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Encontre aqui diversos textos que podem melhorar seu conhecimento e também a sua vida.

O mundo jaz no maligno, muitas igrejas, muitas seitas, muitos credos, muitos deuses, afinal quem está certo? O que está certo? Céu, inferno, Espírito Santo, Deus, Jesus, Anjos, Diabo, Demônio, Satanás...Tudo isso existe? No que acreditar, no que não acreditar?

A verdade é que desde os tempos primórdios a humanidade tem necessidade de acreditar em alguma coisa, está sempre procurando colocar sua fé em algo ou alguém motivo pelo qual religiões surgem, seitas aparecem, cada qual dizendo ter a verdade, ter o conhecimento.

Este site quer apenas colocar à sua disposição textos, para você conferir, analisar, tirar suas próprias conclusões e, então, ter sabedoria suficiente para não ser mais dirigido ou enganado por ninguém.


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Por Trás das Cortinas

Por Trás das Cortinas

Soldados armados nas ruas. Casas invadidas e saqueadas Pessoas ridicularizadas em público. Prisões e mortes brutais, sem acusações, julgamentos ou mesmo o menor crime cometido. Corpos magérrimos clamando por socorro e outros, mortos, amontoados, em valas comuns. Uma fumaça negra no ar, liberando cinzas, sabe-se lá de quantas crianças, doentes e idosos... Tudo isso como um filme passado, não no cinema, mas na tela das janelas de muitos. E estes, simplesmente a olhar, por trás das cortinas...

Não é preciso ser muito erudito, nem muito estudioso para compreender que todo este quadro descrito diz respeito ao atroz Holocausto Nazista, que dizimou nada mais, nada menos do que seis milhões de judeus. Mas será que sabemos quem foram estes que assistiram todo o quadro por detrás das cortinas?

Poderíamos reconhecer ali os alemães comuns, ou os parentes dos soldados de Hitler, ou até, quem sabe, os próprios mandantes de todo este crime humanitário. Mas havia ali, por trás das cortinas, pessoas também comuns, mas distintas, por fazerem parte de um Grupo especial na Terra - a Igreja de Jesus. E, apesar de serem seguidores do maior justo que já andou por aqui e de proclamarem a justiça, simplesmente assistiram a toda a esta injustiça, passivamente.

Não podemos ser injustos, certamente, com os poucos que se mobilizaram e até foram presos e mortos juntos aos judeus, como o exemplo da Família Boom, cuja história é heroicamente retratada no Filme "O Refúgio Secreto". Mas precisamos ser honestos na nossa avaliação: Onde estavam os seguidores do judeu Jesus naqueles dias? E por que se acovardaram ou simplesmente concordaram com tudo aquilo, mantendo-se calados, omissos e apenas observantes passivos?

Há quem diga que Israel mereceu o Holocausto. E nós buscamos nas Sagradas Escrituras algumas verdades acerca de Israel:

"Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem".(Gn 12:3);
"Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que se irritam contra ti; tornar-se-ão em nada; e os que contenderem contigo perecerão." (Is 41:11);
"Tu não temas, servo meu, Jacó, diz o SENHOR, porque estou contigo; porque porei termo a todas as nações entre as quais te lancei; mas a ti não darei fim, mas castigar-te-ei com justiça..." (Jr 46:28)

Poderíamos citar muito mais do que o Deus de Israel nos deixou registrado sobre a sua longa e eterna história de amor para com os descendentes de Abraão. Mas não queremos aqui delongar muito o assunto, mas apenas levantar a questão: A Igreja, a verdadeira Igreja de Jesus, ainda continuará omissa com relação a Israel?

Se o Holocausto acontecesse hoje, assistiríamos tudo como os nossos "pais", por detrás das cortinas? Ou seríamos ativantes da justiça, como nos tem ensinado o Nosso Mestre Jesus? Por que é muito fácil dizer: "eles mereceram!" Mas será que Deus assinou embaixo das atrocidades de Hitler? E será que o que Ele imaginava era que os seguidores de Seu Filho, o Judeu Jesus, ficassem de braços cruzados ou mesmo concordassem com tudo o que aconteceu?

Sem dúvida, a Soberania de Deus prevalece. E muitas vezes Ele permite certas situações que nós não compreendemos. E o Holocausto é um exemplo. Mas será que não foi para que nós, Igreja, socorrêssemos os Judeus e, por esta atitude, contribuíssemos para a sua aproximação do Seu Messias?

O fato é que todas estas considerações não dizem respeito só ao passado, mas ao presente e ao futuro. Porque a chamada "Angústia de Jacó" é um tempo determinado sobre Israel, não mais como castigo, mas como redenção. E, definitivamente, Israel não pode cair de novo nas garras do inferno. E quem é que vai impedir isso, senão a Igreja, a verdadeira Igreja de Jesus? Porque a igreja esperada por Deus no tempo do fim é essa: um povo que se levanta com misericórdia e amor para com Israel. E isso porque está profetizado:

"Portanto, eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que nunca mais se dirá: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito. Mas: Vive o SENHOR, que fez subir os filhos de Israel da terra do norte, e de todas as terras para onde os tinha lançado; porque eu os farei voltar à sua terra, a qual dei a seus pais. Eis que mandarei muitos pescadores, diz o SENHOR, os quais os pescarão; e depois enviarei muitos caçadores, os quais os caçarão de sobre todo o monte, e de sobre todo o outeiro, e até das fendas das rochas. " (Jr 16:14-16)

Isso significa que depois de todos os castigos sofridos pelos israelitas, chegaria um tempo de restauração, onde eles voltariam não só para a Terra de seus Pais, a Terra de Israel, mas também para o Seu Deus. E "pescadores" seriam levantados por Deus mesmo, para buscá-los e levá-los de volta, à sua Terra e ao Seu Deus. E quem mais são estes pescadores a não ser os verdadeiros crentes no Messias de Israel? Quem, a não ser a verdadeira Igreja de Jesus tem o necessário para demonstrar amor e misericórdia para com o Povo Judeu?

O apóstolo Paulo, judeu, chamado a ministrar aos gentios, deixou bem claro:
"Porque assim como vós também antigamente fostes desobedientes a Deus, mas agora alcançastes misericórdia pela desobediência deles", Assim também estes agora foram desobedientes, para também alcançarem misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada. Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia." (Rm 11:25- 32)

Que benção, não? Deus é perfeito e exatamente por isso estende sobre todos a sua misericórdia, sendo completamente fiel às suas promessas, apesar da nossa infidelidade. Por isso Paulo completou estas suas palavras com esta sublime exaltação:

"Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Porque, quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém." (Rm 11:33-36)

Aleluia! Ou, como diriam os judeus, "Baruch Hashem!" (Deus seja louvado ou Bendito seja o Nome). E o que concluímos é que todas estas verdades nos falam, pois, que a Igreja de Jesus, a VERDADEIRA IGREJA, é preciso frisar, não pode mais se calar e nem ficar por detrás das cortinas. 
Antes Deus a chama para participar desta redenção final do Povo de Israel que trará a redenção de toda a Terra. E novas ondas de anti-semitismo têm surgido em todo o mundo. O tempo, pois, de agir, é agora. Qual será a nossa atitude? Encerramos com esta significativa frase do escritor judeu Jules Isaac: "O anti-semitismo dos cristãos e o anticristianismo dos judeus, são uma igual injúria a Deus".


 "Baruch Hashem!" (Deus seja louvado ou Bendito seja o Nome)

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Tem Uma Arca no Céu

Tem Uma Arca no Céu

"Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos, Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança" [Hb 9:3-4]

Judeus e cristãos reconhecem: Deus ordenou a Moisés a construção de uma arca de madeira,  onde foram colocados um vaso com o maná, a vara de Arão que florescera e as Tábuas da  Aliança que Deus fez com os homens, ou seja, a Tábua dos Dez mandamentos. Esta arca constituiu-se,  sempre, no lugar mais sagrado do Tabernáculo erigido por Moisés e, posteriormente, do Templo de Jerusalém. Era a Arca da Aliança que ficava no lugar mais santo do Templo e era ela que     ficava separada por um véu, o mesmo véu que foi rasgado de cima a baixo quando Jesus expirou na cruz. O que fazia desta Arca tão Santa? E porque foi chamada de Arca da Aliança? O fato é que, dentro dela estão as provas materiais da Aliança que o Deus Único e Verdadeiro, o Criador do Universo, fez com toda a humanidade, através de seu servo Moisés e de seu Povo escolhido, Israel.

Na verdade, as Tábuas da Aliança, ou Tábuas da Lei, ou Dez Mandamentos, ou Decálogo são a aliança de Deus com o Povo que o busca e o tem como Deus. Elas são as suas orientações básicas como o nosso "fabricante". A partir delas todos os ensinamentos bíblicos se firmaram e sobre elas foi através dos séculos foi sendo edificada a fé dos crentes no Único Senhor e Deus, o Deus de Israel. E este era o conteúdo mais importante da Arca, o que a fez chamada de Arca da Aliança, exatamente por conter as Tábuas da Aliança. O mais significativo de tudo isso, porém, é que existe uma arca exatamente igual a esta no céu. É o Apóstolo João quem nos revela isso: "E abriu-se no céu o templo de D'us, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva." (Ap 11:19) . É interessante notar que, na visão celestial de João, os acontecimentos são exatamente os mesmos que ocorreram quando as Tábuas foram entregues a Moisés, no Monte Sinai:

"E aconteceu que, ao terceiro dia, ao amanhecer, houve TROVÕES e relâmpagos sobre o monte,     e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte, de maneira que estremeceu todo o     povo que estava no arraial.
E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte. E todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente. ENTÃO falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o SENHOR teu D'us, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou D'us zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.

     Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o     que tomar o seu nome em vão.     Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.     Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.     Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu D'us; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu     filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu     estrangeiro, que está dentro das tuas portas.     Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao     sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.     Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR     teu Deus te dá. Não matarás. Não adulterarás. Não furtarás.     Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.     Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu     servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.     E todo o povo viu os trovões e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando;     e o povo, vendo isso retirou-se e pôs-se de longe."
(Êx 19:16-18; 20:1-18)

O que podemos dizer diante destas coisas? Se no que diz respeito às coisas do tempo do fim, o que João vê a nível do santuário de Deus é a Arca da Aliança, rodeada do mesmo poder e da mesma glória com que foi entregue ao Povo de Israel, temos nós algum direito de dizer que as Tábuas da Aliança ou as Tábuas da Lei estão ultrapassadas e já não servem para nós hoje? Estas Escrituras deixadas pelo Apóstolo João nos atestam exatamente que elas são irrevogáveis, que permanecem válidas até hoje e no futuro ainda valerão. Elas se constituem numa norma estabelecida por Deus para toda a humanidade, ainda que dada através de um Povo, o seu Povo escolhido exatamente para alcançar todas as nações, o Povo de Israel.

Diante disso, resta-nos perguntar a nós mesmos: Como estamos com relação a estas normas? Todo o conjunto de Ordenanças, instruções, ensinamentos, ali devidamente selecionados e colocados, o que representam para nós? Apenas um quadro na parede? Uma referência histórica e nada mais? Uma lei para o Povo de Israel e só para ele, e que não nos pertence? Há quem afirme que as Palavras das Tábuas da Aliança são sim válidas até hoje, mas... temos que fazer algumas alterações... Não é bem tudo, são só partes...
No entanto, o conteúdo das Tábuas são um documento só, uma só orientação, com começo, meio e fim, uma só aliança, feita com dez cláusulas. Seu autor foi Deus, está claro e Ele, como Soberano, até poderia modificá-la. Mas isso não seria digno de um Deus Fiel e Justo, pois, quem rompe uma aliança, que justiça e fidelidade demonstraria? Além disso, se Ele porventura houvesse revogado esta aliança, o teria dito, claramente. Mas, definitivamente Ele não o fez e nós desafiamos a que alguém prove, na Bíblia, onde Ele teria desfeito esta aliança, ou anulado alguma de suas cláusulas. Porque Ele não o fez! Jamais!

Desta forma, aqui está o nosso grande desafio num tempo profético como o que vivemos: Temos cumprido a nossa parte na Aliança? Se ela está no céu, nos aguardando, como nos apresentaremos diante dela? Com muitas desculpas ou com uma consciência limpa, reta e digna, certos de que a reconhecemos e respeitamos como Palavra e Orientação de Deus? E se só agora atentamos para isso? Que privilégio, não? Então nos arrependamos pela desobediência até então e vivamos de acordo com a aliança. Porque, certamente, ela nos é vida e não morte e o que ela traz sobre nós é Poder de Deus e não condenação!

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Além do Ritual

Além do Ritual

A Páscoa tornou-se uma celebração ritual em toda a comunidade judaica mundial. As famílias judaicas reúnem-se toda a primavera para observar este rito através do Seder de Páscoa (Ordenança).

Esta refeição inclui vários elementos   que nos lembram o grande livramento de Deus ao seu povo três mil e quinhentos   anos atrás quando Ele enviou Moisés a Faraó com as instruções:   "Deixa meu povo ir!" A resistência de Faraó trouxe dez   pragas sobre os egípcios antes que o rei, finalmente, deixasse Israel ir. Então, uma vez mais, Faraó desafiadoramente persegue Israel   até o Mar Vermelho, onde o Anjo do Senhor providenciou uma barreira entre Israel e o Egito.

Deus milagrosamente dividiu o mar com um vento do leste, tal que Israel pode escapar por um caminho seco (o caminho através do mar). Mas quando o exército egípcio seguiu a Israel através do mar, eles foram engolidos e se afogaram nas águas que se fecharam sobre eles.

Os atos de Deus impressionaram tanto a Israel que eles responderam temendo ao Senhor, crendo nele e adorando-o com cânticos e danças (Ex 15.1-21). A Escritura ensina que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Sl 111.10), e que Deus levou em conta o "crer" nele como justiça.

Abraão creu no Senhor e isto lhe foi creditado como justiça (Gn 15.6). Uma vez que o temor do Senhor está estabelecido (trazendo sabedoria e entendimento) e o confiar em Deus (crendo nele), eles foram estabelecidos como adoradores. Depois que Israel terminou de louvar ao Senhor, Moisés levou o povo ao deserto onde eles seriam provados pelo Senhor.

Israel finalmente falhou neste teste, cessando no temor do Senhor e em crer nele e em seu servo Moisés. Como resultado de sua incredulidade, Israel sofre a perda de uma geração inteira do povo que morreu no deserto. Nós continuamos a celebrar a Páscoa hoje, mas Deus deseja que nós vamos além do ritual.

Paulo explica que todos  os acontecimentos da Páscoa prefiguravam a natureza do propósito   para nossa instrução (I Co 10.1-11). A conclusão a que Paulo chega no verso 12 é particularmente penetrante: "Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia". Novamente em I Co   5.7, ele diz: "Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma   nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa,   foi sacrificado por nós".

A realidade espiritual é a única coisa de valor além do ritual. O Messias Jesus é a única realidade que continuará soprando vida em nossas almas se nós esperarmos nele. Yeshua é o "Cordeiro Pascal". Eu creio que nós o vimos como o Anjo ("mensageiro" em hebraico) de Deus na nuvem e na coluna de fogo conduzindo Israel, o povo de Deus, conduzindo-os através de seus caminhos para separá-los do Egito.

Nós vimos como "Ruach" (hebraico para Espírito ou vento) dividindo as águas do Mar Vermelho. Paulo diz-nos que Ele foi a rocha que deu água a Israel no deserto. Yeshua (Jesus) disse sobre si mesmo em João 6 que Ele é o verdadeiro maná do céu e todos aqueles que vem a Ele nunca terão fome ou sede. Devemos ir além do ritual (não importa quão maravilhoso ou tradicional ele seja) para a vida verdadeira no Messias que é a nossa Páscoa. Como faremos isto? Temendo ao Senhor nosso Deus e crendo nele como nos ordenou (Jo 6.29).

Devemos avançar além do ritual para encontrar a verdadeira vida e o poder espiritual. O ritual não nos comunicará vida e esperança, mas Deus sim. O ritual não nos proverá o meio para escaparmos durante os tempos de provação, mas o Messias Yeshua (Jesus) sim. O ritual não nos fortalecerá o coração, quando estamos quase desmaiando, mas sim o desejo do coração do Espírito Santo de Deus, quando nós voltamos nossos olhos para o verdadeiro Cordeiro de Deus, Yeshua (Jesus) o Messias. E quando nos lembramos os grandes livramentos de Deus por Israel no Egito na época da Páscoa; então devemos nos agarrar à realidade do grande livramento do pecado e da morte por parte de Deus para a humanidade. No Messias nós temos mais do que livramento do pecado, nós somos também levados à presença do Deus Todo-Poderoso.

Ainda assim Deus pode usar o ritual para ministrar sua vida para nós, mas Ele não habita ali. Se você está substituindo o ritual por um entrar pleno na presença de Deus  preste atenção para não cair. Tema somente ao Senhor. Ponha sua confiança somente em Yeshua (Jesus). O Pai procura verdadeiros adoradores que possam adorá-lo em   espírito e verdade. Que nesta Páscoa você conheça   Deus além do ritual.


Fonte: www.bibliabytes.com.br

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Abençoar-te-ei

Abençoar-te-ei

Abençoar... o que exatamente significa isso? Quais são as dimensões de abençoar e as conseqüências de tal ato? Isto restringe-se apenas a esfera material - que significa acrescentar um bem a alguém - ou tem este ato implicações que para nós são desconhecidas à primeira vista?

Necessitamos  compreender melhor o que é e como funciona o ato de abençoar e suas conseqüências - bênçãos visíveis e invisíveis - para que possamos então, recebermos os benefícios advindos de tal ato divino.

Para isso examinaremos e buscaremos nas Escrituras as respostas às nossas dúvidas sobre o assunto. Porém, não pretendemos somente adquirir conhecimento sobre este assunto, algo que seja "mágico" e que funcione quando mais necessitarmos, nos facilitando assim recebermos as   bênçãos de Deus, mas que através deste conhecimento   possamos aprofundar nossas relações com a Divindade, e como conseqüência desta intimidade com Deus, possamos então ser abençoados, e por extensão, abençoarmos àqueles que estão à nossa volta em nome de Jesus!

Abençoar  vem do grego EULOGEO, que significa "falar bem de",   "louvar", "abençoar"   e do hebraico BARAK, que basicamente significa "dotar de um poder   benéfico". Este significado abrange tanto o processo de   dotar como a condição de ser dotado. Sendo assim, o abençoar   originalmente significava uma força benéfica que uma pessoa podia   transmitir a outra, e que ficava em contraste com o poder destrutivo de amaldiçoar.

    Através   de sua origem podemos então entender que "abençoar" não consiste apenas no ato de dirigir-se à alguém de forma positiva, ministrando-lhe a Palavra de Deus, mas a interação de fatos que interagem entre si a ponto de serem comunicados por Deus à alguém que somente os repassa ao seu (ou seus) interlocutor(es), para   que os mesmos possam, através da atitude deste que está ministrando   a Palavra de Deus, crer e receber o ato abençoador de Deus. Através dele, traz-se assim à existência coisas e situações que até então existiam somente na mente e no coração daquele que ouve, pois até aquele momento não havia um veículo que pudesse fazer com que ele(s) cresse(m), e, consequentemente, trazer à   luz e a existência o que estava em sua mente e coração.   O veículo usado então foi a Palavra de Deus que gerou a fé,   e a fé sendo aplicada de forma correta - respeitando-se a soberania de   Deus - traz o cumprimento da Palavra que está em Hebreus 11.1, que é justamente de trazer à existência aquilo que até então somente existia no coração daquele que ouvia, mas que agora, por causa da Palavra de Deus e da fé, passam a existir. Por isso dissemos que o abençoar não se limita a uma atitude, mas é uma interação  entre Deus e o homem, que tem por objetivo alcançar o coração daquele que crê, para trazer o que nele reside às vistas do mundo incrédulo, de tal forma que o resultado do "ser abençoado" seja a glória de Deus! Amém.


Israel


Área:   28.251 Km2 . Esta é a área total administrada por Israel desde   1967 incluindo a margem oeste do Jordão, a faixa de Gaza e as colinas Sírias de Golan.


 Israel: 20.700 Km2 . (incluindo Jerusalém Oriental).


Margem Oeste (Judéia e Samaria) 5.880 Km2 .


 Faixa de Gaza: 363 Km2 .


 Colinas de Golan: 1.295 Km2 . Anexada por Israel e, 1981. Israel e esses territórios   são tratados separadamente abaixo.


                                        

         

População       

        

Cres. Anual       

        

Densidade       

1990       

4.487.000       

*3,9%       

217/Km2       

1995      

5.438.000       

1,9%       

262/Km2       

* Admitidos por imigração.


Povos

Judeus:  81,8%. Imigrantes de 102 nações. 450.000 novos imigrantes 1990-92,   a maioria vinda da ex-URSS, antes que o fluxo diminuísse.

Árabes:   15,8%. Árabes israelenses 700.000; beduínos 50.000.

Outros: 2,4%. Druzos 76.000; egípcios 8.000; adigey 3.000; gregos 2.700; samaritanos   500.

Alfabetização: 92%.

Língua oficial: hebraico, árabe. Numerosos imigrantes, são faladas   línguas de todo o mundo.

Capital: Jerusalém 544.000, não é reconhecida como tal internacionalmente. Tel-Aviv conurbação 1.470.000. Urbanização: 90,4%.

Economia: País moderno, indústria sofisticada. A economia está sofrendo   severo desgaste por causa da onda de novos imigrantes (25% da população), altas despesas militares (29% dos gastos do governo), crescente débito   público (US$ 16.500 per capita) e aumento no desemprego. Renda per capita US$ 9.750 (46% dos EUA).

Política: A fundação de Israel em 1948 terminou 1.900 anos de exílio   para os judeus Cinco guerras em 1948, 1956, 1967, 1973 e 1982-85 com os países   vizinhos e também em 1991 com a Guerra do Golfo, o que exigiu um alto   custo a sociedade israelense. As contrariedades militares no Líbano, a intifata e o rápido desenvolvimento   das colônias judaicas em territórios não judeus, polarizaram   a sociedade e pressionam para uma solução do conflito árabe-israelense. O futuro dos territórios ocupados, anexação, autonomia limitada, ou finalmente um estado palestino, é assunto de intenso debate   nacional e internacional e negociação. As eleições   de 1992 trouxeram uma mudança de governo com uma boa vontade de considerar os compromissos territoriais.

Fonte: www.bibliabytes.com.br



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Violência

Violência

Origens...

Porque o mundo hoje é tão violento e porque as pessoas assimilam tão automaticamente a violência? Haveria um motivo oculto na história da humanidade paras que tudo seja hoje assim? Vamos refletir através de todo o Velho Testamento, observando que existem sim motivos muito fortes para que o mundo seja tão violento quanto é hoje!

A origem da violência é até hoje desconhecida, pois vemos que ela não pode ser "medida" da forma convencional e também ela só é notada a partir do momento em que pessoas se reúnem para dar vazão a esta manifestação da alma e espiritual do ser humano. Suas causas são diversas e suas conseqüências sempre trazem consigo dor, angústia, ferimentos (quer sejam físicos ou na alma) e às vezes até a morte! Consideremos então a violência, procurando sempre nos ater às suas causas, efeitos e também às considerações bíblicas sobre isso.


  • A origem da violência


A palavra "violência" na bíblia é HAMAS, que significa, "injustiça, ser violento com, tratar violentamente". A palavra é usada freqüentemente como idéia de violência pecaminosa. É também sinônimo de extrema impiedade. Observamos que a primeira ocorrência desta palavra na Escritura ocorre em conexão com outro termo muito forte: Shahat, que significa cova, destruição, túmulo (corrupção). A palavra liga-se com o conceito de Sheol (mundo dos mortos). Em Gn 6.11 lemos: "A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência". Aqui, literalmente, a terra (mundo) está na cova, no túmulo e se parece muito com o Sheol e por isso ela encheu-se de violência pecaminosa! A associação feita entre "corrupção" e "violência" é assustadora e demonstra que o estado do mundo determina seus aspectos vivenciais e também atrai a ira de Deus! No verso 13, o Deus Criador ordena o fim de todas as coisas. O motivo: a violência (hamas). O resultado: "...as desfarei com a terra...". A palavra aqui traduzida por "desfarei" é Shahat e significa "levá-los ao túmulo, à morte". Deus havia decidido acabar com tudo isso (o mal sobre a terra) e dar-lhe a retribuição por seus atos pecaminosos violentos: a morte eterna! Isso fica claro aqui, pois somente oito pessoas (Noé e sua família) são
salvos da grande catástrofe que vem sobre a humanidade!

  • Os comandantes da violência


A violência é uma das conseqüências da queda do homem. E é lógico que há um interesse do inferno em intensificar cada vez mais a violência, pois ela é contrária aos princípios bíblicos e desnecessária na resolução de qualquer problema. A violência está explícita na queda de Satanás: "Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas" (Ez 28:16). Aqui ele peca por "transportar mercadorias"! Mas qual era a mercadoria que ele vendeu aos outros anjos?

A traição ao Deus Eterno e a possibilidade de serem "deuses" como o Senhor! A palavra usada para traduzir "comércio" em hebraico é rekullâ que vem da raiz rakîl (caluniador)! Ou seja, ele conquistou "adeptos" através da mentira e calúnias contra o Eterno! Estes atos fizeram com que sua natureza fosse transformada totalmente. Agora, o que aconteceu foi isso: Lúcifer, outrora parceiro do Deus Eterno se transforma em opositor violento à Deus e a tudo que lhe diz respeito! Na Tanach (Velho Testamento) conhecemos NIMRODE, que é mencionado em Gênesis 10:8-12. Ele foi famoso por ter sido um poderoso caçador e guerreiro. O Dicionário Ilustrado da la Bíblia, em espanhol, Caribe, 1974, p. 452, diz que alguns autores associam-no com o deus Babilônico Ninurta.

 A Bíblia diz: "O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinear. Daquela terra saiu ele para a Assíria e edificou Nínive, Reobote-Ir e Calá... e Resen" (Gn 10:10,11). Ela também diz que foi bisneto de Noé, filho de Cuxe o qual foi filho de Cão. Numa ministração, quando se travava uma batalha espiritual, houve uma "confissão" de um   espírito das trevas. Leiamos e consideremos então suas palavras:

"O espírito disse: "Nimrode desceu do segundo céu e entrou no útero de uma mulher e tomou a criança e deu a ela o seu próprio nome. Essa criança fundou Babilônia. Nimrode não está na terra agora. Ele está se preparando para o Armagedon".

  Essa informação confirma o que o principado disse a respeito de Nimrode, isto é, que o espírito de Nimrode entrou numa criança (o que foi associado com o início da Babilônia) e mais tarde, veio a ser um poderoso guerreiro. O principado   disse que Nimrode, o espírito, é um anjo caído, que é um grande guerreiro. Ele está encarregado de todas as forças Satânicas e está presentemente no segundo céu. Ele está engajado na preparação do exército de Satanás para o Armagedon. A ministrante pergunta sobre NINRODE: "disse que é comandante   geral de batalha e guerra das sombras. Ele tem objetivo de ganhar o Armagedon. Nós podemos concluir então algumas coisas:

  Em primeiro lugar, vemos que Ninrode foi o fundador de Babilônia (Babel)! Daí surgiu o sistema maligno que está vigente até o dia de hoje! O que estaria por trás da "fundação" desta cidade e da implantação deste sistema? Existia e ainda   existe uma intenção de gerar-se um "monopólio" satânico em torno do sistema   do mundo. Por isso o inferno destaca espíritos poderosos para, através de estratégias   bem definidas, estabelecerem seus propósitos e atingirem seus objetivos. Um   destes objetivos é a implantação da violência no mundo! O sistema de Babilônia é baseado nas leis do inferno! Leis que não são cumpridas, a riqueza se exalta sobre a pobreza, a injustiça impera sobre a justiça, a escravidão é a tônica em todos os aspectos, quer seja física, mental (da alma) ou espiritual! Em segundo lugar, está havendo um "preparo" através de ministrações diárias feitas em todo o mundo, incitando e preparando o mundo para aceitar a guerra e a violência como algo normal! A mídia "bombardeia" as mentes dos homens de múltiplas formas para aceitarem isso como algo "natural" nos dias de hoje! Este preparo visa   o momento em que o mundo se encontrará com o juízo de Deus em Armagedom, ou   Jezreel (que em hebraico significa: "Deus espalha").

  O final da história nós já conhecemos: todos os exércitos infernais, inclusive   Lúcifer, Ninrode e todos os demais serão derrotados e humilhados por aquele que já os venceu: Jesus Cristo, o Leão da Tribo de   Judá! Violência verbal

 Como distinguir entre violência e violência? Quais formas ela assume? Seria   apenas física? Percebemos que Ninrode comanda espíritos menores para incitar   níveis de violência a partir de simples palavras. Aqui estão também exemplos   de manifestações verbais desta violência na Escritura. Em Gn 16.5, Sarai explode   toda a sua dor contra Abrão quando lhe diz: "....meu agravo   (hamas - violência) seja sobre ti...". Ali ela "desabafa" e reclama   da injustiça que tem sido feita contra ela por Hagar, e neste momento Sarai   coloca o Eterno como mediador entre si e Abrão: "...o   Senhor julgue entre mim e ti...". Sarai estava apenas recebendo a conseqüência   de uma atitude impensada e que agora trazia sobre ela um desconforto familiar   muito grande, pois o amor de seu marido (que legitimamente deveria ser dedicado   à ela), agora é externado à sua serva (empregada) que deu a Abrão o filho que   ele tanto desejara! A testemunha "falsa" é também um caso de violência.

Em Ex 23.1 está escrito: "Não admitirás falso boato, e   não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunha falsa". A palavra   traduzida por FALSA em hebraico é hamas. Vejamos a associação que Moisés faz   do "falso rumor" (falar mal de alguém sem provas) e a sua conexão do povo de   Deus com tais pessoas, que testemunham com palavras violentas, duras. Isso chama-se   mentira ou então, "faltar com a verdade". Na passagem paralela em Dt 19.16 a   testemunha "violenta" (falsa) da qual estamos falando, deve receber a   paga daquilo que plantou: "far-lhe-ei como cuidou fazer a seu irmão..." (vv.   19). Ou seja, a mesma mentira que foi dita por aquela pessoa lhe atrairia juízo   de Deus por Ter sido dita! Existe ainda uma outra categoria de violência: os   pensamentos! Em Jó 21.27 está escrito: "Eis que conheço   bem os vossos pensamentos; e os maus intentos com que injustamente me fazeis   violência". Aqui Jó fala de pensamentos e intentos (intenções), cujos   resultados são a liberação de palavras que ministram no reino do Espírito e   permitem que os inimigos atuem, pois a atuação do mal só pode ter lugar quando   lhe damos direito legal através das palavras... O salmista Davi fala disso de   uma forma bem contundente: "A sua obra cairá sobre a sua cabeça; e a sua violência descerá sobre a sua própria cabeça" (Sl 7:16). Aquilo que dissemos sobre "ministrar" ou "desejar" aos outros aqui tem o seu resultado: a violência (em palavras ou atos) retorna para aqueles que a enviou!

Podemos chamar a isso de "efeito bumerangue" e o Senhor não vê essas atitudes com bons olhos! Vejamos em Sl 11.5 o que diz a Palavra: "O Senhor prova o justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência odeia a sua alma". Novamente o salmista diz: "Olha para os meus inimigos, pois se vão multiplicando e me odeiam com violência cruel" (Sl 25:19). Há também outra referência que diz: "Não terá firmeza na terra o homem de má língua; o mal perseguirá o homem violento até que seja desterrado" (Sl 140:11). A herança do violento é ser perseguido pelo mal! O livro de provérbios nos fala algo interessante sobre a vida: "Do fruto da boca cada um comerá o bem, mas a alma dos prevaricadores comerá a violência" (Pv 13:2). Está claro que o trabalho humano, em sua essência, é feito através de palavras! O resultado do trabalho colhido pelos "pecadores" é que ele participará da violência! Davi fala destas pessoas que vivenciam a violência de forma febril em seu dia-a-dia: "Não me entregues à vontade dos meus adversários; pois se levantaram falsas testemunhas contra mim, e os que respiram violência" (Sl 27:12).

Ele continua seu raciocínio mostrando que aquilo que os homens dizem é violência: "Despedaça, Senhor, e divide as suas línguas, pois tenho visto violência e contenda na cidade" (Sl 55:9). Estas pessoas são especialistas em "gerarem" violência! E tudo inicia-se com a língua! Palavras que geram violência!

Em Provérbios 4.17 está escrito: "Porque comem o pão da impiedade, e bebem o vinho da violência". A violência é relacionada com coisas cotidianas como comer e beber! Eles "bebem" vinho da violência! O que acontece na cidade onde vivem tais pessoas? "Antes no coração forjais iniqüidades; sobre a terra pesais a violência das vossas mãos" (Sl 58:2). Os pensamentos destes homens transformam-se em atos violentos! Isso é tão normal para eles que "Por isso a soberba os cerca como um colar; vestem-se de violência como de adorno" (Sl 73:6). E ainda há um agravante: o violento leva outros a seguí-lo! "O homem violento coage o seu próximo, e o faz deslizar por caminhos nada bons" (Pv 16:29).

Isto tudo acontece porque os homens escolheram servir a um "deus" violento! Diz-se sobre o pacto de Deus com seu povo: "Atende a tua aliança; pois os lugares tenebrosos da terra estão cheios de moradas de violência" (Sl 74:20). Asafe declara que existem lugares na terra que são "tenebrosos" por serem "moradas de violência!" Sobre a quebra da aliança com o Altíssimo há uma comparação intensa em Provérbios: "Bênçãos há sobre a cabeça do justo, mas a violência cobre a boca dos perversos" (Pv 10:6). Novamente em 10.11 está dito: "A boca do justo é fonte de vida, mas a violência cobre a boca dos perversos". A atitude de Deus quanto a isso é: Ele quer extirpar do meio do seu povo este tipo de atitude violenta que agride, machucam e até destróem a vida de seu povo, tirando-lhes até mesmo a oportunidade de continuarem sua caminhada ao lado do Senhor!


  • Livramento da violência


Davi ilustra de uma forma muito boa o que significa ser "livrado da violência". Em II Sm 22.3 ele canta ao Senhor (e aqui ele é chamado de Elohim, o Deus Criador) e fala-lhe sobre o livramento recebido da violência (hamas). Davi neste verso chama o Senhor de rochedo, de escudo, de alto retiro e refúgio, além de afirmar que ele foi seu Salvador e que o livrou da violência destrutiva de seus inimigos! Esta consciência foi gerada em Davi não somente por seu conhecimento acerca de Deus, mas muito mais por sua vivência com Deus! Ele participara de muitas lutas e batalhas e em todas elas o Senhor o havia feito vencedor e manteve sua vida intacta! Davi reconhecia então os livramentos de Deus contra seus inimigos (II Sm 22.49) "E o que me tira dentre os meus inimigos; e tu me exaltas sobre os que contra mim se levantam; do homem violento me livras"

Aqui vemos claramente o cumprimento da palavra que nos diz: "O anjo do senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra" (Sl 34.7).

Em I Cr 12.17 Davi recebe "reforço" de vários valentes que uniram-se à ele em seu reino. Porém, em seu discurso ele declara que se unirá pacificamente à eles caso venham ajudá-lo; porém se seu intuito é entregá-lo aos inimigos, sem que haja violência em suas mãos... 

Nossa tradução diz assim: "E Davi lhes saiu ao encontro, e lhes falou, dizendo: Se vós vindes a mim pacificamente e para me ajudar, o meu coração se unirá convosco; porém, se é para me entregar aos meus inimigos, sem que haja deslealdade nas minhas mãos, o Deus de nossos pais o veja e o repreenda". A palavra traduzida por deslealdade é hamas. Existe uma diferença muito grande entre deslealdade (que é uma falha moral) para violência destrutiva, maligna, algo que gera morte de outrem! Podemos afirmar que as guerras travadas por Davi contra seus inimigos (e consequentemente, os atos violentos que eram gerados ali) eram as guerras do Senhor! Sim, as violências ou atos violentos ali gerados por Davi e seus valentes eram tidos como juízos de Deus contra aqueles que haviam enchido o cálice da ira do Senhor!

  • A violência "santa"


Existem formas de violência que foram "permitidas" ou "suportadas" por Deus, pois tais atitudes tornaram-se instrumentos de juízo utilizados por Deus contra os inimigos de Israel. Há um "incidente" descrito no capítulo 34 de Gênesis, onde Diná, filha de Jacó é seqüestrada, mantida cativa, estuprada e humilhada por Siquém, filho de Hamor. Depois de ocorridos estes fatos, Siquém e Hemor vão até Jacó e seus filhos para negociarem o "casamento" e a aliança entre os dois povos (hebreus e heveus). Os filhos de Jacó aceitam, de forma surpreendente a aliança! Porém, fazem uma exigência: que todo varão heveu seja circuncidado! Os heveus concordam, circuncidam-se e ao terceiro dia, a cidade é visitada por Simeão e Levi, irmãos de Diná que matam à todos os homens que ali residiam.

Diná é resgatada e retornam então para casa. Mais adiante no mesmo livro de Gênesis, Jacó antes de sua morte, abençoa e profetiza sobre a vida de seus filhos, de forma a determinar inclusive qual seria o futuro de cada um deles, e libera uma bênção, no mínimo estranha sobre Simeão e Levi, dizendo: "Simeão e Levi são irmãos; as suas espadas são instrumentos de violência" (Gn 49.5). Aqui é profetizado por Jacó que estes dois irmãos teriam uma conduta "violenta" e que esta atitude produziria divisão e os espalharia em Israel (Gn 49.7). Notemos que a violência nunca é boa, é porém "tolerada" por Deus, trazendo sobre si conseqüências "naturais" geradas por ela mesma: divisão e dispersão entre irmãos!

  • O Messias e a violência


O profeta Isaías nos fala sobre o caráter do Messias que viria para remir a humanidade! Em Is 53.9 está escrito: "E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano (violência) na sua boca" . Haverá, segundo Isaías, uma recompensa aqueles que amam e esperam pelo Messias: "Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, desolação nem destruição nos teus termos; mas aos teus muros chamarás Salvação, e às tuas portas louvor" (Is 60:18). Quando isso ocorrerá? No reinado do Messias, Israel voltará a ser o centro das atenções de todo o mundo e ali se concretizarão as promessas de Deus dadas à eles desde sempre!

Os servos (filhos de Deus) desobedientes: o que acontece à eles?

A condição para ser abençoado é somente uma: obedecer! Mas o contrário é também verdadeiro! Vejamos a opinião de Jeremias: "Como a fonte produz as suas águas, assim ela produz a sua malícia; violência e estrago se ouvem nela; enfermidade e feridas há diante de mim continuamente" (Jr 6:7). A cidade onde habitam os desobedientes tem também suas características: ela produz violência! E ainda existem alguns que se queixam e perguntam: "Quando, pois, disseres no teu coração: Por que me sobrevieram estas coisas? Pela multidão das tuas maldades se descobriram as tuas fraldas, e os teus calcanhares sofrem violência" (Jr 13:22). Os "desviados" ou desobedientes vêem a Palavra do Senhor ter outra aplicação para eles: "Porque desde que falo, grito, clamo: Violência e destruição; porque se tornou a palavra do Senhor um opróbrio e ludíbrio todo o dia" (Jr 20:8). Eles agora vivem a vergonha de conhecerem à Deus e receberem o "avesso" de sua Palavra! Parece que por mais que clamam, não são ouvidos e estão distantes do Deus Eterno!

Os ricos parecem Ter uma "inclinação" à violência por não terem a consciência da necessidade que tinham de Deus! Isso está expresso em Mq 6.12: "Pois os ricos da cidade estão cheios de violência, e os seus habitantes falam mentiras, e a língua deles é enganosa na sua boca". Há uma associação entre a violência e a mentira! Os mentirosos, em cuja boa está o engano, são sempre violentos! Isso é resultado de sua "filiação" com o inferno! O castigo pela desobediência vem do próprio Senhor: "E arrancou o seu tabernáculo com violência, como se fosse a de uma horta; destruiu o lugar da sua congregação; o SENHOR, em Sião, pôs em esquecimento a festa solene e o sábado, e na indignação da sua ira rejeitou com desprezo o rei e o sacerdote" (Lm 2:6). É também nos dito sobre a casa de Judá (o povo de Israel):

"Então me disse: Vês isto, filho do homem? Há porventura coisa mais leviana para a casa de Judá, do que tais abominações, que fazem aqui? Havendo enchido a terra de violência, tornam a irritar-me; e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz" (Ez 8:17). Os atos do seu povo foram levianos e encheram a terra de violência! As atitudes do próprio povo de Deus, desviado de seus caminhos produziu violência! Eles mesmos deram direito ao inferno de atuar, liberando assim uma torrente de violência sobre a terra!Nós, os santos do Senhor somos os únicos capazes de conter a violência!


Nossas orações, intercessões e atos proféticos é que fazem a diferença neste caso! Por isso a palavra nos diz que eles irritaram ao Senhor! Eles fizeram justamente ao contrário do que deveriam, e assim, incitaram à Deus contra eles mesmos! O profeta fala-nos de seu dia-a-dia de forma triste, algo que seria confuso, conturbado, justamente por causa da violência! "E dirás ao povo da terra: Assim diz o Senhor Deus acerca dos habitantes de Jerusalém, na terra de Israel: O seu pão comerão com receio, e a sua água beberão com susto, pois a sua terra será despojada de sua abundância, por causa da violência de todos os que nela habitam" (Ez 12:19).

Até mesmo a classe sacerdotal violentou a palavra do Eterno: "Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles" (Ez 22:26). Os líderes do povo de Deus fizeram da violência o seu tesouro, por deixarem e até desconhecerem a retidão! "Pois não sabem fazer o que é reto, diz o Senhor, aqueles que entesouram nos seus palácios a violência e a destruição" (Am 3:10). Estes líderes alongam (ou estendem) o dia mau (os dias em que praticam o mal) e esperam a proximidade do lugar da violência, esperam e assim sucede: "Ó vós que afastais o dia mau e fazeis que se aproxime o assento da violência" (Am 6:3).

Aconteceu um episódio interessante com o profeta Jonas, pois ele recebe uma ordem do Senhor: ir à Ninive e pregar a Palavra aos habitantes daquela cidade! Ele tenta fugir para Társis e é "levado" por Deus para que seus propósitos em Nínive! O resultado esperado da pregação de Jonas foi que "mas sejam cobertos de saco, tanto os homens como os animais, e clamem fortemente a Deus; e convertam-se, cada um do seu mau caminho, e da violência que há nas suas mãos" (Jn 3:8). A humilhação do povo daquele lugar fez com que eles abandonassem seu mau caminho e a violência que havia em suas mãos! O objetivo foi alcançado através da pregação!

  • O futuro e a violência


O profeta Habacuque fala sobre o futuro "Dia do Senhor" em que os inimigos do povo de Deus virão com violência sobre o seu povo! "Eles todos vêm com violência; a sua vanguarda irrompe como o vento oriental; eles ajuntam cativos como areia" (Hc 1:9). Através desta escritura entendemos que tais inimigos terão vitórias não definitivas sobre o povo de Deus! Mas há também o reverso do que acontecerá à eles: "Visto como despojaste muitas nações, os demais povos te despojarão a ti, por causa do sangue dos homens, e da violência para com a terra, a cidade, e todos os que nela habitam" (Hc 2:8). A promessa que eles também receberiam a derrota e também seriam "despojados" por causa do sangue derramado e da violência exercida contra a terra, a cidade e seus habitantes! O veredito final já foi dado: "Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel, e aquele que cobre de violência o seu vestido; portanto cuidai de vós mesmos, diz o Senhor dos exércitos; e não sejais infiéis" (Ml 2:16).

O Senhor nos informa aqui que há um sentimento ruim em seu coração quanto à separação de seu povo para com Ele! Ele pretende manter seu povo sempre unido à ELE! Porém, existem pessoas que abrigam dentro de si a violência e não querem abrir mão de seus pensamentos, palavras e atos! O Senhor então nos chama à fidelidade! Existe então alguma saída para tal situação? A resposta é um sonoro Sim! O que fazer então? "Assim diz o Senhor: Exercei o juízo e a justiça, e livrai o espoliado da mão do opressor; e não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência, nem derrameis sangue inocente neste lugar" (Jr 22:3).
Existe também um processo de "retribuição" que é desencadeado pelo Eterno quando seu povo novamente retorna à Ele! Jeremias diz assim:

"A violência que se fez a mim e à minha carne venha sobre Babilônia, dirá a moradora de Sião; e o meu sangue caia sobre os moradores da Caldéia, dirá Jerusalém" (Jr 51:35).
Haverá um dia, quando todo o processo de violência terá sua retribuição final "Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado para sempre" (Ob 1:10); aqui os inimigos de Israel e do povo de Deus serão exterminados para sempre!

  • O Hamas e Israel


  Como já vimos, Hamas é o princípio de toda a violência no mundo, e hoje mais   particularmente contra a nação de Israel. Hamas é também o nome de um grupo   terrorista que atormenta Israel regularmente com seus ataques suicidas, com   atentados à bomba, com seqüestros, etc... Seu objetivo: trazer violência contra   a nação de Israel! Isso ocorre porque este grupo palestino não concorda com   a existência da nação de Israel! Não parece algo bárbaro! Os palestinos lutam   através deste grupo (também) para desestabilizarem a nação de Israel e para   se "vingarem" da "ameaça judaica" nas terras que consideram "sua herança"! Esta   é uma luta que praticamente não terá fim, pois os espíritos de demônios envolvidos   nela são antiquíssimos e já militam há muito contra Israel! Somente existe um   que é capaz de por fim à tudo isso: Yeshua Há Mashiach (Jesus o Messias)! E   muito em breve ele porá fim à essa situação, implantando seu reino de paz (shalom)   sobre a terra! Que esse tempo venha e cumpra-se tudo o que está escrito! 


Bendito seja o Nome!

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O Anticristo

O Anticristo

Profecias

1 - Entrará em cena "nos últimos dias" da historia de Israel
- Mas, no fim do seu reinado, quando os prevaricadores acabarem, levantar-se-á um rei de feroz catadura e especialista em intrigas. (Daniel 8:23)

2 - Não aparecerá até que o Dia do Senhor tenha começado.
- a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor.
(2 Tessalonicenses 2:2)

3 - Sua manifestação está sendo impedida pelo Detentor.
- E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria.
- Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; (2 Tessalonicenses 2:6-7)

4 - seu aparecimento será precedido por um afastamento.
- Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos. (2 Tessalonicenses 2:1)

- Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, que pode ser interpretado por um afastamento da fé ou um afastamento dos santos para a presença do senhor. (2 Tessalonicenses 2:3)

5 - deve ser gentio. surge do mar.
- Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. (Apocalipse 13:1)

E o mar representa as nações gentias.
- Falou-me ainda: As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, Multidões, nações e línguas. (Apocalipse 17:15)

6 - surge o Império Romano, já que é um governante do povo que destruiu Jerusalém.
- e não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos príncipes e nossos pais, como também a todo o povo da terra. Daniel 9:6

7 - É líder político. É o cabeça da forma final de governo gentílico mundial, pois é como um leopardo, um urso e um leão.
- Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. (Apocalipse 13:1)

- Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres.
- Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência. (Daniel 7:7-8)

- e também a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça e do outro que subiu, diante do qual caíram três, daquele chifre que tinha olhos e uma boca que falava com insolência e parecia mais robusto do que os seus companheiros. (Daniel 7:20)

- Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. (Daniel 7:24)
- Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis, (Apocalipse 17:9)

- dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco. (Apocalipse 17:10)
- E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição. (Apocalipse 17:11)

As sete cabeças e os dez chifres
- Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. (Apocalipse 13:1)
- para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. (Apocalipse 13:17)
- Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. (Apocalipse 17:12.) Estão confederados sob sua autoridade.

8 - Sua influência é mundial, pois governara sobre todas as nações.
- e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. (Apocalipse 13:8)

Essa influência surge por meio da aliança que ele faz com as outras nações
- Grande é o seu poder, mas não por sua própria força; causará estupendas destruições, prosperará e fará o que lhe aprouver; destruirá os poderosos e o povo santo. (Daniel 8:24)
- Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. (Apocalipse 17:12)

9 - Elimina três reis antes de chagar ao poder.
- Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência. (Daniel 7:8)
- Grande é o seu poder, mas não por sua própria força; causará estupendas destruições, prosperará e fará o que lhe aprouver; destruirá os poderosos e o povo santo. (Daniel 8:24)

10 - Seu surgimento se dá através de um plano de paz.
- Por sua astúcia nos seus empreendimentos, fará prosperar o engano, no seu coração se engrandecerá e destruirá a muitos que vivem despreocupadamente; levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes, mas será quebrado sem esforço de mãos humanas. (Daniel 8:25)

11 - Será notável por sua inteligência, persuasão.
- Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência.
- Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente. (Daniel 7:8-9)
- Mas, no fim do seu reinado, quando os prevaricadores acabarem, levantar-se-á um rei de feroz catadura e especialista em intrigas. (Daniel 8:23)

12 - Governa com autoridade absoluta.
- Este rei fará segundo a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será próspero, até que se cumpra a indignação; porque aquilo que está determinado será feito. (Daniel 11:36)

E é visto fazendo sua própria vontade. Essa autoridade é manifestada pro meio da mudança de usos e costumes.
- Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. (Daniel 7:25)

13 - Seu interesse principal está na força e poder.
- Mas, em lugar dos deuses, honrará o deus das fortalezas; a um deus que seus pais não conheceram, honrará com ouro, com prata, com pedras preciosas e coisas agradáveis. (Daniel 11:38)

14 Como líder político faz aliança com Israel, que é quebrada após 3,5 anos.
- Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele. (Daniel 9:27)

15 - introduz uma adoração idólatra.
- Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele. (Daniel 9:27)

Na qual se coloca como deus.
- Este rei fará segundo a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será próspero, até que se cumpra a indignação; porque aquilo que está determinado será feito.
- Não terá respeito aos deuses de seus pais, nem ao desejo de mulheres, nem a qualquer deus, porque sobre tudo se engrandecerá. (Daniel 11:36-37)

- o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus. (2 Tessalonicenses 2:4)
- Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogância e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses; (Apocalipse 13:5)

16 - É blasfemador por causa da usurpação da divindade.
- Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o SENHOR Deus: Visto que se eleva o teu coração, e dizes: Eu sou Deus, sobre a cadeira de Deus me assento no coração dos mares, e não passas de homem e não és Deus, ainda que estimas o teu coração como se fora o coração de Deus. (Ezequiel 28:2)
- Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. (Daniel 7:24)
- Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses;
- e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu. (Apocalipse 13:1,5,6)

17 - Recebe seu poder e autoridade de Satanás.
- Dirás ainda diante daquele que te matar: Eu sou Deus? Pois não passas de homem e não és Deus, no poder do que te traspassa.
- Da morte de incircuncisos morrerás, por intermédio de estrangeiros, porque eu o falei, diz o SENHOR Deus.
- Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
- Filho do homem, levanta uma lamentação contra o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o SENHOR Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. (Ezequiel 28:9-12)

- e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela? (Apocalipse 13:4)
E é controlado pelo orgulho do diabo.
- Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o SENHOR Deus: Visto que se eleva o teu coração, e dizes: Eu sou Deus, sobre a cadeira de Deus me assento no coração dos mares, e não passas de homem e não és Deus, ainda que estimas o teu coração como se fora o coração de Deus. (Ezequiel 28:2)
- Por sua astúcia nos seus empreendimentos, fará prosperar o engano, no seu coração se engrandecerá e destruirá a muitos que vivem despreocupadamente; levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes, mas será quebrado sem esforço de mãos humanas. (Daniel 8:25)

18 - É o cabeça do sistema imoral de Satanás.
- Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, (2 Tessalonicenses 2:3)

É sua declaração de poder e divindade é provocada por sinais feitos pelo poder satânico. - Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira,
- e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos.
- É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira,
- a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes,pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.
- Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade,
- para o que também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
- Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.
- Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça,
- consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra. (2 Tessalonicenses 2:9-17)

19 - É recebido como Deus e governante por causa da cegueira do povo.
- É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira,
(2 Tessalonicenses 2:11)

20 - Como governante, torna-se o grande adversário de Israel.
- Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles,
- até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino.
- Então, ele disse: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.
- Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.
- Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. (Daniel 7:21-25)

- Grande é o seu poder, mas não por sua própria força; causará estupendas destruições, prosperará e fará o que lhe aprouver; destruirá os poderosos e o povo santo. (Daniel 8:24)
- Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação; (Apocalipse 13:7)

21 - Haverá uma aliança contra ele
- eis que eu trarei sobre ti os mais terríveis estrangeiros dentre as nações, os quais desembainharão a espada contra a formosura da tua sabedoria e mancharão o teu resplendor. (Ezequiel 28:7)
- Entrará também na terra gloriosa, e muitos sucumbirão, mas do seu poder escaparão estes: Edom, e Moabe, e as primícias dos filhos de Amom.
- Estenderá a mão também contra as terras, e a terra do Egito não escapará. (Daniel 11:41-42).
- que desafiará sua autoridade.

