ombros olhando pra cima suspeitosamente como que com medo de um terceiro raio atingi-lo! 

O Leandro me disse hoje que assistiu os "make-offs" (seja la como isso é chamado) do filme à noite. Você sabe aquelas cenas por trás das câmera e etc... Ele conta que enquanto as filmagens estava sendo feitas naquela pequenina cidade da velha Itália, o povo nativo ia ao redor acompanhando a cenas e orando e intercedendo. Ele falou que dava pra ver uma mulher em particular com os olhos fechados,  as duas mãos para cima e gritando muito! Oh! Unção puuuraaa!!!! Cada cena foi literalmente e verdadeiramente ungida, não?

A partir dai então, as igrejas dos EUA começaram a se despertar para a produção deste filme, porque Gibson visitou inúmeros religiosos antes e durante a sua realização, a saber, pastores, bispos, os grandes lá do Vaticano, Teólogos, Phd's, historiadores e outros entendidos, e além da consulta, ia mostrando pra eles o filme mesmo sem estar pronto. Ele queria ter apoio dos religiosos na fidelidade aos evangelhos e também nas cenas que ele embutiu no filme que não estão escritas na Bíblia Sagrada, mas que se dão abertura pra imaginação, sem ferir o contexto geral. Ninguém que se sabe, foi contra estas inserções pessoais de Gibson.

Até o Papa viu, e mesmo sem querer se pronunciar formalmente, disse ao repórter que isto era simplesmente a historia. Que na verdade, não deixaria de  ser uma forma de apoio, uma vez que não descordou. 

O filme aqui nos EUA, e considerado Rated R (Censura máxima) devido ao seu conteúdo violento. Na verdade Mel Gibson e conhecido por retratar violência em seus filmes da forma mais realista possível sem ser baratamente abusivo. Haja visto Coração Valente e outros. Mas este filme esta sendo agora considerado o mais sangrento de todos da nossa época! Ontem mesmo, eu li um artigo na revista Times cujo titulo era "Why it's so bloody" ("Porque é tão sangrento" )O articulista David Van Biema, mesmo embora não defenda o filme, disse que se voltarmos na estória do regime Romano, e da forma como tratavam os perseguidos, era tão drástica quanto o filme retrata. Inclusive os instrumentos de castigo e surra que eles usavam na época, parecem ter sido profundamente pesquisados por Gibson. 

Ele diz que quando os Romanos queriam judiar de alguém não era coisinha pouca. Os evangelhos relatam com poucas palavras que "...então Pilatos mandou tomar a Jesus e chicoteá-lo" diz Gibson citando João. O costume da época mandava serem 39 chibatadas (40, acreditavam ser potencialmente fatal).

Pelo fato de Jesus ter demorado tanto pra ser crucificado, jogado de um reinado para o outro porque nenhum maioral achava nada para  condená-lo, só tornou o abuso físico ainda maior.

Após a complementação do filme, Mel Gibson deu sua primeira entrevista para o canal ABC de Televisão a algumas semanas atrás. Eu e minha esposa terminamos de assistir a entrevista aos prantos de pensar como é que Deus faz as coisas. Gibson falou que foi o  "Holy Ghost" (Espírito Santo) que encabeçou a produção: "Eu só estava dirigindo o trânsito". O cara contou naquela noite para milhares de expectadores curiosos, o quanto ele era viciado em tudo o que se possa imaginar ate um ano e meio atrás, e que só teve sua vida miraculosamente mudada quando ajoelhou e orou a Deus da sua infância!

Lembrei-me ate que em uma declaração dele para uma revista. Ele disse que anos atrás estava na janela de sua casa pensando em algum motivo para não pular, já que nada fazia sentido, quando clamou a Deus em oração. Dentre outras coisas,  revelou na entrevista,  que na hora da crucificação, foi o único momento que atuou no filme, pois a mão que segura o prego prestes a perfurar a mão de Jesus na cruz, fez questão de ser a dele. "Eu sou o primeiro na lista dos culpados. Eu que fiz aquilo", diz o diretor. Nesta noite da entrevista para a ABC, a entrevistadora que e muito inteligente, mais ou menos no estilo da Marília Gabriela, extremamente incomodada e comovida ao mesmo tempo, perguntou pra ele no final: " Ok, Mr. Gibson, depois de tanta controvérsia da parte dos judeus, depois de tantos manifestos contra o seu filme falando que você é "anti-semitista", depois de tanto falarem que você esta acusando os judeus de terem matado Jesus, eu te pergunto: Mel Gibson, quem e que matou Jesus?" Ele não demorou muito pra responder: "O fato é que quem matou Jesus foi eu e você. Fomos todos nos!..." A entrevista acabou ai.