22 - No conflito restante ganhará controle sobre Israel e região próxima.
- Estenderá a mão também contra as terras, e a terra do Egito não escapará. e fará sua sede em Jerusalém. (Daniel 11:42)
- Armará as suas tendas palacianas entre os mares contra o glorioso monte santo; mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra. (Daniel 11:45)

23 - Quando chegar ao poder será elevado por meio do sistema religioso corrupto (prostituta) que, em seguida, tentará domila-lo.
- Transportou-me o anjo, em espírito, a um deserto e vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. (Apocalipse 17:3)

24 - Esse sistema é destruído pelo governante para que possa governar sem impedimentos.
- Os dez chifres que viste e a besta, esses odiarão a meretriz, e a farão devastada e despojada, e lhe comerão as carnes, e a consumirão no fogo.
- Porque em seu coração incutiu Deus que realizem o seu pensamento, o executem à uma e dêem à besta o reino que possuem, até que se cumpram as palavras de Deus. (Apocalipse 17:16-17)

25 - Ele se torna o adversário especial do Príncipes dos Príncipes
- Por sua astúcia nos seus empreendimentos, fará prosperar o engano, no seu coração se engrandecerá e destruirá a muitos que vivem despreocupadamente; levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes, mas será quebrado sem esforço de mãos humanas. (Daniel 8:25)

de seu plano
- o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus. (2 Tessalonicenses 2:4)
- Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele. (Apocalipse 17:14)

e de seu povo
- Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles,
- até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino.
- Então, ele disse: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.
- Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.
- Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. (Daniel 7:21-25)

- Grande é o seu poder, mas não por sua própria força; causará estupendas destruições, prosperará e fará o que lhe aprouver; destruirá os poderosos e o povo santo. (Daniel 8:24)
- Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação; (Apocalipse 13:7)

27 - Esse governo será eliminado por um juízo direto de Deus.
- assim diz o SENHOR Deus: Visto que estimas o teu coração como se fora o coração de Deus, (Ezequiel 28:6)
- até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino. (Daniel 7:22)
- Mas, depois, se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir até ao fim.
(Daniel 7:26)
- Por sua astúcia nos seus empreendimentos, fará prosperar o engano, no seu coração se engrandecerá e destruirá a muitos que vivem despreocupadamente; levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes, mas será quebrado sem esforço de mãos humanas. (Daniel 8:25)
- Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele. (Daniel 9:27)
- Armará as suas tendas palacianas entre os mares contra o glorioso monte santo; mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra. (Daniel 11:45)

- E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército.
- Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre. (Apocalipse 19:19-20)

Esse juízo acontecerá quando ele estiver ocupado em uma campanha militar na terra de Israel
- Eles te farão descer à cova, e morrerás da morte dos traspassados no coração dos mares.
- Dirás ainda diante daquele que te matar: Eu sou Deus? Pois não passas de homem e não és Deus, no poder do que te traspassa. (Ezequiel 28:8-9)

E será lançado no lago de fogo
- E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército. (Apocalipse 19:19)
- Da morte de incircuncisos morrerás, por intermédio de estrangeiros, porque eu o falei, diz o SENHOR Deus. (Ezequiel 28:10)

28 - Esse juízo acontecerá na segunda vinda de Yesshua.
- então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda. (2 Tessalonicenses 2:8)
- até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino. (Daniel 7:22)

e constituirá uma manifestação de sua autoridade messiânica
- O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos. (Apocalipse 11:15)

29 - O reino sobre o qual governou passará para autoridade do Messias e se tornará o reino dos santos.
- O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão. (Daniel 7:27)

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A bandeira da Europa

A bandeira da Europa

Um símbolo mariano

Sob esse título foi-nos enviada a notícia que segue abaixo, sem maiores   informações sobre a fonte. Nós a reproduzimos, porque nos   parece importante que nossos muitos leitores estejam informados a respeito.   Mas eu gostaria de observar expressamente que está longe de nós   querer ferir leitores católico-romanos. Sabemos muito bem das palavras   do anjo Gabriel a Maria: "...bendita tu entre as mulheres"   (Lc 1.28, Ed. Rev. e Corr.). 

Conhecemos a declaração da ouvinte   anônima de Jesus: "Bem-aventurada aquela que te concebeu e os   seios que te amamentaram" (Lc 11.27). Estamos completamente informados   como justamente a Maria coube a vocação singular de ser mãe   de nosso Senhor. 

Mas da mesma maneira sabemos pela mesma Bíblia, que   o Senhor Jesus, quando sua mãe quis de boa vontade assumir o papel de   intermediária, rejeitou-a decididamente com as palavras: "Mulher,   que tenho eu contigo?" (Jo 2.4a). 

Além disso, sabemos que Paulo   rejeita insistentemente qualquer função mediadora além do único mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, com as palavras:   "Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre   Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (I Tm 2.5).

 Com base nesse fato incontestável, é esclarecedor constatar (também justamente   através da notícia seguinte), quais espíritos do abismo   penetram na veneração anti-bíblica de Maria, no reconhecimento   do seu "papel de mediadora", que são desmascarados nestes tempos finais, para todos os que quiserem ver, ouvir e aceitar a verdade:

Relacionamentos surpreendentes 

 Talvez você pense: "O que tem a Europa a ver com   Maria?" Deixe-se surpreender!  No dia 12 de setembro de 1958, foi inaugurada pelo arcebispo Montini de Milão,   o falecido papa Paulo VI, sobre o monte Sereníssima, norte da Itália,   uma Madona da Europa de 20 metros de altura, que tem o nome:   "Nossa Senhora e rainha da Europa". A Igreja Católica Romana   vê em Maria a figura Bíblica da "mulher do sol" que usa   uma coroa de 12 estrelas sobre a cabeça. O papa João Paulo II   disse: "Por isso voltemos novamente nossos olhares   para a mãe do Redentor do mundo, para a mulher da revelação   secreta de João, para a mulher vestida do sol". Para   os veneradores de Maria, azul é a cor de Maria.   A bandeira da Europa apresenta uma coroa de 12 estrelas sobre fundo azul.  A bandeira da Europa pretende expressar: Maria é a senhora da Europa.

Objetivos pretendidos pelos católicos 

 No dia 24/12/1941, o papa Pio XII exortou que se   "edificasse   uma nova Europa e um novo mundo". Uma suposta aparição   de Maria, que se apresentou como "senhora de   todos os povos" exigiu em 20/03/1953: "Povos   da Europa, unam-se". No dia 25/03/1957 foi fundada a Comunidade   Econômica Européia. O bispo Dr. Graber disse em 16/09/1978:

"Eu exigi uma internacional mariana européia...rezamos e pedimos silenciosamente, para que o ocidente se transforme naquilo que foi uma vez, um IMPERIUM MARIANUM".

Paz e Unidade 

 Em 1917 apareceu em Fátima uma figura feminina, prometendo paz se os homens   se consagrassem a ela. "As condições   de paz do céu estão resumidas em duas: a rezado rosário   e a consagração do mundo ao imaculado coração de   Maria". Outra aparição afirmou: "Porque   o mundo anseia por unidade, o Senhor e Mestre quer dar unidade espiritual aos   povos deste mundo. Por isso ele envia Miriam, ou Maria, como "senhora de   todos os povos".

O Grande engano 

Sabemos de casos criminais, que pessoas se apresentam com nomes falsos - freqüentemente   até com documentos falsos. Algo semelhante acontece com aparições   do além: "... o próprio Satanás se transforma em   anjo de luz" (II Co 11.14). Mas porque muitas pessoas têm uma   idéia errada a respeito de Maria, elas se deixam enganar por seres do   mundo invisível, que se apresentam como Maria, sem sê-lo.

 Mas a respeito da mãe de Jesus, humilde e temente a Deus, impede-me de crer   que essa afirmação procede de Maria. Quem crê e divulga   essa afirmação da "senhora de todos os povos",   não honra a Maria - pelo contrário, difama-a!.

O futuro da Europa 

 A Bíblia prediz que antes da segunda vinda de Jesus Cristo haverá   uma potência mundial que terá "dez chifres e sete cabeças":   "Vi emergir do mar uma besta, que tinha dez chifres e sete cabeças"  (Ap 13.1). Nos dez países da CE que estão intimamente relacionados   com as principais nações industrializadas do mundo ocidental,   ou seja, são as próprias, deve-se ver o Império Romano   restaurado. Essa potência mundial se afastará de Deus, adorará   uma imagem e perseguirá a todos os que não fizerem o mesmo: "Seduz   os que habitam sobre a terra... que façam uma imagem... como ainda fizesse   morrer quantos não adorassem a imagem da besta" (Ap 13.14, 15).

 Por ocasião de sua vinda, Jesus Cristo vencerá a potência mundial   Europa e todas as outras potências mundiais, estabelecendo um reino eterno:   "Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um   reino que jamais será destruído; este reino não passará   a outro povo: esmiuçará e consumirá todos estes reinos,   mas ele mesmo subsistirá para sempre" (Dn 2.44).

Extraído do jornal "Chamada da Meia-Noite - Número 12 - Ano 15 - Dezembro de 1984.

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Onde está João Batista?

Onde está João Batista?

É mesmo lindo desvendar os tesouros das Sagradas Escrituras! Quanta riqueza e quanto significado, não para o passado, mas para hoje, tudo muito claro e atual.

Estudando os Evangelhos, logo no começinho, descobrimos uma verdade muito interessante: Jesus, o Messias de Israel, o Filho do Deus Vivo, aquele que após morrer pela humanidade , ressuscitaria e subiria aos céus, para assentar-se à direita do Trono de Deus - onde Ele de fato está - não exerceu seu ministério sozinho.

Sim. Ele precisou de ajuda. Ele precisou de alguém que lhe preparasse o caminho... João Batista era o seu nome. O nome daquele que preparou o caminho do Senhor na Sua Primeira Vinda à Terra: Conforme está escrito no profeta Isaías: Eis que envio ante a tua face o meu mensageiro, que há de preparar o teu caminho; voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas; assim apareceu João, o Batista, no deserto, pregando o batismo de arrependimento para remissão dos pecados. [Mc 1:2-4]

Às vezes parece estranho perceber o quanto Deus precisa de nós. Ele não é Onipotente? O que somos nós, pecadores, para que o Senhor possa contar conosco? E nós voltamos à pergunta: Jesus precisava de ajuda? Tanto precisava, que teve, e não só de João Batista, mas de muitos outros homens e mulheres descritos nos diversos livros da Tanach (Bíblia Judaica ou Velho Testamento) que, de uma forma ou de outra, trabalharam pela vinda de Jesus.

Isso ocorre porque “Deus deu a terra aos filhos dos homens” (Salmo 115:16), ou seja, a autoridade na terra foi dada o homem e Deus não mudou isso, antes a restabeleceu com a redenção de Jesus, homem, e por isso com direito legal de agir aqui. O que queremos dizer é que o Eterno Deus pode fazer tudo o que Ele quiser, não só na terra, mas no Universo inteiro. No entanto, por fidelidade a Si mesmo e à Sua Palavra, uma vez que Ele deu a terra ao homem, que o homem governe, mas com Ele, inspirado por Ele, guiado por Ele. Assim é que entendemos porque Jesus precisou de uma ajuda especial na sua primeira vinda, e uma ajuda imediata, bem próxima e contemporânea dele, um João Batista que viveu no seu tempo. Que veio, sim, um pouquinho antes, mas estava ali na hora da sua vinda e da sua exaltação.

Estamos hoje às portas da Segunda Vinda de Jesus. Profecias bíblicas e fatos atuais evidenciam isso e até incrédulos crêem que o fim se aproxima. Jesus precisou de ajuda na Primeira Vinda. E agora? Por que seria diferente? Agora é a vez de se levantar o João Batista para a Segunda Vinda. E onde está ele? Quando ascendeu aos céus, Jesus deixou aqui um Corpo, o Seu Corpo. Ele é a cabeça e a sua Igreja é o Seu Corpo, o Corpo do Messias. E é ela quem deve trabalhar por sua vinda. Sim. É do meio da Igreja, dos redimidos em Yeshua HaMashiach que deve sair o "João Batista" da Segunda Vinda. E este tem sido o maior chamado profético que esta geração tem recebido: "Preparar o caminho do Senhor, endireitar as veredas para o nosso Deus".

Ah, mas João Batista foi um profeta bíblico, pode alguém dizer, era diferente, tinha um chamado divino e uma unção... Mas será que Deus parou de levantar profetas, uma vez que Ele mesmo disse: Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma sem antes revelar os seus segredos aos seus servos, os profetas. [Am 3:7]
E mais: Deus não chama mais, tanto homens e mulheres, para a Sua Obra? E a Sua unção, extinguiu-se? A verdade é que também hoje há profetas, e chamado divino e unção. E quem quer ver, vê! Quem quer ouvir, ouve! Quem é servo, é chamado! E quem quer unção, recebe! O que esperar, pois? O Mashiach (Messias) Jesus está chegando! E o Seu caminho precisa ser preparado.

Com a proclamação de arrependimento, sim, como fez João batista, e com a anunciação de que o Reino de D'us é chegado. E isso implica em muitas atitudes, tais como: santidade, conversão verdadeira, maturidade espiritual. E nós conclamamos os “Joãos Batistas” deste tempo a não se desanimarem, mas a perseverarem nesta Obra porque, certamente, eles verão Jesus e vindo sobre Ele a confirmação Divina: “Este é o Meu Filho Amado, em quem me comprazo” [Mt 3:17].

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Arrependei-vos

Arrependei-vos

"Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus."[Mt 4:17].

Muito tempo se passou desde que o Messias de Israel Yeshua (Jesus)     começou o seu Ministério. Tanto já se falou sobre Ele e sobre o que Ele falou.  Mas será que ainda é "moderna" e atual a sua pregação básica? E qual é ela? O amor,     a paz, a harmonia nos relacionamentos, a construção de grandes templos, os retiros     espirituais, batalha espiritual, a prosperidade, a música "gospel"? Só as Escrituras     podem nos dizer:

"Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus."[Mt 4:17].


O que vemos aqui é que Jesus não fez rodeios ao começar a pregar. Ele afirmou direta e claramente: ARREPENDEI-VOS! Porque o Reino dos céus é chegado e, para alcançá-lo, o arrependimento é indispensável. Mas será que nós sabemos o que é arrependimento? O Dicionário Aurélio assim define arrependimento: "Insatisfação causada por violação de lei ou de conduta moral, e que resulta na livre aceitação do castigo e na disposição de evitar futuras violações". Aqui arrependimento nos fala de reconhecer a transgressão de uma lei ou norma, assumir a necessidade de pagar por isso e decidir cuidar para não repetir o mesmo delito. E é esse todo o conceito Bíblico, que não apenas foi pregado por Jesus, mas se consistia em toda a base da fé judaica. Por isso todos os sacrifícios de animais e o conceito de que sem derramamento de sangue não há remissão de pecados.


  • O Exemplo Judaico


A palavra no hebraico que equivale a arrependimento é "Teshuvá", cuja melhor tradução é resposta, uma resposta ao chamado de D'us. Mas Teshuvá também é entendida como retorno, volta a Deus e arrependimento, mudança de atitude. A expressão máxima do arrependimento dentro do judaísmo está nos chamados Dias de Reverência, que vão do dia da Festa das Trombetas ou Hosh Hashaná, a virada do ano Judaico, até o dia do Perdão - Yom Kipur. Durante dez dias entra-se num período de instrospecção e auto-avaliação, para reconhecer erros e pecados e corrigi-los, antes mesmo de se apresentar diante de Deus. No Dia de Hosh Hashaná, o toque do Shofar (Trombeta feita de chifre de carneiro) é uma Chamada Divina para despertar o Seu Povo e levá-lo a um processo de Teshuvá. E é assim que o judeu se prepara, revendo os seus atos e acertando o que é necessário, não só consigo mesmo, mas com o seu próximo, consciente de que, se pecou contra alguém, não adianta pedir perdão para Deus, mas deve procurar o ofendido e acertar o que é preciso.

Mas a Teshuvá não é só para este momento. Aliás, existem hoje grupos judaicos trabalhando pelo retorno dos próprios judeus a Deus e isso sobre a bandeira direta do arrependimento e da volta à Torá, aos mandamentos Divinos e às práticas diárias das orações, dos estudos bíblicos e das boas ações. E é muito comum reconhecer num "baal teshuvá", literalmente "mestre do arrependimento", nome dado ao judeu que retorna à fé bíblica, uma dedicação zelosa e exemplar. Porque ele conhece bem o caminho longe da presença de Deus e das práticas bíblicas e, quando volta, volta pra valer!

O Talmud, principal literatura judaica depois da Bíblia, declara que quando as pessoas se arrependem sinceramente pelos erros e mudam para melhor, os enganos que cometeram tornam-se verdadeiros méritos. 

Os sábios judeus afirmam que apenas quando deixamos de aprender com nossas falhas e, racionalizando e justificando, insistimos obstinadamente que estamos certos, nossos erros permanecem como defeitos. Temos, portanto, a capacidade para tornar a própria vida uma experiência formidável e enriquecedora, reconhecendo os nossos limites e recebendo, consequentemente, a capacitação Divina para sermos pessoas melhores.


É por esta razão que Jesus deu tanta ênfase ao arrependimento. Porque, enquanto nos consideramos certinhos, muito bons, inculpáveis, sem pecado, a nossa busca de Deus tende a ser superficial e a nossa dedicação, um tanto quanto pequena. Parece que a auto-justificação nos faz mais "deuses" do que o próprio Deus, enquanto que o arrependimento nos faz mais monoteístas e mais adoradores do Eterno.

  • A Necessidade de Arrependimento.


O fato é que sem arrependimento não se pode desfrutar da redenção. Porque, se considero que não tenho de que me arrepender, então não preciso de perdão, nem de remissão. Logo, Jesus morreu em vão e a sua mensagem é anulada. E o que está escrito acerca da missão dos seguidores de Jesus, é que eles devem pregar "o arrependimento para remissão dos pecados, a todas as nações, começando por Jerusalém".[Lc. 24:47]


É triste perceber que, nos nossos dias, as pregações sobre salvação tenham se tornado tão banalizadas. Fala-se do evangelho como se faz uma propaganda de Coca-Cola, deixando transparecer que não é necessário nenhum pré-requisito, mas só crer e entrar na "moda evangélica". Parece que ficou "chique" ser "Gospel" e isso não tem nada a ver com a "caretice" do papo de pecado, mandamentos, arrependimento.

Mas sem arrependimento não se pode desfrutar do Reino de Deus. E Jesus nos deixou isso bem claro, ao dizer: "Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao ARREPENDIMENTO".[Mt. 9:13].


Assim, percebemos que o arrependimento é o oposto do orgulho e da auto-justificação. É o reconhecimento aberto e transparente do pecado e a disposição de não repeti-lo. E só o que se reconhece pecador é capaz de alcançar o arrependimento e de reconhecer por que Jesus precisava morrer por ele e como esta redenção é necessária. Isso faz de Jesus mais do que um homem exemplar a ser seguido. Ele é a própria redenção prometida por Deus, antes representada pelos sacrifícios de animais, mas agora encontrando uma forma perfeita, porque Ele não só derramou seu sangue, mas venceu a morte pela ressurreição, tornando a obra de redenção totalmente completa.

O Livro de Hebreus nos fala a esse respeito de maneira bem clara: "Porque, se a aspersão do sangue de bodes e de touros, e das cinzas duma novilha santifica os contaminados, quanto à purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo?" [Hb 9:13 e 14]


   E assim é que fica evidente a necessidade de remissão, a remissão de um pecado reconhecido  e assumido, o que nada mais é do que o arrependimento. E isso não é uma só vez, valendo  por todas. Ou seja, não se pode se arrepender uma vez e depois considerar que não é  necessário mais arrependimento, se de novo se comete um pecado, seja ou não o mesmo  pecado. Porque o arrependimento é condição para o perdão, de forma que, se não houver     arrependimento, o perdão fica retido, conforme nos instrui Jesus, desta vez em Lucas 17:     "Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o e, se ele se ARREPENDER, perdoa-lhe". (Grifo nosso).

  •  O Shofar Está Tocando!


O tema do arrependimento é muito vasto. E aconselhamos os interessados a estudarem, com detalhe, todas as referências bíblicas sobre o arrependimento e o quanto elas nos falam e instruem. O que queremos agora, no entanto, é fazer soar um toque de alerta, assim como o Shofar (Trombeta) de Deus mesmo e lembrar:

"O Reino de Deus é chegado. E o ingresso de entrada é o arrependimento!"

Precisamos, pois, refletir: temos sido treinados no arrependimento? Somos capazes de abrir o nosso coração ao Eterno e confessar, sinceramente, os nossos pecados, dando a eles nomes específicos, em vez de generalizar? Reconhecemos a superficialidade deste evangelho "modista" que anda sendo pregado por aí? E temos a coragem de nos aprofundar, parando de considerar pecado só o que moralmente é considerado pecado pela "hipócrita" sociedade, indo além da bebida, do sexo, do roubo, da morte e reconhecendo os pecados do coração, tais como a inveja, a presunção, o egocentrismo, o ciúme, a ambição pelo poder (mesmo dentro da Igreja), a competição?

As Escrituras nos atestam que: "ENGANOSO é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jr 17:9) Portanto, será que nenhum de nós precisa ouvir o chamado de arrependimento, quer sejamos incrédulos, quer crentes? Conta-se da história de um Rabino muito dedicado a Deus e às Escrituras, cheio de bondade e paciência com o seus discípulos, a ponto de muitos deles o considerarem um verdadeiro "Tsadik" (Justo) e um Grande Sábio. Um dia o Rabino foi interrogado acerca de sua sabedoria, de como ela o fazia mais perto de Deus do que os outros e se Ele não se sentia totalmente pleno. E a resposta dele foi: "A sabedoria e a justiça não encurtam o caminho para o Eterno, mas o prolongam. " Assustados, os seus discípulos indagaram: Como pode ser, mestre?" Com todos os seus conhecimentos e bondade, o sábio e o justo não podem entender mais o Universo e a própria existência e essência de Deus?" E o Sábio, com a sua calma e simplicidade costumeiras, respondeu: "Quanto mais se sabe do Eterno e da Sua Criação, mais se descobre a Sua grandeza e a nossa pequenez e dependência Dele. E quanto mais se santifica, mais se descobre falhas, aquelas bem pequenas, que as grandes ofuscavam. Assim, ser sábio e ser justo não é ser o maior, nem estar mais perto de Deus do que os outros. É, antes, reconhecer a verdadeira natureza humana e o quanto precisamos, todos, da misericórdia de Deus".

Que se torne nossa, pois, agora, a oração de Davi:
"Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno." (Sl 139:23 e 24)

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Anti-Semitismo Cristão {Parte 1}

Anti-Semitismo Cristão {Parte 1}

A História

Na perspectiva da história dos últimos 2.000 anos, se pode afirmar com segurança   que as organizações e os indivíduos cristãos que exprimiram solidariedade cristã   com o povo judeu e que educaram a igreja sobre as raízes judaicas da fé cristã   são uma raridade histórica. Deixe-me colocar em perspectiva: se um encontro   para ensinar cristãos sobre os judeus, judaísmo, as raízes judaicas do cristianismo,   ou para celebrar as Festas Bíblicas tivesse acontecido durante aproximadamente   1.800 anos dos quase 2.000 anos de história da igreja, a coisa mais leve que   poderia ter acontecido aos cristãos seria a excomunhão, e em muitos casos a   morte.


E qualquer membro da comunidade judia participando do programa ou apenas ouvindo seria considerado judaizante e penalizado com morte certa pelas autoridades eclesiásticas. Um artigo deste tipo não seria autorizado, com certeza. Mesmo que a história seja algo complexo e que houveram períodos históricos de liberdade de religião, a observação acima pode ser considerada como uma generalização correta. Felizmente, hoje estamos livres para nos reunir e aprender um do outro.


  • Os três primeiros séculos desde Cristo
    No primeiro século D.C. a igreja estava bem ligada com suas raízes judaicas, e Jesus não tinha nenhuma outra intenção. No final, Jesus é judeu e a base de Seus ensinamentos é consistente com as Escrituras Hebraicas. Em Mateus 5:17,18 ele diz:

    "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra".

    Também sabe-se que os escribas do Novo Testamento eram judeus, e os apóstolos e primeiros discípulos eram judeus. Eles guardavam o Shabat, celebravam as festas e iam à sinagoga. Mesmo os membros da iniciante Igreja em Jerusalém e nas vizinhanças da Judéia, Samária e Galiléia, eram predominantemente judeus, pois sabemos que não haviam nomes não-judaicos entre as lideranças da igreja de Jerusalém até depois de 135 D.C., quando um grego aparece. Veremos o por quê disto em um momento.

    As congregações em outras partes do Império Romano também tinham raízes judaicas ou hebraicas relativamente profundas, por se alinharem com as diretrizes da Escola de Pensamento de Jerusalém, como ilustrado pelos nomes das várias epístolas do Novo Testamento. As cartas aos Coríntios, Romanos, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses e Tessalonicenses. Também os escritores das outras Epístolas estavam ligados à congregação judia.

    Mas o que aconteceu para causar tão grande cisma entre as comunidades judias e cristãs? Inicialmente, ele começou como resultado de diferenças religiosas e sociais.

    Antes da Primeira Revolta Judaica em 66 D.C., o cristianismo era basicamente uma seita do judaísmo, como o eram os fariseus, os saduceus e os essênios. Os cristãos eram também conhecidos como os nazarenos. Antes da destruição do Templo e de Jerusalém ter sido arrasada pelos romanos em 70 D.C., havia espaço para debate dentro do judaísmo na crescente cidade cosmopolita de Jerusalém. Entretanto, de acordo com David Rausch em seu novo livro "A Legacy of Hatred" (Uma Herança de Ódio), a intrusão romana na Judéia e a larga aceitação do Cristianismo pelos gentios complicavam a história do cristianismo judaico. As guerras romanas contra os judeus não apenas destruíram o Templo e Jerusalém, mas também resultaram em forçar Jerusalém a abandonar sua posição como o centro da fé judaica no mundo romano. Além disso, a rápida aceitação do cristianismo entre os gentios levou a um conflito entre a igreja e a sinagoga. Os gentios cristãos interpretavam a destruição do Templo e de Jerusalém como um sinal que Deus tinha abandonado o judaísmo, e que Ele tinha provido os gentios com liberdade para desenvolver sua própria teologia cristã num contexto livre de influências de Jerusalém.

     Os sábios judeus que conseguiram sobreviver a revolta se congregaram em Jabneh   (Yavné), uma cidade na Planície de Sharon, perto de Jope, e decidiram que a   Escola de Hillel, mais chegada a seita farisaica do judaísmo, seria adotada   e praticada como halachá ou Lei (os ensinamentos farisaicos estavam mais   interessados no relacionamento entre cada indivíduo e Deus e encorajavam as   massas para santidade baseada numa estrita observância da Torá). Mesmo que   o judaísmo farisaico tenha demonstrado tolerância com os judeus-cristãos ou   nazarenos antes da destruição, a assembléia de Jabneh completou uma separação   entre o cristianismo e o judaísmo. Infelizmente, os judeus-cristãos tinham de   dissociado da guerra contra os romanos e da tragédia que tinha caído sobre a   nação. Acreditando que a sufocação da revolta pelos romanos era um sinal do   final, eles fugiram para Pella, a leste do rio Jordão, deixando seus companheiros   judeus a se debater sozinhos.

    Mais tarde, em 132 D.C. quando Bar Cochba orquestrou a Segunda Revolta Judia contra Roma, os judeus-cristãos tinham outra razão para não participar. Bar Cochba foi nomeado Messias pelo Rabbi Akiva. Como os cristãos viam Jesus como o Messias, participar da revolta sob o comando de Bar Cochba significaria trair suas crenças. Quando a revolta foi esmagada pelo Imperador Hadriano em 135 D.C. Hadriano expulsou todos os judeus de Jerusalém, permitindo que retornassem apenas um dia por ano, em Tisha Be'av, para o luto pela destruição do Templo. E daí portanto, o registro do primeiro nome grego na liderança da igreja de Jerusalém, como resultado da proibição romana da entrada de judeus na cidade. Hadriano também reconstruiu Jerusalém como uma cidade romana e mudou seu nome para Aelia Capitolina e o nome da Judéia para Síria Palestina. Isto foi feito para apagar qualquer ligação judaica com a cidade de Jerusalém e com a terra de Israel.

    Por esta época, a Igreja tinha efetivamente se separado do judaísmo. O poder teológico e político se transferiu dos líderes judeus-cristãos para centros de liderança cristã de gentios como Alexandria, Roma e Antioquia. É importante entender esta mudança, porque ela provocou os primeiros Patriarcas da Igreja a fazer declarações anti-judaicas.

    Com a expansão da igreja dentro do Império Romano e com o crescimento das congregações de não-judeus, o pensamento grego e romano começou a entrar e completamente mudar a orientação da interpretação bíblica através da psique grega e não de uma psique judia ou hebraica. Isto depois resultaria em muitas heresias, algumas das quais ainda praticadas pela igreja.

    Com o judaísmo e o cristianismo seguindo caminhos distintos, o vácuo foi se tornando cada vez maior. Os judeus tinham sido suprimidos com eficiência pelos romanos, e a cristandade estava se espalhando com vigor. Isto preocupava Roma e a pressão política decorrente se tornou o terceiro fator no crescente cisma entre cristãos e judeus. Sob a lei romana, o judaísmo era considerada religião lícita, uma religião legal, pois ela predatava Roma. Para unificar o Império Romano, todos deveriam adorar os deuses romanos e aceitar ao Imperador como um deus.

    Obviamente, os cristãos não podiam se sujeitar à esta adoração pagã e portanto se recusaram. Foi durante este período que encontramos cristãos sendo usados para esporte nos coliseus e circos romanos, como gladiadores, ou lançados aos leões. O imperador Nero os usava mesmo como tochas, para iluminar seus jardins de noite, pondo-os em fogo depois de os submergir em alcatrão. O símbolo do peixe, e não a cruz, e cruzar os dedos eram usados pelos cristãos entre eles mesmos, como sinais de identificação durante este período.

    Para aliviar esta perseguição, os apologistas cristãos tentavam em vão convencer Roma que o cristianismo era uma extensão do judaísmo. Mas Roma não se convencia. As perseguições e as frustrações resultantes alimentaram uma animosidade para com a comunidade judia, que estava livre para adorar sem perseguições.

    Esta animosidade foi refletida nos escritos dos Patriarcas da Igreja. Por exemplo, Eusébio escreveu que as promessas das Escrituras Hebraicas eram para os cristãos e não os judeus, e que as maldições eram para os judeus. Ele dizia que a Igreja era a continuação do Velho Testamento e portanto sobrepujava o judaísmo. A jovem igreja se declarou ser o verdadeiro Israel, ou seja, o Israel espiritual, herdeira das divinas promessas, e achava essencial desacreditar a Israel de acordo com a carne para provar que Deus tinha se despojado de Seu povo e transferido Seu amor para os cristãos.

    Nisto encontramos os inícios da Teologia da Substituição, que colocava a igreja triunfante sobre um judaísmo e Israel vencidos. Esta teoria da Substituição se tornou em uma das fundações básicas sobre as quais se baseia o anti-semitismo cristão, mesmo em nossos dias. Incidentalmente, o Novo Testamento fala de uma igreja saída dos filhos adotados de Abraão e de Israel espiritual, NÃO de usurpadores da aliança e o substituto de uma Israel Física.

    No começo do século IV, um evento monumental ocorreu para a igreja. Em 306 D.C., Constantino se tornou o primeiro Imperador Romano cristão. No começo ele concedeu aos judeus os mesmos direitos religiosos que aos cristãos. Entretanto, em cerca de 312 D.C., ele declarou ser o cristianismo a religião oficial do Império. Isto assinalou o fim da perseguição de cristãos, mas o início da perseguição do povo judeu.

    Em 313 D.C., o Édito de Milão colocava fora da lei as sinagogas, e em 315 outro édito permitia queimar judeus, se condenados por quebrar a lei.

    * Os privilégios antigos dados aos judeus foram cancelados;
    * A jurisdição rabínica foi abolida ou severamente diminuída;
    * O proselitismo ficava proibido e punido com a morte;
    * Os judeus foram excluídos de altos postos ou da carreira militar. Em 321, Constantino decretou que todos os negócios deveriam fechar no dia em honra ao sol, escolhendo assim outro dia para as preces, avançando ainda mais o cisma.

    * Da noite para o dia, o Cristianismo recebeu o pode do Estado. Invés da igreja usar a oportunidade para espalhar a mensagem de amor do Evangelho, ela na verdade se tornou a igreja triunfante, pronta para vencer seus inimigos. A partir de 312, os escritos dos Patriarcas da Igreja tiveram outro caráter. Não mais defensivos e apologéticos, mas agressivos, e dirigindo seu veneno contra todos fora do rebanho, em especial o povo judeu.

  • A idade Média
    Examinaremos agora os próximos 700 anos de história, desde os tempos de Constantino até a Primeira Cruzada em 1096 D.C.

    Este período é conhecido como a Idade Média, ou Idade das Trevas. O Santo Império Romano procurava expandir a nova fé nas tribos pagãs da Europa Ocidental: entre os ostrogodos no norte e no leste, os visigodos no oeste, e no Império Franco que se estendia do Mar Mediterrâneo e do Oceano Atlântico até o rio Elba, uma região maior do que a atual França.

    No início deste período, encontramos exemplos de tendências anti-judias na literatura da Igreja. No final do século IV, o Bispo de Antíoco, Crisistom, um grande orador, escreveu uma série de oito sermões contra os judeus. Ele tinha visto cristãos falando com judeus, fazendo juramentos em frente da Arca, e alguns observavam as festas judaicas. Ele queria colocar um fim nisto, num esforço para trazer seu povo de volta ao que chamava de a fé verdadeira, e os judeus se tornaram o alvo de sua série de sermões. Em suas palavras: "A sinagoga não é apenas um local de meretrício e um teatro, é também um covil de ladrões e de bestas selvagens. Nenhum judeus adora Deus".

    Pode-se facilmente ver que um judeu cristão que queria manter sua herança, ou um cristão gentio que queria aprender mais sobre o ancestral do cristianismo teria muitas dificuldades sob esta pressão. Além disso, Crisistom procurava separar completamente o cristianismo do judaísmo. Ele assim escreveu no seu Quarto Discurso: Eu já disse bastante sobre aqueles que se dizem estar do nosso lado, mas estão ansiosos por seguir os ritos judaicos... é contra os judeus que eu desejo fazer batalha".

    Outra infeliz contribuição que Crisistom fez ao anti-semitismo cristão foi em declarar todo o povo judeu culpado pela morte de Cristo. A etiqueta "assassinos de Cristo", aplicada ao povo judeu foi reafirmada por anti-semitas no desenrolar dos próximos 16 séculos.

    Vejamos este assunto por um momento e acabemos com ele de uma vez por todas. Para justificar o libelo de assassinos de Cristo, foi citado Mateus 27:25. Nesta passagem, o povo judeu é mostrado como admitindo responsabilidade coletiva pela crucificação de Cristo: "E o povo todo respondeu: caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos".

    1) - A responsabilidade coletiva de todo um povo por todas as gerações não pode ser validada pelas palavras de poucos. Eles estavam falando em nome deles mesmo, não por Israel.

    2) - Se eles foram mantidos como responsáveis pela morte de Jesus pela sua participação, então os não-judeus são também responsáveis, porque foi um soldado romano gentio que concretamente crucificou e pregou os pregos (cf. Romanos 3:1). Bem, se não todos os gentios, ao menos podemos manter como responsáveis todos os italianos... Acho que você pode ver para onde nos leva este argumento.

    3) - Jesus se entregou voluntariamente à cruz para morrer pelos pecados da humanidade e assim nosso pecado foi o que levou à cruz. Não uma multidão judia ou um exército romano.

    4) - Antes de morrer Jesus disse: "Pai, perdoai-os pois não sabem o que fazem". Se Jesus perdoou tanto os protagonistas judeus como os romanos neste evento, quem somos nós para fazer menos do que isto?
    Prosseguindo neste período da Idade Média, encontramos alguns líderes perplexos da igreja. Se os judeus e o judaísmo foram amaldiçoados por Deus, como foram ensinados por séculos. Como explicar sua existência?
    Agostinho tratou do assunto, elaborando a doutrina que representa os judeus e a nação como testemunhos da verdade do cristianismo. Sua existência era mais ainda justificada pelo serviço que fizeram à verdade cristã, ao atestar pela sua humilhação o triunfo da igreja sobre a sinagoga. O povo-testemunha, escravos e servos que deveriam ser humilhados.

    Os monarcas do Santo Império Romano viam assim os judeus como servos da câmara (servicamarae) e os utilizavam como bibliotecários escravos para manter os escritos hebraicos. Eles também utilizavam o serviço dos judeus em outra empresa - a usura ou empréstimo de dinheiro. O empréstimo de fundos era necessário para uma economia crescente. Entretanto, a usura era considerada como colocando em perigo a salvação eterna do cristão, e foi portanto proibida. Assim, a igreja aceitava a prática de empréstimos pelos judeus, pois de acordo com sua lógica, suas almas já estavam perdidas de qualquer forma. Muitos mais tarde, o povo judeu foi usado pelos países ocidentais como agentes de comércio e assim vemos como o povo judeu se encontrou nos campos de bancos e comércio.

    Assim, até a Idade Média, o arsenal ideológico do anti-semitismo cristão estava já completamente estabelecido. Do ponto de vista social, a deterioração da posição judia na sociedade estava apenas iniciando. Durante este período inicial, a judeufobia virulenta estava primariamente limitada ao clero, que sempre tentava manter seus rebanhos longe dos judeus. Entretanto, depois, as crescentes fileiras da classe média seriam as fontes principais da atividade anti-semita.

    Você PODE FAZER UMA DIFERENÇA!!!


"Retirado do Bridges for Peace - feito por Clarence Wagner, Jr. - Diretor Internacional de Pontes para a paz."

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Anti-Semitismo Cristão {Parte 2}

Anti-Semitismo Cristão {Parte 2}

As Cruzadas

  • Vamos agora examinar o ano de 1096 e a Primeira Cruzada. Este foi um período   de lutas para a igreja. Haviam dois Papas, um sendo um anti-Papa. Quando um   deles faleceu, o outro, Urbano II, necessitava de uma causa unificadora e lançou   uma Cruzada ou Guerra Santa contra os muçulmanos na Terra Santa, que estavam   perseguindo os cristãos e desecrando os lugares sagrados e Jerusalém.

    No verão de 1096, uma multidão indisciplinada de 200.000 camponeses e artesãos se congregou na França. Como não haviam muçulmanos por perto, eles viraram sua atenção para os judeus, que, aos seus olhos, eram tão infiéis e inimigos do cristianismo como os muçulmanos. Eles descobriram que podiam iniciar a Cruzada lá mesmo. A crueldade, como a caridade, começada em casa. Ao marcharem através da Europa à caminho da Terra Santa, eles literalmente pilharam, saquearam e estupraram. Face aos gritos selvagens dos cruzados, os judeus crucificaram nosso Salvador e eles devem voltar a Ele ou morrer. Os judeus tinham a alternativa do batismo ou da morte. Milhares preferiram a morte de mártires.

    Enquanto a Igreja não sancionava oficialmente estas atividades, elas no entanto prosseguira. Muitos padres e bispos locais protegeram os judeus e lhes deram refúgio das multidões. Infelizmente, outros participaram ativamente nas execuções.

    Para partilharmos apenas um exemplo, em Mayance (= Meinz, na Alemanha), o Arcebispo convidou 1300 judeus para se refugiarem no seu palácio. Isto provou ser um convite para uma matança. Sob sua supervisão, pois eles foram todos mortos e mesmo ele partilhou dos espólios confiscados dos cadáveres. Incidentalmente, o Imperador Henrique IV ouviu falar deste massacre, confiscou a propriedade do Arcebispo e permitiu aos judeus que foram batizados à força de retornar ao judaísmo.

    Quando os cruzados finalmente chegaram em Jerusalém, eles numeravam 600.000. Eles sitiaram a cidade e em 15 de julho de 1099 penetraram na muralha. Eles mataram os muçulmanos que estavam na cidade e levaram os judeus a uma sinagoga. Cruzados com escudos decorados com grandes cruzes colocaram vigas de madeira em redor da sinagoga e queimaram todos dentro, cantando "Cristo nós te adoramos!"

    Há alguma surpresa que para o povo judeu a cruz é um símbolo de ódio e morte, e não de amor, reconciliação e salvação? A cruz foi literalmente tomada e usada como uma espada contra o povo judeu.

    Ao todo, houveram nove Cruzadas e elas terminaram em 1291, quando os muçulmanos novamente recuperaram a posse da Terra Santa.

  • O quarto concílio lateranense

  • Em 1215, foi celebrado o Quarto Concílio Laterense. Durante este concílio se cristalizou a doutrina da Transubstanciação. Transubstanciação é a doutrina da carne e do sangue de Cristo tornados presentes na hóstia (= pão) consagrada e no vinho. Esta doutrina ainda é prevalecente na Igreja Católica. O resultado desta doutrina em síntese final se tornou numa nova fonte de anti-semitismo cristão.

    1) - Por séculos a seguir, circularam acusações de desacração de hóstias por judeus. O libelo da desecração de hóstia é que os judeus tentavam roubar uma hóstia consagrada e depois a esfaquear, tormentar e queimar numa tentativa de recrucificar Cristo. Muitas histórias ilustradas mostrando este fenômeno fabricado foram circuladas, especialmente na Alemanha, durante os séculos XIV e XV. Este ensinamento ainda não pereceu.

    Como um exemplo pessoal, no meio da década de 1970, as crianças de um amigo católico voltaram para casa da escola católica paroquial (em Boston, Massachusetts) com esta história, que deveria lhes ensinar respeito para com a hóstia da comunhão: "um rapaz católico e um rapaz judeu entraram numa igreja católica e o judeu convenceu o católico a roubar uma hóstia de comunhão. Eles a levaram para casa, entraram num armário e alfinetaram a hóstia. A hóstia começou a sangrar, encheu o armário de sangue e afogou os rapazes!" Esta é uma variação da antiga acusação do libelo de desecração da hóstia, especialmente porque o malfeitor na história é um judeu.

    2) - Um ramo do libelo da desecração da hóstia é o libelo de sangue. O libelo de sangue diz que judeus assassinam não-judeus, especialmente cristãos, para obter sangue para a Páscoa e outros rituais. Descrevia-se que os judeus precisavam beber sangue cristãos para que sua aparência continuasse sendo humana, o sangue cristão também ajudando a eliminar o distinto cheiro judaico (foetor judaicus), que era o inverso do odor de santidade possuído pelos cristãos. Qualquer um com um pouco de conhecimento das leis dietárias judias sabe que aos judeus está proibido comer sangue, mesmo se não fosse óbvio que estas acusações são completamente falsas. Infelizmente, ela demonstra completa ignorância do estilo de vida dos judeus, e a falta de relacionamento entre cristãos e judeus naquelas épocas.

    3) - Outro cânone promulgado pelo Quarto Concílio Lateranense requeria aos judeus usar uma marca distintiva. A forma desta marca variava de país a país, mas normalmente tinha a forma de um distintivo, ou um chapéu de três pontas ou pontudo. Desta maneira, você poderia ter certeza de não entrar inadvertidamente em contato com judeus. Mesmo na arte medieval os judeus são mostrados com círculo em suas roupas ou com chapéus pontudos.

    Durante este período, muitas autoridades leigas e eclesiásticas tentaram proteger a comunidade judia de perseguição. Grande parte do anti-semitismo era agora promovido por uma crescente classe média.

  • A iniquisição

O próximo evento histórico a marchar a história mundial é a infamada Inquisição. De acordo com a Lei Canônica, a inquisição não estava autorizada a interferir nos assuntos internos dos judeus, mas a procurar cristãos heréticos que tinham regredido. Entretanto, esta lei foi rescindida baseado em que a presença de judeus causava o desenvolvimento de heresia nas comunidades cristãs.

Em meados do século XV, foi iniciada a Inquisição Espanhola. Na Espanha, dezenas de milhares de judeus foram forçados a se batizar. Em função disto, eles eram considerados cristãos e se esperava que se comportassem como cristãos. Estes judeus batizados eram conhecidos como Conversos ou Cristãos Novos. Se um camundongo é pego dentro de uma jarra com biscoitos, isto não o torna um biscoito. Da mesma maneira, forçar alguém a se batizar não o torna um cristão.

Estes conversos portanto ainda praticavam muitos dos costumes judeus, como acender as velas de Sexta-feira de noite, mudar a roupa branca no Sábado, se abster de comer porco e peixes sem escamas, observar os Dias de Festa, etc. Ser pego praticando qualquer um dos 37 costumes era base para ser levado perante um tribunal da Inquisição. Os cristãos deveriam procurar por estes sinais e relatar qualquer regressão. Uma vez trazido perante o tribunal, não havia forma de escapar da punição: 1) - Se você confessar e não se arrepender, você será queimado vivo;
2) - Se você confessar e se arrepender, você será humilhado em público. Qualquer passo em falso dado depois resultará em morte certa.
3) - Se você não confessar, mesmo sendo inocente, você será torturado até confessar e depois queimado.

A igreja não podia executar as vítimas, e então os passava a um braço secular do tribunal da Inquisição. O sangue não deveria verter, e daí a fogueira. Isto era justificado por um texto em João 15:6 - "Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam".

Incidentalmente, todas as propriedades eram confiscadas, enriquecendo o tribunal da Inquisição.
Judeus praticantes (não conversos) foram ultimamente trazidos perante os tribunais da Inquisição, como se acreditavam que eles eram judaizantes, exercendo má influência sobre os conversos. Eles também julgados e queimados.

A Inquisição na Espanha, durou de 1481 até 1820. Mais de 350.000 judeus sofreram punições.

  • A Reforma

Finalmente, um sopro de ar limpo. Os reformistas reconheceram muitos erros inerentes na igreja e desafiaram a liderança, o Papa, os bispos, os padres - todo o corpo eclesiástico. A Reforma teve repercussões importantes e complexas e mesmo contraditórias na evolução do anti-semitismo.

Um ramo do protestantismo, os Calvinistas e suas ramificações, provaram ser menos judeofóbicos do que o catolicismo até o século XX.

O outro ramo, o Luteranismo, se tornou cada vez mais anti-semita.
Uma consequência imediata da Reforma foi o agravamento da posição dos judeus nas regiões que continuaram sendo católicas romanas. Os papas estavam determinados a restaurar a ordem através da estrita aplicação da Lei Canônica. Isto naturalmente afetava de forma negativa o povo judeu. Um resultado foi que à partir de meados do século XVI, os GUETOS foram introduzidos, primeiro na Itália e depois no Império Austríaco. O gueto era na verdade o nome de uma ilha em Veneza, que tinha uma fundição abandonada. Os judeus de Veneza foram reunidos e transferidos para este local, onde poderiam ser separados e controlados. Adolph Hitler reinstituiu o gueto no Terceiro Reich pela mesma razão. G.E. Roberti, um publicista católico do século XVIII, declarou: "O Gueto judeu prova melhor a verdade da religião de Jesus Cristo do que toda uma escola de teologia".

Agora, vamos dar uma olhada no ramo Luterano da Igreja Protestante. Martin Lutero é o pai do luteranismo. Durante a primeira parte de seu ministério, de 1513 a 1523, Lutero seguidamente condenava a perseguição dos judeus e recomendava uma atitude mais tolerante com eles, baseado num espírito de verdadeira irmandade. Em 1523, ele escreveu um panfleto "Que Cristo nasceu judeu", no qual ele argumentava que os judeus, que eram da mesma estirpe como o fundador do cristianismo, tinham razão ao rejeitar o "paganismo papal" apresentado a eles como cristianismo. Ele adicionou "Se eu tivesse sido um judeu e visto estes idiotas e tolos ensinando a fé cristã, eu teria preferido me tornar um porco do que me tornar cristão".

Entretanto, quando eles não aceitaram a sua versão do cristianismo também, ele se tornou gradativamente hostil ao povo judeu. Em 1530 ele se referia ao povo judeu como "os judeus arrogantes, de coração de ferro e teimosos como o demônio", nos seus sermões. E finalmente, ocorreu. Ele imprimiu dois panfletos: em 1542, Sobre os Judeus e Suas Mentiras, e em 1543, sobre o Shem Hamephoras (Sobre o Nome Inefável). Estes dois panfletos contêm algumas das frases mais viciadas e repugnantes jamais escritas contra o povo judeu.

Quinhentos anos depois Hitler encontrou algumas de suas idéias e justificativa o tratamento do povo judeu e o Holocausto nestes escritos. No final das contas, se o patriarca da Igreja Luterana declarou estas coisas, bem portanto... (tenha certeza que vossos pecados vos descobrirão).

  • A idade da luz

Ao nos movermos para a Idade da Luz nos séculos XVII e XVIII, encontramos o povo judeu ainda sofrendo de um legado de preconceitos. Durante o controle total do cristianismo na Europa, os judeus podiam existir apenas às margens da vida social européia. O termo "O Judeu Errante" encontrou sua definição no fato do povo judeu ser forçado de país a país, de cidade em cidade... o bode expiatório dos males do mundo, sem propriedades, sem ocupações intelectuais, e nem riquezas.

Quando os europeus estavam morrendo da praga negra, a bubônica, os judeus foram acusados de envenenar os poços. Na sua falta de conhecimentos sobre germes e doenças, e vendo o povo judeus na sua maioria livre da infecção (fato devido às suas leis dietárias), sua conclusão foi de que os judeus eram a fonte do problema.
No final, os judeus eram ainda pintados com o mal, instigados pelo diabo para fazer coisas más. Ou eram caricaturados com rabos longos, cornos e feições demoníacas.

Aos nos movermos para a era da emancipação, uma nova versão do século XIX de anti-semitismo surgiu num solo bem cultivado por muitos séculos na Europa por teologias cristãs, e mais importante, por mitos populares sobre o povo judeu. Por séculos cristãos perseguiram por razões teológicas, mas estes "ensinamentos de aversão" selaram o mais antigo dos temas anti-semitas, que os judeus eram um elemento estranho singular dentro da sociedade humana.

  • Os Pogroms

De 1881 até 1921 houve uma série de pogroms na Rússia. Os pogroms eram uma série de ataques acompanhados de destruição, o saque de propriedade, mortes e estupros perpetrados pelas populações cristãs russas contra os judeus. As autoridades civis e militares russas apenas observavam. A igreja silenciava na melhor das hipóteses, e mesmo endossava alguns dos ataques. Foi durante este período que encontramos uma infame publicação, O PROTOCOLO DOS PRESBÍTEROS DE SIÃO. Os protocolos foram primeiro impressos na Rússia em 1905 como uma suposta conversa entre líderes judeus sobre como dominar o mundo. A publicação original foi feita sob os auspícios da polícia secreta na imprensa de Czar Nicolau II da Rússia, que não fazia segredo de ser membro pessoal da organização anti-semita chamada de Os Cem Pretos. Mesmo que este panfleto tenha sido provado como falso em inúmeras ocasiões, ele ainda pode ser encontrado na imprensa, mesmo nos Estados Unidos de nossos dias.

É difícil avaliar o alcance dos pogroms durante os anos de guerra civil e o número de vítimas que eles ocasionaram. Existem dados parciais de 530 comunidades, nas quais ocorreram 887 grandes pogroms de 349 pogroms menores: houveram 60.000 mortes e várias vezes este número de feridos (Dubnow, História da Rússia).

  • HOLOCAUSTO

Isto nos traz ao Holocausto, o ápice de 1900 anos de maus ensinamentos na sociedade cristã. O Holocausto foi a Solução Final de Hitler para o povo judeu. A Alemanha era a sociedade mais iluminada, intelectual e aculturada naquela época. Mesmo assim, a chamada sociedade cristã apenas observava e alguns mesmo participaram.

Seis milhões de judeus, incluindo dois milhões de crianças, foram violentamente mortos por Hitler e pelos nazistas. Sua solução final era de livrar o mundo do "verme judeu". Hitler chegou à conclusão de que havia um mal na sociedade e o denominador comum era os judeus, que ;podiam ser encontrados em todas as cidades, em cada país da Europa. Eles foram os assassinos de Cristo, eles precisavam ser controlados, postos a trabalhar, suas sinagogas queimadas junto com seus livros de preces, suas propriedades confiscadas, e no final mortos. Soa familiar, não?

Nem por um minuto eu acredito que Hitler e seus agentes de morte eram cristãos, mas eles perpetraram estes atos numa nação historicamente cristã e houve o silêncio.

O Padre Neimoller, escrevendo sobre este triste capítulo da história: "O Holocausto em toda sua severidade é algo singular ao povo judeu. Enquanto outros que foram mortos não eram judeus, eles foram mortos por razões políticas, ou razões sociais, como as prostitutas ou homossexuais. O povo judeu, mães, crianças, camponeses, médicos, músicos, rabinos, professores, foram todos exterminados APENAS PORQUE ERAM JUDEUS". Felizmente, houveram alguns cristãos que agiram, como Corrie Ten Boom, mas seu número era diminuto para fazer alguma diferença.

Hitler desapareceu. A Alemanha nazista deixou de ser. A mação do olho de Deus, o povo Judeu está aqui e Israel é um fato.

Deste relato histórico, pode-se ver que o conceito de relações entre cristãos e judeus é algo muito recente. Pode-se ver, eu agora direi, que as genuínas relações cristã-judaicas têm ocorrido de forma séria apenas nos últimos 30 anos. Trinta anos de 2.000. Muito disto veio como resultado do Holocausto, mas mesmo assim está acontecendo. Vai durar? Somente se você se tornar parte delas. HÁ AINDA UMA BATALHA A LUTAR, O ANTI-SEMITISMO NÃO DESAPARECEU

Enquanto que alguns acreditam que o mundo está se tornando melhor e que o anti-semitismo está desaparecendo, isto não é verdade. Desde 1980, atos anti-semitas nos Estados Unidos dobraram e redobraram cada ano. Eles existe em todo o mundo. Israel recebe muitas reportagens coloridas com uma perpétua tendência negativa. Israel se tornou num bastão de auto-determinação para o povo judeu, e o mundo não quer aceitar isto. Umas Israel fraca e sem defesas é aceitável. Mas uma Israel forte, igual aos povos do mundo, é intolerável.

Na minha estimativa, a opinião mundial sobre Israel está aprisionada no antigo barro do anti-semitismo. Depois da Segunda Grande Guerra, quando os fatos sobre o Holocausto vieram à tona, muitos grupos e indivíduos inteligentes começaram a defender o povo judeu, mesmo tarde demais para salvar os 6 milhões que pereceram. Enquanto não está mais "na moda" ser anti-semita, isto não fez o problema desaparecer, apenas o forçou a se esconder. Atualmente, ele se mostra na opinião mundial de Israel com os povos e os governos transferindo seus sentimentos anti-semitas a um nível nacional disfarçado de indignação virtuosa contra o "agressivo Estado sionista". A nova tendência anti-Israel ou anti-sionista não é nada mais do que o antigo anti-semitismo com novas vestes.