Veja só, Ele, Mel Gibson, um dos atores, diretores, produtores mais conceituados do mundo, o diretor dos blockbusters "CORACAO VALENTE", "O PATRIOTA", o ator principal de "MAQUINA MORTIFERA 1,2 & 3" alem de "PAY BACK", "WHAT WOMEN WANT?" e outros que eu não sei como os títulos estão em Português, estava lá sentado naquela cadeira, na frente de milhões de tele-expectadores, falando do amor de Jesus na cruz por cada um de nos!?! Se a mesma oportunidade fosse dada ao Billy Graham, bem possivelmente não teria causado o mesmo impacto na sociedade.

Deus, ou faz as pedras clamarem, ou transforma elas em ovelhas. De qualquer forma, a palavra vai ser agora mais uma vez divulgada nos quatro cantos da terra.

As rádios de alcance nacional já haviam começado a divulgar o trabalho do Mr. Gibson, através de levantar e despertar as igrejas a comprar ingressos antecipados de tal forma que essa fosse a mais impressionante abertura de um filme na historia.

E foi mesmo, porque apesar de seu lançamento nesta quarta feira passada ter emparelhado o "Senhor dos Anéis", e outros dois grandes filmes, "A PAIXÃO DE CRISTO", foi o único que não foi lançado no verão, perto de algum grande feriado e numa Sexta-Feira como os outros. Então o filme que para Gibson no início pensou que poderia ficar na gaveta pra sempre por ser completamente fora do esquema hollywoodiano, bateu a casa dos $20.000.000 no primeiro dia! Cinemas ao redor do pais que tinham 20 telas, passaram só este filme nas 20, de manha ate a noite sem parada (ultima sessão 11:15 PM) com todas as sessões lotadas, sendo muitas das quais, através de aquisição de ingressos antecipados. Alguns montaram ate salas de oração para depois de cada sessão a pessoa ter acesso a um lugar para orar, aconselhar, evangelizar ou qualquer coisa parecida!

Teve uma cidade que todos foram para o cinema andando e carregando uma pequena cruz na mão, quase que em procissão para ver o filme.

Pesarosamente, houve um cinema que uma mulher teve ataque de coração na hora da crucificação e tiveram que parar o filme 10 minutos para dar atendimento médico a ela. Deve ter sido na hora do "Hoje mesmo estarás comigo no paraíso", porque horas depois no hospital ela foi pra lá mesmo! Pelo menos assim espero.

Nós, eu a esposa, obviamente estávamos lá na primeira sessão nesta ultima Quarta dia 22 de fevereiro de 2004. Data histórica pode crer. Nunca tínhamos visto um cinema tão lotado numa quarta feira a 1:00 da tarde. Mas, viemos a saber que não foi diferente de nenhuma outra sessão naquele dia. Se você for "desarmado" emocionalmente, aberto pra receber, é melhor levar uma toalha, uma fralda ou qualquer coisa pra limpar a choradeira.

Só sei que saímos do cinema mudos de tudo. Parecia não haver comentário algum que se encaixasse na profundidade do momento. Qualquer palavra soaria fraca, inadequada e fruto de um espírito afoito pra se dizer qualquer coisa só por dizer, enfraquecendo o impacto daquilo que havíamos visto e ouvido.

Preferimos nos silenciar ate o carro, e lá orarmos pra Jesus perdoar o nosso coração conformado com palavras que saem da nossa boca freqüentemente nas orações publicas, que eventualmente perdem a forca e o sentido por falta de relacionamento extenso e intimo com Ele. Seu sangue que foi vertido por nos... toma um outro sentido no nosso coração agora. Pelas suas PISADURAS fomos sarados... "mas Ele não foi só chicoteado com uma correiazinha uma meia dúzias de vezes e depois crucificado, não?"