Como podemos contrabalançar isto? Podemos tomar uma posição, saber nossos fatos e ser uma voz cristã coletiva de apoio e encorajamento... Isto é algo que não foi feito em toda a história da Igreja. Sim, houveram cristãos individuais que falaram, mas agora eu acredito que temos uma oportunidade de fazer uma diferença, porque podemos mostrar nossa solidariedade como um grupo. Irmãos, qual é nossa resposta a isto?

Gostaria de refletir Romanos 11, onde Paulo nota que o povo judeu é "amado por causa dos patriarcas, e que pela nossa misericórdia, eles receberão misericórdia." Oh, como me entristeço em pensar que o maior instrumento de Satã contra o povo da aliança de Deus, a maçã de Seu olho, tem sido a igreja.

Dizer que estes homens da igreja não eram cristãos verdadeiros não é correto, pois seguramente muitos deles o foram.

Aprendamos uma lição de Martin Lutero. Alguns dos maiores anti-semitas começaram como grandes apoiadores do povo judeu. O anti-semitismo é um pecado e devemos estar constantamente em guarda contra sua presença em nossos corações e nossas vidas. Eu completamente acredito que o anti-semitismo é o epítome do mal, e a luta contra ele é uma batalha tanto espiritual como física.

Portanto, tomemos todos os escudos de Deus e nos aprontemos para a batalha. Foi dito pelo Dr Edward Flannery no seu livro "The Anguish of the Jews" (A Angústia dos Judeus), que os únicos capítulos da história cristã conhecidos pelos judeus foram registrados em páginas que a Igreja rasgou dos livros de história e queimou.

Agora, também você ouviu, você é responsável por agir. Não por culpa, mas por um humilde espírito de amor. Chegou a hora da igreja crescer e aprender a respeitar o povo da aliança de Deus, nossos irmãos mais velhos, e o judaísmo, a fé patriarcal de nossa fé.

Fiquemos aqui e iniciemos a tarefa de enterra o ódio de gerações onde quer que o encontremos. Seja nas nossas comunidades, em nossas igrejas, em nossas famílias e, sim, se levantar em nossos corações.

Você PODE FAZER UMA DIFERENÇA!!!


"Retirado do Bridges for Peace - feito por Clarence Wagner, Jr. - Diretor Internacional de Pontes para a paz."

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A disputa por Jerusalém

A disputa por Jerusalém

Um sinal do fim?

Jerusalém sempre foi uma cidade muito disputada na antigüidade. Esta cidade sempre esteve envolvida   nos destinos históricos e proféticos da humanidade. A partir dali o Eterno inicia   um processo de redenção para a humanidade e no futuro, esta será a cidade onde   reinará Jesus.

Sobre Jerusalém está escrito assim no Talmude Babilônico: "Dez medidas de beleza foram concedidas ao mundo; nove foram tomadas por Jerusalém, e uma pelo resto do mundo".

 Jerusalém no passado

Jerusalém, a capital de Israel, situa-se entre as colinas da Judéia, a meio caminho entre o Mar Mediterrâneo e o Jordão.

A cidade de Jerusalém foi conquista pelo rei Davi aproximadamente no ano 1004 a C. Naquela ocasião ela era habitada pelos jebuseus e era reconhecidamente uma cidade inexpugnável!

O Eterno deu à Davi a forma de conquistar esta cidade e fazer dela a capital da nação de Israel, "Trinta anos tinha Davi quando começou a reinar, e reinou quarenta anos. Em Hebrom reinou sete anos e seis meses sobre Judá, e em Jerusalém reinou trinta e três anos sobre todo o Israel e Judá" II Sm 5:4,5.

No decorrer de sua história ela foi várias vezes ameaçada em sua soberania nacional. Após a divisão do reino, ela continuou a ser o centro religioso nacional e era ali que se realizavam as celebrações bíblicas ao Senhor.

Jerusalém passou por dois grandes cativeiros, o Assírio e o Babilônico em 586 a C., quando o rei Zedequeas rendeu-se , pondo fim aos 400 anos da dinastia de Davi "Ora, no quinto mês, no sétimo dia do mês, no ano décimo nono de Nabucodonozor, rei de Babilônia, veio a Jerusalém Nebuzaradão, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia; e queimou a casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas de importância, ele as queimou. E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda, derrubou os muros em redor de Jerusalém" II Rs 25:8-10, e em ambas as ocasiões, quando o povo retorna à cidade, ela precisa ser reconstruída e restaurada, pois havia sido alvo da destruição por parte do inimigo!

O seu nome significa: "Cidade de Paz". Porém isso a paz é o que a cidade conhece menos em sua história! Desde os tempos em que Davi a conquistou ela sempre foi alvo de guerras e disputas (quer externas ou internas) e o significado de seu nome é sempre novamente posto em "cheque" por aqueles que lhe desejam o mal.

Por causa de sua localização estratégica nas rotas comerciais no passado a cidade teve uma importância comercial muito grande. Este foi mais um motivo pelo qual os inimigos cobiçaram-na.

Jerusalém pós-bíblica

Quando o mundo antigo foi conquistado por Alexandre Magno, Jerusalém continuou sendo o centro da teocracia judaica, sob domínio estrangeiro, sujeita à crescente influência helenística, que levará no final à soberania grega. Quando os governadores gregos profanaram o Templo, tentando reprimir a prática do judaísmo, os judeus se revoltaram, liderados pela família dos Hasmoneus. Quando entraram no Templo encontraram "o santuário desolado, o altar profanado, as portas queimadas... restauraram o Lugar Santo... e ascenderam as lâmpadas do candelabro... de volta a brilhar no interior do Templo" (I Mc 4).

Com a restauração do reinado judeu na Terra de Israel, a cidade ingressou num período de crescimento e desenvolvimento. Os oitenta anos da dinastia dos Hasmoneus chegaram ao fim quando o país tornou-se uma província romana em 63 a C. Algumas décadas mais tarde, o rei Herodes, vassalo de Roma, empenhou-se num ambicioso programa de construções em Jerusalém, que inclui a reforma do Templo, transformando-se num dos mais belos edifícios do mundo. Foi nesta cidade, sob o domínio romano, que Jesus de Nazaré caminhou juntamente com seus discípulos e morreu na cruz.

Em 66 d.C., os judeus revoltaram-se contra a crescente opressão dos romanos. Sua luta obstinada contra Roma chegou desastrosamente ao fim em 70 d.C.: o Templo foi queimado até os alicerces, Jerusalém saqueada e seus habitantes escravizados e deportados.

Jerusalém sob dominação estrangeira


Após a destruição de Jerusalém, os romanos ergueram uma nova cidade - Aelia Capitolina - sobre suas ruínas, na qual os judeus eram proibidos de entrar. No século IV, a Terra de Israel fazia parto do Império Bizantino; Jerusalém tornara-se um cidade cristã, e legiões de peregrinos vinham visitar os locais relacionados ao advento do cristianismo.

Os árabes muçulmanos, comandados pelo califa Omar, conquistaram Jerusalém em 683 e construíram o Domo da Rocha no sítio do primeiro e segundo Templos. Os judeus tinham novamente permissão para viver na cidade, administrada durante os quatro séculos seguintes pelos califas muçulmanos, desde suas capitais em Damasco, Cairo e Bagdá.

Jurando libertar Jerusalém do Islã, os nobres cruzados e seus exércitos plebeus partiram da Europa em 1096. A conquista da cidade foi acompanhada pelo massacre de seus habitantes judeus e muçulmanos. Durante quase um século, Jerusalém foi a capital do Reino Latino da Terra Santa.

Saladino, Muçulmano do Curdistão, conquistou Jerusalém em 1187 e permitiu o retorno dos judeus à cidade. Os quase quatro séculos de domínio muçulmano foram marcados por negligência: a população da cidade minguou e as muralhas se arruinaram. Somente no início do domínio turco otomano, no princípio do século XVI, Jerusalém recuperou parte de seu antigo esplendor.

No século XIX, com o enfraquecimento do poder otomano e o redespertar do interesse europeu pela Terra Santa, o atraso medieval cedeu diante do progresso ocidental. Jerusalém expandiu-se, e por volta de 1840, o número de habitantes havia aumentado consideravelmente, sendo que mais da metade eram judeus.

No fim da 1ª Guerra Mundial (1917), o general inglês Allenby aceitou a rendição da cidade por parte do prefeito de Jerusalém, finalizando o domínio otomano. Durante os 30 anos seguintes, a cidade foi a sede administrativa do mandato britânico. Durante esta época, o povoado estagnado e abandonado transformou-se em cidade florescente.

Jerusalém no presente


Na atualidade a cidade de Jerusalém tem sido palco de inúmeras disputas entre as três maiores religiões que ali se instalaram: judaísmo, cristianismo e islamismo! Esta disputa é feita palmo a palmo, pois as três religiões reivindicam os locais sagrados de Jerusalém.

Os judeus dizem ter direito à cidade, pois ela sempre foi a capital do Estado de Israel, e foi sempre ali que seus antepassados viveram, foi ali que os profetas entregaram as palavras ditas pelo Eterno à nação, etc...

Os árabes dizem ter direito à cidade, pois quando os judeus foram dispersos pelo mundo no ano 70 d.C., eles então se apossaram da cidade e do país e reivindicam então sua posse.

Os cristãos da mesma forma, pois durante os períodos de conquistas, eles passaram por Jerusalém e ali estabeleceram marcos históricos presentes até a atualidade na cidade! Eles edificaram igrejas (católicas) e afirmam que a cidade é seu patrimônio, pois Jesus Cristo (considerado por eles o fundador do cristianismo!) viveu, padeceu, morreu e ressuscitou ali!

A controvérsia está longe de ser decidida e percebemos que desde sempre existiu uma pressão dos países considerados como "potências" mundiais para que haja tolerância em Jerusalém! Jerusalém é tida como ""Cidade Universal", reclamada para tornar-se o catalisador mundial das religiões!

Jerusalém e o renascimento de Israel


Com o estabelecimento do Estado de Israel em 1948, Jerusalém tornou-se novamente a capital de um estado judeu soberano.

Desde então, a cidade cosmopolita continuou a desenvolver-se - capital de um estado democrático; centro de estudo e pesquisa científica; acolhendo congressos e eventos culturais; lugar de parques e avenidas, estádios de esportes e centros comerciais, sinagogas, igrejas e mesquitas. Mas, acima de tudo, Jerusalém continua sendo, como nos tempos antigos, uma cidade de beleza sem par, com o poder de abalar os mais céticos e de trazer inspiração e paz aos crentes! Desde então, os judeus voltam para seu lar nacional e agora podem novamente contar com um solo só deles!

No ano 70 aconteceu um episódio conhecido como "Diáspora" ou dispersão e agora dá-se exatamente o contrário: a reunião
do povo de Israel!
Porém ao renascer a nação a sua mais importante cidade não pode ser novamente a sua capital: Jerusalém! Após o renascimento da nação, sua capital foi instalada na cidade de Tel Aviv, hoje a cidade mais moderna, cosmopolita, em Israel.
Tel Aviv tornou-se a "capital temporária" do Estado de Israel, pois havia no coração dos judeus a certeza de que a capital Eterna de seu Estado voltaria a ser Jerusalém!

A disputa é espiritual


Até o ano de 1967 a cidade estava dividida entre dois povos: judeus e árabes! Uma cidade assim não poderia ser governada plenamente por ninguém. Mas Jesus já havia profetizado que isso teria um fim: em Lc 21.24 está escrito: "E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos destes se completem". Esta profecia nos fala de duas coisas: a diáspora e a complementação do "tempo dos gentios". Quando Jesus refere-se a "ser pisada por" ele fala sobre "estar sob domínio de" e Jerusalém até o ano de 1967 esteve sob o domínio também dos árabes. Mas Jesus também nos informa que o "tempo dos gentios" haveria de acabar!

Nós hoje sabemos que a "Guerra dos seis dias" travada entre judeus e árabes fazia parte da profecia de Jesus! Neste confronto, Israel recupera a posse definitiva de Jerusalém, que passa a ser então uma cidade una, sob o governo dos judeus, que fazem dela então a capital única e indivisível do Estado judeu! Nesta ocasião o Eterno pôs fim aos "tempos dos gentios" para assim estabelecer um marco profético que apontaria para o retorno do Senhor Jesus!

A disputa por Jerusalém é puramente espiritual, pois Jerusalém está sendo disputada hoje por causa de sua importância espiritual, pois quem governa espiritualmente esta cidade terá o controle profético dos fatos que determinarão o destino da humanidade! Há uma "disputa" pela hegemonia espiritual da cidade entre Satanás e o Eterno!

Um dos "marcos" fixados por Satanás em Jerusalém está no Monte do Templo! Ali ele erigiu uma Mesquita, conhecida como "Mesquita da Cúpula Dourada". Aquele edifício foi construído ali a fim de dizer: "Agora eu governo neste lugar!" A Mesquita foi construída justamente onde estava situado o Santo dos Santos! Por isso, Satanás com este fato "afronta" o Senhor!

Concluímos então nosso relato, esperando que os crentes possam atender ao mandado bíblico que diz: "Orai pela paz de Jerusalém; prosperem aqueles que te amam" Sl 122:6. Hoje tenhamos consciência da importância de Jerusalém para nós, para o povo judeu e para a redenção da Noiva e de Israel!


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Aliá

Aliá

O retorno profético dos judeus a Eretz Israel!

Ao longo da história, muitos se levantaram contra o povo de Israel, negando que eles ainda tenham uma aliança (b’rit) com o Senhor Deus de Israel, aliança esta que foi feita com Abraão.

Muitos não tem interesse por aquilo que aconteceu e está acontecendo em Israel.

A falta de conhecimento da história de Israel, no meio cristão, tem trazido uma grande cegueira espiritual, e muitos cristãos tem deixado de lado a Palavra do Senhor, para acreditarem em doutrinas de homens, perdendo assim as promessas do Senhor contidas em sua palavra.

Nada do que o Senhor disse em sua palavra, se perdeu ou se perderá. Jesus disse que: "... até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido" (Mt 5:18).

E é isto que temos visto acontecer. A palavra do Senhor está se cumprindo. As promessas feitas a Israel, a cada dia se cumprem. Uma das categorias de promessas que foram feitas ao povo de Israel e que vimos e temos visto se cumprirem, são aquelas que dizem respeito à volta dos judeus para Israel à terra de sua herança.

 "Portanto, eis que dias vêm, diz o Senhor, em que não se dirá mais: vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito:
Mas sim: vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do Norte e de todas as terras para onde os tinha lançado; porque eu os farei voltar à sua terra, que dei a seus pais. (Jr 16:14-16).

 "Não temas, pois, porque eu sou contigo; trarei a tua descendência desde o Oriente, e te ajuntarei desde o Ocidente. Direi ao Norte: dá; Ao Sul: não retenhas:
 trazei meus filhos de longe, e minhas filhas das extremidades da terra. (Is 43:5,6)


E assim como estava profetizado na Palavra do Senhor, se cumpriu. Os judeus começaram a voltar em massa para a terra que lhes foi dada em possessão perpétua por Deus. Voltaram dos quatro cantos da terra! Isso nos mostra como o Senhor zela pela Palavra que sai de seus lábios!


A Aliá e a História

A Primeira Aliá
Ano: 1882 - 1904 (5.642 - 5.664)
Imigrantes: 25.000
Países: Europa Oriental, Rússia (Norte), Romênia, Iêmen (Sul) Países: Rússia (Norte), Romênia, judeus que tinham ficado sem recursos no 

A Segunda Aliá
Ano: 1904 - 1914 (5.664 - 5.674)
Imigrantes: 40.000
País: Rússia (Norte).

A Terceira Aliá
Ano: 1919 - 1923 (5.680 - 5.684)
Imigrantes: 35.000
 estrangeiro durante a 1a Guerra Mundial (Ocidente).

A Quarta Aliá
Ano: 1924 - 1928 (5.684 - 5.688)
migrantes: 67.000
Países: Polônia, Europa Oriental.

A Quinta Aliá
Ano: 1930 - 1939 (5.690 - 5.699)
Imigrantes: Mais de 25.000
Países: refugiados da Alemanha Nazista, Polônia, Europa Central.

 "Então no teu coração dirás: Quem me gerou estes, visto que eu era desfilhada e solitária, exilada e errante? Quem, pois, me criou estes? Fui deixada sozinha; estes onde estavam? (Is 49:21)

Como correram as "ondas de migração"? 

Algumas ondas de imigração receberam nomes especiais. Cumprindo a palavra do Senhor que foi profetizada por Isaías, que eles viriam voando. "Quem são estes que vêm voando como nuvens e como pombas para as suas janelas?" (Is 60:8)

Operação Tapete Mágico
Data: 18 de novembro de 1949 a 24 de setembro de 1950
País de origem: Iêmen
   Nº de Imigrantes: cerca de 50.000
   Meio de transporte: Aéreo.

Operação ESDRAS E NEEMIAS
Data: 18 de maio de 1950 até 1951
País de origem: Iraque
   Nº de Imigrantes: cerca de 130.000
   Meio de transporte: Aéreo.


Operação MOISÉS
Data: último meses de 1984
País de origem: Etiópia
Nº de Imigrantes: cerca de 7.000
   Meio de transporte: Aéreo. 


Operação SALOMÃO
Data: 24-25 de maio de 1991
País de origem: Etiópia
Nº de Imigrantes: cerca de 14.500
   Meio de transporte: Aéreo.    


"Assim diz o Senhor Deus: Eis que levantarei a minha mão para as nações...; então eles trarão os teus filhos nos braços e as tuas filhas serão levadas sobre os ombros.
    (Is 49:22).    No passado as "ondas migratórias" foram um     fato importante para a reconstrução do Estado de Israel. Porém     não acabou. No presente este fato continua a ocorrer! O Eterno está     providenciando o ajuntamento do seu povo para cumprir neles os desejos de     seu coração expressos em sua Palavra.     O profeta Ezequiel     vê a situação deles e diz:     "Portanto assim diz     o Senhor Deus: Agora tornarei a trazer os cativos de Jacó .     E me compadecerei de toda a casa de Israel: terei zelo pelo meu santo nome;     então saberão que eu sou o Senhor seu Deus, vendo que os fiz     ir em cativeiro entre as nações e os tornei a ajuntar para     voltarem à sua terra, e nenhum deles excluí"     (Ez 39.25;28 - grifo nosso).     Portanto, esperemos ainda um retorno dos     judeus à Israel, pois a Palavra profética do Eterno nos diz     que eles voltariam sem nenhuma exclusão! Isso nos dá a entender     que todos os judeus voltarão à Israel!     Ali o Eterno     tem uma aliança com seu povo e ali é o lugar onde Ele entrará     em juízo com as nações da terra através do povo     de Israel.     Portanto, aprendamos a discernir o sinal dos tempos: este retorno     atual do povo de Israel à terra de seus pais é sintomático,     pois aponta para o fim e também para o juízo de Deus sobre as     nações gentílicas que desprezam à Deus e a Israel.    

Que o Senhor nos ajude a entender a Sua Palavra e a amarmos Israel agora!

Fonte: www.bibliabytes.com.br

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Os Nefilins

Os Nefilins

Terra de gigantes? "Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade." (Gênesis 6:4)

Nefilim (hebraico:. נְפִילִים) termo derivado do hebraico naphal (ele caiu), é um termo que ocorre duas vezes na Bíblia, em Gênesis 6:4 e Números 13:33. A Septuaginta traduziu o termo pela palavra grega que significa, literalmente, nascido da terra, e as traduções seguintes verteram o termo para gigantes. Lutero traduziu nefilim como tiranos.

O Padre Aníbal Pereira Reis explica que na tradução original "benai elohim" no capítulo 6 de Gênesis se refere a anjos e não a descendência de Sete, o mesmo sentido aparece no livro de Jó.

Outro cristão que defende essa tese é o ex-pastor Caio Fábio no livro "Nefilim".

Todas as referências de gigantes que aparecem nos livros de Erich von Däniken também apontam para os Nefilins,bem como, os escritos de Zecharia Sitchin que ao se referir aos Anunakis das tabuletas do povo sumérios também apontam para os Nefilins.

Os gigantes que aparecem no Velho Testamento bíblico deixaram de existir no período do Rei Davi, onde possivelmente foram todos dizimados. O próprio gigante Golias, morto por Davi era um descendente longíquo dos Nefilins, mas bem inferior aos primeiros que aparecem no período pré-diluviano e que são possivelmente os principais motivadores da destruição daquele mundo antigo, conforme 2 Pedro 2.4 e Judas 6.

Segundo Adam Clarke, a tradução de nefilim como gigantes é um erro: o texto de Gênesis faz uma distinção entre os filhos dos homens e os filhos de Anjos; os filhos dos homens seriam os nefilim, homens caídos e nascidos da terra, com a mente animalesca e diabólica, contrastando com os filhos de Anjos. Esta distinção seria entre os pecadores e os santos. Os nefilim teriam se tornado giborim, do hebraico gabar (eles prevaleceram, foram vitoriosos) que significa conquistadores ou heróis.[1]

Carl Friedrich Keil e Franz Delitzsch também atribuem a tradução de nefilim como gigantes a um erro. Segundo estes autores, a interpretação de Gênesis 6:4 é controversa, porém eles rejeitam como absurda a ideia de que a passagem se refere à reprodução entre anjos (filhos de Deus) e filhas dos homens, produzindo uma raça de monstros, como se fossem semideuses, demônios ou anjos-homens. Segundo Keil e Delitzsh, os nefilim, ou seja, os tiranos, já habitavam a terra antes dos filhos de Deus (descendentes de Sete) terem filhos com as filhas dos homens (descendentes de Caim), e continuaram existindo depois que nasceram os filhos destas uniões.

A. H. Sayce, porém, ao comentar sua tradução de uma inscrição de Tiglate-Pileser I, interpretou que a palavra naplu, que ele verteu como o poderoso destruidor, era a mesma palavra que nefilim, ou gigantes. Senaqueribe também menciona Napallu como um deus protetor.


E você, qual sua opinião? Queremos saber...


Fontes: Adam Clarke, Commentary on the Bible (1831), Genesis 6; M. G. Easton, Easton's Bible Dictionary (1897), Nephilim; Carl Friedrich Keil e Franz Delitzsh, Biblical Commentary on the Old Testament (1857-78); O Diabo - Aníbal Pereira Reis; Nefilim _ Caio Fábio; Gênesis Revisitado - Zecharia Sitchin; Eram os Deuses Astronautas - Erich von Däniken; A. H. Sayce, Records of the Past, 2nd series, Vol. I (1888) 

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Os livros da Bíblia

Os livros da Bíblia

Conheça a origem de alguns nomes dos livros da bíblia


O Pentateuco, do grego, "os cinco rolos", é composto pelos cinco primeiros livros da Bíblia. Entre os judeus é chamado de Torá, uma palavra da língua hebraica com significado associado ao ensinamento, instrução, ou literalmente Lei, uma referência à primeira secção do Tanakh, os primeiros cinco livros da Bíblia hebraica, cuja autoria é atribuída a Moisés. Os judeus também usam a palavra Torá num sentido mais amplo, para referir o ensinamento judeu através da história como um todo. Neste sentido, o termo abrange todo o Tanakh, o Mishná, o Talmude e a literatura midrash. Em seu sentido mais amplo, os judeus usam a palavra Torá para referir-se a todo e qualquer tipo de ensino ou filosofia.


Gênesis (português brasileiro) ou Génesis (português europeu) (do grego Γένεσις, "origem", "nascimento", "criação", "princípio") é o primeiro livro tanto da Bíblia Hebraica como da Bíblia cristã, antecede o Livro do Êxodo. Faz parte do Pentateuco e da Torá, os cinco primeiros livros bíblicos. Gênesis (do grego Γένεσις, "nascimento", "origem") é o nome dado pela Septuaginta ao primeiro destes livros, ao passo que seu título hebraico Bereshit (בְּרֵאשִׁית, B'reishit, "No princípio") é tirado da primeira palavra de sua sentença inicial. Narra a visão desde a criação do mundo na perspectiva hebraica, genealogias dos Patriarcas bíblicos, até à fixação deste povo no Egipto através da história de José. A tradição judaico-cristã atribui a autoria do texto a Moisés enquanto a crítica literária moderna prefere descrevê-lo como compilado de texto de diversas mãos. 


Livro do Êxodo ou simplesmente Êxodo (do em grego antigo: ἔξοδος, éxodos, "saída" ou "partida"; em hebraico: שְׁמוֹת, Shəmōṯ, "nomes", a segunda palavra do começo do texto: "Ora estes são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito") é o segundo livro da Torá (vem logo depois de Gênesis) e o segundo da Bíblia hebraica (o Antigo Testamento dos cristãos).

Ele conta a história do Êxodo, ou seja, de como os israelitas deixaram para trás a escravidão no Egito por sua fé em Yah, que escolheu Israel como seu povo. Liderados por seu profeta, Moisés, eles viajaram pelo deserto até o monte Sinai, onde Javé lhes promete a terra de Canaã (a "Terra Prometida") como recompensa por sua fidelidade. Os israelitas passam a fazer parte da aliança com Javé, que lhes fornece suas leis e instruções para a construção do Tabernáculo. Segundo o relato, Yah então desceu do céu e habitou com eles, liderando o povo na guerra santa para conquistar a terra e conseguir a paz.

Tradicionalmente atribuído ao próprio Moisés, os estudiosos modernos entendem que o livro foi, inicialmente, produzido no cativeiro da Babilônia (século VI a.C.) tendo como base tradições escritas e orais mais antigas com revisões finais no período pós-exílio (século V a.C.). Alguns estudiosos defendem que este é o mais importante livro do Antigo Testamento, pois ele define as principais características da identidade de Israel: a memória de um passado marcado por dificuldades e pela fuga, uma aliança com Deus, que escolheu Israel, e o estabelecimento de uma vida comunitária e as leis necessárias para mantê-la.


Levítico (do grego Λευιτικόν, "Leuitikon", do original hebraico "torat kohanim") é o terceiro livro da Bíblia hebraica (em hebraico: וַיִּקְרָא, "Vaicrá" - "Chamado por Deus") e do Antigo Testamento cristão. O termo em português é derivado do latim "Leviticus", emprestado do grego, e é uma referência aos levitas, a tribo de Aarão, os primeiros sacerdotes judaicos ("kohanim"). Endereçado a todo o povo de Israel (Levítico 1:2), o livro contém algumas passagens específicas para os sacerdotes (Levítico 6:8, por exemplo). A maioria de seus capítulos (1-7; 11-27) são discursos de Deus no monte Sinai a Moisés, que recebeu a missão de repeti-las aos israelitas, durante o Êxodo (Êxodo 19:1). O Livro do Êxodo narra como Moisés liderou os israelitas na construção do Tabernáculo (caps. 35-40), que era uma tenda que servia como "templo" móvel dos judeus durante a jornada pelo deserto, com base nas instruções de Deus (25-31). Seguindo a narrativa no Levítico, Deus conta aos israelitas e a seus sacerdotes como realizar as ofertas no Tabernáculo e como se portar enquanto estavam acampados à volta da tenda do santuário. Os eventos no Levítico ocorreram durante o período de trinta a quarenta e cinco dias entre o fim da construção do Tabernáculo (Êxodo 40:17) e a despedida dos israelitas do Sinai (Números 1:1, Números 10:11).

As instruções no Levítico enfatizam práticas rituais, legais e morais ao invés de crenças. Mesmo assim, elas refletem a visão de mundo da história da criação em Gênesis 1, quando Deus revela o desejo de viver entre os homens. O livro ensina que a realização fiel dos rituais no santuário tem o poder de tornar isto possível se o povo se mantiver longe do pecado e das impurezas sempre que possível. Os rituais, especialmente os relativos ao pecado e as oferendas decorrentes, são formas de se obter o perdão (caps. 4-5) e a purificação das impurezas (11-16) para que Deus possa continuar a viver no Tabernáculo.


Livro dos Números (do grego Ἀριθμοί, "Arithmoi"; em hebraico: בְּמִדְבַּר, Bəmiḏbar, ("No deserto [de]") é o quarto dos cinco livros da Torá, a primeira seção da Bíblia hebraica, e do Antigo Testamento cristão. O nome em português é derivado do latim "Numeri" e é uma referência aos dois censos dos israelitas citados no texto. Este livro tem uma longa e complexa história, mas sua forma final provavelmente é resultado de uma edição sacerdotal de uma fonte javeísta realizada em algum momento no início do período persa (século V a.C.).

Números começa no monte Sinai, onde os israelitas haviam recebido suas leis e renovado sua aliança com Deus, que passou a habitar entre eles no Tabernáculo. A próxima missão era tomar posse da Terra Prometida. A população é contada e preparativos são realizados para reassumir a marcha até lá. Os israelitas reassumem a jornada, mas logo aparece um rumor sobre as dificuldades da viagem e questionamentos sobre a autoridade de Moisés e Aarão. Por causa disto, Deus destrói aproximadamente 15 000 deles através de formas variadas. Eles chegam até a fronteira de Canaã e enviam espiões para reconhecer o terreno. Ao ouvir o temeroso relato deles sobre as condições encontradas, os israelitas se apavoram e desistem de se apoderar do território. Deus condena-os todos à morte no deserto até que uma nova geração possa crescer para assumir a tarefa. O livro termina com a nova geração na planície de Moab pronta para cruzar o rio Jordão.

Este livro marca o final da história do êxodo de Israel da opressão no Egito Antigo e sua viagem para conquistar a terra prometida por Deus a Abraão. Por isso, Números conclui narrativas iniciadas no Gênesis e elaboradas no Livro do Êxodo e no Levítico: Deus havia prometido que os israelitas que eles seriam grandes (ou seja, seriam numerosos), que eles teriam uma relação especial com Javé, seu Deus, que eles conquistariam a terra de Canaã. Números também demonstra a importância da santidade (tema fundamental do Levítico), fé e confiança: apesar da presença de Deus e de seus sacerdotes, Israel ainda não tem fé suficiente e, por isso, a conquista da terra prometida fica para uma nova geração.


Deuteronômio (português brasileiro) ou Deuteronómio (português europeu) (do grego Δευτερονόμιον, "Deuteronómion", "Segunda lei""; em hebraico: דְּבָרִים, Devārīm, "palavras [ditas]") é o quinto livro da Torá, a primeira seção da Bíblia hebraica e parte do Antigo Testamento da Bíblia cristã. O título em hebraico é derivado do primeiro versículo, "Eleh ha-devarim", «Estas são as palavras que Moisés falou...» (Deuteronômio 1:1). O título em português deriva do grego, que significa "segunda lei", uma referência à frase da Septuaginta "to duteronomion touto", "uma segunda lei", em Deuteronômio 17:18. Esta frase é, por sua vez, uma tradução incorreta do hebreu "mishneh haTorah hazoth", "uma cópia desta lei".

O livro está dividido em três sermões ou homilias proferidas aos israelitas por Moisés na planície de Moabe pouco antes da entrada na Terra Prometida. O primeiro recapitula os quarenta anos vagando pelo deserto que culminaram naquele momento e termina com uma exortação para que se observe a lei, mais tarde conhecida como Lei Mosaica. O segundo relembra os israelitas da necessidade do monoteísmo e da observância das leis que Deus lhes entregou no monte Sinai, da qual depende a posse da terra que irão conquistar. O terceiro oferece o consolo de que, mesmo que Israel se mostre infiel – e, por isso, perca a terra –, com o arrependimento, tudo poderá ser restaurado.

Tradicionalmente visto como sendo uma transcrição das palavras de Moisés proferidas antes da conquista de Canaã, um amplo consenso entre os estudiosos modernos defende que o texto se originou no Reino de Israel (o reino do norte) e foi levado para o sul, para o Reino de Judá, na iminência da conquista assíria de Aram (século VIII a.C.) e depois adaptado para se conformar à reforma nacionalista na época de Josias (final do século VII). A forma final do texto como conhecemos hoje emergiu no contexto do retorno do cativeiro da Babilônia no final do século VI a.C.[3] Muitos estudiosos entendem que este livro é um reflexo das necessidades econômicas e do status social dos levitas, grupo a que o autor provavelmente pertencia.

Um dos mais importantes versículos da Bíblia, conhecido como "Shemá Israel", está no Deuteronômio e se tornou com o tempo a afirmação definitiva da identidade judaica: «Ouve, ó Israel; Javé nosso Deus é o único Deus» (Deuteronômio 6:4). Este versículo e o seguinte ("Amarás, pois, a Javé teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.") foram citados por Jesus em Marcos 12:28-34 como parte do Grande Mandamento.


Outros livros:


O Livro dos Juízes (em hebraico: ספר שופטים, Sefer Shoftim=plural de "shofet") é o sétimo livro da Bíblia hebraica e do Antigo Testamento da Bíblia cristã. Ele narra a história dos juízes bíblicos, os líderes inspirados cujo conhecimento direto de Javé permitiu-lhes agir como campeões dos israelitas contra a opressão de monarcas estrangeiros e como modelos do comportamento sábio e fiel requerido deles por Javé depois do êxodo do Egito e da conquista de Canaã. As histórias seguem um padrão consistente por todo o livro: o povo se mostra infiel a Javé, que, por isso, os entrega na mãos de seus inimigos; o povo se arrepende e implora misericórdia a Javé, que lhes envia um líder ou campeão ("juiz"); o juiz liberta os israelitas da opressão e eles prosperam, mas logo caem novamente na falta de fé e o ciclo se repete. Estudiosos consideram que muitas das histórias em Juízes são as mais antigas da história deuteronômica com uma grande redação no século VIII a.C.; alguns trechos, como o "Cântico de Débora", são muito mais antigos e podem ser de uma época próxima à que o livro relata.


Do hebraico "Melakim" ("Reis") na Bíblia cristã, os dois Livros dos Reis, geralmente chamados de I Reis e II Reis, concluem uma série de livros conhecidos como "história deuteronômica", que começa em Josué, passando pelo Juízes, Samuel e Reis, mas não Crônicas, cujos dois livros foram escritos, segundo muitos estudiosos, para prover uma explicação teológica para o Cerco de Jerusalém (587 a.C.) que resultou na destruição do Reino de Judá pelo Império Babilônico em 586 a.C. e para prover uma base para o retorno do exílio.

Na Bíblia hebraica, os dois livros de Reis estão reunidos num único livro, chamado Livro de Reis (em hebraico: ספר מלכים, Sepher M'lakhim), o quarto livro do Nevi'im, a segunda divisão do Tanakh, e parte da subdivisão dos Antigos Profetas. Na Septuaginta, os livros de Samuel e Reis eram parte de um único texto divido em quatro livros. Os dois livros de Samuel eram chamados de I Reis e II Reis e os modernos livros dos Reis eram chamados de III Reis e IV Reis (em grego: Βασιλειῶν, "reis").

Os dois livros dos Reis apresentam uma história de Israel e de Judá da morte de David até a libertação de Joaquim do cativeiro na Babilônia, um período de cerca de 400 anos (c. 960–560 a.C.).


Os dois Livros de Crônicas (em grego "Paraleipomena" = "as coisas omitidas"; no hebraico "Dibrê Haiiamim" = "acontecimentos dos dias"), geralmente chamados de I Crônicas e II Crônicas, são livros do Anantigo Testamento da Bíblia cristã. Eles geralmente aparecem depois dos dois Livros de Reis e antes do Livro de Esdras, concluindo a seção conhecida como "livros históricos do Antigo Testamento", também conhecida como "história deuteronômica".

Na Bíblia hebraica, os livros de Crônicas aparecem num único livro, chamado "Diḇrê Hayyāmîm" (em hebraico: דִּבְרֵי־הַיָּמִים, "O Assunto dos Dias") e é o livro final do Ketuvim, a terceira e última parte do Tanakh. As Crônicas foram divididas em dois livros na Septuaginta, a tradução da Bíblia para o grego koiné realizada no século II a.C., chamados I e II Paralipoménōn (Παραλειπομένων, "coisas deixadas de lado") ou Paralipômenos. O nome em português deriva do nome em latim destes livros, "chronikon", que foi dado por Jerônimo em sua tradução no século V.

Crônicas apresenta a narrativa bíblica começando no primeiro ser humano, Adão, e atravessando a história de Judá e Israel até a proclamação do rei persa Ciro, o Grande (c. 540 a.C.) libertando os israelitas do cativeiro na Babilônia.


Salmos (do grego Ψαλμός, em transliteração latina música, pois o nome no original hebraico é מזמור em transliteração latina mizmor ou música) ou Tehilim (do hebraico תהילים em transliteração latina louvores) é um livro do Tanakh (faz parte dos escritos ou Ketuvim) e da Bíblia Cristã, sucede o Livro de Jó, pois este encerra a sequência de "livros históricos", e antecede o Livro dos Provérbios, iniciando os "livros proféticos" e os "livros poéticos", em ordem cronológica, sendo o primeiro livro a falar claramente do Messias (ou Cristo) e seu reinado, e do Juízo Final. É o maior livro de toda Bíblia e constitui-se de 150 (ou 151 segundo a Igreja Ortodoxa) cânticos e poemas proféticos, que são o coração do Antigo Testamento. É espécie de síntese que reúne todos os temas e estilos dessa parte da Bíblia,, utilizado pelo antigo Israel como hinário no Templo de Jerusalém, e, hoje, como orações ou louvores, tanto no Judaísmo, no Cristianismo e também no Islamismo (o Corão no cap. 17, verso 82, refere os salmos como "um bálsamo"). Tal fato, comum aos três monoteísmos semitas, não tem paralelo, dado que judeus, cristãos e muçulmanos acreditam nos Salmos que foram escritos em hebraico, depois traduzidos para o grego e latim


O Livro dos Provérbios (em hebraico: מִשְלֵי, "Míshlê [Shlomoh]"="provérbio, palavra, dito") ou Provérbios de Salomão é o segundo livro da terceira seção (Ketuvim) da Bíblia hebraica e um dos livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento da Bíblia cristã, onde ele é o Vigésimo Quarto livro. Quando ele foi traduzido para o grego e o latim, o título assumiu diferentes formas: na Septuaginta grega, Παροιμίαι ("Paroimiai", "Provérbios"); na Vulgata latina, o título é "Proverbia", do qual deriva o nome em português.

Provérbios não é apenas uma antologia e sim uma "coleção de coleções" relacionadas a um padrão de vida que perdurou por mais de um milênio. O livro é um exemplo da tradição sapiencial bíblica e levanta questões sobre valores, comportamento moral, o significado da vida humana e uma conduta direita. O tema recorrente é que "o Temor a Deus — a submissão à vontade de Deus — é o princípio da sabedoria". A sabedoria é elogiada por seu papel na criação; Deus a manifestou antes de tudo e, através dela, ordenou o caos; e como os homens devem sua vida e prosperidade a conformidade com a ordem da criação, buscar a sabedoria é a essência e o objetivo da vida religiosa.


Ecclesiastes (em hebraico: קֹהֶלֶת, qōheleṯ; em grego: Ἐκκλησιαστής, Ekklēsiastēs) é o terceiro livro da terceira seção (Ketuvim) da Bíblia hebraica e um dos livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento da Bíblia cristã. O título "Eclesiastes" é uma transliteração da tradução grega do termo hebraico Kohelet (ou Qohelet), que significa "aquele que reúne", mas que é tradicionalmente traduzido como "professor" ou "pregador" nas traduções da Bíblia em português, o pseudônimo utilizado pelo autor do livro.

O livro data do período entre 450 e 180 a.C. e é da tradição de autobiografias míticas do Oriente Médio, na qual um personagem, descrevendo a si próprio como um rei, relata suas experiências e tira lições delas, geralmente auto-críticas. O autor, que se apresenta como "filho de David, rei em Jerusalém" (ou seja, Salomão), discute o sentido da vida e a melhor forma de viver. Ele proclama que todas as ações de um homem são inerentemente "hevel", um termo que significa "vãs" ou "fúteis", pois tanto os sábios quanto os tolos terminam na morte. Eclesiastes claramente endossa a sabedoria como meio para uma vida terrena bem vivida, pois, apesar desta falta de importância dos atos, o ser humano deve aproveitar os prazeres simples da vida diária, como comer, beber e se orgulhar de seu trabalho, pois são presentes de Deus. O livro conclui com um mandamento: «Teme a Deus e observa os seus mandamentos, porque isto é o tudo do homem.» (Eclesiastes 12:13).

Eclesiastes teve uma profunda influência na literatura ocidental. Nas palavras do novelista americano Thomas Wolfe, "De tudo o que vi ou aprendi, aquele livro parece-me ser o mais nobre, o mais sábio e a mais poderosa expressão da vida do homem sobre a terra — e também a maior das flores da poesia, eloquência e verdade. Não costumo realizar julgamentos dogmáticos em criação literária, mas se tivesse que realizar um, eu diria que Eclesiastes é a maior obra singular de literatura que eu conheci e a sabedoria expressada nele é a mais duradoura e profunda".

Uma das características surpreendentes de Eclesiastes é o fato do livro fazer referências claras ao ciclo da água e a leis meteorológicas, conhecimentos que não existiam nessa época.



O Cântico dos Cânticos (em hebraico: שִׁיר הַשִּׁירִים, Šīr HašŠīrīm= "o Cantar dos Cantares"; em grego: ᾎσμα ᾈσμάτων, Âisma Aismátōn), conhecido também como Cantares, Cânticos de Salomão ou Cântico Superlativo, é o quarto livro da terceira seção (Ketuvim) da Bíblia hebraica e um dos livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento da Bíblia cristã. É um dos cinco Megillot ("cinco rolos") e é lido no sabá durante a Páscoa judaica, marcando o começo da colheita dos cereais e comemorando o Êxodo do Egito.

No contexto das escrituras cristãs, Cântico dos Cânticos é único por celebrar o amor sexual. Ele dá "voz para dois amantes que se elogiam e se desejam com convites para o prazer mútuo". Os dois se desejam e estão felizes em sua intimidade sexual. As "filhas de Jerusalém" formam um coro para os amantes, funcionando como uma audiência cuja participação nos encontros eróticos dos amantes facilita a participação do leitor. A tradição judaica o interpreta como uma alegoria da relação entre Javé e Israel. A tradição cristã, além de apreciar o sentido literal, de uma canção romântica entre um homem e uma mulher, interpretou também o poema como uma alegoria de Cristo e sua "noiva", a Igreja Cristã.



O Livro de Apocalipse ("O livro da revelação") e também chamado de Apocalipse de João, é um livro da Bíblia — o livro sagrado do cristianismo — e o último da seleção do Cânon bíblico. Foi escrito por João na ilha de Patmos, no mar Egeu.

A palavra apocalipse, do grego αποκάλυψις, apokálypsis, significa "revelação", formada por "apo", tirado de, e "kalumna", véu.[1] Um "apocalipse", na mesma terminologia do judaísmo e do cristianismo, é a revelação divina de coisas que até então permaneciam secretas a um profeta escolhido por Deus. Por extensão, passou-se a designar de "apocalipse" aos relatos escritos dessas revelações, que constituem um gênero literário próprio (literatura apocalíptica). Devido ao fato de, na maioria das bíblias em língua portuguesa se usar o título Apocalipse e não Revelação, até o significado da palavra ficou obscuro, sendo às vezes usado como sinônimo de "fim do mundo".

O título do livro pode sugerir "A Revelação de Jesus Cristo", sendo a ideia básica de que os eventos descritos no livro foram revelados a Jesus Cristo, e este mostrou a seus servos, há mais de 2000 anos, as coisas que aconteceriam, teoricamente, em breve. João, o escritor do livro, não é seu autor, apenas o escriba, que escreveu o livro ditado pelo autor, Jesus. Por duas vezes, João relata que o conteúdo do livro foi revelado através de anjos.

Neste livro da Bíblia, conta-se que antes da batalha final, os exércitos se reúnem na planície abaixo de "Har Megido" (a colina de Megido). Entretanto, a tradução foi mal-feita e Har Megido foi erroneamente traduzido para Armagedom, fazendo os exércitos se reunirem na planície antes do Armagedom, a batalha final.

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A Bíblia Sagrada

A Bíblia Sagrada

Ao comparar as diferentes cópias do texto da Bíblia entre si e com os originais disponíveis, menos de 1% do texto apresentou dúvidas ou variações, portanto, 99% do texto da Bíblia é puro. Vale lembrar que o mesmo método (crítica textual) é usado para avaliar outros documentos históricos, como a Ilíada de Homero, por exemplo;
· É o livro mais vendido do mundo. Estima-se que foram vendidos 11 milhões de exemplares na versão integral, 12 milhões de Novos Testamentos e ainda 400 milhões de brochuras com extratos dos textos originais;
· Foi a primeira obra impressa por Gutenberg, em seu recém inventado prelo manual, que dispensava as cópias manuscritas;
. A divisão em capítulos foi introduzida pelo professor universitário parisiense Stephen Langton, em 1227, que viria a ser eleito bispo de Cantuária pouco tempo depois. A divisão em versículos foi introduzida em 1551, pelo impressor parisiense Robert Stephanus. Ambas as divisões tinham por objetivo facilitar a consulta e as citações bíblicas, e foi aceita por todos, incluindo os judeus;
· Foi escrita e reproduzida em diversos materiais, de acordo com a época e cultura das regiões, utilizando tábuas de barro, peles, papiro e até mesmo cacos de cerâmica;
· Com exceção de alguns textos do livro de Ester e de Daniel, os textos originais do Antigo Testamento foram escritos em hebraico, uma língua da família das línguas semíticas, caracterizada pela predominância de consoantes;
· A palavra "Hebraico" vem de "Hebrom", região de Canaã que foi habitada pelo patriarca Abraão em sua peregrinação, vindo da terra de Ur;
· Os 39 livros que compõem o Antigo Testamento (sem a inclusão dos apócrifos) estavam compilados desde cerca de 400 a.C., sendo aceitos pelo cânon Judaico, e também pelos Protestantes, Católicos Ortodoxos, Igreja Católica Russa, e parte da Igreja Católica tradicional;
· A primeira Bíblia em português foi impressa em 1748. A tradução foi feita a partir da Vulgata Latina e iniciou-se com D. Diniz (1279-1325).

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Divisão Hebraica da Bíblia

Divisão Hebraica da Bíblia

Conheça Divisão hebraica da bíblia

ESCRITOS SAGRADOS:


A Lei (Torá ou Pentateuco): Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio.


Os Profetas (Nebhiim):
A - Anteriores: 
Josué, Juízes, I Samuel, II Samuel,I Reis, II Reis.
B - Posteriores:
Isaías, Jeremias, Ezequiel.
Os Doze: Oséias, Joel, Amós,Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias,Ageu,Zacarias, Malaquias.


Os Escribas (Ketubhim):
A - Livros Proféticos: 
Salmos, Provérbios, .
B - Cinco Rolos (Megiloth): O Cântico dos Cânticos, Rute, Lamentações, Ester, Eclesiastes.


C -Livros Históricos: Daniel, Esdras, Neemias, I Crônicas,II Crônicas.


NOVO TESTAMENTO:


Bibliográficos: Mateus, Marcos, Lucas, João.
Livro Histórico: Atos dos Apóstolos
Cartas (Epístolas) Paulinas: Romanos, I Coríntios, II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses,
II Tessalonicenses, I Timóteo,II Timóteo, Tito, Filemon.
Epístolas Gerais: Hebreus, Tiago, I Pedro, II Pedro,I João, II João, III João, Judas.
Livro Profético: Apocalipse (Revelaçâo)

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E a Terra Parou...

E a Terra Parou...

Você acreditaria se alguém dissesse que a Terra ficou parada em seu movimento de rotação por quase 12 horas? Parece inacreditável, não é mesmo? Um fenômeno destes colocaria todo o Sistema Solar em Caos, pois com a suspensão da rotação terrestre, todo o equilíbrio gravitacional dos demais planetas seria afetado. Pois bem, por mais incrível que possa parecer, este fenômeno astronômico sem precedentes já ocorreu...

"... E o Sol se deteve, a lua parou... O Sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro...E não houve dia semelhante a esse, nem antes nem depois dele..."(Josué 10:13) 


De acordo com o que diz o texto Bíblico, não foi só o Sol que parou, mas sim todo o Universo!

A explicação está na crença antiga de que a Terra era o Centro do Sistema Solar (Geocentrismo). Por isto, o texto menciona a parada do Sol e da lua.

Após o surgimento do heliocentrismo (O Sol como o centro do Sistema Planetário), estudiosos concluíram que este evento não poderia ter ocorrido e que tal registro Bíblico seria uma lenda. Milhares de anos se passaram, até que os cientistas pudessem desvendar mais este mistério. Na década de 60, quando o Estados Unidos pretendiam colocar um homem em órbita terrestre, o assunto veio novamente à tona. Céticos como sempre, os cientistas já haviam esquecido o relato de Josué e "esta história absurda de um Deus que faz a Terra parar"... Mas afim de que nada pudesse falhar na corrida espacial, astrônomos precisaram calcular todo o movimento planetário. Órbitas da Terra, Lua, etc...

Um erro nestes cálculos, e os astronautas ficariam perdidos no espaço por toda a eternidade... E foi justamente durante a realização destas pesquisas, que o assunto voltou a ser discutido.

Os mais avançados Computadores de então, baseado no Goddard Space Flight Center da NASA (Greenbelt, Md) iniciaram o trabalho árduo de recalcular as órbitas planetárias. Entretanto, algo que nenhum cientistas esperava aconteceu: Em todos os cálculos realizados havia um erro de aproximadamente 12 horas e 20 minutos. Ou seja, este tempo estava "faltando" no cronograma universal!

Analistas de sistemas foram consultados, programas de informática revisados, cálculos revistos, porém o problema persistia. Uma equipe da IBM foi chamada para descobrir possíveis defeitos no computador, mas nada foi detectado. A preocupação com a ida de Yuri Gágarin ao espaço aumentou ainda mais a pressão do governo norte-americano sobre o cientistas espaciais: Custasse o que custasse, mas a falha precisava ser descoberta.

Para piorar a situação, Kennedy não queria mais um homem simplesmente no espaço, mas sim na Lua !

Um dos astrônomos da equipe ( Harold Hill - ele relata o fato em seu livro "How to Live like a King`s Kid) lembrou-se de que na sua infância havia ouvido contar uma história desta na Escola Bíblica de uma igreja que freqüentava com sua avô. O fato foi levado aos demais cientistas, que a princípio acharam um absurdo. Porém, qual melhor explicação sobre o assunto do que o relato do Velho Testamento? O problema estava quase solucionado, mas ainda faltavam 40 minutos!
Um segundo problema surgia (relatado no Swedish Goteborgs Tidningen de 5 de Março de 1981) . Cientistas da Universidade de Estocolmo descobriram que a inclinação da Terra sofreu uma mudança brusca no dia 3 de Maio de 1371 A. C. Mesmo recusando-se à aceitar a explicação Bíblica, não houve outra solução à não ser continuar as pesquisas sobre relatos históricos que pudessem comprovar a ausência deste tempo na história do Universo.

Em Isaías 38: vs. 8 encontraram: "Eis que farei voltar atrás dez graus a sombra do relógio de Acaz...". Nos tempos antigos eram usados relógios solares que mostravam as horas pela projeção da sombra sobre um haste. Estes relógios possuíam um semicírculo de 180° destinados às 12 horas de exposição ao Sol. Cada hora era equivalente a 15°, assim 10 ° seriam o mesmo que 40 minutos - Justamente o tempo que faltava ao fenômeno assistido por Josué para completar as 12 horas que milhares de anos depois os computadores da NASA descobriram estarem faltando!

Há vários relatos bíblicos sobre este fenômeno:

E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isto não está escrito no livro de Jasher? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro Josué 10:13

O sol e a lua pararam nas suas moradas; andaram à luz das tuas flechas, ao resplendor do relâmpago da tua lança. Habacuque 3:11

O que fala ao sol, e ele não nasce, e sela as estrelas. Jó 9:7
(Profecia e reconhecimento do poder de Deus, pois a época de Jó é anterior a de Josué).

O grande problema é que o Dia de Josué derruba a teoria do heliocentrismo e reforça o geocentrismo. Biblicamente toda a escritura é inspirada Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. II Timóteo 3:16-17

Um "longo dia" para Josué significou que em outras partes do mundo existiram "longas tardes", "longas noites", "longos crepúsculos"... Os hieróglifos do Egito registram "um dia de confusão no movimento dos astros", Os registros chineses dão conta que no tempo do 7º Imperador o Sol parou no horizonte ao entardecer e não quis permitir a chegada da noite, Na América do Norte tribos como os Ojibaways, wyandot, Omahas, Dogrib possuem relatos que confirmam tanto o dia de Josué como o milagre de Ezequias. Os anais de Chauhtitlan dos índios mexicanos registram uma longa noite. No Peru, Montesinos acusou Yupanqui Pachacuti II de ser o culpado pela "grande noite" em virtudes dos seus pecados...

Deus Criador, pelo seu poder, em um única e exclusiva oportunidade, fez com que Todo o Universo parasse por 11 horas e 40 minutos e depois, para um reequilíbrio, girasse em sentido oposto durante 40 pequenos minutos. Tudo isto, para mostrar que acima das leis físicas que regem o Universo, existe um Ser que Criou e coordenas estas leis. Milagres como estes são difíceis de ser aceitos, mas até mesmo o mais cético dos cientistas teve que acatar a veracidade dos fatos. Segundo o que nos diz o texto bíblico, outro dia como este nunca existiu antes e nem haverá depois. Foi um fenômeno Único.

Entretanto, Deus continua o mesmo. Não mudou. Continua fazendo com que coisas "impossíveis" aos homens, continuem acontecendo. Afinal, Ele é o Senhor dos Impossíveis.


(Fonte: Web Site do Criacionismo Bíblico) 

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Os Imortais

Os Imortais

Quem jamais em seus sonhos impossíveis e devaneios não pensou em ser um ser imortal, em viver para sempre! Creio que todos nós, pelo menos uma vez, já paramos para pensar sobre isso. É interessante como nós temos a necessidade de viver, não somente uma dimensão imediatista, do dia-a-dia mas também uma dimensão futura que nos dê esperanças para continuarmos nossa caminhada. Mas, o que é ser imortal? Quem são os imortais? O poeta escreveu assim:

- Não há tempo para nós
- Não ha lugar para nós
- Que coisas são estas que povoam nossos sonhos
- Quem quer viver para sempre
- Não há chance para nós
- Tudo está decidido
- Este mundo tem poucos doces momentos em nossas vidas
- Quem quer viver para sempre
- Quem ousa amar para sempre...
- Quando amar significa morrer...