NEle foi colocado uma coroa de espinhos... Oh! Soa ate meio Shakesperiano, se você não pensar o quão difícil que é encaixar no mínimo trinta espinhos de 2 polegadas na cabeça de alguém de uma vez só. O corpo partido, moído... Não dava a impressão que o triturar do pão pelos nossos dentes, na verdade doeriam ate um pouquinho  mais? Ou como eu já ouvi alguém pregando: "A diferença da morte de Jesus foi só porque Ele carregou sobre si os nossos pecados, porque  houveram outros mártires que sofreram ate mais..." hoje eu já duvido muito disto se eu pensar direito no contexto todo.

Um dos comentários que ouvi na TV de uma senhora irritada  quando saiu do "Preview" do filme, foi de que Mel Gibson tinha exagerado demais na violência, porque ninguém aguentaria tamanha surra. Estas palavras vindas de um coração tão inconformado como insensato, me fez parar pra pensar que pelo fato dele ter sido carpinteiro sem as comodidades das nossas mirabolantes ferramentas de hoje, Jesus não era tão franzino como eu via retratado nas revistinhas de escola dominical. As madeiras eram nobres e duras de se trabalhar. O corte da madeira, o lixar, o talhar, o polir eram todos trabalhos manuais que exigiam um bom estado físico. Como homem, pessoalmente creio que este é um dos motivos pelo qual aguentou o sofrimento físico mais do que eu aguentaria. Eu acho que psicológica e inconscientemente, eu escolheria desmaiar por exemplo, afim de dar uma termino ao menos parcial no sofrimento físico. Ele, o nosso Jesus, o Cristo, sabia do "pra quê e do porquê" estava ali e sabia também que, ou Ele passava por isto, ou Ele chegava consciente ate ao Calvário, ou então eu, Wagner Bertolino, estaria perdido pra sempre. Decidiu então ir ate o fim.

Eu acredito também que Simão só foi chamado para carregar a cruz, porque alem da dor física e o cansaço, Jesus havia perdido muuuuiiiito sangue. A coroa de espinhos só entrou na cabeça dEle depois de já ter apanhado muito. Que amor e este meu camarada? Que amor e este?

Pra fechar a história, nesta Quarta-Feira, era só isso que passava nas televisões americanas! Todos os canais que você ligasse, era só isto! E o melhor de tudo, é que foi dada de graça a oportunidade para dezenas de cristãos ao redor do país, falarem no microfone para milhões de tele-expectadores sobre este amor, cada vez que um repórter perguntava: "O que achou do filme?" Os caras não perdoavam: "O filme foi histórico. Foi com certeza bem próximo do que aconteceu, e Ele fez isto por causa dos nossos pecados e etc..." "Sim, o filme foi maravilhoso por sabermos que Ele só passou por isto por causa de mim e de você, repórter!" 

Garota de aproximadamente 14 anos chorando e dizendo em frente as câmeras: "É tão lindo pensar e saber que Ele passou por todo este sofrimento por causa de mim.." O mundo esta sendo evangelizado, e só Deus sabe onde isto vai parar!

Oremos por ele, pois até o seu pai, a quem atribuiu muito de sua religiosidade católica, esta falando mal dele nas entrevistas. As perseguições são e serão muitas. Oremos para que ele não perca a visão de reino com o sucesso. Mesmo embora, ele nunca deixou de ter sucesso. Oremos para que o Senhor continue a usá-lo de maneira poderosa na divulgação da mensagem de Cristo a todos aqueles que de outra forma não a ouviriam. Ate o Richard Donner, melhor amigo dele, e parceiro nas três series do filme Maquina Mortífera esta apoiando-o fortemente. 

Creio fortemente que este e um prenúncio da volta dELe. Ate me arrepia tudo enquanto escrevo. Segura ai que Ele esta voltando logo, logo. Tudo o que não é reino vai ficar.

Amo vocês nEle,

Wagner e Ledslane Bertolino

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Quem Pecou Mais?