O poeta parece tentar desafogar um anseio que estrangula seu coração pela eternidade, pois ele também tem uma dimensão eterna que precisa se encontrar para estar preparada para partir para a eternidade, pois ser imortal não significa permanecer eternamente aqui na terra, vivenciando geração após geração, tempo após tempo, época após época, mas significa a certeza inabalável que O Eterno nos aguarda para estarmos ao seu lado pela eternidade. Deus quando cria o homem lhe dá um de seus atributos: eternidade. Ele cria Adão como um ser eterno, imortal, um homem como jamais a raça humana pôde imaginar, alguém que tinha acesso direto à Divindade, pois eram semelhantes entre si (Gn 3.8-10).

Então aparece na história humana Satanás, que persuade a mulher a trocar a imortalidade da raça humana pela morte, como se a morte fosse melhor do que a vida. A partir de então a humanidade passa a sofrer amargamente, pois agora todas as conseqüências do pecado estão presentes e atuantes na vida do homem! Pobre homem... Perdeu a eternidade, perdeu a imortalidade, perdeu a comunhão com a Divindade... Agora tudo parece perdido; sombras ao redor mostram a nova perspectiva da vida humana, e agora, o homem está definitivamente afastado de Deus por sua livre escolha: amou mais a mentira dita por Satanás do que a eterna Palavra de Deus. Mas espere: há uma esperança! Deus promete um libertador, um homem que haveria de reconquistar a imortalidade, a eternidade e a comunhão definitiva com a Divindade. Para isso acontecer este homem teria de vencer aquele que iludiu a humanidade afirmando ser a morte melhor que a vida. Então, "na plenitude dos tempos" Deus envia Seu Filho, Jesus como aquele que venceria o arqui-inimigo da humanidade: Satanás. O mundo é agitado pela chegada do Deus-Homem (tanto o mundo físico quanto o espiritual) e logo notam-se reflexos em todas as partes: estrelas anunciam a Messias, os homens são avisados pelos anjos e buscam-no para adorarem, e aos humildes é revelada a Divindade! Mas espere: nos bastidores o inimigo procura deter o avanço do Filho bendito de Deus e tenta, em várias vezes, frustrar os planos de Deus, matando seu Filho.

Porém Deus está envolvido até o pescoço nisto e preserva milagrosamente seu Filho, para que se cumpra o que estava escrito sobre Êle. E o menino se torna homem, inicia seu ministério com um encontro assustador: no deserto, defronta-se com o Mentiroso Universal que o incita, tenta, mente, mas não consegue seu intento, pois o Filho de Deus sai do embate vitorioso e ainda humilha o inimigo dizendo-lhe: "Não tentarás ao Senhor TEU Deus" (Mt 4.7 - grifo nosso). Satanás teve de ouvir que Jesus era e é Deus dele, ou seja, Jesus foi, é e será sempre superior a ele, não somente como Deus mas também como homem ele o foi. O inimigo ao final retira-se mas fica sempre à espreita do Filho de Deus esperando um bom momento para o ataque.

Depois de passados aproximadamente três anos, novamente o inimigo ataca o Filho de Deus, ferindo-o e matando-o (na crucificação). Neste exato momento novamente o mundo físico e espiritual sentem a morte do Príncipe da vida e reagem violentamente (Mt 27.51-53). Neste ínterim, o Principe da Trevas, julgando-se vitorioso, festeja nas profundezas a derrota de Deus e seu recém-adquirido domínio do mundo físico e espiritual, pois agora, sem a interferência de Deus (que morrera em Jesus) tudo será possível à ele (Satanás) por isso todos os seus aliados festejavam a morte da Divindade e o nascimento de outro deus: Satã. Os dias passaram-se, e o mundo já não era mais o mesmo, pois o Filho de Deus deixara profundas marcas que não seriam facilmente esquecidas por aqueles que haviam presenciado tudo o que Ele fora capaz de fazer e dizer, algo que nunca fora visto antes, fatos singulares, só possíveis para alguém que fosse o próprio Deus. Mas após três dias, há uma profunda revolução no mundo espiritual e físico, pois enquanto festejavam a vitória nas profundezas do mundo espiritual, Satanás e seus demônios têem sua festa interrompida de forma brusca por um Ser singular: de repente, em meio a eles surge o Cordeiro que foi morto, o Príncipe da Vida. Satanás, profundamente assombrado diz: "Não é possível, você não pode estar vivo, pois eu mesmo lhe matei e todos contemplaram isso". A resposta de Jesus a Satanás é surpreendente: "Como poderia você matar a própria Vida? Vejo que você se esqueceu do que eu te disse: Eu sou o Senhor Teu Deus! Portanto, agora que venci a morte, retomo a autoridade sobre a morte e sobre o inferno".

Neste momento o Filho de Deus humilha a Satanás, retirando dele a autoridade que ele havia usurpado através do engodo no Éden. Que maravilhosa notícia! Jesus é mais Senhor do que nunca! Não há poder no céu, na terra ou abaixo dela capaz de vencer ao Senhor Jesus! Agora, Jesus devolve ao homem a condição de ser imortal, de poder novamente ter uma profunda comunhão com Deus e de participar da eternidade! Agora, através do Espírito Santo podemos novamente participar de todas estas bênçãos que nos foram outorgadas pelo Filho de Deus, o Vencedor do Calvário, o Ressurreto entre os mortos, o Desejado das Nações! Não nos esqueçamos disso: somente Êle é capaz de nos dar tudo o que desejamos, pois foi Êle quem venceu para que com Êle herdássemos também todas as coisas! Novamente podemos dizer: em Jesus somos Imortais: Amém.

(Fonte: A Bíblia em Bytes online - Revista Eletrônica http://www.bibliabytes.com.br)

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A Aparência Física de Jesus

A Aparência Física de Jesus

Como era Jesus fisicamente? Não há relatos bíblicos suficientes para se ter uma idéia de Sua aparência. Porém, políticos e historiadores do primeiro século descreveram não só a Sua aparência bem como o Seu comportamento, confirmando o que está escrito no Novo Testamento.

A Epístola de Publius Lentullus (Públio Lêntulo) ao Senado

Esta descrição foi retirada de um manuscrito da biblioteca de Lord Kelly, anteriormente copiada de uma carta original de Públio Lêntulo em Roma. Era costume dos governadores romanos relatar ao Senado e ao povo coisas que ocorriam em suas respectivas províncias no tempo do imperador Tiberio César. Públio Lêntulo, que governou a Judéia antes de Pôncio Pilatos, escreveu a seguinte epístola ao Senado relativo ao Nazareno chamado Yeshua (Jesus), no princípio das pregações:
Apareceu nestes nossos dias um homem, da nação Judia, de grande virtude, chamado Yeshua, que ainda vive entre nós, que pelos Gentios é aceito como um profeta de verdade, mas os seus próprios discípulos chamam-lhe o Filho de Deus - Ele ressuscita o morto e cura toda a sorte de doenças.
Um homem de estatura um pouco alta, e gracioso, com semblante muito reverente, e os que o vêem podem amá-lo e temê-lo; seu cabelo é castanho, cheio, liso até as orelhas, ondulado até os ombros onde é mais claro. No meio da cabeça os cabelos são divididos, conforme o costume dos Nazarenos. A testa é lisa e delicada; a face sem manchas ou rugas, e avermelhada; o nariz e a boca não podem ser repreendidos; a barba é espessa, da cor dos cabelos, não muito longa, mas bifurcada; a aparência é inocente e madura; seus olhos são acinzentados, claros, e espertos - reprovando a hipocrisia, ele é terrível; admoestando, é cortês e justo; conversando é agradável, com seriedade.
Não se pode lembrar de alguém tê-lo visto rir, mas muitos o viram lamentar. A proporção do corpo é mais que excelente; suas mãos e braços são delicados ao ver. Falando, é muito temperado, modesto, e sábio. Um homem, pela sua beleza singular, ultrapassa os filhos dos homens.


A carta de Pontius Pilate (Pôncio Pilatos) para Tiberius Caesar (Tibério César)

Este é um reimpresso de uma carta de Pôncio Pilatos para Tibério César que descreve a aparência física de Jesus. As cópias estão na Biblioteca Congressional em Washington, D.C. É bem provável que tenha sido escrita nos dias que antecederam a crucifixação.

PARA TIBÉRIO CÉSAR:

Um jovem homem apareceu na Galiléia que prega com humilde unção, uma nova lei no nome do Deus que o teria enviado. No princípio estava temendo que seu desígnio fosse incitar as pessoas contra os romanos, mas meus temores foram logo dispersados. Jesus de Nazaré falava mais como um amigo dos romanos do que dos judeus. Um dia observava no meio de um grupo um homem jovem que estava encostado numa árvore, para onde calmamente se dirigia a multidão. Me falaram que era Jesus. Este eu pude facilmente ter identificado tão grande era a diferença entre ele e os que estavam lhe escutando. Os seus cabelos e barba de cor dourada davam a sua aparência um aspecto celestial. Ele aparentava aproximadamente 30 anos de idade. Nunca havia visto um semblante mais doce ou mais sereno. Que contraste entre ele e seus portadores com as barbas pretas e cútis morenas! Pouco disposto a lhe interromper com a minha presença, continuei meu passeio mas fiz sinal ao meu secretário para se juntar ao grupo e escutar. Depois, meu secretário informou nunca ter visto nos trabalhos de todos os filósofos qualquer coisa comparada aos ensinos de Jesus. Ele me contou que Jesus não era nem sedicioso nem rebelde, assim nós lhe estendemos a nossa proteção. Ele era livre para agir, falar, ajuntar e enviar as pessoas. Esta liberdade ilimitada irritou os judeus, não o pobre mas o rico e poderoso.

Depois, escrevi a Jesus lhe pedindo uma entrevista no Praetorium. Ele veio. Quando o Nazareno apareceu eu estava em meu passeio matutino e ao deparar com ele meus pés pareciam estar presos com uma mão de ferro no pavimento de mármore e tremi em cada membro como um réu culpado, entretanto ele estava tranqüilo.
Durante algum tempo permaneci admirando este homem extraordinário. Não havia nada nele que fosse rejeitável, nem no seu caráter, contudo eu sentia temor na sua presença.
Eu lhe falei que havia uma simplicidade magnética sobre si e que a sua personalidade o elevava bem acima dos filósofos e professores dos seus dias.

Agora, ó nobre soberano, estes são os fatos relativos a Jesus de Nazaré e eu levei tempo para lhe escrever em detalhes estes assuntos.
Eu digo que tal homem que podia converter água em vinho, transformar morte em vida, doença em saúde; tranqüilizar os mares tempestuosos, não é culpado de qualquer ofensa criminal e como outros têm dito, nós temos que concordar - verdadeiramente este é o filho de Deus.
Seu criado mais obediente,
Pôncio Pilatos


O Volume Archko

Outra descrição de Jesus foi encontrada em "O Volume Archko" que contém documentos de tribunais oficiais dos dias de Jesus. Esta informação confirma que Ele veio de segmentos raciais que tiveram olhos azuis e cabelos dourados (castanhos claros). No capítulo intitulado "A Entrevista de Gamaliel" está declarado relativo ao aparecimento de Jesus (Yeshua):
"Eu lhe pedi que descrevesse esta pessoa para mim, de forma que pudesse reconhece-lo caso o encontrasse. Ele disse: 'Se você o encontrar [Yeshua] você o reconhecerá. Enquanto ele for nada mais que um homem, há algo sobre ele que o distingue de qualquer outro homem. Ele é a "cara da sua mãe", só não tem a face lisa e redonda. O seu cabelo é um pouco mais dourado que o seu, entretanto é mais queimado de sol do que qualquer outra coisa. Ele é alto, e os ombros são um pouco inclinados; o semblante é magro e de uma aparência morena, por causa da exposição ao sol. Os olhos são grandes e suavemente azuis, e bastante lerdos e concentrados....'. Este judeu [Nazareno] está convencido ser o messias do mundo. [...] esta é a mesma pessoa que nasceu da virgem em Belém há uns vinte e seis anos atrás...

- O Volume de Archko, traduzido pelos Drs. McIntosh e Twyman do Antiquário Lodge, em Genoa, Itália, a partir dos manuscritos em Constantinopla e dos registros do Sumário do Senado levado do Vaticano em Roma (1896) 92-93


Flavio Josefo, historiador judeu, em "Antigüidades dos Judeus"

Esta é uma citação de Flavio Josefo, em suas escritas históricas do primeiro-século intituladas, "Antigüidades dos Judeus" Livro 18, Capítulo 2, seção 3:

" Agora havia sobre este tempo Jesus, um homem sábio, se for legal chamá-lo um homem; porque ele era um feitor de trabalhos maravilhosos, professor de tais homens que recebem a verdade com prazer. Ele atraiu para si ambos, muitos judeus e muitos Gentios. Ele era o Cristo. E quando Pilatos, à sugestão dos principais homens entre nós, o tinha condenado à cruz, esses que o amaram primeiramente não o abandonaram; pois ele lhes apareceu vivo novamente no terceiro dia, como os profetas divinos tinham predito estas e dez mil outras coisas maravilhosas relativas a ele. E a tribo de cristãos, assim denominada por ele, não está extinta neste dia. 


Cornélio Tácito, historiador romano


Cornélio Tácito foi um historiador romano que viveu entre aproximadamente 56 e 120 DC. Acredita-se que tenha nascido na França ou Gália numa família aristocrática provinciana. Ele se tornou senador, um cônsul, e eventualmente o governador da Ásia. Tácito escreveu pelo menos quatro tratados históricos. Por volta de 115 DC, publicou Anais nos quais declara explicitamente que Nero perseguiu os cristãos para chamar atenção para longe de si do incêndio de Roma em 64 DC. Naquele contexto, ele menciona Cristo que foi pôsto a morte por Pôncio Pilatos:

Christus: Anais 15.44.2-8

"Nero fixou a culpa e infligiu as torturas mais primorosas em uma classe odiada para as suas abominações, chamados pela plebe de cristãos. Cristo, de quem o nome teve sua origem, sofreu a máxima penalidade durante o reinado de Tibério às mãos de um de nossos procuradores, Pôncio Pilatos, e uma superstição mais danosa, assim conferidas para o momento, novamente falida não só na Judéia, a primeira fonte do mal, mas até mesmo em Roma.


(Fonte: Arqueologia Bíblica)

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A Constituição do Homem

A Constituição do Homem

O relato da criação do homem começa em Gn 1.26,27, para se completar no capítulo 2 com a formação da mulher. De Gn 2.7-17 há a história da formação do homem e a ordem que o Senhor lhe deu de não comer da árvore da ciência do bem e do mal, bem como da formação do jardim do Éden.

Duas formações distintas existem aqui:

(1) Do homem (v.7)

(2) Do Éden (v.8) vede também 4-14.

A criação do homem é dada em poucas palavras no v. 7:

"Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser alma vivente".

Quando é dito que o homem foi formado "do pó da terra" em hebraico isso é Adamah – realmente a terra, solo, é pego e manipulado por Deus para formar o homem.

O Gênesis não se preocupa em dar a composição do homem se "corpo mais alma ou corpo mais alma mais espírito" e sim, mostrar que ele foi feito alma vivente, diferente dos animais pela sua semelhança com Deus".

A palavra "formou" dá, no original a idéia de "manipulação", trabalho com as mãos.

Que o corpo do homem é feito do pó da terra não se pode negar, cientificamente, como não se pode negar que ele volta para o pó.

Eis a sua constituição segundo as melhores autoridade:

CONSTITUINTE

% NO CORPO HUMANO

Oxigênio

66,0

Carvão

17,5

Hidrogênio

10,2

Nitrogênio

2,4

Cálcio

1,6

Fósforo

0,9

Potássio

0,4

Sódio

0,9

Cloro

0,3

Magnésio

0,105

Ferro

0,005

Iodo

Idem

Flúor

Idem

Outros elementos

Idem

A parte espiritual do homem lhe veio através da glória de Deus que resplandeceu sobre o homem, dando-lhe vida.


(Fonte: A Bíblia em Bytes online - Revista Eletrônica http://www.bibliabytes.com.br

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O Profeta e os Ossos Secos

O Profeta e os Ossos Secos

No vale de ossos secos somente o profeta vê vida..

É com esta perspectiva que iniciamos nossa reflexão sobre um homem chamado Ezequiel, que numa experiência fantástica é "levado pela mão do Senhor em espírito" a determinado lugar onde Deus haveria de lhe falar. Às vezes, Deus escolhe lugares inesperados para nos ensinar a proferirmos a sua palavra. Foi isto o que Deus fez com Ezequiel, quando levou-o a um vale do ossos secos. Em sua descrição do lugar, ele fala assim: "e eis que eram mui numerosos (os ossos) sobre a face do vale, e estavam sequíssimos" (Ez 37.2).

O que deve ter passado pela mente do profeta naquele instante? Ele deve ter pensado: "Deus, que coisa terrível; estou rodeado de morte; não consigo ver aqui nada além do domínio da morte". Em meio a esta circunstância, vem então a pergunta de Deus: "Filho do homem, poderão viver estes ossos"? Parece que Deus está brincando com o profeta quando lhe faz esta pergunta, mas Deus está falando sério. O profeta já havia notado que os ossos eram muitos e que estavam ali há muito tempo, pois estavam sequíssimos. Como poderiam então viver? Toda a aparência humana já não existia há muito tempo, e qualquer esperança de vida inexistia, pois o que se via eram somente montanhas de ossos sem vida, do que outrora parecia ter sido um grande povo.

Mas estamos falando de duas pessoas diferentes: um profeta e Deus. E quando menos se espera Deus profere uma ordem: "Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: ossos secos ouvi a palavra do Senhor" (Ez 37.4). Ezequiel deve ter pensado: será que estou ouvindo direito: devo falar a palavra do Senhor a estes ossos secos? Será que já estou ficando louco? Às vezes, as ordens divinas nos parecem loucuras, devaneios mentais ouvidos ocasionalmente. Mas quando Deus nos dá uma ordem, ela deve ser cumprida. Notamos aqui que Deus busca no profeta duas coisas: a fé para crer no impossível e a obediência para presenciar a realização do inacreditável. Então o profeta, em obediência ao Senhor profere as palavras: "Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis". Aqui duas coisas acontecem: o profeta fala em nome do Senhor Deus a sua palavra e ordena ao espírito que assopre sobre os ossos para que vivam.

Aqui os dois ingredientes citados anteriormente são fundamentais: fé e obediência, pois este é o momento chave do episódio, pois o profeta obedeceu à Deus ("e profetizei como ele me deu ordem"; v.7) e agora aguarda o desenlace do episódio. Creio que o profeta teve uma grande surpresa quando viu o que aconteceu, pois o milagre estava acontecendo bem diante de seus olhos, pois "houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um reboliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso". Imagine esta cena: num grande vale, ossos voam à procura de seus pares, ossos batendo em ossos e esqueletos sendo formados como um grande exército de caveiras à frente do profeta; e de repente, "e olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles espírito".

Novamente a cena foi chocante, pois os esqueletos agora recebem cobertura de nervos, carne e pele e o inimaginável aconteceu: Ezequiel estava diante de um exército humano, mas sem "vida" (espírito). Novamente Deus ordena ao profeta: "profetiza ao espírito e dize": "Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito e assopra sobre estes mortos para que vivam". Até aqui já temos milagres suficientes para uma grande aventura, pois os ossos secos são um grande exército de ressurrectos do pó e a única matéria prima usada para o milagre foram os ossos. Podemos inferir até aqui que Deus quer atuar de forma completa em nossa vida e um milagre, às vezes, deveria ser maior do que aquilo que vemos, porém é necessário ainda que a palavra do Senhor seja proferida para que o mesmo milagre se complete. O texto nos informa que Deus ordena ao profeta: "profetiza". Sabe o que é profetizar? É quando proferimos a palavra do Senhor contra todas as circunstâncias, esperanças, somente em obediência ao que Deus nos comunica. Isto é profetizar. E sabe qual é o resultado desse ato de obediência: contemplamos milagres diante de nossos olhos! Ezequiel viu isto diante de seus olhos. Os ossos secos transformaram-se num grande exército de vitoriosos. E para terminar o episódio, Ezequiel profetiza ao espírito e contempla-o entrando naqueles homens, que outrora eram somente um monte de ossos secos, e dá-lhes vida! (v.10).

Deus quer fazer isso com seu povo e sua Igreja hoje em toda a terra, mas para isso é preciso que: existam homens e mulheres dispostos a proferir a palavra do Senhor com fé e obediência; é preciso que esperemos pelos resultados da palavra que foi proferida; precisamos nos juntar a esse exército de vencedores e torná-lo cada vez mais forte. O que me diz disto? Este é o desafio de Deus para a sua vida hoje! Aliste-se como um daqueles que em meio à desordem e pânico conseguem enxergar a perspectiva de Deus para a ocasião e veja então os resultados!

(Fonte: A Bíblia em Bytes online - Revista Eletrônica http://www.bibliabytes.com.br)

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A Primeira Oferta

A Primeira Oferta

"Prostrando-se, o adoraram, e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe as suas ofertas: ouro..."

O ouro caracteriza aquilo que Jesus é desde a eternidade: o Rei: Além disso o ouro representa a Sua divindade, Sua perfeição e sua absoluta pureza.

Mas o ouro também nos mostra a finalidade de sua vida, isto é, estabelecer Seu reino divino sobre esta terra. O ouro é mencionado em primeiro lugar porque este é o alvo perfeito e original de Deus.

Nos tempos antigos foi usado muito ouro para o tabernáculo e seus utencílios (comp.Êx 25). Também o traje do sumo sarcedote consistia em grande parte de ouro (comp.Êx 28). Tudo isto aponta para Jesus. Mais tarde foi também usado muito ouro no templo salomônico ( 1Cor 22.14).

Do mesmo modo, o governo de salomão é um exemplo do vindouro governo de Jesus Cristo no Milênio.

Entre outras coisas, o ouro também caracteriza os bens espirituais que um dia resistirão a prova de fogo diante do tribunal de Cristo (comp. 1Cor 3.11).

É um desejo do Senhor que nos tornemos semelhantes a Ele nesta maneira pura e "áurea". Pois um dia reinaremos com Ele como reis e sarcedotes (Ap 1.5-6; 20.6).

Por isso o Senhor também se apresenta como um ourives que quer derreter e purificar o ouro ( Ml 3.2-3). Os magos lhe renderam omenagem com ouro (Mt 2.2 e 11) porque sabiam quem Ele era.

Será que nós também temos tido essa mesma conciência?

(Fonte: A Bíblia em Bytes online - Revista Eletrônica http://www.bibliabytes.com.br)

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Negros DNA

Negros DNA

Testes de DNA indicam que uma tribo de negros africanos tem origem de Arão

Além de solucionar crimes e processos de paternidade, a pesquisa genética está reescrevendo algumas páginas da história de maneira surpreendente. Uma delas foi anunciada: Uma tribo de negros moradores da região norte da África do sul e arredores tem ascendência judaica. Os Lemba fazem a circuncisão, casam-se apenas entre si, guardam um dia da semana para orações e não comem carne de porco.

A maior semelhança entre eles e os judeus, no entanto, está no código genético. Testes feitos com a saliva dos habitantes dessa tribo revelaram que os Lemba possuem uma sequencia de DNA que é característica do Cohanim, um dos três grupos em que se divide o povo judeu.

A origem da tribo africana começou a ser estudada nos anos 80 pelo historiador inglês Tudor Parfitt, diretor do Centro de Estudos Judaicos de Londres. Durante dez anos ele mergulhou no universo Lemba.

Além dos costumes parecidos - como a proibição de comer carne de hipopótamo, considerado um parente do porco - , Parfitt ficou intrigado com os nomes dos dez clãs da tribo. Com formação em linguistica, ele identificou uma raiz semita em nomes como Hamisi e Sadiki. A tradição oral da tribo diz que eles viviam num lugar chamado Senna, de onde partiram em grupo.

Parfitt descobriu no sul do Iêmen uma pequena vila com esse nome. Segundo as lendas locais, até o século X ela ficava em um vale fértil, abastecido por um açude. Quando este secou, a maioria das pessoas partiu.

Filhos de Aarão

As desconfianças de Parfitt quanto ao parentesco entre judeus e os Lemba, no entanto, só ganharam força quando foram respaldadas pelas pesquisas de sequencias de genes.

Estes estudos foram feitos no ano de 1998. O geneticista inglês David Goldstein, da Universidade de Oxford, descobriu que 56% dos Cohanim estudados apresentavam certo tipo de assinatura genética que só se repetia entre 3% a 5% dos membros dos outros dois subgrupos judaicos, so Levi e Israel. Entre não judeus, a sequencia praticamente inexiste.

Quando a pesquisa foi aplicada aos Lemba, veio a surpresa. Entre o clã Buba, um dos que formam a tribo, a incidência da assinatura foi de 53%. Nos demais clãs, ficou em 9%.

Os Buba são o principal clã da tribo. Como as Cohanim, que no passado eram a elite dos judeus, de cuja linhagem saíam os sumos sacerdotes. O inglês Goldstein também conseguiu calcular uma data para a origem da assinatura genética. Segundo o geneticista, ela teria pertencido a um ancestral que viveu entre 2.600 e 3.100 anos atrás. Pela tradição judaica, o período coincide com a vida de Aarão, o irmão de Moisés, de quem os Cohanim se dizem descendentes diretos.

Provavelmente o grande pai também dos negros Lemba.

(Fonte: A Bíblia em Bytes online - Revista Eletrônica http://www.bibliabytes.com.br)

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CARNAVAL

CARNAVAL

O Carnaval, essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, comilança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc.

Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma.
Veja o que a The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 nos diz a respeito:

"O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comilança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma. Carnaval, provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday)." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não era nada ortodoxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia Cristão.

"Provavelmente originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia. Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval era assimilado como o último festival antes da ascensão da Quaresma. A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro, Brasil (desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans, E.U.A. (dede 1857). Pré-Cristãos medievais e Carnavais modernos tem um papel temático importante. Eles celebram a morte do inverno e a celebração do renascimento da natureza, ultimamente reunimos o individual ao espiritual e aos códigos sociais da cultura. Ritos antigos de fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse encontro, assim como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro lado, o carnaval permite paródias, e separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por exemplo, escravos são iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a festa medieval dos idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval fantasias sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente suspensos." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o Festival Dionisiano:

"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186 dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

Essa descrição da Bacchanalia encaixa como uma luva em Carnaval

"Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da orgia. O filho de Semele e Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio. Sua esposa era Ariadine."

"Dionísio era o antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia, música e do drama. Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um bonito jovem muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão. Ele era geralmente acompanhado pela sua querida e atendido por Pan, Satyrs e Maenades. Ariadine, era seu único amor."

"O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era chamado Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne, e a bebida desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)

O Festival Dionisiano então, não parece ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval?
Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio. Pense nisso.

(fonte:http://www.vivos.com.br)

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Jesus e o Cemitério

Jesus e o Cemitério

João nos relata uma história interessante no capítulo 11 de seu Evangelho. É a história de um homem chamado Lázaro, que morava na cidade de Betânia. Jesus está em viagem e é informado que seu amigo, a quem amava muito estava doente. Suas irmãs pedem à Jesus que apresse-se em ir à Betânia para orar por ele e curá-lo. Mas Jesus demora-se ainda dois dias e quando chega à cidade de Betânia Lázaro já havia morrido e sido sepultado há quatro dias. Aqui começa uma nova etapa da história. Marta, irmã de Lázaro sai ao encontro de Jesus e lhe diz:

" Senhor, se tu estivesses aqui meu irmão não teria morrido" (Jo 11.21), pois ela cria que Jesus era poderoso para curá-lo, caso tivesse chegado a tempo, antes de sua morte. Marta nos dá a entender que sua fé se limitava a este ponto: Jesus poderia curar a Lázaro, mas não ressuscitá-lo naquela hora (Jo 11.22,23). Após este diálogo Jesus solicita à Marta que o leve ao cemitério (a Bíblia diz que Jesus pediu que o levassem ao lugar onde havia sido sepultado). Ali no cemitério havia um clima de morte, tristeza, desapontamento, angústia (Jo 11.32,33). Mas a presença de Jesus no cemitério é algo perturbador! E ali está presente a própria vida! Que disparate!

A vida presente num ambiente onde reina a morte e todo o tipo de sentimentos relacionados a ela. Enquanto estes fatos se desenrolavam na terra, nas regiões celestiais estavam os salvos, e entre eles Lázaro de Betânia, que na ocasião deveria estar compartilhando da presença dos santos e deveria estar alegremente conversando com algum de seus companheiros como José, Abraão, Moisés, ou quem sabe até com um dos profetas. Mas, na terra as coisas estão acontecendo de outra forma. Neste instante Jesus pede que seja removida a pedra que tampava o sepulcro (Jo 11.35a). Marta tenta argumentar com Jesus dizendo-lhe que o corpo de seu irmão já esta em estado de putrefação (estava em estado de decomposição) e por isso já cheirava mal. Era como se ela dissesse: "Senhor, você chegou tarde, agora poupe-nos de tal situação, pois isto nos seria incômodo! Deixe-o lá; agora já não podes fazer nada!

" Só que com Jesus as argumentações mais racionais são sempre rebatidas pela sua palavra vivificadora. Agora Jesus responde: "Não te hei dito que se creres verás a glória de Deus?" (Jo 11.40). Neste instante as pessoas devem ter ficado atônitas e curiosas, pois não entendiam o motivo de Jesus estar fazendo tudo aquilo. Eles simplesmente não criam que algo de extraordinário poderiam acontecer. Eles não sabiam que estavam diante do Príncipe da Vida, que já havia declarado: "Eu sou a ressurreição e a vida!" (Jo 11.25). Jesus não estava dizendo palavras sem sentido, apenas para impressionar, mas dizia claramente à sua platéia: "Eu sou o Deus de vossos pais, o Deus que vossos pais adoravam na antiguidade está agora entre vós para vos trazer vida, pois eu sou o princípio da própria vida, tudo iniciou-se em mim!"

Novamente Jesus faz algo de inusitado para o momento: Ele começa a orar. Mas sua oração é diferente das orações que estamos acostumados à ouvir. Para Jesus o céu parece um lugar muito próximo, pois Ele simplesmente conversa com o Pai de como se estivessem lado a lado e de forma rápida e simples sabendo que o Pai o ouvira e que o coração do Pai ansiava por este momento. Então acontece algo incrível: Jesus agora dirige-se ao defunto! Parece que Êle está maluco, pensam os seus ouvintes, pois agora Ele está falando com o defunto e só malucos conversam com mortos! Jesus diz a Lázaro: "Lázaro, sai para fora" (Jo 11.43). Tudo pára naquele instante na terra e todos esperam apreensivamente para verem o que acontecerá agora. Só que no céu está acontecendo um reboliço tremendo, pois um anjo chega-se à Lázaro e lhe diz: "Lázaro, vamos retornar à terra, pois o Príncipe da Vida te chama, e ao ouvir o seu chamado não podemos resistir à suas ordens". Lázaro poderia ter argumentado:

"Espere, aqui está tão bom, eu não quero voltar atrás, aqui é meu lar". Mas novamente o anjo lhe diz: "Lázaro, eu sei de tudo isso, mas a própria VIDA te chama de volta. Voltemos então!" E então o inusitado, o impossível acontece: o defunto aparece na entrada do sepulcro, vivo, com seu corpo físico totalmente restaurado! Calcule qual deve ter sido a reação daqueles que ali estavam, pois agora estavam petrificados, imóveis ante a ressurreição daquele homem. Jesus precisa dar uma ordem dizendo: "Desatai-o e deixai-o ir" (Jo 11.44b), pois na Palestina os mortos eram envoltos e amarrados por faixas antes de serem sepultados. As pessoas devem ter corrido até Lázaro para desatá-lo e confirmar in loco o acontecido. Festa num cemitério? Com Jesus tudo é possível. Para Êle, uma visita a um cemitério para chorar a morte de um amigo transforma-se num momento de júbilo, pois até mesmo nos lugares onde reina a morte é possível trazer o sopro de vida e contemplar ressurreições sem fim. (Nada atrapalha mais os cemitérios do que as ressurreições!).



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A Amada e Seu Amado

A Amada e Seu Amado

"O meu amado é meu, e eu sou dele." (Cantares 2:16)

Quando o Rei Salomão escreveu o livro de Cantares, ele se inspirou na magnitude do amor entre o homem e a mulher. E não foi por acaso que D'us o anexou aos textos sagrados, tornando-o parte da Bíblia. Afinal, a maior expressão do amor humano é o que chega mais perto do amor Divino e é exatamente isso o que Ele quis deixar registrado através de palavras tão cheias de "ahava" (amor, no hebraico).

Verdadeiramente o Eterno ama o Seu povo fervorosa e profundamente. E é a intimidade com o Seu Povo que Ele sempre buscou e tornou completamente palpável através de Yeshua (Jesus), o Messias e Redentor. Na verdade, as próprias Escrituras Sagradas nos apresentam em outros textos, de maneira bem clara, Yeshua (Jesus) como o Esposo e a sua "Kahal" (Congregação, Igreja) como a sua Eposa, a exemplo de Apocalipse 19:7: "Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou".

Uma esposa representa um relacionamento de intimidade, de parceria, de colaboração. Por isso, na Criação, a mulher foi chamada de ajudadora idônea: "E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele." (Gn2:18). Assim percebemos que o propósito de D'us sempre foi ter uma esposa na Terra, ou seja, um grupo de homens e mulheres que mantenha intimidade com Ele e seja colaborador com Ele, em todos os Seus projetos.

Este relacionamento teve início com a separação do Povo de Israel e chegará ao seu clímax no encontro dos redimidos em Yeshua (Jesus), tanto israelitas, quanto gentios, na efetivação da redenção, prevista para breve, segundo nos indicam dezenas de profecias bíblicas.

Poderíamos dizer, neste ínterim, que aqueles que crêem no Messias de Israel já são parte desta esposa e que, portanto, já são a amada e nada têm a fazer. No entanto, revendo o versículo já citado de Apocalipse, o que vemos é que as esposas ali referidas, aptas para as bodas, é uma esposa que se aprontou. E isso significa que não bastou a ela ser lavada no sangue do Cordeiro. Ela necessitou de uma preparação. É como se, ao crer no Messias Yeshua e recebê-lo como o seu sacrifício expiatório, ela tivesse se lavado, tomado um banho purificador. Mas ela precisa ainda se vestir, adornar-se e caminhar em direção ao Noivo, para efetivar as Bodas e gozar de toda a intimidade desejada pelo resto da sua vida. E este é o propósito de D'us para o Seu Povo, para a Sua Amada.

Pensemos num casamento normal. O quanto não prepara a noiva antes de subir a o altar? O quanto não se interessa ela em ficar bela e agradável ao seu noivo? E, uma vez casada, não se torna a maior cúmplice de seu esposo, a ponto de tomar para si as mesmas causas e até sofrer junto as mesmas dores?

Da mesma forma deve ser a Amada de D'us. Ela precisa tomar Suas causas e lutar por elas. Ela deve fazer tudo para proteger os interesses do Seu Amado. Ele se esforçará para sempre lhe ser agradável, aprazível e desejável. Ela sofrerá junto a Ele o que for preciso, pois, se não tomar as Suas dores, não é Amada. Além de tudo isso, ela desejará a Sua presença constantemente e, se Ele demora, ela rapidamente dirá: "Volte!" Porque o Seu amor pertence a Ele e sem Ele ela sabe que a sua alegria jamais será completa. E é por isso que o apóstolo João profetizou: "E o Espírito e a ESPOSA dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida".(Ap 22:17)

Está colocado, portanto, diante de nós, este desafio: Somos a Amada de D'us? E, se o somos, já estamos nos aprontando? E podemos afirmar, sem inseguranças ou erros, que o nosso maior desejo é para o Nosso Amado e que somos de fato Dele, com total fidelidade? Que a nossa resposta seja rapidamente positiva porque, afinal "Esta é a voz do meu amado; ei-lo aí, que já vem saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros..." (Ct 2:8).

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O que é Alma?

O que é Alma?

Se você se beliscar poderá sentir que está vivo. Se alguém lhe chamar aos gritos, você certamente irá atender ao chamado. Seus sentidos lhe orientam como reagir a cada ato que ocorre em sua vida. Mas quando alguém a quem você ama muito lhe magoa ou lhe ofende, que sentido você usa para expressar o que sente, além das lágrimas que escorrem em sua face?

Sua alma!

Uma alma é Energia Divina; é existência além da matéria. É a parte de você que existe além da matéria, além de seu corpo e de seus cinco sentidos. Não pode ser vista. A alma é para o corpo aquilo que o astronauta é para a roupa espacial; funciona como uma bateria, dando vida e animação. Tire o astronauta da roupa, e esta será basicamente inútil. Tire a alma do corpo, e o corpo basicamente desmorona. (Isso é a morte - a separação entre corpo e alma).

É impossível dar uma definição concreta da alma, pois a alma não é uma entidade concreta mas abstrata. Não é matéria - é energia - mas também não é energia física. É energia Divina, um pedacinho de D'us dentro de você.

A pessoa teria de na verdade fazer calar os sentidos para sentir a alma. Se você fosse cego, surdo, mudo, sem nariz e com o tato insensível, ainda estaria vivo dentro de si mesmo. Mas que parte de você ainda está viva? Mas como sabemos que temos uma alma? Basta me acompanhar no simples raciocínio: Você tem um corpo? Se respondeu "sim", diga-me: Quem é este "eu" que tem um corpo? Não poderia ser o corpo - não se pode dizer que o corpo tem um corpo. Então, isso é o que chamamos de alma. De forma mais abrangente, somos um composto de alma e corpo. Isso explica porque somos tão confusos, certo?

Mas como devemos expressar nossa alma? É fácil, basta seguir algumas instruções:

1) - Torne-se espiritual
A espiritualidade é para sua alma aquilo que o alimento é para o corpo. Antes que você possa expressar sua alma, deve nutri-la. Um homem faminto não pode ganhar uma corrida, e uma alma faminta não pode expressar-se. Para alimentar sua alma, dê-lhe espiritualidade. Faça atividades espirituais.

2) - Estude a Bíblia
Nada é mais poderoso e nutritivo para a alma que o estudo da Bíblia. Quando você estuda a Bíblia, está lendo a mente de Deus. Sua alma eleva-se, fortalecendo-se com grandes pedaços de energia espiritual, que pode usar para realizar outras coisas espirituais.

3) - O que são "coisas espirituais?"
São outras coisas boas e positivas que não têm resultado físico e tangível - são espirituais, portanto você não pode ver com seus olhos físicos. Por exemplo, imergir na oração ou cumprir qualquer mitsvá (preceito da Bíblia) é uma coisa espiritual. E atos de amor e bondade, embora sejam coisas espirituais, têm ainda o benefício de um resultado tangível, físico - um relacionamento aperfeiçoado ou uma pessoa grata por receber sua ajuda.

Rabino Simon Jacobson explica a alma desta forma:
"Uma alma é nossa identidade interior, nossa razão de ser. A alma da música é a visão do compositor que energisa e dá vida às notas tocadas em uma composição musical.
Cada Alma é a expressão da intenção e visão de Deus ao criar aquele ser em especial. Cada um de nós é uma nota musical única, numa grande composição cósmica. É nossa obrigação descobrir nossa alma e tocar sua música singular."

Então, o que está esperando? Entre já em sintonia. Afine-se... refinando sua alma a cada dia!

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Ano Novo

Ano Novo

"E falou o Senhor a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso, memorial com sonido de trombetas, santa convocação. Nenhum trabalho servil fareis, mas oferecereis oferta queimada ao Senhor". (Lv 23.23-25)

O fundo histórico:

Um dos fatos fascinantes sobre o feriado de Rosh Hashanah, é que ele é   considerado o "Ano Novo". A verdade é que esta data   ocorre no sétimo mês no calendário anual. Será que   alguém fez um cálculo desastroso?

O ano bíblico começa na primavera do mês de Nissan (Ex 12.2). Há uma certa lógica nisso. É o início da época da colheita. Entretanto os rabinos dão um significado especial ao primeiro Shabat do ano (é o primeiro dos feriados nacionais) que eles consideram como o Ano Novo "espiritual". Aqui o nome muda também. Biblicamente conhecido como Yom Teruah (O Dia do Sonido / Festa das Trombetas), o segundo dia de Tisrih começou a ser chamado de Rosh Hashanah, o principal dia do ano.

O propósito deste feriado é relembrado numa palavra – reunião. Desde que ao feriados chamam-nos a comunhão, para termos uma fé pura em Deus, Rosh Hashanah vem para representar o dia do arrependimento. É o dia quando o povo de Israel avalia sua condição espiritual e faz as mudanças necessárias para garantir que o recém-nascido ano será agradável diante de Deus.

O dia de Rosh Hashanah é tão importante que, de fato, o que prefacia o mês hebreu de Elul traz um sentido santo em si só. Os rabinos enfatizam que o quarto dia de Elul até o primeiro dia de Tishri (Yom Kippur) deva ser um período especial de preparação. Isto esta baseado na crença de que foi no primeiro dia de Elul que Moisés subiu ao Monte Sinai para receber o segundo conjunto das Tábuas da Lei e que ele desceu no Yom Kippur.

Nas sinagogas o shofar, um chifre de carneiro, é tocado para alertar ao fiel que a hora do arrependimento se aproxima. Muitos ortodoxos tomam banhos especiais (Hebraico, tevilha mikveh), simbolizando a pureza destes dias. Desde que o tema em Rosh Hashanah é arrependimento, a observação do feriado traz uma característica sombria, já quando sugere-se a esperança por causa do perdão de Deus. Na casa dos judeus tradicionais, o entardecer inicia-se com um jantar festivo com os pratos costumeiros. Então termina-se na sinagoga com o culto da noite. Uma boa parte do dia seguinte é gasto em oração e adoração.

A liturgia, música e orações enfatizam o tema periódico do arrependimento, voltando-se sempre para Deus. Desde que este dia é um shabbat , a maioria do povo judeu deixa os trabalhos ou estudos para observar este dia corretamente. Nos grupos tradicionais, o entardecer de Rosh Hashanah é gasto num banho com água (no oceano, lago ou ribeirão) observando-se os antigos cultos, Tashlich. A palavra deriva-se de Miquéias 7.19 onde o profeta diz: "...e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar".

Para ilustrar esta bela verdade, o povo lança pedaços de pão ou seixos na água e se regozijam nas promessas de Deus do perdão. Com estes temas em mente é costume na comunidade judaica enviar cartões de felicitações para a família e amigos com desejos de um Ano Novo abençoado.

 O costume mais notório é o toque do shofar, a trombeta mencionada   nos textos bíblicos. O shofar é tocado na sinagoga com quatro   diferentes notas: tekia (clangor), shevarie (notas tristes), teruah   (alarme) e tekia gedohah (o grande clangor). Estas notas nos trazem lições   espirituais. Os rabinos observam que o shofar era usado antigamente para aclamar   um rei. Então, também em Rosh Hashanah todo o Israel é   chamado para aparecer diante do Rei dos Reis em antecipação a   um julgamento pessoal. Também freqüentemente na Bíblia o   shofar era tocado para reunir as tropas para a batalha (ver Js 6). Neste caso,   o shofar é nosso despertamento, um alarme que nos chama para um tempo   determinado.

 O cumprimento profético:

Como em todas as festas bíblicas, é tão profético quanto histórico o significado de Rosh Hashanah. Muitos rabinos clássicos vêem uma conexão entre Rosh Hashanah como um dia santo de livramento e o Messias que será o agente do livramento. Por exemplo, num escrito do oitavo século encontramos o seguinte comentário:

"O Messias bem Davi (filho de Davi), Elias e Zorobabel, paz sobre eles, virão sobre o Monte das Oliveiras. E o Messias ordenará Elias no toque do shofar. A luz dos seis dias da criação retornarão e serão vistas, a luz da lua será como a luz do sol, e Deus enviará completa cura sobre o Israel ainda doente. O segundo toque que Elias dará fará os mortos ressuscitarem. Eles sairão das sepulturas e cada um reconhecerá seu companheiro, e também seu marido e esposa, pai e filho, irmão e irmã. E virão ao Messias dos quatro cantos da terra, do leste e do oeste, do norte e do sul. Os filhos de Israel voarão nas asas das águias e virão para o Messias..." (Ma’ase Daniel como citado em Patai, pg. 143).

     Enquanto  a ênfase histórica do feriado é o arrependimento, o tema   profético aponta para o dia futuro quando o completo livramento espiritual   ocorrerá sob o Messias.Todos os detalhes de Rosh Hashanah tornam-se mais interessantes quando consideramos   o Novo Testamento e a vida de Yeshua. O volume de evidências bíblicas   levam-nos a concordar com aqueles que dizem que o nascimento do Messias ocorreu   no outono, não no inverno. Se isto é verdade, nós podemos   determinar de forma aproximada a época em que Yeshua iniciou seu ministério   público. Como Lucas escreve em seu Evangelho (3.23) Yeshua "tinha   cerca de trinta anos", então foi batizado e fez sua primeira   pregação no outono daquele ano.

    Consideremos os temas paralelos de Rosh Hashanah. Seria surpreendente que Yeshua tomasse   uma imersão / mikveh especial no outono daquele ano (Mt 3.13-17)? Há   alguma relação entre os quarenta dias de provação   pelo adversário (Mt 4.1-11)? E qual foi a mensagem que Yeshua imediatamente   proclamou depois dos quarenta dias? "Arrependei-vos dos vossos pecados,   pois o reino de Deus está próximo".

 Que época melhor seira aquela para o Messias iniciar seu ministério   do que o início do ano novo espiritual? A evidência histórica   aponta para o mês de Elul que serviu como um tempo perfeito de preparação   para a maior mensagem que viria para Israel: Voltem-se para Deus, o Messias   chegou!

 Há uma rica verdade profética associada com esta Festa das Trombetas. Isto   caracteriza um tempo de colheita e preparação espiritual, um futuro   cumprimento de Rosh Hashanah é também visto aqui. Falando sobre   a futura redenção dos crentes no Messias, comumente chamada "arrebatamento".   Paulo revela uma interessante conexão com o feriado:

 I Ts 4.16-18 "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido,   e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo   ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos   arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e   assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com   estas palavras".

 Este feriado é uma figura perfeita do arrebatamento dos crentes! No futuro   todos os crentes em Yeshua serão arrebatados a encontrar com Ele nas   nuvens. Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, e serão seguidos   imediatamente pelos crentes vivos na época. Não surpreendentemente,   o sinal do arrebatamento será o toque do shofar. De fato, a referência   aqui é o toque especial que é dado em Rosh Hashanah. A palavra   normalmente traduzida por "alarido" no verso 16 vem do hebraico   "teruah", melhor traduzido neste contexto por "alarme",   o toque do shofar. Referências similares ao shofar como sinal do "rapto"   podem ser achadas em outros lugares do Novo Testamento (ver I Co 15.50 e 58   e Ap 4.1).

 Outro importante cumprimento do Rosh Hashanah é o arrebatamento dos crentes   judeus remanescentes na segunda vinda do Messias. Tão distante quanto   o sétimo século antes de Cristo, o profeta Isaías escreveu:  Is 27.12,13 "E será naquele dia que o SENHOR debulhará seus   cereais desde as correntes do rio, até ao rio do Egito; e vós,   ó filhos de Israel, sereis colhidos um a um. E será naquele dia   que se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra   da Assíria, e os que foram desterrados para a terra do Egito, tornarão   a vir, e adorarão ao SENHOR no monte santo em Jerusalém".

Aquilo que esta passagem está se referindo é um dia de resgate dos crentes restantes está claro e nós ainda esperamos por este toque do shofar para cumprir isto. Igualmente, Yeshua o Messias, quando questionado acerca do futuro de Israel, confirmou este como um dia final da promessa em seu próprio ensinamento:
 Mt 24.31 - "E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta,   os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma   à outra extremidade dos céus".

Crentes em Yeshua HaMashiach têem uma profunda apreciação por este rico feriado, Rosh Hashanah! Ele serviu historicamente como um tempo de preparação espiritual e arrependimento, ambos os temas sobre os quais devemos aprender. Profeticamente, nós somos lembrados da promessa de Deus para resgatar e restaurar seu povo escolhido, Israel, no último dia. O som do shofar é também uma recordação da abençoada esperança que todo o crente messiânico possui: nós podemos entrar na presença do Messias a qualquer hora (Tito 2.13). Devemos dar atenção para o som do shofar e tudo o que Rosh Hashanah tem para nos ensinar.

Um guia prático para os crentes no Messias:

 Há várias maneiras práticas de observarmos o Rosh Hashanah. Nas sinagogas   a preparação começa no mês que precede, Elul, com   o toque do shofar no shabbat. Orações especiais são feitas   em arrependimento, chamadas selikhot. Para os judeus messiânicos   e os gentios esta época deve ser observada com o mesmo espírito.   Talvez um deseje comprar um shofar e tocá-lo a cada manhã durante   o mês que precede o Rosh Hashanah. Isto pode ser usado para intensificar   o verdadeiro espírito do feriado focando-se no arrependimento e no andar   puro com Deus.

Uma noite especial pode ser planejada logo no primeiro dia de Tisrhi. Assim como a maioria dos feriados judaicos, muito da preparação é gasto com a refeição do feriado. A mesa é posta com o melhor aparelho de jantar, toalha de mesa e os dois candelabros. O branco é comum para os feriados baseados na promessa de Deus que tornaria nossos pecados escarlates tão brancos quanto a neve (Is 1.18). Isso deve incluir a toalha de mesa, e também as roupas pessoais. Para os crentes é uma bela declaração de nossa pureza em Yeshua! É tradição acender as velas com uma bênção apropriada que é levemente diferente da bênção usual do shabbat.

Baruch atah Adonai Elohenu melech há-olham, Asher kideshanu b’mitzvohtav, v’tzi-vanu l’hadleek ner shel yom tov.

 Depois das velas, nós abençoamos o vinho e o pão redondo com uvas   passas, que é o challah. Ambos nos lembram o importante tema de   Rosh Hashanah – que nós experimentaremos a doçura e a totalidade   de um ano novo com a bênção de Deus.

    As comidas para o jantar também seguem esta norma. Devemos ter as tradicionais   tziemes (cenouras com mel), assim como também o bolo de mel para   a sobremesa. Num dos costumes mais descritivos, nós mergulhamos as maças   no mel para experimentarmos sua incrível doçura, que vem de nosso   Pai do céu. Deve ser notada que a saudação tradicional   do feriado é l’shana tova u-metukah (que você tenha um bom   e doce ano). Os pratos principais devem ser o peru ou carne de peito. Um prato   simbólico é o peixe cozido servido com cabeça. Isto ilustra   a promessa de Deus que chegará o tempo quando Israel não será   mais cauda, mas sim cabeça (Dt 28.13).

Depois do jantar é tempo de celebrar com adoração e meditação. Normalmente isso se dá no culto na sinagoga. A compra de tickets para depois é necessário, pois os judeus não passam o prato para a coleta de ofertas no culto. As gratificações dos associados e os tickets individuais para o feirado são trocados.

Os crentes em Yeshua em Rosh Hashanah, devem estar nos cultos em sua congregação messiânica local. Ali eles celebrarão os vários costumes do feriado entre outros crentes. Que alegria ouvir o som do shofar, experimentar comunhão na oração e adorar com música a plenitude do Messias. Se não há um grupo messiânico próximo, talvez deva-se fazer um culto doméstico. Isto deve incluir vários elementos que chamem a atenção para este dia especial.

 Desde que este dia é um shabbat, o dia seguinte pode ser especial começando-se   o trabalho normalmente. Habitualmente há um culto especial em Rosh Hashanah   para continuar a adoração corporativa ao Rei. Depois do culto   matutino, habitualmente no fim da tarde, a cerimônia especial chamada   Tashlikh continua. Que culto cheio de significado este pode ser para  os crentes lançar migalhas de pão simbolizando os pecados, dentro  de um rio ou lago!

O shofar pode ser tocado e uma guitarra também, enquanto os cânticos de louvores são cantados, para celebrar a verdade de Mq 7.19 - "Tornará   a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades, e tu   lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar".

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As Aparências Enganam...

As Aparências Enganam...

Interessante como às vezes o ditado popular pode ser tão real, pois ele diz "nem tudo o que reluz é ouro." ,em outra palavras, "nem tudo que parece ser é".

A Bíblia nos relata um fato que comprova esse dito,   e este está registrado no livro de I Samuel, no capítulo 16, quando   Deus ordena a Samuel que vá à família de Jessé o   belemita, "porque dentre os seus filhos me tenho provido   de um rei" (v. 1b). Veja bem: Deus mesmo tinha providenciado para   si um rei, o qual colocaria sobre a nação de Israel, pois fazendo   isso Deus reverte o quadro que havia se instalado na nação quando   o povo pede um rei (I Sm 8.19,20). Eles queriam ser semelhantes às outras   nações, e quando fizeram isso rejeitaram a teocracia (o governo   direto de Deus sobre eles) julgando que a monarquia teria um melhor efeito sobre   a nação, pois no caso do rei eles poderiam vê-lo governando   a nação e no caso de Deus este governo seria exercido de modo   invisível, intangível, e quando precisassem reclamar de algo,   a quem iriam?

Portanto, a monarquia parecia ser um grande avanço para a nação, que a partir de então estaria em pé de igualdade com o restante do mundo conhecido, pois possuiria um rei. Bem, Saul já havia falhado como rei que o povo escolhera sobre si, agora Deus toma novamente as rédeas da nação para dirigí-la através de um homem cujo coração pertence a Êle Deus e a quem poderia tratar de forma a dar à nação as características de um povo particular, que pertencia ao Senhor. Mas, pergunta-se, como seria este rei ideal? Como seria o homem de Deus para a nação de Israel? Qual seria sua aparência, seu porte físico, sua ascendência?

 Em primeiro lugar este homem de Deus sai de um lugar bem peculiar: da cidade   de Belém, pois esta palavra no hebraico   significa "Casa de pão", ou seja,   este seria o homem ideal para dar ao povo o que comer, para alimentar ao povo   em todos os sentidos, pois o rei deveria ser além de um grande comandante,   também um grande legislador, um homem que aproximasse o povo de Deus   e um homem que unisse a nação entre si, levando-a assim a ter   as características de sua personalidade: a do homem segundo o coração   de Deus, pois o rei seria o modelo de seu povo, o qual se espelharia nele com   o comandante supremo da nação. Por isso a personalidade do rei   era tão importante para a composição da personalidade da   nação. Bem, voltemos ao rei. Na casa de Jessé, Samuel informa   ao mesmo o motivo de sua visita e quando avista o primeiro filho de Jessé   acredita ser este o ungido do Senhor. Ledo engano. Deus lhe comunica algo muito   interessante: "Não atentes para a sua aparência,   nem para a altura de sua estatura, porque o tenho rejeitado, porque o Senhor   não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está   diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração"   (v. 7).

 Assim aconteceu com os outros filhos de Jessé, e acabando-se   os filhos de Jessé, Samuel pergunta: "você   não tem mais filhos?" (v.11). Jessé informa-lhe que   o menor estava apascentando as ovelhas e Samuel manda que o chamem. Neste instante   deve ter havido alguém que dissesse: "Samuel, não perca tempo   com o garoto, ele é tão pequeno que não adiantará   nada trazê-lo aqui, pois você busca um líder para a nação   e este não é o caso dele". Mas mesmo assim Samuel pede que tragam   o menino, e quando o mesmo chega, Deus diz à Samuel:  "Levanta-te e unge-o, pois este mesmo o é".  Veja que coisa maravilhosa temos aqui. Um menino, aparentemente sem nenhum valor para a família   transforma-se no rei de Israel. Aparência? Que nada! Ele nada tinha que   lhe conferisse qualquer chance de disputar um cargo a rei na nação,   pois tudo nele apontava para um simples pastor de ovelhas e nada mais.   Tudo? Ou quase tudo, pois o seu coração era coração de   rei, coração de um jovem conquistador, bravo e lutador, alguém   cujo relacionamento com o Senhor tinha determinado sua escolha para este tão   importante momento da história de Israel. Ele possuía intimidade   com Deus, conhecia ao Senhor porque tinha um relacionamento diário com   Êle, sabia que quando precisasse d'Êle a Sua Força estaria   sempre disponível, sabia também quem era o Senhor Deus de seus   pais e conhecia-o de forma tão particular que Deus lhe deu o trono da   nação de Israel.

  Ele, um simples menino é ungido rei de   Israel, mudando assim o curso de sua vida e também da nação.   Quando Davi é ungido rei por Samuel acontece algo: "e   desde aquele dia em diante o espírito do Senhor se apoderou de Davi"   (I Sm 16.13). Deus ainda hoje procura pessoas assim, que não tenham   a aparência privilegiada, que não tenham aspirações   de serem importantes aos olhos dos homens, porém com um coração   temente à Deus e disposto a mudar toda a história de sua vida   e quem sabe até do mundo. O que você me diz disto, aceita este   desafio de ser alguém segundo o coração de Deus e ser por   Êle usado para fazer diferença neste mundo? Pense nisto e entregue-lhe   o seu coração agora!

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O Cântico de Moisés e o Cântico do Cordeiro

O Cântico de Moisés e o Cântico do Cordeiro

Não é incomum perceber, no meio cristão, uma certa aversão ao apreço judaico por Moisés, que é considerado o maior sábio, líder, mestre e profeta dos judeus.


Para muitos cristãos isso é uma desconsideração desrespeitosa para com o Messias de Israel, Jesus, este si, a maior referência humana de todos os tempos. Para outros, isso não passa de vã idolatria para com alguém que já está ultrapassado, pois seus ensinamentos caducaram e não valem mais. Mas o que nos dizem a esse respeito as Sagradas Escrituras Neo-Testamentárias? Moisés de fato passou e não significa mais nada? E os seus ensinamentos ou as suas leis invalidaram-se?

Para a surpresa de muitos, nada mais, nada menos do que o Livro de Apocalipse, o Livro da Revelação dos acontecimentos dos últimos dias, ou do desfecho da história da humanidade, é que nos aviva a memória para a importância de Moisés, colocando-o lado a lado com Jesus. O que? Deve haver algum engano...Vejamos, pois:

"Vi no céu ainda outro sinal, grande e admirável: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas; porque nelas é consumada a ira de Deus.
E vi como que um mar de vidro misturado com fogo; e os que tinham vencido a besta e a sua imagem e o número do seu nome estavam em pé junto ao mar de vidro, e tinham harpas de Deus.
E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, ó Senhor Deus Todo-Poderoso; justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos.
Quem não te temerá, Senhor, e não glorificará o teu nome? Pois só tu és santo; por isso todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.
Depois disto olhei, e abriu-se o santuário do tabernáculo do testemunho no céu; e saíram do santuário os sete anjos que tinham as sete pragas, vestidos de linho puro e resplandecente, e cingidos, à altura do peito com cintos de ouro." 
[Ap 15:1-6]

O apóstolo João estava no meio da sua gloriosa visão dos últimos acontecimentos, relatando a vitória triunfal do Messias de Israel, Jesus sobre os seus últimos inimigos. E, na voz dos que venceram a besta, João nos relata uma música especial: o Cântico de Moisés e o Cântico do Cordeiro. O que Moisés está fazendo aqui? Se ele não tem mais nenhuma relevância como referência humana, porque foi aqui citado e ao lado do Cordeiro, Jesus, sem nenhuma restrição? Precisamos refletir sobre isso. O primeiro aspecto a considerar diz respeito à posição de autoridade de Moisés com relação à revelação de Deus. Foi Moisés quem entregou à humanidade, através do Povo de Israel, a orientação básica acerca do modo de vida projetado por D'us para o homem. A Lei de Moisés ou Torá - como é chamada respeitosamente pelos judeus - no hebraico significa exatamente "ensinamento", deixando-nos evidente que as suas palavras representavam a instrução ou manual de vida, oriundos do próprio Deus, para o povo que Ele separou para si para o servir e ser um exemplo na Terra.

Isso significa que, em todos os tempos, os ensinamentos de Moisés são a base do conhecimento de Deus e da Sua vontade. Tanto que, ao vencerem o mestre do Diabo, a Besta, com todas as suas mentiras e instruções enganosas, os crentes entoarão o Cântico de Moisés juntamente ao Cântico do Cordeiro. Os cantos na Bíblia sempre falam de vitória e de louvor e adoração a Deus, o invencível. E aqui não é diferente: A vitória de Moisés é celebrada, junto com a vitória do Cordeiro. O que quer dizer que os ensinamentos de Moisés venceram, juntamente com os ensinamentos de Jesus. E isso porque Jesus, na verdade, veio dar cumprimento às profecias mosaicas. Ele mesmo ressaltou:
"Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido" [Mt 5:17,18].

Diante disso, o que vemos é que há uma só música a entoar: a vitória de D'us sobre a Terra. E a primeira estrofe cabe a Moisés, que deu início ao Plano Divino. Mas a Segunda estrofe cabe ao Cordeiro, que o efetivou e ainda vai efetivando, através dos seus redimidos, quer judeus, quer gentios, que entoarão, juntos, o refrão: "Grandes e Admiráveis são as tuas obras, ó Senhor!" Porque guardar os mandamentos do Eterno Deus, dados por Moisés e guardar a fé em Jesus se constituem no triunfo maior do Povo de D'us, como bem afirmou João, no mesmo livro de Apocalipse, um capítulo antes: "Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" [Ap 14:12].

O outro aspecto a considerar diz respeito a necessária unidade final entre o Povo de Deus Israel e o Povo de Deus Igreja. Inegavelmente e justificadamente, Moisés é o referencial do povo judeu e o seu símbolo, em todos os tempos, diante de toda a humanidade. Falar de Moisés é falar do judaísmo e de uma exemplar história de libertação, milagres, poder e presença de Deus. Moisés é como o elo entre o Povo de Israel e Deus, pois Ele foi o canal Divino para liderar os israelitas e passar para eles as instruções Divinas que lhes garantiriam a vida e a sobrevivência até os nossos dias. Por outro lado, a verdadeira Igreja, em sua maioria formada por gentios de todas as nações da Terra, tem como referência o Messias de Israel, Jesus, profetizado por Moisés, que instruiu o Povo de Israel a esperá-lo e segui-lo. E a Igreja verdadeira tem provado, de fato, a libertação, os milagres, o poder e a presença de D'us que Jesus traz.

No entanto, por longos anos esta Igreja tem caminhado separada de Israel. Mas, no fim, terá que se unir a Ele. Porque ambos são Povo de Deus. E, inevitavelmente, terão que dar as mãos, no futuro, pois Jesus não separou os povos, mas de ambos os povos (Judeus e gentios) fez um (Efésios 2:14). E João nos ressalta isso, revelando-nos que cantaremos juntos e em louvor ao mesmo Deus, o Senhor Todo Poderoso. Sim. Judeus e Gentios, diferenciados, mas unificados. Como um só, porém não misturados. Mantendo sua identidade, mas juntos. Percebemos que esta unidade é tão significativa que, após este cântico profético, bem dividido e bem unificado, o Tabernáculo celestial é aberto (Apocalipse 15:5,6) e começa o juízo de Deus sobre a Terra, através das sete pragas que darão o desfecho final a nossa história e nos conduzirão, por fim, ao Novo Céu e à Nova Terra e à Nova Jerusalém, nossa pátria eterna.

É muito interessante observar aqui alguns aspectos:

1) - Somente após os santos entoarem, juntamente, em unidade, o Cântico de Moisés e o Cântico do Cordeiro, é que o Tabernáculo, lugar onde habita a glória de Deus, é revelado e o juízo Divino desce sobre a terra através das sete pragas. Isso quer nos dizer que, sem esta verdadeira, real e profunda unidade entre Israel e Igreja (Povo judeu e crentes gentios) a ansiada glória celestial não se manifestará.

2) - É exatamente Moisés a referência bíblica acerca do tabernáculo e das pragas. Sim, refrescando a nossa memória, não foi Moisés quem construiu o Tabernáculo terreno, uma cópia do celestial, e de acordo com as orientações detalhadas do próprio Deus? E não foi ele, também, o instrumento Divino para trazer as pragas sobre o Egito, como juízo de Deus contra o opressor e "carcereiro" de Seu Povo? Libertação, redenção da escravidão e vislumbre da glória e presença de Deus eram as maiores necessidades do Povo de Israel daquela época. Mas também eram a sombra da redenção final, ou seja, era o reflexo da redenção completa e da glória de Deus definitiva.

Talvez tudo isso pareça muito complexo, mas de fato não é. Porque tudo se resume na Soberania de D'us que prevalece, mesmo que o homem falhe, mesmo que o Seu Povo não lhe seja fiel, mesmo que a história pareça tomar outro rumo. Ele está no controle! Ele determinou! E assim será! Portanto, o que Moisés representou para o Eterno, continua representando. O que Ele planejou com ele e com os seus ensinamentos, continua valendo. O que foi projetado para a história da redenção, será cumprido, e cabalmente. A Igreja gentílica ligada a suas raízes judaicas subsistirá, mesmo que seja pela ressurreição.
E a unidade do Povo de Deus na Terra, quer judeus, quer gentios, será real. Porque Deus é o Senhor. Ele o decidiu. Ele o fará! E "agindo Deus, quem impedirá?"(Is 43:13) Resta-nos, pois, atentar bem para a palavra profética. Porque se ela disse que os vencedores da besta cantarão o Cântico de Moisés e o Cântico do Cordeiro, isso acontecerá. E nós podemos apressar isso, aprendendo a música desde já!

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Curiosidades sobre Israel

Curiosidades sobre Israel

Casamentos Mistos

Atendendo as graves advertências feitas por Deus, os israelitas tinham muito cuidado em não macular sua impureza religiosa, casando-se com gentios. Mas geralmente havia muitos casamentos misto entre o povo, com grandes prejuízos para eles. Isso aconteceu durante toda a história da nação. Moisés mesmo se casou com uma midianita.
E Moisés consentiu em morar com aquele homem; e ele deu a Moisés sua filha Zípora,
(Êx 2:21).

E o rei Salomão também estava sempre tomando por esposa mulheres estrangeiras , o que fazia parte dos acordos de paz que celebrava o país de origem delas.
E O REI Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além da filha de Faraó: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias, (1 Rs 11:1)

Mas, apesar disso, havia uma grande preocupação em proibir o casamento com indivíduos de outras religiões, e em se orientar o povo a esse respeito.
Para que não faças aliança com os moradores da terra, e quando eles se prostituirem após os seus deuses, ou sacrificarem aos seus deuses, tu, como convidado deles, comas também dos seus sacrifícios, E tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, e suas filhas, prostituindo-se com os seus deuses, façam que também teus filhos se prostituam com os seus deuses. (Êx 34:15,16)

Esses relacionamentos infalivelmente enfraqueciam a fé dos hebreus.
Acabadas, pois, estas coisas, chegaram-se a mim os príncipes, dizendo: O povo de Israel, os sacerdotes e os levitas, não se têm separado dos povos destas terras, seguindo as abominações dos cananeus, dos heteus, dos perizeus, dos jebuseus, dos amonitas, dos moabitas, dos egípcios, e dos amorreus. Porque tomaram das suas filhas para si e para seus filhos, e assim se misturou a linhagem santa com os povos dessas terras; e até os príncipes e magistrados foram os primeiros nesta transgressão(Ed 9:1,2).

Contudo, a despeito de todas as tentativas para se manter pura a raça, houve certos eventos que dificultaram esse esforço - os exílios dos israelitas para Assíria e Babilônia, por exemplo. O povo foi levado de suas terras para estes países e lá se casaram com gentios. Os samaritanos eram remanescentes do Reino do Norte que se casaram com estrangeiros transportados para Israel pelos assírios. Os filhos deles já não eram considerados israelitas.

A Bíblia condenava todo tipo de casamento misto, mas mesmo assim houve muitas dessas uniões durante todo o período bíblico. No novo Testamento, é condenado o casamento com incrédulos.
Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? (2 Co 6:14,15).

A Cerimônia Nupcial

Os judeus sempre gostaram muito de festas, festejos, e comemorações bem elaboradas. O casamento era motivo para festejos alegres, cheios de animação, que poderiam durar até uma semana ou mais. Haviam casos em que parentes viajavam longas distâncias para assistirem ao evento, e todos os amigos e vizinhos concorriam à casa. Muitas vezes, os casamentos eram realizados no outono, após a colheita, para que pudesse ser assistido pelo maior número de pessoas possível.

As testemunhas, tanto do lado da noiva como do noivo, eram sempre em grande número. O noivo tinha por costume escolher uma amigo para ser o seu "paraninfo" (Jz 14.20 - I.B.B), que no Novo Testamento é chamado de "amigo do noivo".
Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está cumprido.
(Jo 3:29).

Antes do casamento havia um cortejo nupcial. A noiva saia de sua casa acompanhada das pessoas que formavam seu grupo; o noivo vinha de outro lugar por ele escolhido. o destino era a casa do pai do noivo. Supõe-se, por isso, que era ele quem arcava com as despesas da festa. Os dois grupos eram constituídos de amigos de cada um, que iam tocando instrumentos musicais ou cantando e espalhando flores pelo caminho. Quase sempre, eles cantavam as tradições musicais de casamento, das quais, às vezes, constavam versos de amor de Cantares (3.6). É a esse cortejo que Jesus se refere ao narrar a parábola das dez virgens (Mt 25.1-13). A função delas era acompanhar o noivo à cerimônia.

A noiva, que geralmente era transportada numa liteira, ia sempre muito enfeitada, vestida com belos trajes e as jóias mais vistosas que o casal pudesse arranjar. Era comum eles passarem muitos meses preparando as roupas para essa ocasião especial. Tradicionalmente, a noiva tinha que usar um véu sobre o rosto, que só seria removido quando os dois estivessem a sós. Os convidados também usavam roupas festivas ou vestes nupciais.
E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias. (Mt 22:11)

A cerimônia nupcial era chamada de huppar, que significava "toldo". Era possível que a noiva e o noivo ficassem sentados debaixo de um toldo durante parte da cerimônia. Ao que parece, não havia a presença de um religioso ou um juiz no casamento, sendo pois um paralelo da prática antiga observada por Isaque e Rebeca. (Ele simplesmente conduziu a noiva para a tenda de sua mãe, e assim se tornaram marido e mulher. Os votos matrimoniais e compromissos  tinham sido feitos anteriormente - Gn 24.67) O casal se colocava diante dos amigos e parentes que provavelmente recitavam passagens bíblicas  ou textos da sabedoria tradicional. Mas em vez de uma cerimônia silenciosa e reservada, o grupo participava do evento com muita alegria e animação.

Depois então os noivos eram deixados a sós para consumar a união, em uma tenda ou quarto, previamente preparado para ser a câmara nupcial. E enquanto o casal consumava o casamento, os convidados continuavam a festejar. Tocavam instrumentos musicais, dançavam, cantavam e faziam jogos. Comida e vinho eram distribuídos em abundância.

E embora isso possa parecer estranho aos nossos olhos de ocidentais, algum tempo depois o casal saia da câmara nupcial trazendo as provas de que a noiva era virgem, e de que eles haviam se unido. Feito isso, os recém-casados se juntavam ao resto dos convidados, e as comemorações continuavam ainda durante sete dias ou mais, grande parte da festa sendo realizada do lado de fora. Foi numa dessas festas que pediram a Jesus para providenciar mais vinho (Jo 2.1-11).

A parábola das bodas narrada por Jesus nos dá mais uma informação sobre um casamento em famílias ricas (Mt 22.1). Bois e novilhos cevados eram abatidos, pois geralmente se esperava que todos os convidados comparecessem. No caso dessa parábola, eles não apareceram, e o rei ficou grandemente encolerizado.

Entre eles havia o costume também de atirarem frutas e sementes para o alto à frente dos noivos. Isso era quase uma superstição, pois significava que estavam-lhes desejando felicidades e muitos filhos alegres e saudáveis.

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Circuncisores

Circuncisores

Os melhores médicos

Um circuncisor ritualístico (mohel, em hebraico) provoca menos dores     nos bebês ao circuncirda-lhes o prepúcio do que um médico.       
Isso é provavelmente devido ao instrumento especial que eles utilizam. Pelo menos é o que demonstrou uma pesquisa realizada em Hartford, no estado de Connecticut, nos EUA. Ela mostrou que as tesouras especiais usadas no ritual cortam mais rapidamente do que o instrumento da maioria dos médico.


A aceleração do pulso e o tempo de choro nos bebês circuncidados       ritualmente foram 50% menores que nos recém-nascidos que s e submeteram a cirurgia feita por instrumentos médico. Além disso, o nível de oxigênio era mais alto nos bebês circuncidados pelas tesouras       dos circuncisores - um sinal de menos medo. 

A pesquisa foi realizada pelo Dr. De Silva e mostrou que a metade dos bebês circuncidados ritualmente nem chegaram a chorar. "Eles se sentiam muito bem", opina o médico. Esses resultados da pesquisa não surpreenderam nem um pouco o rabino Yehuda Leibowitz. 

Como circuncisor ritualístico em Los Angeles,ele já realizou mais de 10.000 circuncisões. "Médicos não fazem essa operação de maneira tão natural", pensa o rabino. "Circuncisores ritualísticos, ao contrário,       estão acostumados a terem a avó espionando pelo ombro".            



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O Epitáfio na cruz de Jesus

O Epitáfio na cruz de Jesus

Através da Tanavh - o nosso velho testamento - existem muitos acrósticos fascinantes e outras particularidades textuais que fascinarão o estudante diligente.


No Novo Testamento também aparecem os acrósticos que geralmente passam despercebidos.

O significado da palavra acróstico -Uma composição em verso, na qual, a primeira, e alguma vez, a última letra da linha é lida em ordem e forma um nome ou título.
Quando Jesus foi crucificado, Pilatos escreveu a frase que foi posta na cruz. As palavras por eles escolhidas desagradaram as lideranças judaicas que lhe pediram que fossem mudadas. Ele recusou-se. Há alguns aspectos interessantes nesse incidente que não aparecem em nossas traduções em português da Bíblia.

 "E Pilatos escreveu também um título, e pô-lo em cima da cruz;   e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS. E muito dos judeus   leram esse título; porque o lugar onde Jesus estava crucificado era próximo   da cidade; e estava escrito em hebraico, grego e latim. Diziam, pois, os principais   sacerdotes dos judeus a Pilatos: Não escrevas, O Rei dos judeus, mas   que ele disse: Sou o Rei dos judeus. Respondeu Pilatos: "O que escrevi, escrevi" (Jo   19:19-22).

  
Pilatos recusou-se a revisar o epitáfio que tinha composto. Ele tem   um sentido muito mais amplo que nossas traduções transmitem. O   epitáfio em hebraico é mostrado abaixo (lembre-se : o hebraico   é lido da direita para a esquerda!).

Se Pilatos tivesse reescrito-o da maneira como lhe fora requisitado, seria tirado o nome de Deus do acróstico. Será que Pilatos deu-se conta disso? Teria sido isso um ato deliberado? Teria feito isso para indispor-se com as lideranças judaicas, pois Pilatos sabia que Jesus foi entregue a ele por inveja? (Mt 27:18). Ou estava ele começando a suspeitar ali havia algo mais do que ele havia imaginado?

Quando lhe requisitaram um guarda especial para a tumba de Jesus, ele também respondeu de forma enigmática:  "Dizendo: Senhor , lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda,   disse: Depois de três dias ressuscitarei. manda, pois, que o sepulcro seja   guarda-o com segurança até o terceiro dia, não se de o caso   que seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo:   Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior do   que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide; guardai-o como   entenderdes. E, indo eles, seguraram o sepulcro com guarda, selado a pedra"   (Mt 27:63-66).

O que ele quis dizer com isso? Suspeitava ele ser Jesus quem Ele havia dito ser? Ficou Pilatos realmente surpreso quando Jesus ressuscitou depois de três dias?

 Há muitos outros exemplos de acrósticos nos textos bíblicos.   Por exemplo, no livro de Ester o nome de Deus não aparece no texto. Entretanto,   é encontrado como acróstico em vários lugares através   do texto de Ester. Isso não deveria ser surpresa, pois o nome ESTER significa   "alguma coisa oculta". 



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Sem Expectativas?

Sem Expectativas?

(Lucas 1:5-20)

No primeiro capítulo de Lucas há uma passagem que nos fala de um   homem que não tinha expectativas e que foi surpreendido por ter um inesperado encontro (Lucas 1.5-20).Vejamos então quem foi este homem. 

Zacarias   era sacerdote, pois provinha de uma família sacerdotal (1.5) e era casado   com uma mulher estéril e ambos já eram idosos, fato este considerado   como uma maldição em Israel; porém nos informa a Escritura   que ambos eram justos e tementes à Deus (1.6). 

Num determinado dia ele   havia sido escalado para ministrar diante do Senhor (1.9), e como de costume   Zacarias encaminha-se para o santuário a ministrar, porém ele   já não tinha nenhuma expectativa de que algo acontecesse, pois   já estava habituado a ir à casa de Deus, ministrar e nada ver   como resultado dessa ministração, e até mesmo ia à   casa de Deus sem a perspectiva de se encontrar com Deus ou com seus mensageiros.   

Este fato nos revela a RELIGIOSIDADE de Zacarias que apesar de ser sacerdote,   proveniente de uma família sacerdotal, com uma cultura acerca de Deus   e de tudo o que se referia ao Senhor e seus feitos, ia ao santuário somente   por hábito e não para ter um encontro com Deus!

 Sua mente conhecia os fatos acerca de Deus, mas seu coração desconhecia a realidade   do Senhor, de sua presença como era relatada nas profecias do Velho Testamento,   por isso Zacarias se assusta quando ele vai ministrar ao Senhor, pis tem um   encontro com um mensageiro de Deus! 

Notemos aqui o seguinte: hoje, a grande   maioria dos cristãos vai à Igreja, mas sem a perspectiva de ter   um encontro com Deus; nós sabemos algumas coisas sobre Deus, fatos, histórias,   testemunhos, mas desconhecemos a realidade de Deus em nossas vidas, não   temos mais a ação do Senhor em nós, e nos assustamos quando   somos visitados por Ele, assim como aconteceu com Zacarias, pois nos transformamos   em um bando de religiosos, que vão à Igreja por vários   motivos, menos porque desejamos ter um encontro com o Senhor! Hoje, poucos são   os que podem dizer: "A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo..." Mas, voltemos   à Zacarias.

Quando ele adentra o santuário para oferecer o incenso   (o incenso na Escritura são as orações dos santos que chegam   à presença de Deus, como um cheiro agradável ao Senhor)   ele encontra-se com um anjo do Senhor e turba-se e teme (1.12).

 Por que razão teria Zacarias reagido desta forma? Quem ele esperava encontrar ali, junto ao   altar do incenso, porventura um demônio? Ou quem sabe esperava não   encontrar ninguém, como era de costume acontecer com ele e com os outros   que adentravam o santuário para as ministrações. 

O fato   é que a presença do mensageiro de Deus abala Zacarias, e mais   espanto ainda lhe causa o fato do anjo conversar com ele e revelar-lhe que sua   oração mais íntima havia sido ouvida por Deus e agora isto   lhe era revelado de forma drástica: o anjo lhe diz que ele e sua esposa   terão um filho e até diz como o menino haveria de se chamar! (1.13)   

É incrível que Zacarias, em resposta à afirmativa do anjo,   fala como que de forma incrédula às palavras do mensageiro de   Deus, dizendo-lhe de suas impossibilidades, tanto suas como de sua esposa! 

Como   são iguais os homens, não importando a época, a nação,   a cor, a cultura, a posição social, etc... pois temos realmente   esta tendência de responder de forma negativa às afirmativas de   Deus. E o mais incrível é que somos incrédulos duas vezes:   uma quando oramos e outra quando recebemos a palavra do Senhor em relação   à nossa oração!

   Zacarias orava à Deus pedindo um filho, mas ao que parece ele orava por orar; não cria realmente ser possível   a consumação dessa oração, a realização   da impossibilidade humana pelo poder de Deus, fazendo do impossível uma   realidade presente. 

Novamente vemos aqui o retrato de nossa vida: quantas são   as vezes em que oramos e pedimos algo à Deus somente por pedir; na realidade   não cremos que tal oração possa ser respondida, e quando   a resposta chega e o impossível torna-se realidade, o assombro, a alegria,   a estupefação tomam conta de nós, porquanto vemos a olhos   nus os mais íntimos desejos de nosso coração tornando-se   fatos em nosso viver diário. 

Hoje, precisamos de uma nova posição   em Cristo: a daqueles que oram e esperam, que mantém suas expectativas   acesas quanto às respostas que nos serão dadas por Deus, e mais,   devemos estar cientes de que Deus pode encontrar-se conosco nos lugares mais   inusitados e nos momentos menos "propícios" para tal encontro, por isso   mantenhamos nossas expectativas em alta quanto à um encontro genuíno   com Deus e para com as respostas que ele nos enviará.


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Isabel e Maria

Isabel e Maria

O Encontro Profético!

"Naqueles dias levantou-se Maria, foi apressadamente à região montanhosa, a uma cidade de Judá, entrou em casa de Zacarias e saudou a Isabel. Ao ouvir Isabel a saudação de Maria, saltou a criancinha no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo,e exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre!E donde me provém isto, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor? Pois logo que me soou aos ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria dentro de mim". [Lc 1:39-44]

Isabel - da linhagem sacerdotal, descendente de Arão, judia por excelência, mãe do profeta judeu João Batista, cujo nascimento foi revelado através do Sacerdote Zacarias, seu esposo.

Maria - desposada com um descendente da Casa de Davi, judia da cidade simples de Nazaré, mãe do Messias Jesus, cujo nascimento foi revelado através de uma visitação direta do Espírito Santo.O que estas mulheres têm para nos dizer? Qual o significado profético deste encontro que despertou de maneira tão profunda um feto no ventre materno? Não é difícil constatar que há algo de transcendental nesta visita de Maria a Isabel e, indubitavelmente, nas próprias vidas destas duas servas de Deus.

Avaliando com olhos proféticos, vemos em Isabel, uma mulher em idade já avançada, a essência e o princípio da Aliança de Deus com os homens. Isabel, neste contexto, representa a Comunidade de Israel selada por D'us numa Aliança, a primeira aliança, revelada nas Escrituras Hebraicas (Velho Testamento ou Tanach).
Nesta Aliança, Deus se comunica através do Sacerdote e é por este meio que Isabel recebe a revelação do seu filho, que, diga-se de passagem, era todo profético, na mais pura expressão da manifestação profética bíblica: revelado no Santo dos Santos, chamado nazireu deste o ventre, separado para o serviço de D'us na unção de Elias, até hoje considerado o maior profeta de Israel.

Enfim, a experiência de Isabel é plenamente judaica, historicamente judaica e espiritualmente ligada às expectativas judaicas messiânicas. Já em Maria, uma mulher bem jovem, surge, maravilhosamente, a Nova Aliança, ou melhor, o amadurecimento e a plenitude da primeira Aliança (a Brit Hadashá ou Novo Testamento). Isso está evidente no filho concebido e revelado diretamente pelo Espírito de Deus. Aqui, Deus se comunica sem intermediários e faz Maria olhar para a Primeira Aliança, buscar nela a sua referência, orientação e força. Sim. Por que o Senhor levou Maria a Isabel logo após ela saber da sua gravidez? O que o Senhor queria com isso? Esta foi apenas uma visita casual de duas parentes? É claro que não! Pois o filho de Isabel era João, o Batista, o "Elias" prometido há anos aos judeus. E o Filho de Maria, o Messias prometido, o "Yeshua" - Salvação - o Autor e Cumpridor da Nova Aliança, que seria antecedido e anunciado por Elias e restauraria o Reino a Israel.

Este encontro já estava pré-determinado desde a fundação do mundo. E foi o elo entre o passado e o futuro, de modo que Maria não pode desprezar Isabel, pois a Antiga Aliança não é inferior à Nova. E Isabel não pode desprezar Maria, pois a Nova Aliança não é inferior à Antiga. A Nova é o amadurecimento da Antiga. E sem a Antiga a Nova não existiria.Clareando a revelação, a Antiga representa Israel e a Nova, a Igreja. E o que fica evidente é que Israel não pode desprezar a Igreja e a Igreja não pode desprezar Israel. Mas ambos devem se encontrar e se abençoar. E que benção quando Isabel e Maria se encontram! Tal qual, é uma benção quando Israel e Igreja se encontram! É interessante notar que foi Maria quem foi de encontro a Isabel. A Nova Aliança teve a iniciativa de visitar a Antiga ou Primeira.

Mas quando Isabel recebeu Maria, olhou e viu Jesus, o Messias, em Maria. Ou seja, a Antiga Aliança acolheu a Nova e a reconheceu com júbilo e benção. Esta verdade nos indica o Plano e Vontade do Eterno Deus ali, naquele encontro de duas mulheres profetizado: O Messias da Nova Aliança veio para visitar Israel e Israel percebeu, recebeu e exaltou o Messias da Nova Aliança. Mas será que foi bem assim? A história nos mostra que Israel não percebeu o Messias tanto assim. E, por outro lado, a Igreja do Messias também não foi visitar Israel como deveria.

Mas D'us profetizou. E se Ele determinou, quem invalidará?
Como afirma Watchman Nee, em seu Livro "A Igreja Gloriosa", Editora Árvore da Vida, "Muitas vezes parece que a obra de D'us não é bem sucedida, mas Ele diz: "Eu sou o Alfa e o Ômega". É Deus quem fez o plano original e é Deus quem também o levará ao seu cumprimento final. O homem pode falhar e falhará, mas Deus é o Ômega. O homem pode dizer isso e aquilo, mas D'us tem a última palavra. Ele é o Ômega. Por que Ele efetivou este Encontro Profético? Porque Ele quer dizer-nos que cumprirá o Seu plano. Ele atingirá Seu alvo, Ele cumprirá o que começou. Desde que é D'us quem faz, Ele prosseguirá até o fim. Ele nunca cessará. Ele vai alcançar seu objetivo!" Isso significa que a Igreja vai visitar Israel e que Israel verá Jesus na Igreja! Esta é a meta Divina e esta deve ser a nossa meta. Visitemos, pois, à "Isabel", com respeito e reverência. E, pela nossa iniciativa, juventude, unção e chamado divinos manifestos, deixemos que "Isabel" veja o Messias em nós! Esta é a glória de Deus aguardada para este tempo! E Bendito seja o Autor da Aliança, em seus princípios e em sua plenitude! E Benditos sejam os herdeiros da Aliança, achados entre os judeus e entre os gentios!

 Amém e Amém!


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A Onda Islâmica de Orações !

A Onda Islâmica de Orações !

"Agora Allá está trazendo os judeus de volta à Palestina em grandes grupos de todo o mundo para o seu grande cemitério, onde a promessa será realizada sobre eles, e o que foi destinado será executado".   Sheik Abdul Azziz Odeh, fundador e líder da Guerra Santa Islâmica e Palestina numa conferência em Chicago, em dezembro de 1990.


 Se fosse possível tomar uma espaçonave e voar alto acima da terra e observar a humanidade com um super telescópio, veríamos um ritual de orações do Islamismo varrendo o globo terrestre como poderosas ondas, cinco vezes ao dia com milhões de Muçulmanos se inclinando ao chão em adoração.

Ao alvorecer, tão cedo quanto se possa distinguir entre um raio de sol na   escuridão o Muçulmano começa a orar nas Filipinas. A primeira   onda de adoradores engrossa-se adiante sobre a Indonésia, Malásia,   Bangladesh, Índia, e então sobre o Irã e a Turquia. Finalmente   isto alcançará a Europa, ao mesmo tempo em que a segunda onda   de adoradores começa ao meio-dia para os Muçulmanos na China.   Esta nova onda alcançará a Índia e os 45 milhões   de Muçulmanos na Rússia, justamente como uma terceira onda de   orações que começará às 15 horas no leste.

 Estas três ondas de adoradores seguem-se uma à outra sucessivamente,   moldando e determinando a vida debaixo da cultura islâmica. Ao pôr-do-sol   a penúltima onda de orações começará. Nessa   hora, quando o alvorecer está começando na costa leste da América   com esta oração matinal, os Muçulmanos do vale do Nilo   estão se curvando debaixo do calor, em sua oração do meio-dia,   e no Paquistão os homens estão se reunindo em suas mesquitas para   a oração do entardecer.

 Quando a onda final de orações dos muçulmanos começa no   leste, duas horas após o pôr-do-sol, simultaneamente os raios do   pôr-do-sol tocam os adoradores no delta do Rio Ganges, enquanto os peregrinos   em Meca ajoelham-se para a oração do entardecer diante da pedra   negra em Kaba.

 No momento em que a segunda onda já tinha alcançado os fiéis   Muçulmanos nas altas montanhas do Marrocos, a primeira onda quebra com   o alvorecer nas Montanhas Rochosas.

Estas cinco ondas de orações diárias unem milhões de Muçulmanos   em adoração a Allá".

O mundo Muçulmano hoje

Árabes

Argélia         

Marrocos         

29.1 milhões         

29.1 milhões         

99,9% Muçulmanos         

98,7% Muçulmanos         

  

Barein         

Oman         

510.000         

1.7 milhões         

85% Muçulmanos         

86% Muçulmanos         

  

Egito         

Qatar         

57.1 milhões         

521.000         

90% Muçulmanos         

92% Muçulmanos         

  

Iraque         

Arábia Saudita         

21.4 milhões         

17.4 milhões         

95,5% Muçulmanos         

98,8% Muçulmanos         

  

Jordânia         

Somália         

3.6 milhões         

8.5 milhões         

93% Muçulmanos         

99,8% Muçulmanos         

  

Judéia, Samaria & Gaza         

Sudão         

2 milhões árabes         

25 milhões         

98% Muçulmanos         

74% Muçulmanos         

  

Kuwait         

Síria         

1.4 milhões         

13.3 milhões         

90% Muçulmanos         

89% Muçulmanos         

  

Líbano         

Tunísia         

2.9 milhões         

9 milhões         

50% Muçulmanos         

99,4% Muçulmanos         

  

Líbia         

Emirados Árabes         

4.5 milhões         

1.9 milhões         

97% Muçulmanos         

94,9% Muçulmanos         

  

Mauritânia         

Yemen         

2.3 milhões         

16.1 milhões         

99,4% Muçulmanos         

99,9% Muçulmanos         

Não árabes

Afeganistão         

Kazakistão         

20.2 milhões         

17.1 milhões         

99% Muçulmanos         

Maioria Muçulmanos         

  

Albânia         

Kyrgistão         

3.4 milhões         

4.5 milhões         

65% Muçulmanos         

Maioria Muçulmanos         

  

Azerbaijão         

Malaisia         

7.3 milhões         

19 milhões         

100% Muçulmanos         

53% Muçulmanos         

  

Bangladesh         

Maldivas         

115 milhões         

250.000         

86,8% Muçulmanos         

100% Muçulmanos         

  

Brunei         

Mali         

275.000         

9.4 milhões         

66.5% Muçulmanos         

98% Muçulmanos         

  

Comoros         

Paquistão         

516.000         

136.9 milhões         

99,4% Muçulmanos         

96% Muçulmanos         

  

Djibouti         

Senegal         

565.000         

7.9 milhões         

96% Muçulmanos         

94% Muçulmanos         

  

Eritrea         

Tajiquistão         

3.6 milhões         

5.7 milhões         

50% Muçulmanos         

99,9% Muçulmanos         

  

Guine         

Turquia         

7.4 milhões         

61 milhões         

85% Muçulmanos         

99% Muçulmanos         

  

Indonésia         

Turkemenistão         

188.2 milhões         

4.2 milhões         

87% Muçulmanos         

99% Muçulmanos         

  

Iran         

Uzbequistão         

63.9 milhões         

21.1 milhões         

98% Muçulmanos         

99% Muçulmanos         

O aumento da maré do Islamismo 

Austrália       

Camarões       

Etiópia       

Gana       

17.7 milhões

13.1 milhões

51.8 milhões

15.6 milhões

0.7% Muçulmanos

21% Muçulmanos

31% Muçulmanos

15% Muçulmanos

    

Benin       

Rep.Centro-Africana       

Gâmbia       

Guiné-Bissau       

5 milhões

2.9 milhões

1 milhão

1 milhão

12% Muçulmanos

8% Muçulmanos

95% Muçulmanos

38% Muçulmanos

    

Bósnia-Herzegovina       

Chade       

França       

Índia       

8.4 milhões

6.1 milhões

57.6 milhões

896.5 milhões

40% Muçulmanos

40% Muçulmanos

3% Muçulmanos

11% Muçulmanos

    

Bulgária       

China       

Geórgia       

Israel       

8.4 milhões

1.179 milhões

5.4 milhões

5.4 milhões

12.7% Muçulmanos

2.4% Muçulmanos

11% Muçulmanos

13% Muçulmanos

    

Burkina Faso       

Cote d’Ivoire       

Alemanha       

Quênia       

9.7 milhões

13.4 milhões

81 milhões

28 milhões

43% Muçulmanos

38% Muçulmanos

2.7% Muçulmanos

6% Muçulmanos

    

Libéria       

Nigéria       

Serra Leoa       

Tailândia       

2.8 milhões

91.5 milhões

4.5 milhões

57.8 milhões

13% Muçulmanos

45% Muçulmanos

39% Muçulmanos

4% Muçulmanos

    

Macedonia       

Holanda       

Singapura       

Togo       

2 milhões

15 milhões

2.8 milhões

3.8 milhões

10% Muçulmanos

3.1% Muçulmanos

15% Muçulmanos

12% Muçulmanos

    

Malawi       

Panamá       

África do Sul       

Uganda       

10.5 milhões

2.5 milhões

33 milhões

17.7 milhões

16% Muçulmanos

4.5% Muçulmanos

1.3% Muçulmanos

6.6% Muçulmanos

    

Maurício       

Filipinas       

Sri Lanka       

Reino Unido       

1.1 milhões

65 milhões

17.6 milhões

58 milhões

13% Muçulmanos

4.3% Muçulmanos

7.6% Muçulmanos

11% Muçulmanos

    

Moçambique       

Ruanda       

Tanzânia       

Estados Unidos       

15.2 milhões

7.5 milhões

26.5 milhões

258 milhões

13% Muçulmanos

9% Muçulmanos

33% Muçulmanos

1.9% Muçulmanos


Extraído do "Middle East Digest", vol. 7 , nr.   3, março de 1996. 


"E viu que ninguém havia, e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor..." (Is 59.16).



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A Estrela de Jacó

A Estrela de Jacó

"Uma estrela procederá de Jacó" (Nm 24.17)." "Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã" (Ap 22.16).

Agora elas brilham  e piscam outra vez, as estrelas do Natal, confeccionadas por desajeitadas mãozinhas infantis ou feita com artística perfeição. Algumas iluminadas   com a singela luz de uma vela, outras compostas por inúmeras minúsculas   lâmpadas elétricas. 

Mas, de uma ou de outra forma, as estrelas   fazem parte do Natal. Um olhar para o céu estrelado nos transmite a respeitosa   convicção da existência de um grandioso mundo celestial.   É a fascinação do sobrenatural: o que existe por detrás   das galáxias ? Não é de admirar que os homens sempre tenham   tentados desvendar os segredos divinos, quer seja por meio de pesquisas científicas   ou de interpretações especulativas do futuro.


E eis que surge essa estranha história de uma estrela da Natal especial, a estrela de Jacó. Se esse acontecimento não estivesse descrito na Bíblia, poderíamos considerar uma história oriental inventada. Mas ele sempre nos leva a admirar a ação soberana de Deus e a ver que até os Seus inimigos tem que serví-lO. O Senhor escarnece dos que tentam colocar-se em seu caminho, pois "Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles" (Sl 2.4).

  Israel encontrava-se em sua peregrinação de 40 anos pelo deserto.   Seu caminho em direção à terra prometida poderia ter levado   diretamente ao norte pela chamada estrada real, através da terra de Moabe.   Mas Balaque, o rei moabita, queria de todas as formas impedir que Israel passasse   por seu país. Ele temia o povo judeu, pois havia ouvido dizer que ele   tinha um Deus poderoso. Por isso, ele não se arriscou a um confronto   militar com esse povo nômade. E assim tentou impedí-lo de prosseguir   com um truque oculto, mágico, mandando buscar o adivinho Balaão   de Petor, na Mesopotâmia. 

Esse Balaão não era um homem qualquer,   mas um respeitado, renomado e perigoso feiticeiro, cujas maldições   tinham consequências fatais. E ele recebeu a imcumbência de lançar   mau agouro sobre o povo judeu e amaldiçoá-lo. Que tolice tentar   atrapalhar o plano de Deus! O rei Balaque mandou chamar Balaão: "Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois é mais poderoso  do que eu; para ver se o poderei ferir e lançar fora da terra, porque  sei que a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu   amaldiçoares será amaldiçoado" (Nm 22.6). Será   que nós temos tal confiança ilimitada no Deus todo-Poderoso como   esse rei pagão a tinha no adivinho que mandou chamar?

Quem se envolve com Israel deveria saber que vai lidar com esse Deus protetor. Isso foi experimentado, por exemplo, por Faraó, por Hamã, por Nasser e por Hitler. Arafat e seus cúmplices poderiam aprender com a história sem muito esforço. Pois a palavra de Deus continua válida para hoje e para sempre: "...aquele que tocar em vós toca na menina dos meus olhos" (Zc 2.8b).

Para legitimar a pretensão de Balaque, Balaão mandou erigir altares onde foram sacrificados novilhos e carneiros, e isso por três vezes em três cumes de montes diferentes. Que desprezo e descontentamento da sacrifício legítimo, agradável a Deus! Satanás é o imitador da ação divina.

       Embaixo, no fundo do vale, encontrava-se o enorme acampamento de Israel         sob a mão protetora de Deus. A ordem do rei Balaque ao amaldiçoador         Balaão foi bem concreta: "vem, amaldiçoa-me         a Jacó, e vem, denuncia a Israel"(Nm 23.7).        Balaão, chegou a sua hora! Com olhar extasiado, visionário,         e voz profeticamente clara, ele anunciou: "Vê-lo-ei,         mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto;         uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá         um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá         todos os filhos de Sete" (Nm24.17). E acrescentou: "...Israel fará proezas. De Jacó sairá o dominador e exterminará os que restam das cidades", e : "Ai! Quem viverá, quando Deus fizer isto ?" (Nm 24.18-19,23).

   Que pavor! O plano de Balaque foi transformado exatamente no contrário do   que ele queria. Á clara luz do dia, Balaão viu profeticamente   a estrela de Jacó. O mestre feiticeiro foi obrigado, contra sua   vontade própria, a servir de instrumento de Deus para proclamar bênçãos  sobre Israel ao invés de maldição, e para anucniar o plano  divino de salvação! A seguir, lemos o relato objetivo e sóbrio:   "Então, Balaão se levantou, e se   foi, e voltou para sua terra; e também Balaque se foi pelo seu caminho"(Nm   24.25).
 A profecia de Balaão sobre a estrela de Jacó começa   com as palavras: "Vê-lo-ei, mas não   agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto" (Nm 24.17).   Evidentemente ele ainda não podia reconhecer sobre quem falava essa   profecia, pois 1.500 anos o separavam de seu comprimento. O mesmo também   aconteceu com Agur, que chegou aos limites dos céus com suas perguntas,   quando questionou: "Qual é o seu   nome, e qual o nome de seu filho, se é o que sabes? "( Pv   30.4). Isto é profecia encoberta. Pois a prova da veracidade   de uma profecia é sempre unicamente o seu cumprimento. Mas o que a Bíblia   diz sobre o futuro jamais estará sujeito a engano.A estrela de Jacó   é uma promesa do domínio teocrático que se estende até   o Milênio: "De Jacó sairá   o dominador: "( 24.19).

No proto-evangelho (Gênesis 3.15), Ele foi prometido pelo próprio Deus: da semente da mulher viria o Salvador. E no meio do Plano de Salvação Ele realmente apareceu em figura humana: "Vindo, porém, a plinitude do tempo, Deus enviou seu filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gl 4.4).
  Depois, foi a estrela de Belém que, sob orientação divina,   mostrou aos magos do Oriente o caminho até o Rei do judeus: "Vimos   sua estrela do Oriente", disseram eles ao rei Herodes. E em   Belém finalmente acharam a estrela de Jacó. Eles não   ficaram decepcionados por encontrarem uma criança na majedoura. O fato   de tê-lo adorado prova que reconheceram a Sua glória majestosa   através do Espírito de Deus. O simbolismo dos presentes: o ouro,   o metal nobre mais precioso, é o presente apropriado para reis. Apocalipse   19.16 diz: "Tem no seu manto e na sua coxa um   nome inscrito: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores."   O incenso é necessário ao ministério   sacerdotal. A respeito lemos em Hebreus 9.11: " vejo   Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados." A   mirra é uma erva amarga, que simboliza a morte. Em 1 Coríntios   15.3 está escrito: "Cristo morreu pelos   nossos pecados, segundo as Escrituras." Se já nesses   acontecimentos surpreendentes, por ocasião do nascimento de Jesus, o   grandioso amor de Deus se tornou manifesto, quanto mais razão temos nós   hoje em dar-Lhe o nosso amor por inteiro e nossa entrega total!

A alegria singela de uma criança ao ver a estrela de Belém, a fascinação dos cientistas ao calcularem o "encontro", ou seja, a conjunção de Júpiter e Saturno, etc., mostram: pequenos e grandes devem saber que tudo acontece conforme um plano divino exato!
Mas quem consegue explicar astronomicamente Mateus 2.9, onde está escrito: "e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino" ? Não há problema: o Senhor da glória, que guiou a Israel em sua peregrinação pelo deserto com uma nuvem e uma coluna de fogo, também tinha um meio à disposição para dirigir as magos do Oriente com precisão exata ao local do nascimento de Jesus!

" Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Qão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!" (Rm 11.33).

A estrela de Jacó é Jesus, o judeu. Apocalipse   5.5 diz: "eis que o Leão da tribo de Judá,   a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos."   Ele tem todo o poder no céu e na terra. Ele é a coroa de Israel.   E para nós vale que "a salvação vem dos   judeus", isto é, de entre os judeus. Não foi povo   judeus que nos trouxe a salvação, foi do povo judeu que   nasceu o salvador. Que grande tolice é ser anti-semita! Ainda mais, trata-se   de um pecado contra Deus, contra Jesus e Seu povo. Jesus não foi palestino,   como afirmou Arafat. Dizendo isso, ele promoveu uma falsificação   na História. Sobre Belém não brilha mais uma estrela, mas   a meia-lua islâmica. Jesus foi morto na cruz. Mas nenhum poder das trevas   pode obscurecer a estrela de Jacó ou apagá-la! " Eu, Jesus... Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã" (Ap 22.16). O Filho de Deus ressuscitado testemunha   que brilhará de maneira a trazer salvação por toda a eternidade,   para Israel e para a igreja de Jesus. Com Jesus começo uma nova e clara   manhã de graça, pois Ele disse: "Eu   sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas ; pelo   contrário, terá a luz da vida" (Jo 8.12).

O Natal não é de maneira alguma o romantismo emocional que sempre nos é transmitido, mas precisa produzir continuamente em nossos corações uma separação entre luz e trevas. Se não chegarmos à luz com a escuridão de nosso corações, continuaremos a ser pecadores perdido mesmo após o Natal. Que torrentes de amor procede do coração paterno de Deus, que não nos entregou à perdição, mas quer nos levar à clara e brilhante luz de Sua graça! A palavra nos conclama: "Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração" (2Pe 1.19).


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Jesus

Jesus

O Caminho, a Verdade e a Vida

- Desde Abraão DEUS já pré-nunciava a sua vinda(Hb.7:1-3), o Tabernáculo construído por Moisés já tipificava Jesus.
- Quando Jesus disse:-"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim"(João 14:6), notamos nesta frase três aspectos importantes:

  • Eu, Jesus utiliza a primeira pessoa, ou seja, afirma sua divindade;
  • Sou, Jesus não deixa dúvidas quanto essa divindade;
    - Na verdade estas palavras eram familiares para os judeus pois DEUS quando se apresentou a Abraão em Gn.15:7 e a Moisés em Ex.3:14, disse chamar-se "Eu Sou". Jesus, então, estava se apresentando aos seus discípulos como sendo o DEUS que eles conheciam, mas não perceberam isso(Jo.1:11).
  • o Caminho, conhecido pelos judeus como a porta de entrada do Tabernáculo que significava o caminho à presença do DEUS Todo Poderoso;
    - Lembremos que Jesus utilizava coisas e situações do momento para que seus ouvintes assimilassem suas mensagens.
  • a Verdade, era a porta do Lugar Santo dentro do Tabernáculo onde a verdade era revelada no mobiliário(candelabro, mesa pães asmos, azeite, incenso) do Lugar Santo, ao dizer que era o caminho Jesus estava mostrando ser a porta que levaria ao Lugar Santo, à presença do Altíssimo;
  • a Vida, conhecida pelos judeus como o véu do Tabernáculo, ou seja, ao passarmos pelo véu veria-se a glória de DEUS. Na verdade Jesus estava dizendo que era esse véu, ou melhor, que a glória de DEUS estava n'Ele e que se os discípulos pudessem ver através daquele corpo(véu) certamente veriam a DEUS, a sua glória.
    - Jesus era a entrada, o Caminho, e a porta, a Verdade, e o véu, a Vida. Os discípulos tinham diante deles o homem Jesus mas não conseguiam enxergar que dentro deste homem estava a plenitude(o Espírito) de DEUS. Jesus, 100% homem e 100% DEUS.
    - No princípio era o Verbo(DEUS em Espírito), e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS. E o Verbo se fez carne(Jesus) e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai(At. 26:23).
    - Jesus também estava mostrando aos judeus que o Tabernáculo, da forma que conheciam, estava sendo substituido por Êle(Hb.9:6-8 e 10:9). Não seria mais necessário sacrifícios feitos pelo homem, Jesus seria o único sacrifício e a nova entrada para o Lugar Santíssimo(a presença de DEUS), mediante a fé(Rm.10:4).
    - Vale lembrar que Jesus mostrava a fé dos judeus por medida, pois a fé como conhecemos hoje só surgiu após a sua morte na cruz(Hb.12:2).
    - Outra coisa importante de se observar é a inexistência de três seres(Pai, Filho e E.S.), para um bom leitor e entendedor da Palavra basta uma simples comparação: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
    Pergunto e vc responde:-Se o Verbo era DEUS e DEUS se fez carne(Jesus) então pela lógica Verbo=DEUS=Jesus, não são três personagens mas um personagem em três manifestações diferentes, dessa forma não há uma "Trindade" mas um único DEUS que se manifestou de três formas diferentes.
    - Se você disser Jesus criou o céu e a Terra, ou o Verbo(E.S.) se tornou carne, ou DEUS morreu na cruz, é tudo a mesma pessoa.
    - Jesus, agora, era o nome de DEUS(Fp.2:9). Não seria mais: JEOVÁ-HOSENU,"Jeová nosso criador". Salmo 95:6.  JEOVÁ-JIRÉ, "Jeová proverá". Gênesis 22:14.  JEOVÁ-RAFÁ, "Jeová que te cura". Êxodo 15:26.  JEOVÁ-NISSI, "Jeová, minha bandeira". Êxodo 17:15.  JEOVÁ-M?KADDÉS, "Jeová que te santifica". Levítico 20:8.  JEOVÁ-ELOENU, "Jeová nosso Deus". Salmo 99:5 e 8.  JEOVÁ-ELOEKA, "Jeová teu Deus". Êxodo 20:2,5,7.  JEOVÁ-ELOAI, "Jeová meu Deus". Zacarias 14:5.  JEOVÁ-SHALOM, "Jeová envia paz". Juízes 6:24.  JEOVÁ-TSEBAOTE, "Jeová das hostes". 1 Samuel 1:3.  JEOVÁ-ROÍ, "Jeová é meu pastor". Salmo 23:1.  JEOVÁ-HELEIÓN, "Jeová o altíssimo". Salmo 7:17; 47:2.  JEOVÁ-TSIDKENU, "Jeová nossa justiça". Jeremias 23:6.  JEOVÁ-SHAMÁ, "Jeová está lá". Ezequiel 48:35;agora o nome acima de todo nome se chama: Jesus
    - O véu do Tabernáculo foi rasgado, de cima para baixo para que não houvesse dúvidas de que fora DEUS que o rasgara. Aprouve a DEUS mostrar que daquele instante em diante Jesus era o véu, a passagem para o Lugar Santíssimo, a presença de DEUS.
    - O véu rasgado mostra que não há mais sacrifícios, o cordeiro de DEUS tirou o pecado do mundo com o seu sangue derramado na cruz; não havia mais barreiras para se chegar a DEUS, basta crer em Jesus:o CAMINHO,a VERDADE, e a VIDA ETERNA

Por: Toni Campos

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Judaísmo messiânico

Judaísmo messiânico

Uma nova seita ou o retorno à verdade?