Quem Pecou Mais?

Nas nossas muitas andanças por todo o mundo, não só pessoalmente, mas através de livros, vídeos e internet, percebemos, em todos os tempos, uma repugnante afirmação na boca de grande parte dos cristãos: ISRAEL MERECEU PASSAR O QUE PASSOU, PORQUE PECOU. E isso tem se tornado uma justificativa para as mais cruéis e covardes perseguições aos judeus, inclusive para o diabólico Holocausto Nazista.

É como se os israelitas fossem os mais pecadores de todos e irreversivelmente condenados para sempre. Mas, com toda a sinceridade, será que podemos afirmar que Israel é mais culpado diante de Deus do que a Igreja?

Esta é uma reflexão que todo aquele que se diz cristão deve fazer. Porque já basta deste estigma histórico de pecadores sobre o Povo de Israel. Isso já causou tristeza demais, sofrimento demais, mortes demais. Mas, infelizmente, continua a ser um sistema de idéias presente em todo o planeta, senão atuando diretamente contra os judeus, apoiando e respaldando os seus sofrimentos.

Jules Isaac, sobrevivente do Holocausto Nazista e escritor, deixou-nos o alerta em seu Livro
 "Jesus e Israel": "Acerca de Israel e de seus pecados, as severidades do Evangelho não ultrapassam as severidades costumeiras dos profetas". 

O que ele nos lembra aqui é que sempre os israelitas receberam palavras de admoestação, correção e exortação a permanecerem nas orientações de Deus. E isso não porque eram mais pecadores do que os outros povos. Muito pelo contrário, exatamente por serem um Povo Santo, separado para Deus e, portanto, com muito mais mandamentos a cumprir e um elevado padrão de vida a almejar.

Mas parece que isso sempre é esquecido. Por que? Não nos parece com a aquela antiga estória da Raposa e as Uvas? Para quem não se lembra, conta-se que uma Raposa andava a passear pela mata até que encontrou um pomar e, dentro dele, uma parreira carregada de uvas. Acontece que, ao se aproximar da parreira, a raposa percebeu que as uvas estavam altas demais para serem alcançadas. E então, mais do que depressa a raposa se convenceu: "essas uvas não prestam. Estão verdes ou podres. Vou-me embora e sempre me lembrarei delas como verdes e podres".

Esse pequeno conto sempre fez um alerta contra a crítica que se costuma fazer àquele que está melhor do que nós e nós, por alguma razão, não conseguimos alcançá-lo ou, quem sabe, preferimos criticar a reconhecer que precisamos ser ou fazer igual e devemos nos esforçar para isso. E é exatamente o que percebemos na opinião pública mundial contra os judeus.

Os judeus foram, indiscutivelmente escolhidos por D'us para ser o Seu modelo na Terra. Eles receberam as Sagradas Escrituras, eles influenciaram toda a humanidade com as suas leis, eles buscam (ou devem buscar) um elevado padrão moral e ético, eles prosperaram e continuam prosperando, apesar de todas as perseguições que já sofreram, eles ainda são chamados por D'us de Seu Povo, que, definitivamente não os rejeitou, como confirma o apóstolo Paulo:

"DIGO, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu..." (Rm 11:1 2)

Portanto, quem somos nós para criticá-los, julgá-los e condená-los? Será que não é porque eles são o padrão que nós rejeitamos? Ou será porque somos, de fato, perfeitos e menos pecadores?

Já chega de arrogância cristã! O Mestre dos verdadeiros cristãos de todos os tempos, Yeshua HaMashiach Shel Ysrael, Jesus, o Messias de Israel, Judeu, está chegando. Achará Ele os seus seguidores menos culpados que os israelitas? E não é sobre todos que derramou o seu sangue remidor e que ainda prevalece? Quem pecou, pois, mais? E quem precisa, mais, do seu perdão?

E são dois israelitas - o Rei Salomão e o Apóstolo Paulo - quem nos respondem: "Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque." (Ec 7:20)

"... todos PECARAM e destituídos estão da glória de D'us; ... Porque D'us encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia." (Rm 3:23,32)


Fonte: www.bibliabytes.com.br

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