- O que vem a ser o Judaísmo Messiânico?

- Seria uma nova seita ou religião que apareceu neste tempo do fim para trazer mais confusão e acrescentar mais divisão a um cristianismo já tão fragmentado?

- Seria isso tudo bíblico ou não?

- Em que se fundamentam os chamados "judeus messiânicos"?


  • A sua origem
    Os "judeus messiânicos" tem sua origem nas Escrituras! Eles são todos aqueles judeus que criam e esperavam por Há Mashiach (O Messias)! Dentre os judeus messiânicos conhecidos podemos citar Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Davi, etc... A nossa lista seria interminável, porém o que queremos mostrar aqui é que sua origem é tão antiga quanto a própria Escritura, porém não eram assim "denominados".

    Já no Novo Testamento eles são todos os judeus convertidos citados ou não nas Escrituras! Nesta "lista" incluímos todos os apóstolos e também os conversos através de suas pregações. Não nos esqueçamos de que cada um deles nasceu, viveu e morreu como judeu, portanto sua identidade nacional e religiosa não pode ser contestada!

    Eles viveram e escreveram sobre aquilo que mais conheciam: o judaísmo! Então, o Novo Testamento, ou Brit Hadasha (Ratificação da Aliança) é somente uma continuação e reafirmação de todos os princípios que nos foram legados pelo Eterno no Velho Testamento!
    Devemos compreender então que o Novo Testamento apenas amplia e confirma os conceitos da chamada "Lei". Após a conversão dos judeus, eles tornam-se seguidores de Jesus, são chamados de "apóstolos", mas continuam sendo judeus! Só que agora são "Judeus Messiânicos", pois eles haviam encontrado Yeshua (Jesus) e o reconhecido como o Messias!

  • O desenvolvimento da história
    Durante o desenvolvimento da história aconteceram muitas coisas que levaram os chamados "judeus messiânicos" a desviarem-se da rota pré-estabelecida pelo Mestre! Uma das coisas que contribuíram para o desvio foram as igrejas gentílicas fundadas pelos apóstolos e que depois receberam a "infiltração" de inimigos que procuravam deturpar a sã doutrina que lhes fora legada enquanto se mantinham fiéis às suas raízes! Vejamos alguns exemplos disso no Novo testamento:

    1) - Em Colossensses capítulo 2.4-8 Paulo avisa contra a infiltração de ensinos filosóficos e sutis, que provavelmente os desviaria da verdade;
    2) - Em I Tm 4.1-3 nos é falado sobre a apostasia dos últimos tempos. A apostasia é justamente o desvio da verdade! Em II Tm 3.1-9 Paulo reforça o conselho para manter-se inabalavelmente firme quanto à verdade.
    3) - Em II Co 11.4 Paulo fala sobre receber outro Jesus e também outro evangelho. Se eles o recebessem (o evangelho Falso) certamente sofreriam.
    4) - Quando Paulo fala ao Gálatas, em 1.6-9 ele fica espantado que em tão pouco tempo pudessem ter-se corrompido e deixado a verdade!

    Após estes relatos bíblicos, existem também os relatos históricos que compreendem uma parte grande da história, arrastando-se até os dias de hoje.

    Podemos aí enquadrar fatos que ressaltam o "desvio" destes irmãos do verdadeiro evangelho para um evangelho mais "brando", sem tantas "exigências" e que pudesse ser abraçado tanto por judeus dispersos quanto por gentios (incluindo-se os pagãos e seus costumes).

    Um fato interessante que podemos citar é que em Atos 11.26, na cidade de Antioquia, aqueles que criam no Messias foram pela primeira vez chamados "cristãos". Para alguns isto é motivo de orgulho, mas nós cremos que essa denominação foi pejorativa; ou seja, ali os crentes no Messias estavam sendo assim chamados como um motivo de chacota! Já aqui percebemos uma intenção de "desvio" através de uma nova "denominação" dada aos crentes em Jesus!

    Na realidade, historicamente, esta denominação pejorativa foi tomada como um "elogio" e, a partir daí, criou-se uma nova religião chamada de "cristianismo"!

    Em nossa opinião, o projeto original do Eterno não era a criação de uma nova religião, mas sim a continuidade daquilo que já estava estabelecido por Ele mesmo na Escritura! Ou seja, o judaísmo messiânico seria a continuação do projeto de Deus iniciado com o povo de Israel! Pensar de outra forma seria o mesmo que violentar a Escritura e admitir que o Eterno Deus errou, pois teve de rever e refazer seus projetos, incluindo então neles a igreja! Durante o decurso da história esta nova religião tomou um impulso muito grande, pois grande líderes "converteram-se" e cristianizaram o paganismo, trazendo toda sorte de imundícies pagãs que hoje inundam o cristianismo! Na realidade, o cristianismo é hoje uma religião pagã! O intento de satanás foi alcançado!

  • O judaísmo messiânico hoje
    Enquanto a história se desenvolvia e as religiões mundiais mudavam para se adaptarem aos tempos, o judaísmo manteve-se incólume à estes movimentos de renovação e também manteve-se isento de receber em seu bojo toda a imundície do paganismo!

    Este e outros fatos contribuíram para que o judaísmo, incontaminado, pudesse ser usado pelo Eterno para revelar Jesus à judeus que estavam realmente sedentos pela verdade! Durante toda a história sempre existiram judeus messiânicos, ainda que ocultos aos nossos olhos, porém sempre firmes em suas convicções bíblicas e judaicas, crendo inclusive no Brit Hadashá! Atualmente (nos últimos cinqüenta anos) está havendo um mover maior do Espírito de Deus que procura revelar Jesus aos judeus, de forma a cumprir o que está escrito em Rm 11, que nos fala justamente sobre o "endurecimento" de Israel para que os gentios pudessem ser salvos! E isso tem acontecido para que as promessas do Eterno em relação à Noiva possam cumprir-se de forma plena, para que então o Senhor Deus possa revelar Jesus aos judeus e para que eles possam ser todos salvos!

    Porém, muitos tem adentrado à este mover do Espírito, enviados pelo inferno, a fim de, novamente, deturparem a visão e os propósitos de Deus em relação à seus anseios e desejos!

    No movimento do Judaísmo Messiânico já existem pessoas e até ministérios que foram criados para aproveitarem-se deste momento e tirarem dele algum lucro! Hoje, igrejas dizem-se "Amigas de Israel" para somente aproveitarem-se do "comércio" que foi criado em torno de Israel! Centenas de excursões saem a cada ano para Israel, e muitas delas somente com o intuito de "fazerem turismo" ali e deixarem seus dólares em Israel.

    Promovem-se em torno disso campanhas mirabolantes que visam "abençoar" aos crentes levando-se pedidos de oração para ali serem apresentados à Deus!
    Da mesma forma, outros trazem verdadeiros souvenirs de Israel e "idolatram" estes objetos como se tivessem poderes miraculosos! Igrejas e grandes denominações trazem "água do rio Jordão" e vendem-na em pequenos frascos a fim de servirem aos mais espúrios objetivos! Isso somente acrescenta corrupção à visão pura dada por Deus!


    Por isso, o verdadeiro Judaísmo Messiânico é um movimento puro que visa:

    1) - Resgatar as raízes judaicas do povo de Deus
    2) - Retornar à pureza da Palavra - em todos os sentidos!
    3) - Restaurar a Noiva A fim de prepará-la para o encontro com o Noivo!
    4) - Restaurar as celebrações bíblicas na Igreja
    5) - Restaurar o ensino bíblico e sua interpretação real na Igreja
    6) - Etc...

    Hoje, após centenas de anos de desvios de todas as categorias na chamada "Igreja cristã" existem barreira grandiosas a serem transpostas, pois o inferno conseguiu cauterizar a mente dos líderes "cristãos" a fim de que não permitam um retorno à verdade! Eles mesmos são um empecilho para que o Espirito de Deus conduza seu povo à verdade!

    A mídia cristã ataca veementemente aos judeus messiânicos pois está sendo dirigida e influenciada por homens cujo coração não é puro em suas intenções! Existem "reinos" dentro de nossas igrejas! E seus líderes são seus "reis", "soberanos", contra quem nada nem ninguém ousa levantar qualquer palavra!
    Como então restaurar a Noiva? Esta é uma pergunta para a qual ainda não temos a resposta!

    Nosso trabalho consiste em restaurar aqueles que tem seus corações abertos e que querem realmente conhecer e partilhar da verdade!
    Resta-nos agora orar e pedir ao Eterno Deus de Israel que possa nos ajudar nesta tão difícil tarefa: a conscientização de que a Igreja perdeu-se na história e precisa voltar às suas origens!
    O judaísmo messiânico é a única resposta? Não! Mas o retorno à Deus e à sua Palavra sim!

    Que o Senhor nos dê discernimento, entendimento e sabedoria para podermos enxergar neste tempo do fim o caminho para o arrebatamento!


Fonte: www.bibliabytes.com.br

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Os Judeus são Deicidas?

Os Judeus são Deicidas?

É inacreditável o poder da mentira sobre os homens.

Sobre uma única declaração - e mentirosa - toda uma gama de conceitos e preconceitos se levantam, crescem e causam os atos mais grandiosos e assombrosos. E é este exatamente o caso da mentira histórica de que os judeus são deicidas, ou seja, assassinos de Deus, por terem "matado" a Jesus.

Esta afirmação surgiu e se espalhou principalmente após o ano 300 d.C., quando o Cristianismo tornou-se a religião oficial do Estado Romano e, para justificar práticas muito pouco bíblicas que foram sendo acrescentadas a fé cristã, começou a haver uma repulsa e rejeição de tudo quanto era judaico ou referente aos judeus. E, um bom argumento era divulgar a idéia de que eles mataram a Deus quando levaram à execução a manifestação Divina em forma de homem, Jesus.

Muitas considerações poderiam ser feitas a esse respeito, como a verdade de que foram os soldados romanos que efetivamente mataram a Jesus e não os judeus; que os judeus não tinham a consciência da Divindade de Jesus, portanto incentivaram a morte de um homem considerado herege e não de Deus mesmo; e até mesmo o fato de que não foram todos os judeus que desejaram e planejaram a sua morte, mas alguns líderes judeus da época. No entanto, o que queremos destacar é que, sem maiores rodeios, o fato é que conforme bem afirmou o teólogo Romain Ralland Péguy, "não foram os judeus que crucificaram Jesus Cristo, mas os pecados de todos nós".

Estamos num tempo muito importante da história da humanidade. O desfecho de todas as coisas está muito perto. Portanto, mais do que nunca a verdade tem que ser anunciada e reconhecida. É tempo de desmistificar, de evoluir para o correto e abominar as manipulações do erro. É tempo, enfim, de corrigir os equívocos do passado e apresentar uma realidade condizente com toda a evolução tecnológica e de conhecimento a qual vivenciamos em nossos dias. Por isso, chega de enganos e mentiras, em todos os níveis! E, no que diz respeito aos judeus, quantos erros a corrigir...

É interessante como as pessoas precisam de muito pouco para condenar. Elas nem investigam, nem buscam fontes históricas. Ouvem falar, passam o que ouviram de pai para filho e assim vão levando, durante anos a fio as suas mentiras, deixando que elas causem as maiores catástrofes sem, contudo, sentirem o menor remorso por isso. Os judeus, as vítimas, estes sim, é que têm que se mobilizar e, através de pesquisas e investimentos para a divulgação da verdade, lutarem para a sua própria defesa.

Mas queremos ser diferentes e, como crentes gentios, levantamos aqui a bandeira de paz para os judeus. E isso com uma pesquisa na melhor fonte: a Bíblia. Para começar, destacamos que, em nenhum momento as Escrituras pós Jesus chamam os judeus de DEICIDAS. Esta afirmação não só não existe, mas nem tão pouco é insinuada na Bíblia. Ela atesta, sim, que alguns líderes judaicos (e não todos os judeus) investiram na morte de Jesus, mas o Jesus homem e não o Deus de Abraão, Isaque e Jacó: "Ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a MORTE" (Mt 26:59).

É verdade que está registrado que não foram só os líderes judaicos que clamaram "Crucifica-o!", mas os principais dos sacerdotes incitaram a multidão persente para que fosse solto antes Barrabás. No entanto, não se pode dizer que todos os judeus faziam parte desta multidão, por razões bem óbvias: muitos judeus estavam na diáspora (dispersos por ouros países); os seguidores de Jesus podem até ter ficado omissos, mas não poderiam estar incluídos neste grupo; mesmo os judeus residentes em Jerusalém e arredores, quem pode dizer que todos estavam ali, naquele momento, acusando a Jesus? E mais, como acusar os judeus de todos os tempo e de todas as épocas por este "crime"?

A verdade é que sempre houve entre os judeus os crentes e os incrédulos. E as Escrituras confirmam que Jesus ressuscitou e muitos Judeus acreditaram, senão de imediato, depois das pregações dos apóstolos, como nos confirmam textos como o de Atos 2:

"Saiba, pois, com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar. E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas," (At 2:36-41)

Esta pregação de Pedro, feita na comemoração da Festa Judaica de "Shavuot" ou Pentecostes, foi totalmente dirigida aos judeus. Tivesse Deus rejeitado e condenado os judeus por terem sido "deicidas", porque Pedro e os outros apóstolos perderiam o seu tempo pregando a eles? E as pregações eram realistas. Pedro não omitiu que os próprios judeus tiveram parte na crucificação e morte de Jesus. Mas eles o haviam crucificado sem compreender. Porém, mais tarde, acreditaram Nele e esta culpa lhes foi perdoada.

Como bem afirma o escritor Jules Isaac , "o sangue do Senhor Jesus que eles haviam derramado foi perdoado aos HOMICIDAS. Não digo DEICIDAS, pois, se tivessem compreendido, não teriam crucificado o Senhor da Glória. O homicídio de um inocente lhes foi perdoado, o sangue que eles haviam derramado pela loucura, eles o beberam pela graça. E este sangue tornou-se uma causa de conversão parcial entre os judeus e será um dia uma causa de conversão total."

O mais significativo de tudo isso é que foi Jesus mesmo quem se entregou à morte, e não só pelos judeus, mas por todos nós. E é graças a este Seu infinito amor, que é a extensão do Amor do Pai, o Soberano Deus e Criador de todas as coisas, que todos nós temos o perdão de nossos pecados e transgressões e, como os judeus, jamais podemos dizer que a misericórdia de Deus falhou para conosco. Pois a misericórdia dos homens pode falhar (e para com os judeus, como os homens falharam, em seguidas gerações), mas a de Deus, NUNCA!

Portanto, que seja apagada da história a ignorante e condenatória declaração de que os judeus são deicidas. E que, no lugar, confirme-se que os judeus são, tanto quanto todos os povos, de todas as nações, necessitados da misericórdia Divina e por ela incessantemente presenteados, também tanto quanto nós.


Fonte: www.bibliabytes.com.br

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O Líder que Deus Procura

O Líder que Deus Procura

Sabemos que estamos num tempo especial da história da humanidade.

Como Igreja desta geração, temos uma responsabilidade em todos os níveis, inclusive (ou principalmente) em manter e divulgar a verdade sobre as diversas questões que envolvem o homem e os relacionamentos interpessoais. Neste sentido, torna-se urgente trazer à luz um assunto vital: a liderança e como ela deve ser exercida no meio do Povo de Deus.
Com certeza há diversos tipos de liderança em operação. Da mais autoritária até a mais permissiva. Mas qual é o padrão bíblico para uma liderança que vem de fato de Deus e que O agrada? É o que queremos tratar neste artigo.

Percorrendo as Sagradas Escrituras, encontramos, no Antigo Testamento, um exemplo incontestável de Liderança segundo o padrão de Deus: Moshe (Moisés). Comissionado por Deus para o difícil ministério de liderar todo o Povo de Israel de seu época, Moisés iniciou sua obra já numa idade madura: "E Moisés era da IDADE de oitenta anos, e Arão da idade de oitenta e três anos quando falaram a Faraó". (Êx 7:7).

Isso nos fala de um aspecto importante no que diz respeito à liderança estabelecida por Deus: Ela requer maturidade. Obviamente isso não quer dizer que todo líder que Deus chama deve começar seu ministério aos 80 anos. Mas que um tempo é necessário para que se forme o caráter do líder que D'us procura e que, muitas vezes, entre o chamado de Deus e o exercício do chamado pode haver um tempo - longo ou curto, conforme o caso específico - necessário para que este Líder se forme segundo Deus e não segundo os homens.

Certamente foi por isso que o apóstolo Paulo nos alertou: - "Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja... Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo". (1 Timóteo 3:1,6). Porque o neófito, principiante, novato, ou recém-convertido, ainda tem uma caminhada pessoal para percorrer com Deus. E, mesmo que os seus talentos ou dons espirituais sejam manifestos a todos, é necessário dar um tempo para que ele se amadureça no seu relacionamento pessoal com Deus e na prática das ordenanças bíblicas, essenciais a alguém que irá liderar outros. 

Afinal, quem ensina, deve viver os seus ensinamentos e quem se coloca na posição de líder, de quem guia e orienta, deve ser um exemplo a seguir, de fato e de verdade, e não só por palavras ou imposições.

Neste sentido, pois, Moisés não deixou por desejar. Sua experiência pessoal com Deus era inegável e a sua conduta, ainda que não perfeita, é preciso frisar, foi coerente com toda a sua pregação e pautada nos planos de Deus e não nos dele próprio. Algumas características de Moisés, contudo, destacaram-se em todo o seu ministério: a verdade e a misericórdia. O Rei Salomão em sua sabedoria, certamente inspirado em Moisés, deixou-nos um ensinamento precioso neste sentido: "Pela MISERICÓRDIA e pela VERDADE a iniqüidade é perdoada, e pelo temor do SENHOR os homens se desviam do pecado." (Pv 16:6). O que ele nos fala aqui? Que o pecado é perdoado mediante à verdade, mas também mediante à misericórdia. E foram exatamente essas duas características, em completo equilíbrio, que marcaram a vida ministerial de Moisés.

Sobre a verdade, quem mais do que Ele no meio do Povo de Israel de sua época a recebeu de D'us, diretamente, com tanta amplitude? Foi Moisés, quem, de fato, registrou e trouxe para a terra os ensinamentos básicos da fé no Único D'us e dos mandamentos a serem obedecidos por aqueles que O seguem. E que verdades! E que firmeza e persistência ele não precisou ter para fazer com que fossem aplicadas pelo Povo! No entanto, Moisés não ficou só com a verdade. Ele fez uso, e maravilhosamente, da misericórdia. Em Êxodo 32, sua argumentação e renúncia diante de Deus em favor do Povo, num exercício da mais pura misericórdia, são simplesmente deslumbrantes:

"Então disse o Eterno a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido, E depressa se tem desviado do caminho que eu lhe tinha ordenado; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e ofereceram-lhe sacrifícios, e disseram: Este é o teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito. Disse mais o Eterno a Moisés: Tenho visto a este povo, e eis que é povo de dura cerviz. Agora, pois, deixa-me, para que o meu furor se acenda contra ele, e o consuma; e eu farei de ti uma grande nação.

Moisés, porém, suplicou a Deus e disse: Ó Eterno, por que se acende o teu furor contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão? Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os tirou, para matá-los nos montes, e para destruí-los da face da terra? Torna-te do furor da tua ira, e arrepende-te deste mal contra o teu povo. Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de Israel, os teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado, e lhes disseste: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas dos céus, e darei à vossa descendência toda esta terra, de que tenho falado, para que a possuam por herança eternamente. Então Deus arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo. " (Êx 32:7-14)

Moisés se viu diante de uma delicada situação: mal acabara Deus de dar as leis básicas para o Seu Povo e este já tinha pecado nas primeiras cláusulas: outro deus, adoração de imagem... E, o que é mais importante, não foi nenhum juiz humano quem propõe a destruição do Povo, mas Deus mesmo. E qual é a reação de Moisés? Ele clama por misericórdia em favor dos israelitas, lembrando a Deus as suas alianças com os patriarcas e as suas promessas. Com esta sua atitude, Moisés muda a decisão de Deus, o que nos fala para a necessidade de intercessores na presença Divina, pleiteando as causas dos homens, lembrando as suas promessas e alianças, reivindicando a sua misericórdia.

O mais extraordinário, no entanto, é que ele exerceu esta intercessão como líder. Determinadamente, Moisés exerceu a sua liderança com misericórdia e não só com a verdade. E isso foi comprovado nos vários momentos de sua liderança sobre o povo, que "testou" a sua paciência em diversos momentos, durante toda a peregrinação pelo deserto. E o que vemos é que, em nenhum momento, Moisés clamou a ira ou a justiça de Deus sobre o Povo, mas antes, nas situações mais difíceis, buscava a Deus e deixava que Ele desse a sentença, exercendo sempre a intercessão misericordiosa. No próprio episódio do bezerro de ouro, sobre o que Deus já o havia alertado, percebemos que ele não ficou indiferente, pois até mesmo lançou ao chão e quebrou as tábuas da Lei escritas pelas próprias mãos de D'us. Mas não falhou na misericórdia e a expressou com toda a intensidade:

"E aconteceu que no dia seguinte Moisés disse ao povo: Vós cometestes grande pecado. Agora, porém, subirei ao Eterno; porventura farei propiciação por vosso pecado. Assim tornou-se Moisés ao Eterno, e disse: Ora, este povo cometeu grande pecado fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa o seu pecado, se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito. Então disse o Eterno a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro. Vai, pois, agora, conduze este povo para onde te tenho dito; eis que o meu anjo irá adiante de ti; porém no dia da minha visitação visitarei neles o seu pecado." (Êx 32:30-34)

É magnífico! Moisés fica muito aborrecido com o pecado do povo. Mas não o amaldiçoa, nem condena. Ora por ele a Deus, para que Ele o perdoe e olha em que termos: "... se não, risca-me, peço-te, do teu Livro..."
O que dizer diante desta atitude? Temos, hoje, líderes deste gabarito? Onde anda a nossa própria misericórdia? O que temos feito diante do pecado dos outros? Será que não temos sido só verdade? Ou, quem sabe, só misericórdia?

Precisamos ser honestos e fazer uma avaliação consciente: Como tem sido a nossa conduta neste sentido? Como líderes, como temos agido? Será que não temos colocado jugos pesados demais e excessivos demais sobre os nossos liderados? Será que não os estamos amaldiçoando e condenando para sempre em vez de orar por eles e clamar pela misericórdia Divina, deixando D'us determinar o que deve ser feito? Será que não estamos distantes demais do povo e nos esquecemos que também somos parte dele e que o que o beneficia alcança também a nós? Onde está a nossa misericórdia? E a nossa postura de intercessão, de quem se coloca, literalmente, no lugar do outro, para pleitear a sua causa?

O tempo da nossa redenção está próximo, muito próximo. Não será a hora de mudarmos o que é preciso? D'us está a procura dos verdadeiros líderes. Dos líderes verdadeiramente qualificados, dos líderes que O agradam. Onde eles estão?


Fonte: www.bibliabytes.com.br

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É verdade que...

É verdade que...

O local do batismo de Jesus fica próximo a Jericó?

A principal razão da incerteza em relação ao local onde Jesus foi batizado é o relato de João 1, que aparentemente difere do que é dito nos evangelhos sinótico. no versículo 28, João diz: "Estas coisas se passaram em Betânia, do outro lado do Jordão onde João [batista]estava batizando", ou seja, do lado oriental do rio, num lugar chamado Bethabara (conforme manuscritos antigos) ou Betânia (como a Betânia próxima a Jerusalém, onde morava Lázaro).

Uma análise mais minuciosa, entretanto, revela que nessa passagem João fala de um acontecimento diferente do relatado pelos outros evangelistas. No vesículo 34, as palavras de João Batista se refere a um evento passado: Ele conta que viu o Espírito Santo vindo sobre Jesus e por isso ficou convicto que Ele eram o Filho de Deus. João batista (que se encontrava em Betânia) estava falando, portanto, de um acontecimento anterior(o batismo de Jesus), que certamente ocorre no curso inferior do rio Jordão, na região de Jericó, no deserto. Lemos que João Batista estava pregando no deserto da Judéia quando batizou Jesus (Mt. 3:1-13). isso condiz com a localização próxima a Jericó.

Portanto, João não batizava em um só local (por exemplo, conforme João 3:23, :também em...em Enom perto de Salim"). É o que se deduz igualmente de Lucas 3:3 "Ele percorreu toda a circunvizinhança" do Jordão, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados". essa afirmação engloba toda a extensão do rio Jordão, e assim a maioria dos pesquisadores considera que Bethabara ou Betânia (Jo 1:28) ficava na parte superior do Jordão, ou seja na região do lago de Genesaré. Por essa razão foi afixada uma placa no loca que atualmente é apreciado para realizar batismos, onde o Jordão sai do lago de Genesaré. Na placa esta escrito pode ter sido o local onde Jesus foi batizado. Mas essa afirmação não corresponde aos fatos apesar de ser correto que João Batista também batizava nessa região e que o relato em João 1:28 ocorreu em, algum ponto nessa área.

Há duas razões que levam a essa convicção: entre os discípulos que Jesus chamou certo dia, encontravam-se João Batista, cujo nome não é mencionado. No dia seguinte, André levou seu irmão Simão Pedro a Jesus, e no terceiro dia Felipe juntou-se a eles. Eles eram pescadores de Betsaida, às margens do lago de Genesaré. A eles se ajuntou ainda Natanael de Caná (Jo 1:47). Seria estranho e improvável que esse grupo, formado por galileus, se encontrasse na parte baixa do rio Jordão, perto de Jericó. E mais plausível procurar Betânia (Bethabara) do outro lado do Jordão, a cerca de uma hora de viagem de Betsaida. A segunda razão para se acreditar que Betânia (Bethabara) ficava na parte superior do Jordão é o relato de João 11 sobre Lázaro, que ficara doente. Suas irmão mandaram chamar por Jesus, porque sabiam que Ele se encontrava nesse local, do outro lado do Jordão, onde João Batista batizava no princípio (Jo 10:40). quando Jesus recebeu a notícia sobre Lázaro, ainda demorou dois dias antes de partir para Jerusalém (Jo 11:6). quando chegou a Betânia (no Monte das Oliveiras) Lázaro já estava sepultado há quatro dias. Se esse lugar, de onde mandaram chamar Jesus, fosse próximo a Jericó (que fica cerca de 30 quilômetros de Betânia), Ele não teria demorado tanto para chegar. Sem dúvida, Jesus devia esta num local mais distante.

Existe mais uma razão contrária à idéia de que Jesus se encontrava próximo a Jericó quando foi chamado pelas irmãos de Lázaro. Essa área ficava no território administrado por Herodes Antipas, que procurava matar a Jesus, razão porque Ele não poderia sentir-se seguro ali (Jo 10:31-40). Ele estaria relativamente seguro apenas na área da Decápolis e na Batanéia, território administrado por Herodes Filipe, que ficava a lesta do Jordão. Isso combina, por sua vez, com outros Três Evangelhos, que dizem que Jesus se encontrava na região de Cesaréia de Filipe, capital da Batanéia, antes de retornar a Jerusalém, para ser crucificado e ressuscitar na Páscoa. Quando Jesus decidiu ir até a Judéia, atendendo ao chamado de Marta e Maria, os discípulos se opuseram, dizendo: "Mestre, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá?" (Jo 11:8). a permanência de Jesus na Batanéia também, explicaria a possibilidade de grafia incorreta em João 1:28 Betaniya e Betaniya (como seria o correto) são nomes tão parecidos que essa probabilidade é grande.

Por isso, o luar onde Jesus esteve por último, antes de ir para Judéia, onde sofreu e morreu, deve ter sito Bethabara na Batanéia. nessa Região Ele, assim como João batista, encontrou muitos seguidores: " E iam muitos com ele e diziam: Realmente, João não fez nenhum sinal, porém tudo quando disse a respeito deste era verdade. e muitos ali creram nele"(Jo 10:41-42). A existência de muitas igrejas judaico-cristãs exatamente nesta região até o séculos VII e VIII reforça essa convicção.


Matéria extraída da REVISTA NOTÍCIAS DE ISRAEL - MAIO/2002

- por Fredi Winkler 

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O Maná de Deus

O Maná de Deus

A palavra maná vem do hebraico man e é um nome da seiva que um tipo de inseto chupa do tamarisco de maná no deserto do Sinai durante a estação chuvosa; esta seiva cai no chão   em forma de esferas pequenas e muito doces. Em Êxodo 16.15 temos a explicação etimológica hebraica do nome, que expressa a surpresa do povo: MAN   HÛ’ "O que é isto?" Conforme o verso 35, Israel se alimentou do maná durante 40 anos, o que expressa o reconhecimento do escritor do Velho Testamento de que foi o milagre da comida recebida que preservou Israel de perecer de fome.

Nesta ocasião o povo estava no deserto de Sim, que está entre Elim e   Sinai (Êx 16.1) e ali estava exposto a todos os perigos e privações peculiares ao deserto, principalmente no aspecto alimentício; mas Deus   diz a Moisés que faria chover "pão dos céus" (Êx 16.4), o que nos leva a alguns pontos interessantes:


  • A origem do pão - o céu


  • A singularidade do pão

  

  • O maná (pão) seria o sustento do povo enquanto no deserto

  

  • "Choveria" pão - denota abundância.


    Deus envia ao povo o alimento necessário para seu desenvolvimento no deserto, mostrando assim que, ainda que estejam sendo provados, Deus por si só   alimenta seu povo (ainda que seja necessário "chover" comida   do céu). O impacto causado pelo "pão do céu" foi tão grande que o povo pergunta "Que é isto?" Até aqui o povo ainda não sabia o que significava "depender de Deus" de forma literal, e não sabiam que, provavelmente, este pão era   também o alimento dos anjos (Sl 78.24, 25). Deus dá ao seu povo   o privilégio de alimentar-se daquilo que Ele dá aos seres que vivem consigo na eternidade; porém, o povo se cansa de comer aquilo que   é do céu e pede novamente para alimentar-se de algo comum, da   própria terra. As murmurações que tiveram lugar entre o povo foram advindas de alguns dentre o próprio povo que tinham seus corações bem longe de céu (Nm 11.4), e por causa destes todo o povo foi contaminado   e perdeu a dimensão do sustento de Deus através do "pão de Deus".

Quando Deus conduz a vida de qualquer pessoa, Ele mesmo se encarrega de prover a este todas as coisas, mas o principal, que é a sustentação da   vida é de responsabilidade exclusiva de Deus, que é a origem de todas as coisas.


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O Novo Milênio e a Nossa Responsabilidade

O Novo Milênio e a Nossa Responsabilidade

Estamos numa época muito significativa. Mais um ano se vai e mais um ano tem início. Há muitas comemorações neste período, nos locais de trabalho, escolas, entre os amigos e familiares. Instituições e Igrejas promovem eventos especiais. E o clima fica mesmo diferente e parece que uma emoção nova nos incomoda e não sabemos se é bem para rir ou para chorar.

O fato é que um período do nosso calendário vai se renovando e, inevitavelmente, somos "incomodados" pelo próprio tempo. É como se, sem ser convidado, ele, o tempo, fosse entrando em nossa casa, tomando assento em nossa sala, deitando em nossa cama, mexendo nas nossas gavetas e dispensas e nós ficássemos como que "sacudidos" e "assustados", festejando junto com ele, não sabendo bem o quê. E ainda tendo a sensação de que algo novo está por vir e não sabemos se estamos preparados para tal.

Mas uma coisa é certa e a mídia nos lembra a todo instante: "Adeus Ano Velho e Feliz Ano Novo!!!" Sim. É mais um ano que vai sendo contado no Calendário Gregoriano, que passou a ser o calendário oficial de quase todo o planeta Terra.

Este calendário foi instituído pelo Papa Gregório XIII (1502-1585), propondo alterações ao Calendário Juliano, que, por sua vez, era baseado no Calendário Romano, e que variava de acordo com os trabalhos da agricultura e as idéias políticas e religiosas dominantes. Este calendário é organizado com vista especificamente à revolução da Terra em torno do Sol.

O Calendário Bíblico, diferentemente, é baseado no ciclo lunar, sendo que os meses têm início a cada lua nova e têm nomes bem diferentes dos meses do calendário gregoriano. Só para exemplificar, neste mês de dezembro estamos no mês de Kislev, que começou no dia 28 de novembro e vai até o dia 26 de dezembro.

O Novo Ano Bíblico, que é o Novo Ano Judaico, já se iniciou, no pôr do sol do dia 29 de setembro. O ano de 5761 foi, portanto, comemorado nesta data pelos juD-us de todo o mundo, numa festa especial chamada Hosh Hashaná e também Festa das Trombetas.

Rosh Hashaná significa, literalmente, cabeça do ano. Diz-se cabeça do ano pois o homem usa a cabeça para organizar sua vida e suas ações. E em essência, o ano novo judaico não é uma ocasião para quaisquer excessos. Muito pelo contrário, entra-se num período de reflexão, de recordação e de planejamento. É costume nas Sinagogas tocar-se o Shofar (Trombeta feita de chifre de carneiro) nesta época. O Shofar é um sinal de alerta. Um chamado para voltar-se para o Eterno Nosso D-us; um chamado para a auto-análise; um chamado para fazer "Teshuvá", termo hebraico que significa retorno, arrependimento, resposta ao chamado de D-us.

Não é este é um oportuno e importante exemplo para nós?

Ao finalizarmos o ano de 2000 e inaugurarmos o novo milênio, não é o momento melhor do que qualquer outro para fazermos uma auto-avaliação?
Quem temos sido?
Como temos vivido?
O que temos feito e o que temos deixado de fazer?
Que ações precisam cessar e quais iniciar?
Como podemos qualificar nossas palavras, nossos atos, nossos relacionamentos?
Fizemos o que deveríamos ter feito?
Deixamos de fazer o que era necessário?
Ficamos omissos e acomodados em algum assunto relevante para o Reino de Deus?
Como nos portamos diante das tribulações e sofrimentos?
Será que crescemos com eles ou ainda precisamos passar por mais lutas para aprendermos a gratidão, o valor às coisas certas e a responsabilidade com quem está sofrendo ou passando necessidades?
Temos que pedir perdão ou perdoar?
De que ou de quem estamos fugindo?

São tantas as perguntas a fazer e tantas as respostas a dar... Será que seremos sábios e corajosos o necessário? Este é o nosso grande desafio nesta virada de milênio: Coragem para reconhecer o que precisa ser mudado e ousadia para mudar e deixar neste mundo uma marca de verdadeiros servos de Deus. Será que conseguiremos? Inegavelmente, a trombeta de Deus continua soando. E ela ainda anuncia: "Volta! Retorna para o Deus verdadeiro e para a Sua verdade! Arrepende-te! Responde ao chamado Divino até agora adiado! Ouve a voz profética deste tempo e obedece-a! Deixa as más obras e volta ao primeiro amor..."

Que sejamos maduros o suficiente para assumir nossos erros e pecados e para planejar a nossa vida com objetivos Divinos e dirigidos pelo Espírito de D-us e não apenas empurrá-la com a barriga ou fazer os nossos próprios planos sem consultar o Nosso Maior Conselheiro. Que sejamos humildes para aceitar o perdão de Deus e prosseguir com o sentimento de poder recomeçar a vida como uma criança recém-nascida, sem máculas nos seus registros, deixando as coisas que para trás ficam e avançando para as que estão adiante de nós. Que saibamos usar a nossa liberdade, colocando-a a serviço de Deus e de Seus propósitos neste momento da História. Que sejamos dignos do cumprimento profético deste novo tempo, participando ativamente e não sendo meros espectadores ou desapercebidos, ignorando o que se passa e a sua relação com a profecia bíblica.

Que sejamos a geração que trará o Messias de Israel, Yeshua, Jesus, por guardar a santidade, o amor a Deus acima de tudo e pela coragem de voltar à Bíblia e resgatar o que foi perdido, especialmente no que diz respeito ao amor a Israel e às nossas raízes judaicas. Que sejamos, pois, desapegados deste mundo o suficiente para dizermos de todo o nosso coração:

"Maranatha Yeshua! Baruch Haba B'Shem Adonai!"
"Ora Vem, Senhor Jesus! Bendito o que vem em Nome do Senhor!!"

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Natal

Natal

Paganismo na igreja?


O que significa o Natal? Esta festa tão popular, que já atingiu países tão distantes e fechados como o Japão e a China, e que é comemorada em todo o mundo sempre foi sinônimo de alegria! Mas, qual seria o seu real fundamento? Seria o Natal uma festa genuinamente cristã? Precisamos conhecer suas origens para percebermos o que tem sido feito durante séculos e história, a fim de que entendamos o real significado do Natal e também possamos nos posicionar e escolher entre celebrarmos as "Festas do Senhor" ou continuarmos a celebrar festas pagãs na Igreja!

  • O engano histórico - sempre foi assim...

Noite Feliz, noite feliz.... O Natal deveria ser uma época de sonho, de alegria, de auto-doação, de caridade, de amor, enfim, de felicidade. Deveria ser uma época em que todas as pessoas pensassem apenas em ser boas, em ajudarem aos outros, em sorrirem, em falarem palavras doces, em serem amáveis. A ocupação principal dos cristãos deveria ser cantar hinos de louvor a Deus pelo nascimento de Jesus, lerem a história desse maravilhoso acontecimento que mudou o curso da história da humanidade, e agradecerem a Deus pelo Maior Presente de Natal que a humanidade já recebeu - a própria pessoa de JESUS, o Deus Menino. Houve tempos em que o Natal era assim, todos se preparavam, durante o mês de dezembro, para comemorar o Natal da maneira mais pura possível.

Todos se esmeravam em ser bons, amáveis, cordatos... todos deixavam as desavenças para outra época, e tudo eram mesuras, sorrisos, alegria, paz. Foi então que os negociantes descobriram que o costume de dar presentes durante a época do Natal podia propiciar-lhes maior fonte de renda. Os mais gananciosos começaram a dedicar todos os seus esforços para transformar o Natal em uma época de Vendas Especiais, de maiores lucros, de "records" de comercialização. E começou a procura infindável de produtos que pudessem chamar a atenção dos possíveis compradores, de técnicas de venda que apelassem para os melhores sentimentos altruísticos da época do Natal, que, enfim, levassem o maior número possível de pessoas a esvaziarem os seus bolsos e bolsas, a fim de encher o bolso dos empresários.

E então começou a ser criado um mercado específico e característico da época natalina, com artigos supérfluos, mas que todo mundo acha importantes e necessários, cujo único objetivo é enriquecer quem os vende: bolas coloridas para enfeitar a árvore de Natal, a própria árvore que agora não é mais cortada do bosque, mas comprada nas lojas, desmontável, feita de plástico; séries de lâmpadas multicoloridas, com dispositivo pisca-pisca, para enfeitar a mesma árvore; festões de papel ou de plástico para serem estendidos dentro de casa; coroas do mesmo material para serem colocadas na porta de entrada da casa; cartões de felicitações, coloridos lindamente e com frases de efeito, cheias de carinho... 

Além disso, o próprio público, quando começa o mês de dezembro, já começa a preparar as listas de presentes e a relação do nome das pessoas para quem "precisa" mandar presente, um cartão de Natal, um telegrama, ou para quem precisa telefonar. Assim, o Natal tornou-se uma ocasião em que se gasta mais do que se pode; em que se sente a "obrigação" de dar um presente para alguém, porque essa pessoa nos presenteou no ano passado... porque nos fez um favor... porque é amigo íntimo.... porque... Assim, os presente não são "dados", mas existe uma "troca" de presentes.

Os presentes tornam-se uma espécie de pagamento por benefícios recebidos durante o ano, de reconhecimento por favores especiais, de demonstração de gratidão ou de carinho especial. Haja vista que, dependendo da posição que a pessoas ocupa numa empresa, recebe incontável número de presentes. Onde está o espírito do Natal? Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu... deu... deu... (João 3:16) sem esperar receber nada de volta. Hoje em dia, na época de Natal, quando alguém dá um presente, é porque já recebeu algo da pessoa presenteada, ou então espera receber dela alguma coisa. Uma demonstração bem clara de que não há o mínimo espírito cristão na maneira atual de comemorar o Natal é um fato que deixou admirados alguns cristãos ocidentais que visitaram o Japão recentemente. Apesar de ser um país pagãos, em que apenas uma minoria é cristã, em dezembro as ruas se enchem de gente fazendo compras, há uma árvore de Natal em cada casa, e a figura do Papai Noel aparece em todas as lojas. E isto está acontecendo em todo o mundo. Países em que o cristianismo é perseguido e até banido, comemoram o Natal como uma festa de fraternidade humana, de congraçamento, de alegria; contudo, o verdadeiro dono da festa, nosso Senhor Jesus Cristo, está totalmente ausente dessas comemorações. Geralmente Ele não é nem mencionado, nem lembrado.

A fé em Jesus não rende lucros, não engorda a conta bancária de ninguém; portanto, está sendo extirpada das comemorações do Natal. Outro aspecto negativo é o exagero de grande parte das pessoas em comer e beber nessa época. Parece que os cristãos usam especialmente a época do Natal para dar lugar à carne, comendo e bebendo a mais não poder. Pessoas circunspectas, que jamais bebem uma gota de álcool durante o ano, no Natal não resistem à tentação de participarem de uma ceia especial regada a bebidas alcóolicas, com muita carne e outros alimentos indigestos. Recentemente várias pessoas se manifestaram sobre o que sentem durante o Natal: algumas se sentem solitárias, outras se sentem frustadas por falta de dinheiro, outras sentem ressentimento contra alguém, muitas se sentem cansadas pelas tarefas desse dia. Comerciários trabalham até altas horas, para que seus patrões fiquem mais ricos, etc. Em resumo, a comemoração do Natal se tem revestido de características não cristãs, decididamente pagãs. Não há diferença entre a comemoração do Natal em um país chamado cristão, como Brasil ou França, e em um país chamado budista, como o Japão. Por que acontece isso?

O Natal, da maneira e na época em que é comemorado atualmente, não passa de uma festa pagã. Isto nos leva à conclusão de que os verdadeiros cristãos precisam mudar drasticamente a maneira de comemorar o nascimento do seu Salvador. Urge uma mudança drástica nessa comemoração, para conformar-se novamente aos padrões bíblicos, e ao que a Palavra de Deus nos ensina e recomenda acerca desse dia.

  • O pinheiro de Natal

Um dos símbolos mais marcantes do Natal é a árvore de Natal, geralmente um pinheiro, iluminada com séries de lâmpadas minúsculas e coloridas, munidas de um dispositivo que as faz se acenderem e apagarem intermitentemente. Geralmente, uma estrela brilhante coroa essa árvore, pois ela é outro símbolo do Natal, da maneira como ele é comemorado hodiernamente. Qual é a origem da árvore de Natal? Várias lendas européias tentam explicar o motivo porque ela é usada como símbolo do Natal. Na verdade essas lendas estão ligadas quase sempre ao fato de que algum povo da Europa Central ou da Escandinávia adorava árvores. Sacrifícios eram feitos na Escandinávia ao deus Thor, sempre ao pé de alguma árvore bem frondosa. A Enciclopédia Barsa diz textualmente:

"A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de S. Bonifácio (cerca de 800 d.C.). Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin (deus germânico, demônio das tempestades - observações do autor), adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino". Os povos da Escandinávia (região que compreende a Suécia e a Noruega) outrora adoravam árvores. Quando se tornaram cristãos, fizeram das árvores de folhas duras (pinheiros, ciprestes, etc.) uma parte importante dos seus festivais cristãos. Em outras palavras, um exemplo flagrante de simples transposição de costumes pagãos para a igreja cristã - evidência de que não houve conversão total e genuína, mas de que aquelas pessoas simplesmente "viraram cristãs" sem uma profunda experiência com Jesus. O costume de decorar casa e igrejas com festões e guirlandas de cipreste (ou imitações manufaturadas dele) começou nos tempos antigos.

Os romanos trocavam entre si ramos de árvores verdes como sinal de que desejavam boa sorte, nas calendas (primeiro dia) de janeiro. Os ingleses tomaram este costume emprestado para usá-lo durante as comemorações do Natal. Os alemães provavelmente foram os primeiros a enfeitarem as árvores de Natal. Eles decoravam as suas árvores com estrelas, anjos, brinquedos, castanhas douradas e bolas envolvidas em papéis brilhantes. Mais tarde eles acrescentaram lantejoulas e velas acesas. Esses costumes foram copiados por outros povos europeus com pequenas modificações, daí passaram para os Estados Unidos, e daí chegaram até o Brasil e todo o resto do mundo. Em outras palavras, não há nenhuma base genuinamente cristã para se ter introduzido a árvore ou o pinheiro de Natal nas comemorações do nascimento de Jesus. Pelo contrário, é costume emprestado das religiões pagãs da Europa Medieval, e da Roma primitiva. Além disso, existe uma indicação bem clara de que já na época de Jeremias os pagãos costumavam cortar árvores, trazê-las para sua casa, enfeitá-las, e dessa forma exercerem uma espécie de culto pagão à natureza, mais especificamente à árvore (ver Jeremias 10:2-4).

Podemos então constatar que um dos símbolos mais característicos do Natal, da forma como é comemorado em nossos dias, é de origem pagã, e está umbilicalmente ligado com a idolatria. O mesmo poderíamos dizer de outros costumes natalinos, como o presépio. Segundo a tradição, ele foi introduzido no século XIII, por São Francisco de Assis. Na Irlanda as pessoas deixam uma vela acesa na janela, para iluminar o caminho do Menino Jesus na Véspera de Natal, como se não fosse Ele próprio a Luz do Mundo. A nossa conclamação é para que todos os genuínos cristãos deixem de lado os costumes pa-gãos, a fim de comemorar o nascimento de Jesus como Ele gostaria que fosse comemorado.

  • Papai Noel

A palavra Noel significa Natal em francês. Portanto, a expressão Papai Noel significa literalmente Papai Natal. Quem é esse "bom velhinho" que entrou sorrateiramente nas comemorações do Natal, sem ser convidado ou benvindo? Essa figura e o costume de ligá-lo com o Natal, não tem nenhuma base bíblica, e - pior do que isto - não tem origem cristã, mas é uma figura decididamente pagã, transplantada para o cristianismo pelos povos que não experimentaram uma conversão genuína a Jesus, mediante uma experiência verdadeira de salvação, mas simplesmente "viraram cristãos" por conveniência, injunções políticas ou econômicas, ou então por ignorância e falta de ensino verdadeiramente bíblico, misturaram práticas pagãs com a mensagem do Evangelho, trazendo costumes estranhos ao cristianismo para o seio da igreja cristã. Qual é a origem do Papai Noel? Quase certamente a sua origem é pagã. Há, contudo, quem ligue o mito de Papai Noel com a lenda de São Nicolau.

São Nicolau foi bispo de Mira, na Ásia Menor, no século IV. Tornou-se famoso por sua generosidade; muita gente passou a crer que qualquer dádiva feita de surpresa vinha dele. O povo da Holanda escolheu São Nicolau como patrono das crianças, e a sua fama pouco a pouco se espalhou. Em vários países europeus as crianças crêem que São Nicolau é quem lhes traz os presentes que recebem do Natal. Contudo, muito mais disseminada é a figura do velho gordo, barbudo, bigodudo e sorridente, de cabelos completamente brancos, que vem voando pelo céu guiando um trenó puxado por duas ou mais juntas de renas, que o identifica como proveniente do polo norte, pois é onde se usa trenó, e onde vivem as renas.

Em outros países:
- na França ele é chamado de Pére Noel;
- na Itália, La Befena;
- na Suíça, Christkindli numa visível tentativa de confundí-lo com Jesus Cristo.

Ainda na Europa, onde as lareiras estão sempre acesas durante essa época do ano, por se comemorar o Natal bem no meio do inverno, difundiu-se a crença de que Papai Noel entra nas casas pela chaminé da lareira. Por isso as crianças são instadas a deixarem sua meia ou sapato no lugar bem visível, para que Papai Noel, ao chegar, os encha de doces, balas ou bombons, além de presentes vários, como brinquedos e outros objetos. Essa idéia desenvolveu-se de uma antiga lenda norueguesa. Os noruegueses criam que a deusa Hertha aparecia na lareira e trazia boa sorte para o lar. Esse costume chegou no Brasil e não são poucas as crianças que acreditam piamente que os presentes que receberam foram trazidos por Papai Noel. Mais tarde, ao crescerem, descobrem que isso não passava de mentira, o que as leva a relacionar a festa do nascimento de Jesus como uma das maiores mentiras que lhes foi impingida em sua infância.

Subliminarmente, isso as inibe de acreditarem em Jesus, pois se um fato central do Natal como a figura de Papai Noel provou-se ser pura lenda, porque não é lenda o resto dos fatos relacionados com o Natal? Outra coisa que deixa tristes os cristãos que desejam ver a igreja de Cristo em toda a sua pureza e resplendor é o fato de homens sérios, cristãos devotos, que jamais teriam a coragem de vestir uma fantasia de CARNAVAL, NÃO SE ACANHEM DE FANTASIAR-SE DE PAPAI NOEL, e "fingir" que distribuem às crianças da igreja os presentes que seus próprios pais já haviam comprado de antemão... E esse velho mitológico está, pouco a pouco, tomando o lugar do personagem que deveria ser o dono da festa, ao ponto de o Natal, ao invés de ser chamado FESTA DE JESUS, estar recebendo o título de "FESTA DE PAPAI NOEL".

  • Quando Jesus nasceu?

A conclusão surpreendente a que chegamos é de que Jesus não nasceu nem poderia ter nascido em dezembro, pois não poderia usar para nascer uma data de festividade pagã, como a Saturnália romana ou o natalis invicti solis, mas usou uma festa judaica, a Festa de Tabernáculos, que no calendário judaico corresponde ao sétimo mês (que cai entre o fim de setembro e o fim de outubro do nosso calendário), como ocasião para vir ao mundo. Essa conclusão é possível graças a uma análise mais acurada das Escrituras nos textos que nos falam sobre o nascimento de Jesus.

A evidência encontra-se no texto de Lucas, no capítulo 2, onde nos é dito: "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho" (Lc 2:8). Os pastores guardavam seus rebanhos nos apriscos descobertos, pois não havia ainda chegado o inverno. No hemisfério sul, o mês de dezembro situa-se no verão, ou seja, as temperaturas são sempre elevadas, com chuvas ocasionais. Mas não é assim no hemisfério norte! Ali é inverno! Pensemos então: se Jesus nasceu em dezembro, como poderiam os rebanhos estarem no campo sem nenhuma proteção, visto ser frio naquela região nesta época? Ainda hoje, em Jerusalém, chega a nevar nos últimos dias de dezembro! Outra coisa que nos informa a escritura é: "E isto vos será por sinal: Achareis um menino envolto em faixas, e deitado em uma manjedoura" (Lc 2:12). Poderia um recém-nascido suportar o frio do inverno (inclusive com neve) deitado numa manjedoura (em um estábulo sem proteção) e somente envolto em panos? Creio que não! Não podemos deixar de notar que os pais de Jesus tiveram de ficar "hospedados" numa estrebaria, pois os hotéis e quartos da cidade já estavam lotados! Isso significa que havia algum evento na cidade que fez com que muita gente viesse para Jerusalém. Segundo o calendário judaico, em dezembro não ocorreria nenhuma das três grandes festas bíblicas e a cidade, portanto, não estaria cheia de gente nessa época! Porém, no mês de setembro / outubro ocorreria a festa dos Tabernáculos e esse evento traria muitas pessoas à Jerusalém! Também nessa época o clima ainda não estaria frio, mas seria ameno e o menino poderia nascer ali tranquilamente! Quero chamar a sua atenção para um fato: Jesus nasceu justamente na época que deveria nascer, pois João nos diz: "E o Verbo se fez carne, e habitou (tabernaculou - no original) entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai" (Jo 1:14)! Isso não é lindo? Ele nasceu (tabernaculou) justamente numa festa dos Tabernáculos! As coisas de Deus sempre fazem sentido! Nada é feito por Ele de forma a trazer confusão ao seu povo!

  • Natal é igual à vínculos com demônios!

Agora podemos dizer o seguinte: o Natal é uma festa totalmente pagã e quem participa deste tipo de festividades atrai sobre si muito males. Satanás é muito sagaz, e usa de vários artifícios para "prender" o homem. Nós sabemos que quando participamos de qualquer celebração, evento, ou festividade voltada para o mal, os demônios tem direito legal a criar vínculos para amarrarem e amaldiçoarem as vidas que assim agem! Isso tem sido assim desde há muito tempo e a igreja dita cristã recebeu o Natal como uma herança nefasta do catolicismo romano e temos até hoje "celebrado" o Natal como se a festa fosse uma "celebração ao Senhor!" Nós podemos até não gostar disso, mas teremos de admitir: esta e outras festas nos foram dadas por Satanás para nos prender e para que ele e seus demônios evitem que o povo de Deus recebe do Eterno a plenitude de suas bênçãos! Você poderá escolher entre obedecer à Deus e à sua Palavra ou caminhar de acordo com tradições humanas, mundanas e demoníacas, que aprendemos ser cristãs, mas em sua essência (e também na aparência) nada tem a ver com o Deus Eterno!

  • Conclusão:

O natal é sem dúvida a maior celebração conjunta, e que "une" os povos de todo o mundo nesta época do ano. Negar tudo isso seria estupidez. Porém, devemos admitir que tudo isso nada tem a ver com Deus e com Sua Palavra, e por isso somos chamados a escolher entre o certo e o errado: "Mas a palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires. Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal. Se guardares o mandamento que eu hoje te ordeno de amar ao Senhor teu Deus, de andar nos seus caminhos, e de guardar os seus mandamentos, os seus estatutos e os seus preceitos, então viverás, e te multiplicarás, e o Senhor teu Deus te abençoará na terra em que estás entrando para a possuíres. Mas se o teu coração se desviar, e não quiseres ouvir, e fores seduzido para adorares outros deuses, e os servires, declaro-te hoje que certamente perecerás; não prolongarás os dias na terra para entrar na qual estás passando o Jordão, a fim de a possuíres. O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando ao Senhor teu Deus, obedecendo à sua voz, e te apegando a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; e para que habites na terra que o Senhor prometeu com juramento a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar" (Dt 30:14-20). Agora só depende de nós! Podemos optar pela obediência e pela vida, mas também nos é dada a liberdade para optarmos pela desobediência e pela morte! 

Faça sua escolha!

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As duas oliveiras {Parte 1}

As duas oliveiras {Parte 1}

"E me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um   vaso de azeite no cimo, com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada   posta no cimo tinha sete canudos. E por cima dele, duas oliveiras, uma à   direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda"   (Zc 4.2,3)

  • A Importância da Oliveira

A Oliveira é uma das árvores mais importantes citadas na Escritura por sua conexão direta com o povo de Israel e também pela riqueza de figuras por ela representada.

Esta árvore se chama em hebraico zayit, que significa oliveira, azeitona. Seu uso era muito variado no Oriente Médio, pois ela era famosa   por seu fruto, seu óleo e sua madeira. Os povos orientais reputavam-na como um símbolo de beleza, força, da bênção divina e da prosperidade!

Uma das características mais impressionantes da oliveira é sua perenidade! Elas crescem praticamente sob quaisquer condições: nas montanhas ou nos vales, nas pedras ou na terra fértil. Crescem otimamente sob o intenso calor, com pouca água e são quase indestrutíveis! Seu desenvolvimento é lento, porém contínuo. Quando é bem cuidada, pode atingir até 7 (sete) metros de altura. Até as oliveiras doentes continuam a lançar novos ramos! Algumas árvores tem troncos torcidos e velhos, mas sempre com folhas verdes. Ainda que estejam velhas, as oliveiras não deixam de lançar de si novos ramos e dar frutos! Ate 10 ou mais mudas brotam da raiz envolta da árvore.

Ainda que cortada e queimada novos ramos emergirão de sua raiz. Algumas brotam e crescem num sistema de raízes com mais de 2.000 anos de idade, mas o lavrador tem que esperar 15 anos para a colheita de uma árvore nova. Cada árvore pode produzir até 80 litros de azeite por ano. A oliveira é um produto necessário a vida, portanto a azeitona é valiosa. Não é notável que Deus nos tenha comparado justamente à esta tão significativa árvore? Notemos como metaforicamente nos parecemos a esta árvore.
Assim como a oliveira nós fomos chamados pelo Eterno para darmos frutos independentes do local onde formos plantados! Não importam as condições do terreno, mas sim a nossa perseverança em frutificar ali! O Eterno nos chamou justamente para que sejamos "plantados" em solos hostis para ali darmos os frutos necessários naquela situação. E se porventura formos momentaneamente vencidos, não nos desanimaremos! Assim como a oliveira que é queimada, lançaremos novos ramos de nossas raízes e continuaremos vivendo e frutificando! Há também conosco um período de amadurecimento até que possamos frutificar abundantemente! Durante esse período vamos crescendo em estatura (até atingirmos os 7 metros necessários, que representam nossa maturidade plena) e finalmente produzimos a quantidade desejada de frutos e consequentemente o azeite, tão fundamental para a vida...

  •  O produto da Oliveira

A Oliveira é tão impressionante em seu desenvolvimento, mas o é também quanto aos frutos que produz e suas utilidades. Ela produz azeitonas! Mas de que nos servem as azeitonas? Sabemos que elas são uma fonte de comida, luz, higiene e cura Ex 27:20; Lv 24:2.

Aqui há algo tremendo e de grande significado profético, pois nos mostra que nós temos de produzir justamente estas coisas! Ou seja, quando as pessoas chegarem à nós devemos sempre estar prontos para lhes fornecer alimento (através da Palavra que nos tem sido confiada), luz (que emana de nossas vidas como o sinal da presença do Eterno em nós), higiene (a unção que nos foi confiada e que limpa e purifica a todos os que por ela são alcançados) e por fim a cura (que é fruto desta mesma unção, que além de libertar, também traz cura da alma e do corpo)!

Imagine só que estas coisas acontecerão como produto do nosso relacionamento com o Eterno! Não existem fórmulas mágicas ou mirabolantes para que o azeite flua de nossas vidas!

Na antigüidade as azeitonas eram postas na prensa, para que, pelo peso da alavanca mais o peso das pedras que imprensavam a azeitona, o azeite pudesse ser produzido. O processo era assim: o peso da primeira pedra produz o primeiro e mais puro azeite, que era usado para cerimônias de unção e consagração; outras pedras acrescidas produzem azeite de qualidade inferior para uso doméstico, iluminação, sabão Dt 8:8; Ex 27:20; Ml 3:2.

Portanto faz-se necessário o uso da prensa para que o azeite possa ser produzido! Não se engane, somente quando nossas vidas são "prensadas" pelo Eterno é que somos habilitados a produzirmos o "puro azeite para unção"! Este azeite não procede de qualquer um, mas somente daquelas azeitonas que foram previamente escolhidas e depois prensadas a fim de liberarem de si este óleo para unção dos reis, sacerdotes e profetas. Muitas vezes você meu irmão está sendo "prensado" pelo Eterno e este ato está lhe causando muitas dores! Para alguns chega a ser quase insuportável e chegamos até mesmo a dizer: "Senhor, por favor, pare, pois a dor está me massacrando!" Mas, quando o Senhor acaba de nos "prensar" sai o óleo fresco que ungirá a muitos para a seara do Deus vivo!

Agora somos os receptáculos de onde sai o óleo a fim de ungir aqueles que o Senhor determinar, pois a obra não pode parar e muitos obreiros tem sido chamados a se engajarem neste exército.

    Os receptáculos do óleo também servem para curar, pois o azeite   era conhecido na antigüidade por seus efeitos terapêuticos. Nós   fomos comissionados pelo Senhor a trazer cura às nações,   povos, tribos e homens em toda a terra! Isaías profetizou isso quando   disse: "O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque   o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos mansos, enviou-me a restaurar   os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a   abertura de prisão aos presos" (Is 61.1- grifo nosso). Não   deixe sua unção de cura envelhecer, pois a unção   de ontem já ficou velha! Use-a a cada dia e ela se renovará!

O óleo também traz luz e alimenta o fogo (que é o símbolo   da vida) e esta é justamente nossa função primordial: iluminar um mundo em trevas, trazendo-lhes a vida de Yeshua (Jesus) que está em nós! O próprio Yeshua nos disse: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5.14) e quando a luz chega em qualquer lugar, imediatamente   as trevas tem de recuar! O poder da luz é muito superior ao das trevas!   E nós temos esta luz que deve ser levada aos lugares onde estão as mais densas trevas para ali serem iluminados aqueles que haverão de crer em Yeshua e receberem a salvação!

Enquanto o óleo for necessário para cumprir qualquer propósito de Deus ele estará fluindo, mas quando não for mais necessário, então ele parará! Assim como aconteceu com o óleo da viúva que, enquanto tinha os vasos para enchê-los houve azeite. Quando os vasos acabaram, a Escritura diz: "Então o azeite parou!" (II Rs 4.6). Veja que maravilhoso, o óleo não acabou e nem poderia, pois sua fonte é o próprio Deus mas simplesmente parou, pois já tinha cumprido seu propósito! Aleluia! O Espírito nunca se extinguirá em nós (desde que não o magoemos) e só   parará quando seus propósitos eternos forem plenamente cumpridos através de nós!

  • O resultado da Oliveira

A oliveira simboliza principalmente fidelidade e perseverança. Estas duas características são principalmente resultados de nosso relacionamento com o Deus Eterno.

A fidelidade é parte da personalidade do Senhor, que se mantém o mesmo independente dos acontecimentos! O Eterno não se deixa levar por nossas instabilidades e por nossas "recaídas". Isso demonstra o quanto precisamos ser restaurados em nossa alma para podermos nos relacionar de forma plena com nossos semelhantes e também com o Eterno. Por isso o Espírito Santo gera em nós a fidelidade, para que sejamos como Ele é.

A perseverança é também característica forjada no homem pelo Espírito Santo. Essa característica é fundamental e é ela que distingue os vencedores dos demais. Está escrito em Apocalipse: "O que vencer..." A vitória é dada somente aqueles que perseveram e o céu é o único lugar do universo que abriga os homens e mulheres que perseveraram até o fim e venceram! Ali estarão aqueles que cultivaram esta qualidade de tal forma e em tão grande intensidade que, como prêmio por sua perseverança estarão para sempre ao lado de Yeshua para serví-lo e adorá-lo...

O próprio Yeshua (Jesus) teve de ser provado em sua perseverança quando verteu suor que se tornou em gotas de sangue quando estava em Getsêmani (prensa de óleo), no Monte das Oliveiras. Isso nos relembra que ali é o lugar de sair óleo para abençoar! (Lc 22:44). A "prensa de azeite" foi utilizada por Deus para fazer com que, através da concessão de sua própria vida, Yeshua pudesse liberar para nós a vida e o Espírito Santo que nos tem auxiliado desde então.

Mas para que isso acontecesse Ele teve de dar sua vida, que foi prensada e esmagada para que o resultado pudesse ser visto até os dias de hoje...


...continua

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As duas oliveiras {Parte 2}

As duas oliveiras {Parte 2}

Vimos anteriormente as características e qualidades da oliveira e como ela se relaciona conosco em nosso dia-a-dia! Porém, existe ainda o aspecto profético, que fala da oliveira como parte do processo redentivo da humanidade! Este processo já está em seu curso e caminha para o fim! Onde nós nos encaixamos dentro deste contexto? 

  • A oliveira verdadeira

Mas a quem se refere a Oliveira? Como já vimos anteriormente a menção da oliveira aponta para a nação de Israel! Vejamos alguns versos que nos falam sobre isso:

1) - Em Gn 8.11 está escrito: "À tardinha a pomba voltou para ele, e eis no seu bico uma folha verde de oliveira; assim soube Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra". Note que a oliveira é a primeira árvore mencionada após o dilúvio! Parece ser ela a mais forte, pois além de resistir ao dilúvio ela foi a primeira a brotar quando as águas baixaram...

2) - Numa parábola contada no livro de Juízes as árvores pedem à oliveira que reine sobre elas... "Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei; e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós" (Jz 9:8). Esta parábola nos fala que um dia as árvores (que simbolizam os homens) um dia solicitarão à Israel que reine sobre eles...

3) - O profeta Isaías fala da oliveira sendo colocada "no deserto" (mundo): "Plantarei no deserto o cedro, a acácia, a murta, e a oliveira; e porei no ermo juntamente a faia, o olmeiro e o buxo" (Is 41:19). Juntamente em meio às outras árvores, a oliveira seria plantada no deserto para ali ser provada quanto à sua resistência...

4) - Mas como é esta oliveira? "Denominou-te o Senhor oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos; mas agora, à voz dum grande tumulto, acendeu fogo nela, e se quebraram os seus ramos" (Jr 11:16). Veja que esta oliveira é verde (está viva) e formosa (é bela) e dá à todos que se achegarem à ela "deliciosos frutos!". Assim acontece com todos os que se aproximam de Israel!
5) - Agora, o profeta Zacarias tem uma visão do futuro desta oliveira: dividida em dois ramos! "Segunda vez falei-lhe, perguntando: Que são aqueles dois ramos de oliveira, que estão junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si azeite dourado?" (Zc 4:12) Deus mostra ao profeta que Israel estaria dividido em dois, mas sempre à sombra da menor!

Temos aqui um percurso bíblico sobre o destino de Israel: um povo que resistiria ao dilúvio das nações. O que acabaria com os outros, não conseguiria matar a Israel! Também já estava profetizada a dispersão da nação de Israel e seus filhos sendo "provados" no deserto impiedoso do mundo! Mas mesmo ali, eles dariam frutos deliciosos, seriam formosos à vista, porém seus ramos seriam quebrados! 

  • A oliveira "brava"

No Novo Testamento existe um capítulo no livro de Romanos que nos dá a chave e nos informa quem são os dois ramos da oliveira! Paulo aqui nos apresenta um fato (que Israel foi "dividido" em pedaços - confirmando Jr 11.16) e também nos informa o que acontecerá com estes ramos: "E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado no lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira" (Rm 11:17).

De quem Paulo nos fala aqui? O "zambujeiro" ou oliveira brava é a igreja! Todos os crentes em Jesus são considerados como enxertados na oliveira boa (Israel).

Vejamos que o zambujeiro ou oliveira brava são árvores da mesma espécie da oliveira, porém com uma diferença: na língua grega, a palavra que designa oliveira (e fala de Israel) diz respeito à uma planta cultivada, tratada. Já quando se refere ao zambujeiro ou oliveira brava, está se referindo a uma planta silvestre ou selvagem! Sabemos então que o enxerto (a Igreja) é que recebe a seiva da oliveira para se manter viva e que o enxerto foi ali colocado por Deus para ser aperfeiçoado através da oliveira! Nunca na natureza ocorre o contrário, ou seja, a planta mãe ser aperfeiçoada pelo enxerto!

Devemos então ter consciência de que nós dependemos em tudo de Israel e não o contrário!

A Igreja precisa reconhecer que ela é que precisa ser grata à Israel por Ter lhe dado tudo o que tem! Nós precisamos entender, inclusive, que se nós fomos enxertados neles existe algo que nos ligue à eles fisicamente!
A igreja recebeu de Israel várias coisas, tais como:

1) - A Palavra de Deus;
2) - As promessas;
3) - O concerto;
4) - Jesus;
5) - O modelo que fez de si Igreja;
6) - Os apóstolos;
7) - Etc...

É por isso que devemos trazer em nosso coração um sentimento de amor, gratidão, felicidade, pois por causa de um judeu hoje nós temos o privilégio de sermos chamados "filhos de Deus".

Quem é então a Noiva do Cordeiro? Alguns dizem ser a Igreja invisível (todos aqueles que crêem que Jesus é o Salvador). Isso está errado! A Noiva são todos aqueles que crêem que Jesus é o Messias (judeus e gentios!). Os judeus são a parte principal da Noiva (eles são a oliveira-mãe, lembra-se?) e quando o shopar for tocado nos céus pelo arcanjo, então Jesus arrebatará aos céus todos aqueles que creram que ele era o Messias!

Nossas tradições eclesiásticas nos dizem que Deus nada mais tem a ver com Israel, mas como vemos eles são a parte mais importante do projeto de Deus! 

  • A Aproximação dos ramos

Hoje temos a consciência de que precisamos nos aproximar de Israel, pois eles são um conosco! Não é possível falar em redenção, salvação, restauração e consumação dos planos do Eterno sem passarmos por Jerusalém (Israel)!

Por isso conclamamos à oliveira brava (zambujeiro) a aproximar-se de seus irmãos que hoje, em sua grande maioria, desconhecem quem somos nós e porque existimos!

Muitos tem querido se aproveitar de Israel para seus próprios fins, mas entendamos o seguinte: O Eterno providenciará meios para que os verdadeiros (e sinceros) crentes em Yeshua (Jesus), reconheçam quem são (parte da nação de Israel) e que precisam amar Israel agora!

Façamos então isso: obedeçamos à Palavra de Deus que diz: "Orai pela paz de Jerusalém; prosperem aqueles que te amam" (Sl 122:6). Nossa oração, intercessão e amor devem ser dirigidos à eles, que fazem parte intrínseca de nossa vida diária!


Fonte: www.bibliabytes.com.br


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O FILME: "A PAIXÃO DE CRISTO"

O FILME: "A PAIXÃO DE CRISTO"

Sôbre o filme...

Eu só estou escrevendo para vocês porque só esta semana foi que eu cai na real que ai no Brasil vocês estão sabendo muito pouco sobre o filme "A PAIXAO DE CRISTO" do Mel Gibson, não é? Que COOOOOISA!!! 

Agente tem seguido a produção e as histórias todas desde que começaram as filmagens há um ano atrás. O Mr. Gibson fala que Deus tem incomodado ele a fazer este filme por dez anos. Era como se fosse uma missão.

Para começar a história, ele resolveu que iria fazer um filme sobre as ultimas doze horas antes da crucificação de Cristo.

Também que produziria o filme todo em "Latim e Aramaico", sem legendas, numa pequena cidade na Itália que parece muito com Jerusalém! Na verdade, faz só dois meses que ele cedeu a atormentação das grandes empresas de se colocar legendas no filme!

Uma vez que nenhuma empresa distribuidora gostou da idéia do filme, muito provavelmente por acharem um fracasso de bilheteria em potencial, (você sabe, legendas aqui nos EUA são praticamente inúteis e fora de contexto, extrema violência, sem nenhuma grande estrela do cinema...) ele investiu aproximadamente $30.000.000.00 do bolso dele para o filme ser realizado. Ele é o diretor e produtor, mas não atua na frente das telas da "película".

Um pentecostal chegou para o ator  cristão Ítalo-Americano James Caviziel e disse pra ele que brevemente o Mel Gibson iria chamá-lo pra representar Jesus num filme. 

Mesmo que um pouco incrédulo,  ele recebe meses depois um convite para uma certa reunião com o Gibson. James Caviziel entra na sala dizendo para ele: "Você quer que eu faça o papel de Jesus no seu filme, não é?" Bem pra começar a história, o cara tem 33 anos, e de só uma olhada nas iniciais do nome do homem...

Vários milagres começaram a ocorrer no set de filmagem. Cego que começou a ver, conversões, choros e etc. O próprio ator Caviziel foi atingido por raios, duas vezes durantes as filmagens. O cabelo dele estava todo chamuscado e tinha ate mudado de cor. Ele ficou tão assustado com os raios, que o Mel Gibson disse que depois da segunda vez que aconteceu, o cara literalmente foi levado pro carro pra sossegar, e não parava de encolher os ombros olhando pra cima suspeitosamente como que com medo de um terceiro raio atingi-lo! 

O Leandro me disse hoje que assistiu os "make-offs" (seja la como isso é chamado) do filme à noite. Você sabe aquelas cenas por trás das câmera e etc... Ele conta que enquanto as filmagens estava sendo feitas naquela pequenina cidade da velha Itália, o povo nativo ia ao redor acompanhando a cenas e orando e intercedendo. Ele falou que dava pra ver uma mulher em particular com os olhos fechados,  as duas mãos para cima e gritando muito! Oh! Unção puuuraaa!!!! Cada cena foi literalmente e verdadeiramente ungida, não?

A partir dai então, as igrejas dos EUA começaram a se despertar para a produção deste filme, porque Gibson visitou inúmeros religiosos antes e durante a sua realização, a saber, pastores, bispos, os grandes lá do Vaticano, Teólogos, Phd's, historiadores e outros entendidos, e além da consulta, ia mostrando pra eles o filme mesmo sem estar pronto. Ele queria ter apoio dos religiosos na fidelidade aos evangelhos e também nas cenas que ele embutiu no filme que não estão escritas na Bíblia Sagrada, mas que se dão abertura pra imaginação, sem ferir o contexto geral. Ninguém que se sabe, foi contra estas inserções pessoais de Gibson.

Até o Papa viu, e mesmo sem querer se pronunciar formalmente, disse ao repórter que isto era simplesmente a historia. Que na verdade, não deixaria de  ser uma forma de apoio, uma vez que não descordou. 

O filme aqui nos EUA, e considerado Rated R (Censura máxima) devido ao seu conteúdo violento. Na verdade Mel Gibson e conhecido por retratar violência em seus filmes da forma mais realista possível sem ser baratamente abusivo. Haja visto Coração Valente e outros. Mas este filme esta sendo agora considerado o mais sangrento de todos da nossa época! Ontem mesmo, eu li um artigo na revista Times cujo titulo era "Why it's so bloody" ("Porque é tão sangrento" )O articulista David Van Biema, mesmo embora não defenda o filme, disse que se voltarmos na estória do regime Romano, e da forma como tratavam os perseguidos, era tão drástica quanto o filme retrata. Inclusive os instrumentos de castigo e surra que eles usavam na época, parecem ter sido profundamente pesquisados por Gibson. 

Ele diz que quando os Romanos queriam judiar de alguém não era coisinha pouca. Os evangelhos relatam com poucas palavras que "...então Pilatos mandou tomar a Jesus e chicoteá-lo" diz Gibson citando João. O costume da época mandava serem 39 chibatadas (40, acreditavam ser potencialmente fatal).

Pelo fato de Jesus ter demorado tanto pra ser crucificado, jogado de um reinado para o outro porque nenhum maioral achava nada para  condená-lo, só tornou o abuso físico ainda maior.

Após a complementação do filme, Mel Gibson deu sua primeira entrevista para o canal ABC de Televisão a algumas semanas atrás. Eu e minha esposa terminamos de assistir a entrevista aos prantos de pensar como é que Deus faz as coisas. Gibson falou que foi o  "Holy Ghost" (Espírito Santo) que encabeçou a produção: "Eu só estava dirigindo o trânsito". O cara contou naquela noite para milhares de expectadores curiosos, o quanto ele era viciado em tudo o que se possa imaginar ate um ano e meio atrás, e que só teve sua vida miraculosamente mudada quando ajoelhou e orou a Deus da sua infância!

Lembrei-me ate que em uma declaração dele para uma revista. Ele disse que anos atrás estava na janela de sua casa pensando em algum motivo para não pular, já que nada fazia sentido, quando clamou a Deus em oração. Dentre outras coisas,  revelou na entrevista,  que na hora da crucificação, foi o único momento que atuou no filme, pois a mão que segura o prego prestes a perfurar a mão de Jesus na cruz, fez questão de ser a dele. "Eu sou o primeiro na lista dos culpados. Eu que fiz aquilo", diz o diretor. Nesta noite da entrevista para a ABC, a entrevistadora que e muito inteligente, mais ou menos no estilo da Marília Gabriela, extremamente incomodada e comovida ao mesmo tempo, perguntou pra ele no final: " Ok, Mr. Gibson, depois de tanta controvérsia da parte dos judeus, depois de tantos manifestos contra o seu filme falando que você é "anti-semitista", depois de tanto falarem que você esta acusando os judeus de terem matado Jesus, eu te pergunto: Mel Gibson, quem e que matou Jesus?" Ele não demorou muito pra responder: "O fato é que quem matou Jesus foi eu e você. Fomos todos nos!..." A entrevista acabou ai.

Veja só, Ele, Mel Gibson, um dos atores, diretores, produtores mais conceituados do mundo, o diretor dos blockbusters "CORACAO VALENTE", "O PATRIOTA", o ator principal de "MAQUINA MORTIFERA 1,2 & 3" alem de "PAY BACK", "WHAT WOMEN WANT?" e outros que eu não sei como os títulos estão em Português, estava lá sentado naquela cadeira, na frente de milhões de tele-expectadores, falando do amor de Jesus na cruz por cada um de nos!?! Se a mesma oportunidade fosse dada ao Billy Graham, bem possivelmente não teria causado o mesmo impacto na sociedade.

Deus, ou faz as pedras clamarem, ou transforma elas em ovelhas. De qualquer forma, a palavra vai ser agora mais uma vez divulgada nos quatro cantos da terra.

As rádios de alcance nacional já haviam começado a divulgar o trabalho do Mr. Gibson, através de levantar e despertar as igrejas a comprar ingressos antecipados de tal forma que essa fosse a mais impressionante abertura de um filme na historia.

E foi mesmo, porque apesar de seu lançamento nesta quarta feira passada ter emparelhado o "Senhor dos Anéis", e outros dois grandes filmes, "A PAIXÃO DE CRISTO", foi o único que não foi lançado no verão, perto de algum grande feriado e numa Sexta-Feira como os outros. Então o filme que para Gibson no início pensou que poderia ficar na gaveta pra sempre por ser completamente fora do esquema hollywoodiano, bateu a casa dos $20.000.000 no primeiro dia! Cinemas ao redor do pais que tinham 20 telas, passaram só este filme nas 20, de manha ate a noite sem parada (ultima sessão 11:15 PM) com todas as sessões lotadas, sendo muitas das quais, através de aquisição de ingressos antecipados. Alguns montaram ate salas de oração para depois de cada sessão a pessoa ter acesso a um lugar para orar, aconselhar, evangelizar ou qualquer coisa parecida!

Teve uma cidade que todos foram para o cinema andando e carregando uma pequena cruz na mão, quase que em procissão para ver o filme.

Pesarosamente, houve um cinema que uma mulher teve ataque de coração na hora da crucificação e tiveram que parar o filme 10 minutos para dar atendimento médico a ela. Deve ter sido na hora do "Hoje mesmo estarás comigo no paraíso", porque horas depois no hospital ela foi pra lá mesmo! Pelo menos assim espero.

Nós, eu a esposa, obviamente estávamos lá na primeira sessão nesta ultima Quarta dia 22 de fevereiro de 2004. Data histórica pode crer. Nunca tínhamos visto um cinema tão lotado numa quarta feira a 1:00 da tarde. Mas, viemos a saber que não foi diferente de nenhuma outra sessão naquele dia. Se você for "desarmado" emocionalmente, aberto pra receber, é melhor levar uma toalha, uma fralda ou qualquer coisa pra limpar a choradeira.

Só sei que saímos do cinema mudos de tudo. Parecia não haver comentário algum que se encaixasse na profundidade do momento. Qualquer palavra soaria fraca, inadequada e fruto de um espírito afoito pra se dizer qualquer coisa só por dizer, enfraquecendo o impacto daquilo que havíamos visto e ouvido.

Preferimos nos silenciar ate o carro, e lá orarmos pra Jesus perdoar o nosso coração conformado com palavras que saem da nossa boca freqüentemente nas orações publicas, que eventualmente perdem a forca e o sentido por falta de relacionamento extenso e intimo com Ele. Seu sangue que foi vertido por nos... toma um outro sentido no nosso coração agora. Pelas suas PISADURAS fomos sarados... "mas Ele não foi só chicoteado com uma correiazinha uma meia dúzias de vezes e depois crucificado, não?"

NEle foi colocado uma coroa de espinhos... Oh! Soa ate meio Shakesperiano, se você não pensar o quão difícil que é encaixar no mínimo trinta espinhos de 2 polegadas na cabeça de alguém de uma vez só. O corpo partido, moído... Não dava a impressão que o triturar do pão pelos nossos dentes, na verdade doeriam ate um pouquinho  mais? Ou como eu já ouvi alguém pregando: "A diferença da morte de Jesus foi só porque Ele carregou sobre si os nossos pecados, porque  houveram outros mártires que sofreram ate mais..." hoje eu já duvido muito disto se eu pensar direito no contexto todo.

Um dos comentários que ouvi na TV de uma senhora irritada  quando saiu do "Preview" do filme, foi de que Mel Gibson tinha exagerado demais na violência, porque ninguém aguentaria tamanha surra. Estas palavras vindas de um coração tão inconformado como insensato, me fez parar pra pensar que pelo fato dele ter sido carpinteiro sem as comodidades das nossas mirabolantes ferramentas de hoje, Jesus não era tão franzino como eu via retratado nas revistinhas de escola dominical. As madeiras eram nobres e duras de se trabalhar. O corte da madeira, o lixar, o talhar, o polir eram todos trabalhos manuais que exigiam um bom estado físico. Como homem, pessoalmente creio que este é um dos motivos pelo qual aguentou o sofrimento físico mais do que eu aguentaria. Eu acho que psicológica e inconscientemente, eu escolheria desmaiar por exemplo, afim de dar uma termino ao menos parcial no sofrimento físico. Ele, o nosso Jesus, o Cristo, sabia do "pra quê e do porquê" estava ali e sabia também que, ou Ele passava por isto, ou Ele chegava consciente ate ao Calvário, ou então eu, Wagner Bertolino, estaria perdido pra sempre. Decidiu então ir ate o fim.

Eu acredito também que Simão só foi chamado para carregar a cruz, porque alem da dor física e o cansaço, Jesus havia perdido muuuuiiiito sangue. A coroa de espinhos só entrou na cabeça dEle depois de já ter apanhado muito. Que amor e este meu camarada? Que amor e este?

Pra fechar a história, nesta Quarta-Feira, era só isso que passava nas televisões americanas! Todos os canais que você ligasse, era só isto! E o melhor de tudo, é que foi dada de graça a oportunidade para dezenas de cristãos ao redor do país, falarem no microfone para milhões de tele-expectadores sobre este amor, cada vez que um repórter perguntava: "O que achou do filme?" Os caras não perdoavam: "O filme foi histórico. Foi com certeza bem próximo do que aconteceu, e Ele fez isto por causa dos nossos pecados e etc..." "Sim, o filme foi maravilhoso por sabermos que Ele só passou por isto por causa de mim e de você, repórter!" 

Garota de aproximadamente 14 anos chorando e dizendo em frente as câmeras: "É tão lindo pensar e saber que Ele passou por todo este sofrimento por causa de mim.." O mundo esta sendo evangelizado, e só Deus sabe onde isto vai parar!

Oremos por ele, pois até o seu pai, a quem atribuiu muito de sua religiosidade católica, esta falando mal dele nas entrevistas. As perseguições são e serão muitas. Oremos para que ele não perca a visão de reino com o sucesso. Mesmo embora, ele nunca deixou de ter sucesso. Oremos para que o Senhor continue a usá-lo de maneira poderosa na divulgação da mensagem de Cristo a todos aqueles que de outra forma não a ouviriam. Ate o Richard Donner, melhor amigo dele, e parceiro nas três series do filme Maquina Mortífera esta apoiando-o fortemente. 

Creio fortemente que este e um prenúncio da volta dELe. Ate me arrepia tudo enquanto escrevo. Segura ai que Ele esta voltando logo, logo. Tudo o que não é reino vai ficar.

Amo vocês nEle,

Wagner e Ledslane Bertolino

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Quem Pecou Mais?

Quem Pecou Mais?

Nas nossas muitas andanças por todo o mundo, não só pessoalmente, mas através de livros, vídeos e internet, percebemos, em todos os tempos, uma repugnante afirmação na boca de grande parte dos cristãos: ISRAEL MERECEU PASSAR O QUE PASSOU, PORQUE PECOU. E isso tem se tornado uma justificativa para as mais cruéis e covardes perseguições aos judeus, inclusive para o diabólico Holocausto Nazista.

É como se os israelitas fossem os mais pecadores de todos e irreversivelmente condenados para sempre. Mas, com toda a sinceridade, será que podemos afirmar que Israel é mais culpado diante de Deus do que a Igreja?

Esta é uma reflexão que todo aquele que se diz cristão deve fazer. Porque já basta deste estigma histórico de pecadores sobre o Povo de Israel. Isso já causou tristeza demais, sofrimento demais, mortes demais. Mas, infelizmente, continua a ser um sistema de idéias presente em todo o planeta, senão atuando diretamente contra os judeus, apoiando e respaldando os seus sofrimentos.

Jules Isaac, sobrevivente do Holocausto Nazista e escritor, deixou-nos o alerta em seu Livro
 "Jesus e Israel": "Acerca de Israel e de seus pecados, as severidades do Evangelho não ultrapassam as severidades costumeiras dos profetas". 

O que ele nos lembra aqui é que sempre os israelitas receberam palavras de admoestação, correção e exortação a permanecerem nas orientações de Deus. E isso não porque eram mais pecadores do que os outros povos. Muito pelo contrário, exatamente por serem um Povo Santo, separado para Deus e, portanto, com muito mais mandamentos a cumprir e um elevado padrão de vida a almejar.

Mas parece que isso sempre é esquecido. Por que? Não nos parece com a aquela antiga estória da Raposa e as Uvas? Para quem não se lembra, conta-se que uma Raposa andava a passear pela mata até que encontrou um pomar e, dentro dele, uma parreira carregada de uvas. Acontece que, ao se aproximar da parreira, a raposa percebeu que as uvas estavam altas demais para serem alcançadas. E então, mais do que depressa a raposa se convenceu: "essas uvas não prestam. Estão verdes ou podres. Vou-me embora e sempre me lembrarei delas como verdes e podres".

Esse pequeno conto sempre fez um alerta contra a crítica que se costuma fazer àquele que está melhor do que nós e nós, por alguma razão, não conseguimos alcançá-lo ou, quem sabe, preferimos criticar a reconhecer que precisamos ser ou fazer igual e devemos nos esforçar para isso. E é exatamente o que percebemos na opinião pública mundial contra os judeus.

Os judeus foram, indiscutivelmente escolhidos por D'us para ser o Seu modelo na Terra. Eles receberam as Sagradas Escrituras, eles influenciaram toda a humanidade com as suas leis, eles buscam (ou devem buscar) um elevado padrão moral e ético, eles prosperaram e continuam prosperando, apesar de todas as perseguições que já sofreram, eles ainda são chamados por D'us de Seu Povo, que, definitivamente não os rejeitou, como confirma o apóstolo Paulo:

"DIGO, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu..." (Rm 11:1 2)

Portanto, quem somos nós para criticá-los, julgá-los e condená-los? Será que não é porque eles são o padrão que nós rejeitamos? Ou será porque somos, de fato, perfeitos e menos pecadores?

Já chega de arrogância cristã! O Mestre dos verdadeiros cristãos de todos os tempos, Yeshua HaMashiach Shel Ysrael, Jesus, o Messias de Israel, Judeu, está chegando. Achará Ele os seus seguidores menos culpados que os israelitas? E não é sobre todos que derramou o seu sangue remidor e que ainda prevalece? Quem pecou, pois, mais? E quem precisa, mais, do seu perdão?

E são dois israelitas - o Rei Salomão e o Apóstolo Paulo - quem nos respondem: "Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque." (Ec 7:20)

"... todos PECARAM e destituídos estão da glória de D'us; ... Porque D'us encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia." (Rm 3:23,32)


Fonte: www.bibliabytes.com.br

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Pedras que falam...(Parte 1)

Pedras que falam...(Parte 1)

  • Em Jerusalém as pedras falam...


Cada período do tempo deixou sua marca nas pedras usadas para reconstruir a cidade, e na arquitetura típica de cada geração de construtores. Durante séculos pedreiros trabalharam as pedreiras dos morros da Judéia, usando calcário rosa e branco locais, que caracterizavam Jerusalém. Nos tempos modernos o uso desta pedra rosada tem se tornado mais do que um costume. Todas as construções em Jerusalém devem, por lei, ser feitas com essa pedra. Os visitantes rapidamente aprendem a identificar os locais históricos de Jerusalém, por seu revestimento singular. Aqui está um guia rápido para ajuda-lo a "juntar Jerusalém".

  • No começo: ABRAÃO

Abraão, não tendo filho algum, adotou Ló, seu sobrinho, filho de seu irmão Harã. Em obediência aos mandamentos de Deus, partiu da Caldéia, aos 75 anos, viajando de sua terra natal, Ur (Mesopotânia), em direção à terra que Deus lhe prometera - Canaã (Gn 12:1-9). Deixou sua parentela. Segundo Flavius Josephus, Abraão era um homem de grande sagacidade, tanto para entender todas as coisas como para convencer seus ouvintes, nunca se equivocando em suas opiniões. Por esta razão determinou renovar e mudar a opinião dos homens na sua terra, a respeito de Deus. Foi o primeiro a divulgar publicamente sua opinião sobre a existência de um só Deus, Criador do universo, e a ineficácia dos demais deuses, que em nada contribuíam para a felicidade dos homens. Em conseqüência de sua doutrina a respeito de um único Deus, os caldeus e outras pessoas da Mesopotânia provocaram um grande tumulto contra ele. Hostilizado por todos, recebeu a ordem de Deus de deixar toda sua parentela e seguir para a terra por Ele prometida, e a promessa de que abençoaria os que o abençoassem e amaldiçoaria os que o amaldiçoassem (Gn 12:3). Chegando a Canaã Abraão edificou um altar ao Deus que lhe aparecera (Gn 12:7). Vários historiadores falaram sobre ele. Berosus disse sobre Abraão:

"Na décima geração depois do dilúvio, havia entre os caldeus um homem justo e de grande habilidade na ciência espiritual". Jerusalém é mencionada pela primeira vez nas peregrinações de Abraão pela Terra Prometida. Lá ele encontra Melquisedeque, o rei justo que governava Ir Shalem (o nome de Jerusalém, em hebraico). Mais tarde, Deus ordena a Abraão que retorne com seu filho Isaque, afim de o oferecer em sacrifício (Akedah). Apesar de Isaque ter sido salvo da morte, o local adquiriu uma certa reverencia, e foi chamado de Even He Shetiyah (A Pedra Angular do Mundo). Este lugar santo no Monte Moriá seria mais tarde o local do Templo. Centenas de anos mais tarde Josué conduziu nas doze tribos de Israel à Terra Prometida (Eretz Israel - A Terra de Israel), ou Canaã como era comumente conhecida. Os relatos da conquista de Canaã descrevem muitas batalhas com a população local (cananeus) e encontros com vários reis na região. Um governador especificamente mencionado foi o Rei de Jerusalém, apesar de sua cidade não haver sido capturada.

  • Jerusalém - do Hebraico, Habitação de Paz, tem 70 nomes.

Desde o tempo de Abraão o povo judeu tem expressado amor pela Cidade Santa com nomes carinhosos e expressões poéticas. Aqui estão alguns destes nomes: Moriá (Gn 22.2) - Jebus (Jz 19.10) - Sião (II Sm 5.7) - Lareira de Deus (Is 30.14) - Ariel ou Leão de Deus (Is 29.1) - Cidade de Justiça (Is 1.26) - Neve Tsedik, ou Casa Nova (Jr 31.22) - Klilat Yofi, Modelo de Perfeição (Lm 2.15) - Cidade do Grande Rei (Mt 5.35) - Cidade de Davi (Lc 2.11) - Yerushalaim Shel Zehav , ou Jerusalém de Ouro (Ap 2.118).

Dentro de Jerusalém encontra-se o Monte Moriá, onde estava o Templo Sagrado, o santuário do povo de Israel. No cume está a Pedra da Fundação (Even Há Shetiyah), a base do mundo inteiro e seu centro. Os sábios de Israel registraram: "E foi chamada de Pedra da Fundação porque o mundo foi fundado nela..." Principal cidade da Palestina, a cidade dos judeus, dos cristãos e dos maometanos (muçulmanos). Centro espiritual do mundo, é a cidade de maior influência sobre a esperança e o destino do gênero humano. Cidade escolhida pelo único e verdadeiro Deus, para ser o centro dos seus cultos, leis e revelações

  • DAVI

Duzentos anos depois da conquista, o grupo fragilizado das tribos de Israel se uniu para se tornar uma monarquia. Davi sucedeu Saul como segundo rei. Ele era conhecido por sua externa coragem nas batalha, sua ousadia política e habilidade artísticas.

O primeiro ato de Davi, após ter se tornado rei de Judá, foi haver enviado mensageiros para abençoar os homens de Jabes-Gileade, por terem enterrado Saul (2º Sm 2:4-7). Davi mostrou aqui que os verdadeiros homens de Deus amam seus inimigos, ora pelos que os perseguem e até mesmo procuram matá-los, como foi o caso de Saul. Davi mostrou amor a Saul durante todos os anos de sua vida, e até na morte.

Contudo Davi ainda não se tornara rei de Israel, visto que Abner, tio de Saul, comandante do exército de Israel, fez do filho mais novo de Saul, Is-Bosete, o único parente de Saul vivo, rei de Israel. Isso impediu e atrasou por sete anos e seis meses a vontade de Deus se cumprisse, e Davi se tornasse rei de Israel.

Davi não contestou a atitude de Abner, nem provocou situação alguma para vir a ser rei de Israel. Simplesmente esperou e confiou nas promessas de Deus, que nunca falham.
Davi escolheu Hebrom para ser a sede de seu governo, enquanto Abner reinava em Judá.

Abner foi morto, e Davi foi então nomeado rei de Israel por todos os principais homens de todas as tribos. Veio uma multidão a Hebrom, com uma grande quantidade de trigo, vinho e toda a sorte de alimento, regozijando-se e festejaram por três dias em Hebrom.

Na época de Davi (1000 AC), Jerusalém era governada pelos jebusitas. Quando Davi expulsou os jebusitas da cidade, reconstruiu Jerusalém e a chamou de "Cidade de Davi", lá permanecendo todo o tempo do seu reinado.
Em 2º Samuel encontra-se uma descrição do cidade, bem como as razões que levaram a Davi a escolhe-la como capital do seu reino unido de Israel. Certamente os vales de Kidrom (Cedro) e Há Gal, que proviam muros de segurança e o constante abastecimento de água em Gichon (Gion), eram duas fortes razões para mudar a capital de Hebrom, a primeira cidade de Davi. Contudo havia um terceiro motivo, político. Jerusalém, na fronteira norte da tribo de Judá, era uma área neutra não ocupada por nenhuma das doze tribos. Esta era a escolha perfeita, e não era motivo de briga nem de competição entre o povo de Israel.

Apesar de desejar construir um santuário no monte Moriá, Davi era inabilitado para tal tarefa, pois era um guerreiro "com muito sangue nas mãos". Mesmo assim ele comprou a terra para o templo, em Aruná, que fora o local de provisão no caso do sacrifício de Isaque. E entregou a tarefa da construção do templo a seu filho Salomão.

  • O período dos Templos - Salomão


Salomão, tendo edificado seu reinado, puniu seus inimigos - conforme orientação de seu pai - e reconstruiu os muros de Jerusalém, mais largos e fortes, com altas torres. No quarto ano de seu reinado (961 a C), Salomão se entregou à tarefa de construir a casa do Senhor no Monte Moriá. I Reis e II Crônicas descrevem a magnificência desta construção, que era de bronze, cobre e cedro do Líbano, este último sendo mandado pelo rei Hiram de Tiro. Com o término do Templo, as doze tribos passaram a ter um centro político, religioso e cultural em Jerusalém. Agora no Templo eram feitos os sacrifícios, eram também celebradas as festas e dali era anunciada a Palavra do Senhor pelos sacerdotes. Salomão era pacífico, em todos os problemas públicos agia com justiça, observando em tudo a lei de Moisés. Dedicava-se a cada obrigação como um ancião, e não como jovem que era.

Era visível a sabedoria que Deus lhe concedera para governar o povo, após o sacrifício que oferecera a Deus em Hebrom, no altar de bronze construído por Moisés. Durante esse período de tranqüilidade, as pessoas vinham em romaria à cidade, nos feriados de Succot (Tabernáculos), Pesach (Páscoa) e Shavuot (Pentecostes), para trazer suas ofertas ao Templo. Salomão viveu 94 anos e reinou por quarenta anos. Foi enterrado em Jerusalém. Sobrepujou a todos os reis em sabedoria, riqueza, felicidade. Entretanto, com o avançar da idade deixou de observar as leis do Senhor, o que trouxe grande prejuízo a todo o povo. Após a morte de Salomão (922 a C), o reino passou por um dramático período de mudanças. Brigas políticas internas dividiram-no em dois: Israel ao norte, e Judá ao sul, com sua capital em Jerusalém. Salomão casou-se com 700 mulheres, e manteve 300 concubinas, algumas não judias. A maioria dos casamentos eram arranjos políticos com as nações não judias, ao redor de Eretz Israel. A divisão do reinado de Salomão fora um castigo de Deus pelos casamentos entre diferentes raças e religiões.


1950 A.C
Peregrinações de Abraão 
1250 A.C Moisés / Êxodo1200 A.C
Conquista de Israel
1000 A.C
Saul / Davi



 ...continua

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Pedras que falam...(Parte 2)

Pedras que falam...(Parte 2)

  • Reino Unido  

Após o reinado de vários reis, tanto em Judá como em Israel, lemos nos livros de Reis e Crônicas: da descendência de Davi reinaram 21 reis durante 514 anos, seis meses e 10 dias. Exceto Saul, que foi o primeiro rei e que governou por 20 anos. No quarto ano do reinado de Jeoaquim (II Cr 36.5), Nabucodonosor se tornou rei da Babilônia, e com grande exército foi contra Neco, rei do Egito, que dominava toda a Síria. O rei da Babilônia passou o Eufrates, e tomou toda a Síria, e Pelúsia, exceto Judá. O profeta Jeremias inutilmente avisava todo o povo, a cada dia, que não alimentassem esperanças em relação ao Egito. Contudo as profecias foram desprezadas, e Nabucodonosor acabou levando cativos os principais homens e mulheres de Israel, três mil ao todo, até mesmo o profeta Ezequiel, que ainda era bem jovem. Levou também com ele todos os utensílios da casa do Senhor.

Com a conquista do reino de Israel, as dez tribos que habitavam na área ficaram em cativeiro. Com base neste evento datamos "As dez tribos perdidas de Israel". Há muita especulação quanto ao destino destes presos. Alguns estudiosos acreditam que esses judeus terminaram em lugares distantes e exóticos, como o Afeganistão, Paquistão e a Etiópia, baseando tais conclusões em evidências de vestígios da lei e costumes judaicos em certas tribos. Israel foi conquistado pelos assírios, mas não Judá, o reino do sul, então liderado pelo rei Ezequias.

Jerusalém havia se estendido pelo vale de Gei ao monte oeste, no Monte Sião. Esta expansão urbana levou Ezequias a construir uma nova muralha de defesa em torno da área (hoje conhecido como o lado judeu da cidade antiga de Jerusalém) e a simultaneamente cavar um túnel para trazer águas mais para dentro de Gichon e atingir a parte nova da cidade. Pode-se ver hoje um segmento do muro de Ezequias no lado judeu de Jerusalém, e caminhar pelo túnel de Ezequias - 2.500 anos depois! Nos livros de Reis e Crônicas, na Bíblia, aprendemos que os esforços de Ezequias foram bem-sucedidos. Os assírios jamais capturaram Jerusalém. A cidade continuou como a capital da Judéia até a invasão dos babilônicos.

922 A C
Reino dividido
722 A C
Israel conquistado pela Assíria
722 A C
O túnel de Ezequias


  • O Túnio de ezequias

Conhecido como o "Rei Virtuoso", Ezequias sucedeu a Acaz na idade de 25 anos e reinou durante 29 anos. Fortalecido pelas vitórias sobre os filisteus (II Reis 18.8), ele se preparou para sacudir o odioso jugo da Assíria. Sua preparação consistia, em parte, no aperfeiçoamento das fortalezas de Jerusalém, e em levar abundância de água por baixo da terra (II Rs 20.20; II Cr 32.5).

Dados do "Túnel de Ezequias"
533 m./ 1749 pés sob a terra.
320 m./ 1056 pés de superfície.
Altura: 1.1-3-4 m (3.6 pés - 11.22 pés).
Largura: 0.58-0.65 m de largura (1 ¾ -2 pés). Profundidade:         52 m/ 170 pés do topo do morro. Gradiente: 7 pés.
Tempo de construção: 7-9 meses.

Dois times de trabalhadores braçais, trabalhando simultaneamente, um começando no norte, no vale Kidron, e um no sul, em HaGai.

"Junto aos rios de Babilônia nos assentamos e choramos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros, que há no meio dela, penduramos as nossas harpas. Porquanto   aqueles que nos levaram cativos , nos pediam uma canção; e os que nos destruíam, que os alegrássemos dizendo: cantai-nos um dos cânticos de Sião. Mas como entoaremos o cântico do Senhor em terra estranha? Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha desta de sua destreza. Apegue-se a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir Jerusalém à minha maior alegria" Sl 137.1-6.

Durante esse período o povo judeu se tornou displicente para com suas leis. Tornaram-se corruptos e descuidados com respeito à justiça social, ao amor e à prática dos rituais. O profeta Jeremias os preveniu seriamente sobre a catástrofe que estava por acontecer, caso não melhorassem. Nabucodonosor enviou o general do seu exército e ordenou que se queimassem todos os pilares do Templo de Salomão, e todo o palácio real; que a cidade de Jerusalém fosse transformada em poeira; e todo o povo fosse levado cativo para a Babilônia. O templo de Salomão foi queimado quatrocentos e setenta anos após a sua construção. Isso aconteceu 1062 anos depois da saída do povo do Egito, com Moisés. Nabucodonosor reinou 43 anos e seu império foi um dos maiores do mundo. Jeremias profetizou não apenas o retorno dos judeus do cativeiro de Babilônia, e isso debaixo dos medos e persas, como também a reconstrução do Templo e da cidade de Jerusalém, inclusive.

  "Assim diz o Senhor: uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo:   Raquel chora seus filhos, sem admitir consolação por eles, porque já não existem.   Assim diz o Senhor: reprime a tua voz de choro, e as lágrimas de teus olhos:   porque há galardão para o teu trabalho, diz o Senhor, pois eles voltarão da   terra do inimigo. E há esperanças no derradeiro fim para os teus descendentes,   diz o Senhor, porque teus filhos voltarão para os teus termos" Jr 31.15-17.

  • O retorno


Novamente a direção da história judia foi alterada pelas marés das conquistas mundiais. A Babilônia fora dominada pela força dos persas, sob Ciro, o Grande, cuja política oficial com relação às nações que haviam sido conquistadas era totalmente diferente da de Nabucodonosor. No primeiro ano do reinado de Ciro, setenta anos depois dos judeus haverem sido removidos para Babilônia, Ciro anunciou que os povos que haviam sido capturados poderiam deixar Babilônia e retornar à sua terra de origem. Nessa época, no entanto, muitos judeus babilônios haviam prosperado, e assimilado a cultura e a civilização de seus anfitriões. Aprenderam a linguagem local (aramaico), freqüentavam sinagogas, envolveram-se nos negócios, na cultura e na política. Apesar de Jerusalém ser muito sagrada, e da grande oportunidade oferecida por Ciro, o Grande, a maioria dos judeus preferiu permanecer na Babilônia.


586 A C 
Primeiro Templo destruído
536 A C 
Retorno do exílio Ester / Purim


A essa altura, Esdras e Neemias foram usados por Deus para levar o povo de volta a Jerusalém. Esdras era um excelente mestre da Torá; levou grandes grupos de judeus a Jerusalém e Judá e fundou escolas onda a Torá era ensinada. Neemias proveu o tino comercial necessário para orquestrar a construção complexa do Segundo Templo. Estes dois líderes deixaram registros fascinantes de seus trabalhos nos livros da Bíblia que levam seus nomes. O segundo Templo, construído anos antes, foi dedicado numa cerimônia gloriosa dirigida por Esdras e Neemias, e assim o culto foi restabelecido no Monte Moriá. Os muros de Jerusalém foram reconstruídos e a cidade reconquistou seu lugar como capital judia.


  "Então lhes disse: Bem vedes vós a miséria em que estamos, que Jerusalém   está assolada, e que suas portas tem sido queimadas a fogo: vinde pois e reedifiquemos   o muro de Jerusalém, e não estejamos mais em opróbrio" Ne 2.17.

516 A.C
Segundo Templo
440 A.C
Esdras Neemias


  • Helenização


Helenização é a palavra usada para descrever a assimilação da cultura dos países pela cultura grega. Alexandre, o Grande, após ter vencido Dario, se tornou amigo dos judeus; considerou a profecia de Daniel, que afirmava que um dos gregos destruiria o império persa, e este seria ele. Deixou seus exércitos nas vizinhanças de Jerusalém. Alexandre conquistou não só o reino persa, mas todos os territórios que faziam parte do Império Persa. Incluía Mesopotâmia e Egito, Samaria e Judá. Por onde estendesse suas conquistas, ele pretendia que fossem centros de civilizações gregas. Eram estabelecidas por gregos, administradas por gregos e defendidas por gregos. A cidade egípcia se tornou a do seu próprio nome, "Alexandria". Era talvez a maior delas no seu Império. A cultura que compartilhavam era helenista, Hellas, o nome grego para sua terra natal. Depois que Alexandre o Grande conquistou o Império Persa, o impacto da cultura grega se espalhou pelas províncias. Judá não foi poupada.

Duzentos anos de cultura grega deixaram forte impressão na vida judia em Jerusalém. Muita gente pobre e rica foi afetada pelas idéias e práticas gregas, e quando os sacerdotes que trabalhavam no Templo se helenizaram também, a situação ficou perfeita para a revolta daqueles que não aceitaram essa mudança cultural. Foi tamanha a influência grega sobre o povo judeu, que o Novo Testamento foi escrito em grego. Alguns historiadores consideram este fato importante para a divulgação do evangelho, já que facilitou o crescimento posterior da Igreja Primitiva, pois todos falavam grego. O rei Antiochus Epiphanes, procurando exercer seu poder sobre a vida cultural e civil, decretou o fim do estudo e da obediência da Torá.


Judá Macabeu, que escreveu o livro dos Macabeus, liderou a revolta que permitiu à população judia voltar à vida segundo suas tradições. O período de influência helenista na Palestina, que começou com Alexandre, o Grande, 332 a C., mostra que apesar da revolta de muitos ultra-ortodoxos contra esta absorção de cultura do povo judeu, principalmente escrita no livro de Macabeus, teve um saldo positivo, até mesmo na divulgação da Palavra de Deus. Mesmo na época de Jesus o helenismo era uma força na Palestina, e o foi por três séculos. A importância das idéias gregas, costumes, métodos de administração, a grande expansão de construção de casas no estilo helenista, tudo isso afetou a vida dos habitantes ricos da Palestina, a aristocracia da capital de Judá, e Jerusalém. Judeus falavam grego, e termos gregos entraram no seu vocabulário diário. Havia em Judá muitas colônias gregas, e muitos gregos se converteram ao judaísmo.


332 A C
Alexandre / Helenização
167 A C
Revolta Macabeana


A Menorah de sete ramificações (conhecido como candelabro) ocupava uma posição central no Templo. Após a revolta, os macabeus rededicaram o templo e reacenderam a Menorah, fato esse que não acontecia desde há muito, pois fora extinto durante o culto pagão. A pequena jarra de óleo puro que encontraram, suficiente para um único dia, queimou durante sete dias. Para comemorar esse milagre a Menorah usada em Chanukah tem oito ramificações. Os líderes hasmoneanos que seguiam a Judá e sua família desenvolveram e refortificaram a Jerusalém.

Durante esses anos os cargos do rei e do sumo sacerdote foram consolidados numa única função da monarquia reinante.Com o passar do tempo a visão macabeana de um país independente se esvaiu, em face do tumulto político existente. Roma, que era o poder em crescimento no Mediterrâneo, conquistou a Grécia e logo depois Jerusalém, no ano 63 a C., acabando com a independência política. Os hasmoneanos continuaram a reinar, sob a proteção de Roma, até 37 a C. A Menorah é o símbolo do estado moderno de Israel. Durante o Segundo período do Templo, os muros da cidade de Jerusalém se expandiram até sua máxima circunferência conhecida na história, na era de Esdras e Macabeu, Judá Macabeu e Herodes o Grande. Era o tempo de reconstruir o Templo, a cidadela perto da Porta de Jafa, e um calidoscópio de outras estruturas, semelhantes às que uma pessoa encontraria em qualquer cidade greco-romana contemporânea. Jerusalém assumira a aparência de uma grande cidade helenística, embora com alma judia.

162 A C
Rededicação do Templo
(Chanucat Beit Hamikdash)
141 A C
Dinastia Hasmoniana


  • HERODES


Herodes, nomeado pelos romanos, foi Procurador da Judéia de 37 a C. a 4 d C. Tinha a fama duvidosa de ter sido o líder menos popular da história judia. Diz-se que era judeu por religião. Sua família veio da Iduméia, região no sul de Judá. Tinha geralmente o cuidado de não ofender as leis judaicas, como por exemplo: pelo fato de não permitir que suas moedas apresentassem efígie romana, e não ser permitido colocar nos prédios em Jerusalém símbolo algum da ocupação Romana. Reconstruiu o Templo - no estilo helenista, evidentemente - mas tão somente os sacerdotes judeus tinham a permissão para tomar parte na sua reconstrução.141 A C Dinastia


141-37 A C
Dinastia Hasmoniana
37 A C
Herodes torna-se procurador da Judéia
19 A C
Herodes reconstrói Templo
4 A C
Morte de Herodes
4 A C - 4 D C
Nascimento de Jesus


"E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor no  cume dos montes e se exalçará por cima dos outeiros: e concorrerão a ele todas  as nações. E virão muitos povos e dirão: vinde, subamos ao monte do Senhor, à  casa do Deus de Jacó, para que nos ensine o que concerne aos seus caminhos, e  andemos nas usas veredas; porque de Sião sairá a lei e a palavra do Senhor de  Jerusalém. E ele exercerá o seu juízo sobre as gentes, e repreenderá a muitos  povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices:  não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerrear" Is  2.2-4 4 A C


Primeiro período do TemploRetorno a JerusalémDinastia HasmonianaReinado de HerodesProterorado Romano
Destruição do Templo
586 A C
Reconstrução do Templo
516 A C
Revolta Macabeana
167 A C
Expansão do Monte do Templo - renovação do Templo
19 A C
Destruição do Templo
70 D C
Exílio na BabilôniaEsdras e NeemiasRetorno da AdoraçãoJornada para os Festivais em JerusalémSegundo Exílio
Desejo de voltar a JerusalémNova ênfase na lei e no ritualPeríodo de expansão de terra e religiãoSeparação do rei e do povo - origem dos zelotesAno novo em Jerusalém


  • Como o segundo templo foi reconstruido

O Templo foi bem maior que o anterior, o que a princípio não agradou aos judeus. Contudo Herodes os convenceu de que seria bem mais bonito. No seu lado oeste havia quatro portões: o primeiro levava ao Palácio real por uma passagem pelo vale intermediário; o segundo e o terceiro conduziam aos subúrbios da cidade; o último ia dar em outra cidade.

Iniciador: Herodes
Arquitetos: artesãos romanos
Mão-de-obra: população local - 10.000 homens.
Tempo de construção: aproximadamente 10 anos.
Apoio: 1.000 vagões.
Renovação do próprio Templo: 18 meses.
Mão-de-obra para o mesmo Templo: sacerdotes.
O Monte do Templo: 40 acres.
Altura: canto sudeste 48 m do leito da rocha (158 pés).
 Muro oeste: 485 m (1.600 pés).
Muro Norte: 313 m (1.033 pés).
Muro sul: 280 m (924 pés).
Muro leste: 470 m (1.550 pés).
Pedras: Calcário local talhados no norte da cidade. Acabamento com estrutura  e centro liso "saliente".
Altura: 1.3 m - 1.85 m de altura (3.3-6 pés).
Comprimento médio: 1m - 10m (3 pés - 30 pés).
Peso médio: 1-40 toneladas.
Maior pedra: 12.5 m de comprimento (41 pés), 5 m de grossura, 400 toneladas.

  • Dominação Romana

Existe pouca informação quanto a Jerusalém durante os primeiros anos da ocupação romana, exceto o fato de os judeus terem, ocasionalmente, permissão para orar entre os escombros do Monte do Templo. No ano de 132 d C., o imperador Adriano anunciou seus planos para a reconstrução da cidade, mudando seu nome para Aelia Capitolina. A comunidade judia, sob a liderança de Bar Kochba e Rabi Akiva, deu início à malfadada revolta judia contra Roma. Após um período de conflito, Bar Kochba e seus seguidores foram derrotados e Adriano retornou a seu plano de construir a nova cidade romana. A rua principal, Cardo, com barracas de mercado, começava no Portão Damascus, indo até a estrada leste-oeste, chamada Decamanus. O fórum e a quadra abrigavam divindades romanas. A população judia, proibida até mesmo de visitar o interior dos muros de Jerusalém, estabeleceu novas fortalezas em Yavneh e na Galiléia. Os romanos tentaram apagar a rebelde nação judia do mapa. Mudaram o nome oficial da região, de Judéia para Palestina, que lembrava as tribos filistéias expulsas fazia muito tempo. É claro que o povo judeu nunca aceitou a tentativa romana de erradicar seu nome do mapa, sempre chamando a região de Eretz Israel. Quando Julius César foi assassinado, em 44 a C., Octavius, de 19 anos, neto da irmã de Julius César, foi rapidamente da Grécia para Roma, a fim de reivindicar sua herança como cabeça do Império Romano.

Depois de algumas batalhas ele passou a reinar, e reinou durante 45 anos. O suicídio de Marco Antonio e Cleópatra, rainha do Egito, deixou Octavius em ótima posição no domínio Romano. Deram-lhe o título de honra de Augustus. Foi nesse período que Jesus nasceu e cresceu numa das províncias romanas, tempo esse que foi como uma era de ouro. Augustus restituiu ao Senado Romano alguma dignidade, da que lhe fora roubada por Julius César. Tentou trazer de volta a antiga religião romana, reconstruindo templos e revivendo rituais antigos. Esforçou-se por soerguer os padrões morais da família. A literatura e a arte floresceram. Ovídio (Ars Amoris), Virgílio e Horácio escreveram sobre essas virtudes levantadas por Augustus. Após sua morte, em 14 d C., seu filho adotivo, Tibério, o sucedeu.

Depois veio Gaio, conhecido como Calígula, em 41 d C., a seguir Cláudio e finalmente Nero. Mesmo após o incêndio que deixou ilesas tão somente quatro regiões da cidade, ele construiu a Domus Aurea, um vasto complexo de edifícios, com cerca de 125 acres. Nero suicidou-se em 68 d C., após uma revolta no seu exército. Foi nesse tempo que os apóstolos Pedro e Paulo atuaram.

  "Como se acha solitária aquela cidade, dantes tão populosa! Tornou-se como   viúva; a que foi grande entre as nações, e princesa entre as províncias, tornou-se   tributária!" Lm 1.1


4 D C
Morte de Herodes
70 D C
Destruição do Templo
132-135 D C
Revolta de Bar Kochba
200 D C 
Judah HaNasi compila o Mishnal
328 D C
Conquista Bizantina


  • Período Bizantino

Constantino, filho de Constantinus e Helena, foi promovido a César sob o reinado de Maximiano, em 293 d. C. Posteriormente, Constantino se casou com Fausta, filha de Maximiano, quando veio a dominar toda a metade do Império, na parte noroeste. A parte leste estava sob o controle de Liticinius. Eles se encontraram em Milão e fizeram um acordo político de liberdade de adoração aos cristãos e restauração de todos os bens confiscados. O edito veio a ser conhecido como o "Edito de Milão", de grande importância para os cristãos, pois estabeleceu o cristianismo como religião oficial do império. Por que Constantino deu esse passo?

Alguns afirmam que foi por influência de sua mãe Helena; outros, que foi uma ferramenta política, já que Constantino se mostrava muito forte na época. Seguindo a rebelião de Bar Kochba, a presença dos judeus em Jerusalém dependia da boa vontade dos diferentes conquistadores que estariam no comando. Em 326 d. C. o Cristianismo se tornou a religião oficial do então Santo Império Romano. Muitas igrejas foram construídas. A importância de Jerusalém como centro cristão foi temporariamente interrompida pelo Imperador Juliano, que se voltou para a antiga religião grega. Sua ordem de reconstrução do Templo, em 363 d. C., trouxe esperança aos judeus, mas foi eliminada no ano seguinte, ao ser ele morto numa batalha. Nos anos que se seguiram os muros da cidade foram reconstruídos, e um novo programa de reconstrução foi iniciado.

Uma imagem da cidade é preservada no mapa de Madaba, do século VI. O aspecto que mais chamava a atenção era o Cardo, a rua principal que ligava o Portão de Damasco à área do Portão de Sião. Proeminentemente nessa rota estavam as igrejas do Santo Sepulcro, e a nova igreja, Nea. A área do Monte de Templo permanecia deserta. Os judeus estavam proibidos de visitar este local, tão sagrado. Foi nessa época que surgiu a idéia da Jerusalém Espiritual, para a tão dispersa nação judia. A cidade não poderia ser fisicamente tocada, no entanto judeus pelo mundo afora poderiam sonhar em retornar a Jerusalém e orar diante do Monte do Templo, situado a milhares de milhas

Desse período em diante, qualquer casamento testemunharia a centralização de Jerusalém, pois a tradição de o noivo quebrar um copo com o pé significava lembrar a destruição do Templo. A cada Páscoa os judeus culminariam o Cedro tendo esperança para o próximo ano em Jerusalém! Três vezes por dia os judeus olhavam em direção ao leste, quando oravam, voltando o rosto para a terra de Israel, a terra espiritual judia. Quer estivessem em Portugal, no Paquistão, na Pensilvânia, África do Sul, ou Dakota do Sul, oravam por chuva ou tempo seco, de acordo com as necessidades climáticas de Israel. E suplicavam, ansiando pela volta à independência judia em sua terra natal: "Que possamos ver o misericordioso retorno a Sião!"


328 D C
Constantina e Helena em Jerusalém
363 D C 
Término do Talmude de Jerusalém
614 D C
Conquista persa de Jerusalém
638 D C
 Omar Conquista Jerusalém


  • Conquista Muçulmana

Logo após a conquista muçulmana, em 638 d. C., o califa Omar veio a Jerusalém e imediatamente iniciou a renovação da cidade, começando com o entulho que sujava o Monte do Templo. De acordo com a tradição local, Omar atirou sua bolsa cheia de moedas de ouro nos escombros que cobriam o Monte Moriá. Os pobres e necessitados cuidavam de limpar o lugar, tendo as moedas como recompensa. Omar rededicou a área como um local de adoração muçulmana. Seu filho Abdel-Malik venerou a memória do pai num memorial construído sobre a rocha da lenda (a pedra da fundação, o local onde Isaque fora oferecido como sacrifício, o ponto onde o Templo tinha permanecido), o Domo da Rocha em 691 d.C.

Continuando a dinastia, El-Walid construiu a mesquita de Al-Aksa, em 701 d.C., que se tornou o terceiro santuário mais sagrado do Islã. Os muçulmanos chamavam a plataforma do Templo inteiro por um novo nome, Haram el-Shariff (santuário nobre). Esses muçulmanos fizeram muita coisa para melhorar a cidade de Jerusalém: seus muros foram reparados, e a vida em geral retornou à normalidade. A comunidade judia cada vez mais voltou a morar na cidade, construiu sinagogas e centros de estudo

Quando o califa Omar visitou Jerusalém, logo após a conquista perguntou aos judeus: Em que parte da cidade vocês gostariam de morar? Eles responderam: Na parte sul. Era o mercado dos judeus. Sua intenção era estar perto do Templo e seus portões, bem como das águas do Siloam, para seus banhos rituais. O emir dos fiéis lhes concedeu isso.

"A comunidade judia uma vez mais floresceu, e os judeus estavam entre aqueles que guardavam os muros de pedra. Em troca eles foram empregados para limpar a área de Haram, de lixo. Existe também evidência de que outros judeus fizeram o vidro e os pavios para as lamparinas, e que essas eram as ocupações tradicionais dos judeus do século VIII em diante" (Mujir al-Din, História de Jerusalém e Hebrom).


638 D C 
Conquista Muçulmana
750 D C 
Lei Abbasid
900 D C
Estabelecimento do Karaite em Jerusalém
969 D C 
Lei Fatimids
1099 D C 
Conquista dos Cruzados


  • Reino latino de Jerusalém

Respondendo ao chamado do Papa para libertar a Terra Santa das mãos dos infiéis, os cruzados sitiaram Jerusalém durante um mês, no verão de 1099. Guiados pelos cavalheiros franceses e alemães, tomaram a cidade pelo Norte. Os muçulmanos e os judeus eram considerados pagãos pelos cruzados cristãos, e eram mortos, caso - na hora - não se tornassem cristãos. Os cruzados restabeleceram Jerusalém como cidade cristã. Mapas desse período retratam-na como centro do mundo. No entanto, nem todos eles estavam entusiasmados com o idealismo da sua missão. Muitos eram desajustados e criminosos, que seguiam os cavaleiros levados pela esperança de ganhar fama, fortuna e aventura. Muitas igrejas e mosteiros foram construídos nos locais que de alguma forma estavam conectados com a vida de Jesus e de seus discípulos. No final do reino dos cruzados em Jerusalém, bairros foram estabelecidos para as comunidades latinas, armênias e sírias, enquanto muçulmanos e judeus, em grande número, eram impedidos de nela viver.


1099
Reinado latino em Jerusalém
1167
Benjamim de Tudela
1187
Salahadin conquista Jerusalém


  • Jerusalém - Centro da Religião


JUDAÍSMOCRISTIANISMOISLAMISMO
2000 A C
Promessa de Deus a Abraão
30 D C 
Ministério de Jesus
632 A C 
Maomé - Meca - Medina
1250 A C 
Moisés / Dez mandamentos / Torá
135 D C 
Igreja muda-se Jerusalém para Antioquia
638 A C
Omar em Jerusalém
1200 - 1020 A C
Período dos juízes
328 D C
Conquista Bizantina - construção do santo sepulcro
691 - 701 D C
Saladino restaura Islã
1000 A C
Primeiro período do Templo
1099 D C
Reino latino em Jerusalém
 
922 - 587 A C
Período dos Profetas
Século 19
Estabelecimento de igrejas européias
 
586 A C
Destruição do Templo
  
540 A C
Segundo período do Templo
  
70 D C 
Destruição do Segundo Templo - dispersão dos judeus
 Oração -
Cinco vezes por dia - Caridade e observação dos festivais
Princípios básicos religiosos:
Crer em um Deus
Princípios básicos religiosos:
Crer em um Deus
Princípios básicos religiosos:
Crer em um Deus
Sábado:
o dia de descanso - aceitação da Bíblia e escritos proféticos; Talmude
Domingo:
o dia de descanso - Novo Testamento sagrado; Jesus como Messias - acreditar na ressurreição
Sexta-feira:
dia de descanso Alcorão é seu livro central - Maomé é o profeta de Deus
Conceito de todo Israel -  Um povo observador do Shabbat Kashrut (leis alimentícias) e Brit Milah (circuncisão)Santa Jerusalém - 
local da última semana de Jesus
Conceito de Haj - Peregrinação sagrada a Meca. Meca,
Medina e Jerusalém -Cidades sagradas


  • Retorno dos Mulçumanos


No ano de 1187, Jerusalém já não estava nas mãos dos cruzados. Os muçulmanos, liderados pelo general árabe Saladino, recapturaram a cidade. Foi quando estes governaram Jerusalém que o rabino Moshe bem Nachman (Nachmanides) se mudou para lá e estabeleceu a sinagoga Ramban, hoje bairro judeu. Uma réplica da carta que ele enviou a seu filho está hoje em exposição na sinagoga Ramban. "Encontramos somente dois judeus, irmãos, tintureiros, uma casa em ruínas com pilares em mármore e um lindo domo que julgamos ser uma sinagoga (...) Fomos á cidade de Sechem para trazer de lá os Pergaminhos da Lei, que antes se encontravam em Jerusalém, e haviam sido roubados pelos tártaros. Construímos uma sinagoga, e nela oraremos". Vieram então os mamelucos, ex-escravos que à força se haviam convertido ao islamismo. Como acontece freqüentemente, eles eram mais zelosos com a identificação de sua religião do que os muçulmanos haviam sido com sua fé. Os mamelucos pouca atenção prestavam às estruturas políticas e de defesa de que Jerusalém necessitava. Em vez disso, construíram edifícios religiosos (madrassas), que demonstravam seu amor pelo Islã. A evidência da bela arquitetura mameluca pode ser vista abundantemente na área do Shuk (bazar, mercado) e no Monte do Templo. Na história dos judeus, 1492 marca sua expulsão da Espanha, pelo Rei Ferdinando e a rainha Isabel, que enviou Colombo à sua famosa missão ao novo mundo. Muitos judeus que foram forçados a deixar o lar foram para Jerusalém.

O rabino Ovadia de Bartinora (1450-1510) manteve registros de sua viagem por Jerusalém. Ele descreveu uma cena de desolação e pobreza, com as famílias judias estabelecidas na cidade, aparentemente sem meios de sustento material. No entanto de algum modo - talvez por sua força espiritual - os judeus se prenderam tenazmente à vida de sua querida cidade sagrada. O rabino Ovadia também se estabeleceu em Jerusalém, apesar de todos os perigos e dificuldades, e sua liderança carismática inspirou o aliyah (imigração) de muitos judeus, da Espanha e de Portugal (Sephardim).


1250
O governo mameluco em Jerusalém
1267
Moshe bem Nachman Ramban
1488
Rabi Ovadia Bartinora
1517
Império Otomano


  • O império otomano


Muitos governantes estrangeiros conquistaram e perderam Jerusalém. Em 1517 os turcos tomaram posse da cidade, e a Palestina e Jerusalém se tornaram parte do Império Otomano (muçulmano turco).

Suleiman, o Magnífico, Sultão do Império Otomano, ordenou, em 1538, que os muros de Jerusalém fossem reconstruídos. Com um ponto de vista diferente dos mamelucos, que se dedicavam à construção de estruturas religiosas, Suleiman percebeu que a construção de um muro em torno de Jerusalém criaria uma defesa adequada à sua recente conquista.

Os engenheiros de Suleiman, na intenção de agradar o sultão e terminar logo o enorme trabalho, deixaram de fora o canto sudeste da antiga cidade - o Monte Sião -, fora dos muros. Em razão de sua displicência, os engenheiros foram decapitados, e enterrados em duas sepulturas no Portão de Jafa.


1500
Misticismo centrado em Safad
1600
Judeus se estabelecem em Tiberíades
1625
1500 Judeus em Jerusalém
1700
Imigração Européia


Os turcos aderiram ao conceito islâmico de considerar os judeus cidadãos de Segunda classe. Eles eram chamados de "Dhima" e só eram tolerados por serem considerados "povo do Livro", compartilhando a crença monoteísta do Islã. Eles não confiavam nos judeus, e os perseguiam, em razão de sua rejeição a Maomé e seus ensinamentos. As sinagogas, por lei, não poderiam ser mais altas que as mesquitas da cidade. Os judeus tinham que usar um emblema especial. Seu testemunho na corte não tinha valor algum, se fosse contra um muçulmano.

Até hoje existe o status de "Dhima" em alguns países árabes.


1801
Vilna Gaone em Jerusalém
1840
Gabinete do rabino-chefe estabelecido pelos turcos
1881
 Eliezer Bem Yehuda, fundador do novo hebraico se estabelece em Jerusalém
1897
Primeiro congresso sionista    


  • Século 18 em diante

"Parece que todas as raças e cores e línguas da Terra devem ser representadas   entre as catorze mil almas que vivem em Jerusalém. Superabundam trapos, desolação,   pobreza e sujeira, sinais e símbolos que indicam a presença de liderança muçulmana,   mais do que a própria bandeira". Mark Twain, Os inocentes no exterior.


Em 1860, os judeus começaram a passar para fora dos muros de Jerusalém. O governo turco Otamano deu início a muitas reformas civis, que proporcionaram aos judeus uma sensação cada vez maior de status e liberdade. Quando o rico filantropista inglês Sir Moses Montefiore contemplou a construção de Mishkenot Sha'ananim (Residências Tranquilas), fora dos muros da cidade, muitos dos residentes do bairro judeu concordaram em relocar. Não há dúvidas que Sir Moses lhes deu "gratificações" financeiras por suas corajosas atitudes modernas.

Sem os muros da cidade para protegê-los, os colonos de Jerusalém voltavam à noite às suas moradias dentro dos muros. O eventual sucesso de Mishkenot Sha'ananim levou a uma maior expansão para fora do muro. O estabelecimento de Mea hearim (cem medidas) em 1875 foi típico do que se transformou em êxodo de tipos. Iemenitas, húngaros e outros grupos comunitários se mudaram para fora dos muros à medida que Jerusalém se expandia para o norte e para oeste. O retrato de Jerusalém começou a mudar no final de 1880, com o influxo de poderes europeus que abriram consulados. Com sua política segura, os peregrinos cristãos, bem como os judeus, se estabeleceram na cidade. O caráter de Jerusalém foi realçado pela construção de vários prédios públicos. O Hospício Italiano e a Igreja Russa, ambos construídos nessa época, refletem o estilo arquitetônico trazido à cidade por grupos novos.

  • Mandato Britânico


Na virada do século, o Império Otomano começou a desmoronar. A população de Jerusalém foi engolida pela primeira e Segunda Aliyah da Europa e milhares de judeus do Iemen. Muitos se estabeleceram na parte oeste da cidade. A primeira guerra mundial trouxe o fim para a lei otomana. O general Allenby entrou na cidade Velha pelo Portão de Jafa para assumir o controle de Jerusalém, para os britânicos. Sob o governo britânico, os serviços aumentaram e bairros com jardins, como Rehavia, foram reestruturados. Talbiah, as colônias gregas e alemãs e Romena se desenvolveram, e sedes municipais foram centralizadas na nova prefeitura, na Estrada de Jafa. Em 1917, a Declaração Balfour levou a população local e os judeus do mundo inteiro a acreditar que a Terceira comunidade Judia estava pronta.

Este documento, uma carta de Lorde Balfour ao Dr. Chaim Waizman (posteriormente primeiro presidente de Israel), falava sobre a intenção do governo britânico de estabelecer um local na Palestina onde os judeus pudessem viver. No entanto, quando tumultos aconteceram em Jerusalém e em outras cidades, entre 1929 e 1936, o governo britânico deu início a um programa de reconciliação com os árabes. O infame White Paper (1939) limitava a imigração judia à Palestina. A sua publicação, na época em que Hitler aumentou sua perseguição ao povo judeu europeu, foi um tempo negro para os judeus em Jerusalém.


AnoJudeusMuçulmanosCristãos
18002.000--
18407.0005.0003.300
186010.0007.0005.000
188214.0007.5007.500
190030.0007.00010.000
191745.00010.00015.000
193151.00019.50019.500
1948100.00040.000 


  • Segunda guerra mundial

Muitos sobreviventes, com cicatrizes profundas e desolados com suas experiências nos campos de concentração, estavam determinados a construir uma nova vida com os judeus. Muitos deles se mudaram para a Palestina, apesar das restrições para a entrada dos britânicos, e se tornaram os pioneiros da Israel moderna, fundando Kibbutzim e cidades e criando uma conscientização judia de coragem e independência. Eles se uniram à recém formada força de defesa de Israel e ajudam na luta que levou a fundação do que é hoje o moderno estado de Israel, em 15 e maio de 1948 (5 lyar, 5708).

Depois da guerra da independência, a velha cidade de Jerusalém estava sob o controle jordaniano. Muitos imigrantes novos vindos de países orientais incharam a população de Jerusalém. Novos projetos de casas populares foram realizados em Katamom e Shmuel HaNavi para absorver o número cada vez maior de imigrantes. Com a cidade dividida, muitos ex-residentes do bairro judeu se estabeleceram em subúrbios ao norte e a oeste, e este se tornaram parte de Jerusalém.


1917
Declaração de Balfour
1939
White Paper Mundial
1939-1945
Segunda Guerra
1947
Plano de Partição
1948
Guerra da Independência


  • Guerra dos seis dias

"Motta estava encostado contra um dos muros, sentindo como se houvesse retornado a casa, a meta de suas aspirações. Nomes da história lhe rodam no pensamento. O Monte do Templo, Monte Moriá, Abraão e Isaque, o Templo, os Macabeus, Bar Kochba, romanos, gregos. Nós no Monte do Templo. O Templo é nosso." O portão do Leão, reproduzido no Muro Ocidental, Meir Bem Dov. A Guerra dos Seis dias, em junho de 1967, restaurou a Israel a velha cidade de Jerusalém. A cidade capital, que fora dividida durante 19 anos, estava unida. Na euforia que se seguiu à libertação de Jerusalém, milhares de pessoas foram ao Monte do Templo, a Kotel, para ver tocar e agradecer junto ao Muro, que se tornou o centro nacional, cultural e religioso do Estado de Israel e do povo judeu pelo mundo afora. Um avião contendo um grupo de brasileiros que realizava um tour pelo oriente, Seul, Egito, Israel, chegara à Jerusalém na 5ª feira. No Sábado, que é o Sabbath, em meio a ruas tranqüilas, de repente toca a sirene de alarme, avisando que a Guerra havia começado.

  • Jerusalém no futuro

Com a reunificação de Jerusalém, mais terra ficou disponível para a expansão da cidade. Novos bairros residenciais com estilos arquitetônicos únicos começaram a surgir em Jerusalém: Ramor, French Hill, Gilo e NveYaacov foram estabelecidos como um cinturão de segurança, assegurando a integridade de Jerusalém. Os nomes das ruas de algumas dessas áreas lembram a coragem nas batalhas da Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967. Depois de 1967 Jerusalém continua a crescer e a desenvolver-se. A população dobrou e os novos bairros estão completos. Grandes parques, boulevards e áreas públicas muito bem cuidadas compõem hoje o retrato de Jerusalém, uma cidade moderna e próspera. Jerusalém é uma cidade de contrastes, o novo e o velho girando em cima de 4.000 anos de história. Ela é a cidade eterna, nas encruzilhadas do mundo, ansiosamente contemplando o futuro.


Fonte: www.bibliabytes.com.br

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O judeu Saulo de Tarso

O judeu Saulo de Tarso

No primeiro século durante o reinado de Herodes, na terra da Judéia havia uma   agitação entre os judeus. Eles estavam esperando pelo Messias que viria e os   livraria da opressão dos romanos. Os sinais dos tempos e as Escrituras apontavam   para esse grande evento. Havia uma ausência de unidade entre a comunidade religiosa.   A história registra que havia cerca de vinte seitas religiosas nesta época.   Entre eles estavam os fariseus, saduceus, essênios, nazarenos, etc... A sua   interpretação das Escrituras variavam, alguns crendo na ressurreição, outros   não. Houveram vários que se levantaram dizendo ser o Messias, porém confusão   e violência se seguiam após tais declarações.

"E naquele dia levantou-se grande perseguição contra a Igreja em Jerusalém; e todos, exceto   os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria". "E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os   encerrava   na prisão". (Atos 8.1,3)  Este é Saulo de Tarso, que mais tarde foi conhecido com o apóstolo Paulo, que agora descreverei.

  Ele foi e é um homem muito incompreendido. Até Pedro em seus últimos dias escreveu   a respeito dele "... como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender,   que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para   sua própria perdição" (II Pe 3.15,16).

Há um registro no livro de Atos de um evento monumental, que não apenas mudou a vida de Saulo de Tarso, mas também de todo o mundo gentio. "E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus (Yeshua), a quem tu persegues..."
"E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça?" (At 9.3-6). 

De acordo com Atos 26.14 esta conversa foi em língua hebraica. As mudanças que aconteceram na vida de Saulo naquele dia não o afastaram da Torah (a Lei), mas lhe dariam um maior   entendimento sobre ela. Saulo era judeu, do nascimento até a morte! "Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus;   segundo a lei, fui fariseu; ... segundo a justiça que há na lei, irrepreensível"   (Fp 3.5,6). Seu amor por seu povo Israel era menor apenas pelo amor que ele tinha pelo Deus de Israel. À   igreja em Roma ele escreveu, "Em Cristo (Messias) digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo):

Que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração.

Porque eu mesmo poderia desejar ser anátema de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne;

Que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e as alianças, e a lei, e o culto, e as promessas;

Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo (Messias) segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém".

  "Irmãos, o bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para sua   salvação" (Rm 9:1-5, 10:1)

Um homem pode escolher uma ocupação, ou o campo de trabalho no qual ele deseja desenvolver sua vida, mas no tocante às coisas espirituais, "...Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento" Rm 11:29 Havia um chamado especial sobre a vida de Saulo de Tarso. Sua vida mudou de direção em cento   e oitenta graus. De um dedicado oponente o perseguidor da seita dos Nazarenos,   ele tornou-se um ardente seguidor de seu Yeshua (Jesus). 

  A Torah começou a ser-lhe aberta. Ele começou a conhecer as Escrituras sob uma   nova e maravilhosa luz, como ele nunca antes tinha visto. Seu chamado foi para   estender a mensagem de esperança, vida e paz para as nações (gentios). Foi escrito   por Moisés em Deuteronômio:

  "A zelos me provocaram com aquilo que não é Deus; com as suas vaidades me   provocaram à ira: portanto eu os provocarei a zelos com o que não é povo; com   nação louca os despertarei à ira" Dt 32:21

E Isaías escreveu,
"Fui buscado dos que não perguntavam por mim, fui achado daqueles que não   me buscavam; a uma nação que não se chamava do meu nome eu disse: Eis-me aqui.   Eis-me aqui" Is 65:1

 Desta e da outra Escritura ele viu que as nações (gentios) encontrariam o seu   caminho para o Deus de Israel através de sua misericórdia. Há aqueles que gostariam   de culpar esta teoria e rejeitar os gentios da adoração ao único e verdadeiro   Deus, o "Deus de Israel". 


Mas eu sou grato a este querido irmão, Saulo de Tarso, que apoiou sua fé na Tanach (Bíblia Hebraica). Através da sua fidelidade e misericórdia ao Deus de Israel, nós em nossa geração, judeus e gentios temos prazer na revelação das profecias concernentes ao plano da salvação e o profetizado Messias judeu, Yeshua(Jesus). Assim, Saulo nunca abandonou o seu judaísmo.

"...Apressava-se, pois, para estar, se lhe fosse possível, em Jerusalém no dia de Pentecostes"   At 20.16. Sobre sua partida para Jerusalém e o encontro com Tiago e os anciãos, ele foi novamente confrontado por aqueles que não viram a profundidade espiritual desta mensagem do Messias.   Sua mensagem não foi destruída com a Torah (Lei), mas em vez disso ele sentiu a necessidade da Torah ser escrita nas tábuas de carne do coração. A alegria   de fazer a vontade de Deus no Messias e não a carga do justo seguindo um mandamento.   Mas muitos não o entenderam.

"... Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que crêem, e todos são zeladores da lei.

E já acerca de ti foram informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem circuncidar seus filhos, nem andar segundo o costume da lei.

Que faremos pois? em todo o caso é necessário que a multidão se ajunte; porque terão ouvido que já és vindo.

Faze, pois, isto que te dizemos: Temos quatro homens que fizeram voto.

Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a lei (Torah).

Todavia, quanto aos que crêem dos gentios, já nós havemos escrito, e achado por bem, que nada disto observem; mas que só se guardem do que se sacrifica aos ídolos, e do sangue, e do sufocado e da prostituição.

"Então Paulo, tomando consigo aqueles homens, entrou no dia seguinte no templo,   já santificado com eles, anunciando serem já cumpridos os dias da purificação;   e ficou ali até se oferecer por cada um deles a oferta" (Atos 21.20-26).

Em outra Escritura nós veremos a mensagem de Paulo aos gentios em profundidade. Mas deixe-me dizer aqui, ainda que a circuncisão não foi ordenada aos gentios, não foi proibida também. O fato que vemos aqui é que Saulo manteve a Torah (Lei) como esta escrito

 "Mas confesso-te isto que, conforme aquele caminho que chamam seita, assim sirvo   ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas.
Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição de mortos, assim dos justos como dos injustos.
  E por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus   como para com os homens"
(Atos 24.14-16).

E agora nós também, aqui no século vinte, que cremos em Yeshua (Jesus) como o único que cumpriu as Escrituras concernentes ao Messias, reconhecemos o judaísmo da "seita dos nazarenos". As raízes da fé de Saulo não eram Romanas, Gregas, Russas, Inglesas, etc... mas judaicas. Nós também reconhecemos que nossa fé e suas raízes provém do judaísmo.

 Entretanto, nossa forma de adoração e estilo de vida são ambos messiânicos,   como seguidores de Yeshua (Jesus) o Messias e "judeus" como seguidores da seita judaica   dos nazarenos que ele estabeleceu!

Fonte: www.bibliabytes.com.br

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Tradições que não tem apoio bíblico

Tradições que não tem apoio bíblico

Você sabia?

Que existem tradições que não tem qualquer apoio bíblico em nossas Igrejas?
Como exemplo:

Você sabia...
-  Na Bíblia não existem os três reis magos, que inclusive alguns chamam de Baltazar, Gaspar e Belchior? No texto bíblico está escrito assim:  "E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém" (Mt 2:1).

Você sabia...
-  Que Jonas não foi engolido por uma baleia? No livro de Jonas está assim escrito: "Preparou, pois, o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe" (Jn 1:17). Algumas pessoas deduzem que o "grande peixe" era uma baleia, mas isso não está escrito na Palavra!

Você sabia...
-  Eva não comeu uma maçã e cometeu o pecado que os expulsou do paraíso! No texto lemos o seguinte: "E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela" (Gn 3:6). A Escritura nos fala de um fruto, mas não o especifica!

Você sabia...
- Muito se tem falado sobre o vinho, e alguns até afirmam que o vinho consumido na ceia de Jesus com os apóstolos não era realmente vinho, mas sim suco de uvas. Paulo quando fala sobre isso já nos dá o tom de como as coisas aconteciam: "De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor. Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome e outro embriaga-se" (1 Co 11:20-21). Seria muito difícil alguém embriagar-se com suco de uvas!
Vejamos então do que se tratava:
A palavra grega para vinho é oinos e significa vinho fermentado naturalmente (sem o acréscimo do álcool como conhecemos hoje). 

Ela ocorre em várias passagens do Novo Testamento, a saber: Mt 9:17 ; Mc 2:22 ; Mc 15:23 ; Lc 1:15 ; Lc 5:37-38 ; Lc 7:33 ; Lc 10:34 ; Jo 2:3 ; Jo 2:9-10 ; Jo 4:46 ; Rm 14:21; Ef 5:18 ; 1 Tm 3:8; 1 Tm 5:23; Tt 2:3; Ap 6:6; Ap 14:8; Ap 14:10; Ap 16:19; Ap 17:2 ; Ap 18:3 ; Ap 18:13 ; Ap 19:15. 


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7 Segredos para o SUCESSO!!

7 Segredos para o SUCESSO!!

Você sabia?

Poucas pessoas causaram, através de suas vidas, um impacto tão grande quanto o apóstolo Paulo. Ao final de sua vida, ele havia espalhado a fé por todo o império romano - viajando a maior parte do tempo a pé. Imagine o que ele teria alcançado se dispusesse de um jatinho, telefone celular e internet
 - Aqui estão, com suas próprias palavras, as chaves para a sua vida bem sucedida, como podemos ver:
   


       SENSO DE DIREÇÃO

  • "Esforço-me para chegar ao fim da corrida e receber o prêmio..." (Fp.3:14).


    ENTENDIMENTO     


  • "Aprendi o segredo de estar satisfeito em toda e qualquer situação." (Fp.4:12)


        COMPROMETIMENTO    


  • "Considero a minha vida sem valor para mim, contanto que possa terminar a corrida e completar a obra que o Senhor Jesus me entregou..." (At.20:24)


        COMPAIXÃO    


  • "Eu poderia ter todo o conhecimento...e fé para remover montanhas, e poderia dar tudo o que possuo - mas se não tiver amor, nada disso me seria de proveito." (1 Cor.13:2,3)


       FÉ ENTUSIÁSTICA    


  • "Tenho forças para todas as coisas, por intermédio d'Ele, que me infunde força interior." (Fp.4:13)


      SERVIR AOS OUTROS    


  • "Sinto-me feliz, por dar tudo o que tenho, como também a mim mesmo, para lhes ser de auxílio." (2 Cor.12:15)


      RESISTÊNCIA     


  • "Sou duramente oprimido de todos os lados, porém nunca me sinto frustrado; estou perplexo, mas não desesperançado. Sou perseguido, mas Deus nunca me desamparou. Eu posso ser derrubado, mas nunca serei posto fora de combate." (2 Cor.4:9)
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Shophar

Shophar

Quando é ouvida a voz de Deus, o que acontece?

Seria isso mais um mistério que esteve oculto nas linhas das Escrituras até o dia de hoje? Vamos juntos       descobrir coisas maravilhosas sobre a voz de Deus...

O que significa a palavra SHOPHAR? Seira sua tradução simplesmente "trombeta" como nos acostumamos a ler em nossas bíblias ou há algo mais profundo por trás desta palavra? Vejamos a palavra em alguns contextos para tirarmos

  • O Shophar e a voz de Deus:


  A primeira ocorrência da palavra está em Ex 19.16 onde está escrito:  "Ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões, relâmpagos, e uma nuvem espessa sobre   o monte; e ouviu-se um sonido de buzina mui forte, de maneira que todo o povo   que estava no arraial estremeceu"

Duas coisas devem ser destacadas:   a primeira é que a palavra sonido em hebraico é qol e significa "voz"   e a palavra buzina é "shophar"! No versículo 19 do mesmo capítulo está   escrito: "E, crescendo o sonido da buzina cada vez mais,   Moisés falava, e Deus lhe respondia por uma voz". Novamente há a ocorrência   das duas palavras, shophar (buzina) e qol (aqui traduzido voz). Devemos salientar também que neste versículo Deus é Elohim (o Deus Criador). Ainda em Ex 20.18 está escrito: "Ora, todo o povo presenciava   os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte a fumegar; e o   povo, vendo isso, estremeceu e pôs-se de longe". Novamente está explícito aqui a associação de qual com shophar! Isto parece mostrar-nos que, ou o shophar "fala" ou ele representa a voz de alguém! Aqui está claro que o shophar é a voz de Elohim (do Deus Criador)! É como se, a partir deste toque alguma coisa   extraordinária fosse acontecer! O shophar é tocado ou a voz do Eterno é ouvida   e logo após é dado a Moisés aquilo que conhecemos como "Os dez Mandamentos". Não é curioso que após o toque ou o ouvir desta misteriosa voz tenha ocorrido isso?

Neste contexto o toque do shophar traz a existência a palavra de Deus! E quando o povo de Israel viu a presença de Deus e suas manifestações, foi tomado de medo, colocando-se ao longe! Em Levítico o mesmo toque do shophar anuncia o Ano do Jubileu! Agora ele traz à existência um ano inteiro de remissão, perdão, restituição. Tudo isso tem início no dia da expiação! Ou seja, quando o judeu começa a orar, pedir perdão pelos seus pecados e também libera perdão, então, ao toque do shophar se inicia o jubileu! Para nós isso é muito significativo, pois o jubileu simboliza a restituição e o perdão daquilo que fora feito no passado. E isso por quase uma geração! Parece que Deus quer nos dizer: quando meu povo inicia o processo de arrependimento e perdão sem restrições, então tem início também, no reino espiritual, o toque do shophar e a liberação da restituição e do perdão para aqueles que assim procedem! Assim como em Jubileu ocorria em Israel, nós cremos que ocorre conosco hoje, apenas com uma ressalva: para nós isso acontece primeiro no mundo espiritual para depois manifestar-se no mundo físico; ou seja, aquilo que geramos através de nossas vidas manifesta-se naquele instante! Mas quando isso ocorre para nós hoje? Quando podemos considerar o "jubileu" para nós?

  • O Shophar quebrando obstáculos:


Parece algo muito improvável que o simples toque de uma trombeta poderia ocasionar algo no mundo físico. Mas aconteceu! Quando Josué chega em Canaã, alguns obstáculos naturais são-lhe apresentados e o primeiro é a conquista de Jericó. Não podemos nos esquecer que naquela época, Jericó era uma cidade intransponível e por isso, praticamente inconquistável. Mas Deus quando envia seu povo para aquela terra já conhecia de antemão os obstáculos. Quando chega o momento a ordem é dada:

"Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca; e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas" (Js 6.4). Agora é adicionado um novo componente à esta marcha: "Chamou, pois, Josué, filho de Num, aos sacerdotes, e disse-lhes: Levai a arca do pacto, e sete sacerdotes levem sete trombetas de chifres de carneiros, adiante da arca do Senhor".(Js 6:6)

Agora vão para a marcha contra a cidade os sacerdotes, o povo, o exército e a arca do Senhor! O Senhor é apresentado aqui como YHWH (Há Shem), aquele que disse a Moisés que seu nome seria "Eu me torno aquilo que me torno!" Aqui o povo tinha uma necessidade: vencer a batalha contra a intransponível Jerico! Agora veja a metodologia que o Eterno usou para derrotar os inimigos de Israel: "E os homens armados iam adiante dos sacerdotes que tocavam as trombetas, e a retaguarda seguia após a arca, os sacerdotes sempre tocando as trombetas" Js 6:9. Note que até aqui nada aconteceu! Somente os sacerdotes estão tocando cada um seu shophar! Fisicamente nada mudou, mas no mundo espiritual já estava ocorrendo algo, pois como já vimos o toque do shophar é o ressoar da voz do Deus Eterno! Enquanto eles obedeciam e tocavam, ordens foram liberadas no reino espiritual determinando que o muro de Jericó fosse derrubado e que os israelitas conquistassem a cidade, pois era a voz de Deus que assim dizia! Enquanto eles andavam, tocavam, e enquanto tocavam algo se movia no mundo espiritual! "Os sete sacerdotes que levavam as sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca da Senhor iam andando, tocando as trombetas; os homens armados iam adiante deles, e a retaguarda seguia atrás da arca do Senhor, os sacerdotes sempre tocando as trombetas" Js 6:13.

Tudo foi feito conforme lhes fora ordenado e então, após cumprido o tempo determinado por Deus, as muralhas caíram em frente ao povo de Israel! Parece difícil de acreditar, mas o efeito do toque do shophar e da obediência em agir conforme lhes fora ordenado resulta na conquista da cidade de Jericó! Veja isso então: "E quando os sacerdotes pela sétima vez tocavam as trombetas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o Senhor vos entregou a cidade" Js 6:16. Houve uma combinação um tanto quanto incomum: a voz do shophar e a voz do povo! "Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas; ouvindo o povo o sonido da trombeta, deu um grande brado, e o muro caiu rente com o chão, e o povo subiu à cidade, cada qual para o lugar que lhe ficava defronte, e tomaram a cidade" Js 6:20.

 O Senhor quer trabalhar em conjunto com seu povo para que sua palavra e a nossa   (profetizando a palavra de Deus) tragam derrota ao nosso inimigo!


  • A convocação para a batalha


Em Juizes 3.27 Eúde convoca os filhos de Israel para a batalha através do toque do shophar. "E assim que chegou, tocou a trombeta na região montanhosa de Efraim; e os filhos de Israel, com ele à frente, desceram das montanhas". Nas montanhas de Efraim (ao noroeste de Jerusalém) ele toca o shophar e convoca os filhos de Israel para lutarem pela libertação de seu povo, que naquela ocasião vivia sob o jugo dos moabitas. Aqui o toque do shophar (que era então conhecido na época) chamava os homens valentes para a batalha! Era um momento muito especial, pois o próprio Eúde já havia liquidado com o rei de Moabe, agora restara reconquistar aquilo que o inimigo havia roubado do povo de Israel. O toque do shophar, nas suas entrelinhas dizia ao povo:

"É tempo de nós trazermos de volta aquilo que o nosso inimigo nos usurpou! Vamos destemidamente à batalha!
Outra ocasião que nos chama atenção é quando Gideão convoca o povo para vencer os midianitas. "Mas o Espírito do Senhor apoderou-se de Gideão; e tocando ele a trombeta, os abiezritas se ajuntaram após ele" Jz 6:34. Vejamos a seqüência de fatos ocorridos aqui: O Espírito de YHWH (Eu me torno aquilo que me torno) apodera-se daquele que seria seu instrumento!

Naquele momento, quando o Espírito do Senhor está em Gideão, ele torna-se a boca do Eterno. Então ele toma o shophar e convoca o povo para a vitória. Novamente: um homem cheio da presença do Deus Eterno agora torna-se instrumento de juízo contra os inimigos do Senhor. Novamente o shophar é um instrumento de convocação do povo. É como se a voz do Eterno estivesse soando e chamando-os para serem participantes da sua tremenda vitória! O episódio a seguir é simplesmente extraordinário: em Jz 7.8 está escrito: "E o povo tomou na sua mão as provisões e as suas trombetas, e Gideão enviou todos os outros homens de Israel cada um à sua tenda, porém reteve os trezentos. O arraial de Midiã estava embaixo no vale".

O acontecimento nos fala de Gideão que escolhe trezentos homens para com eles subjugar o exército dos midianitas. Os homens que seguiram para a batalha levaram consigo suas provisões e seu shophar! Veja que coisa extraordinária, pois estes homens possuíam, cada um deles, seu próprio shophar para com ele proclamarem, convocarem, profetizarem e anunciarem os feitos do Senhor! Cada um deles era a "boca do Senhor" e estaria logo mais na batalha para provar aos midianitas que eles possuíam a unção e a benção do único Deus que pode livrar e dar a vitória! Em Jz 7.16 são formados os "esquadrões" de guerra: "Então dividiu os trezentos homens em três companhias, pôs nas mãos de cada um deles trombetas, e cântaros vazios contendo tochas acesas". Agora eles recebem a orientação de como atacar: "Quando eu tocar a trombeta, eu e todos os que comigo estiverem, tocai também vós as trombetas ao redor de todo o arraial, e dizei: Pelo Senhor e por Gideão!" Jz 7:18. Novamente aqui o Senhor é apresentado como aquele cujo nome significa "Eu me torno aquilo que me torno". Havia entre eles um consenso muito grande quanto ao que fazer como fazer.

Agora, tudo dependia de sua ação! Então acontece que "Gideão, pois, e os cem homens que estavam com ele chegaram à extremidade do arraial, ao princípio da vigília do meio, havendo sido de pouco colocadas as guardas; então tocaram as trombetas e despedaçaram os cântaros que tinham nas mãos; Gideão, pois, e os cem homens que estavam com ele chegaram à extremidade do arraial, ao princípio da vigília do meio, havendo sido de pouco colocadas as guardas; então tocaram as trombetas e despedaçaram os cântaros que tinham nas mãos" Jz 7:19,20. Mas o que aconteceu então? "Pois, ao tocarem os trezentos as trombetas, o Senhor tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial, e fugiram até Bete-Sita, em direção de Zererá, até os limites de Abel-Meolá, junto a Tabate" Jz 7:22. O resultado da batalha foi a vitória dos trezentos homens de Gideão que tinham como arma um shophar...

Está escrito no Salmo 29 que a voz do Senhor é poderosa, ela é cheia de majestade, ela quebra os cedros do Líbano, etc... Aqui, a voz do Senhor fez com que os inimigos fossem vencidos sem que houvesse nas mãos dos filhos de Israel sequer uma espada! A mesma voz que para os filhos de Israel traz livramento e vitória, traz também para seus inimigos a derrota, infortúnio, morte! Assim novamente podemos afirmar: quando o Senhor fala algo SEMPRE acontece! O profeta Jeremias fala de outra convocação: a convocação para a vitória! "Anunciai em Judá, e publicai em Jerusalém; e dizei: Tocai a trombeta na terra; gritai em alta voz, dizendo: Ajuntai-vos, e entremos nas cidades fortificadas" (Jr 4:5). O povo é convocado para entrar e saquear as cidades fortificadas! Como? Tocando a trombeta e gritando! Parece uma estratégia estúpida! A vitória viria através do toque da trombeta e de gritos?

Esta é a estratégia que foi usada por Deus para a conquista de Jericó! No verso 19 o profeta clama pela batalha: "Ah, entranhas minhas, entranhas minhas! Eu me torço em dores! Paredes do meu coração! O meu coração se aflige em mim. Não posso calar; porque tu, ó minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra" (Jr 4:19). O profeta já escutou a convocação do Eterno e seu coração e sua alma (seus sentimentos) agora esperam o momento da batalha! Ele contempla a cena: "Até quando verei o estandarte, e ouvirei a voz da trombeta?" (Jr 4:21). Jeremias vê a bandeira (estandarte) de seu povo tremulando e ouve a voz do Eterno soando! Já há uma ansiedade no coração dele por este momento! O profeta sabe que este é o tempo da vitória!

  • O shopar anuncia o juízo


Antes de qualquer coisa ser feita, existe uma preparação para que o shopar seja tocado. Oséias diz assim: "Põe a trombeta à tua boca. Ele vem como águia contra a casa do Senhor; porque eles transgrediram o meu pacto, e se rebelaram contra a minha lei" (Os 8:1). Para que isso ocorra, primeiro, o homem de Deus coloca-se em pé (fica em posição de "trabalho" [em contraste com o estar sentado ou deitado, que significa descanso]). Este homem anunciará o mal que virá contra o povo do Senhor por causa de sua transgressão! Em Is 58.1 está escrito: "Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados".

Aqui o profeta compara a voz daquele que anuncia ao shopar para anunciar o juízo e o pecado do povo! É a voz do Eterno que anuncia transgressão e os pecados de seu povo que se desviou de seus caminhos! Esta voz chama o povo de volta para o Senhor... É a voz do Pai que chama seus filhos de volta a si!

Novamente o profeta Jeremias fala sobre o juízo "Fugi para segurança vossa, filhos de Benjamim, do meio de Jerusalém! Tocai a buzina em Tecoa, e levantai o sinal sobre Bete-Haquerem; porque do norte vem surgindo um grande mal, sim, uma grande destruição" (Jr 6:1). Agora o toque da trombeta avisa aos filhos de Israel que um juízo estará sendo derramado sobre a nação, proveniente do norte! Existem aqueles que não querem ver (por não admitirem) a destruição! "Também pus atalaias sobre vós, dizendo: Estai atentos à voz da buzina. Mas disseram:
"Não escutaremos" (Jr 6:17). 

Os atalaias (ou vigias) negam-se a estar atentos à voz do Eterno que é ouvida através do shopar! Por isso, há uma necessidade de que os atalaias (ou vigias) que velam (cuidam) da integridade do povo do Senhor, primeiro, estejam atentos ao que ouvem. Segundo eles precisam, quando ouvirem a voz do shopar, discernirem o toque e agirem de acordo com aquilo que ouvem! Terceiro, eles precisam abrir suas bocas e dizer ao seu povo o que estão ouvindo de Deus! Esse é o seu papel! Não cumpri-lo implicará juízo sobre o povo, mas também sobre eles! Algumas vezes o povo do Senhor pensa e age de forma errada, tendendo à voltar ao seu antigo senhorio (de Satanás)! "Mas se vós disserdes: Não habitaremos nesta terra; não obedecendo à voz do Senhor vosso Deus, e dizendo: Não; antes iremos para a terra do Egito, onde não veremos guerra, nem ouviremos o som de trombeta, nem teremos fome de pão, e ali habitaremos" (Jr 42:13,14).

As longas lutas e tribulações trouxeram ao povo do Senhor um "cansaço" ou uma fadiga que fizeram com que o desânimo tomasse conta deles! Já havia entre eles um sentimento de "abdicação" ou "desistência" do Senhor! Eles queriam "abrir mão" do Senhor para voltar à "segurança" do Egito! Como se no Egito o povo de Deus tivesse alguma segurança! Eles já haviam esquecido que o Egito é sinônimo de escravidão, trabalho duro, opressão, dor física e mental, etc... A situação que também pode ocorrer é a seguinte: "... se, quando ele vir que a espada vem sobre a terra, tocar a trombeta e avisar o povo; então todo aquele que ouvir o som da trombeta, e não se der por avisado, e vier a espada, e o levar, o seu sangue será sobre a sua cabeça. Ele ouviu o som da trombeta, e não se deu por avisado; o seu sangue será sobre ele. Se, porém, se desse por avisado, salvaria a sua vida.
Mas se, quando o atalaia vir que vem a espada, não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e vier a espada e levar alguma pessoa dentre eles, este tal foi levado na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o requererei da mão do atalaia"
(Ez 33:3-6). 

Neste caso o atalaia é colocado como a figura central do episódio: ele é o primeiro a receber o aviso através do som da trombeta e deve "repassar" este aviso aos seus compatriotas, pois deste aviso depende a vida das pessoas que o ouvem! Quando ele ouve, interpreta e dá o aviso, então muitos são poupados do juízo! Mas, quando isso não acontece (o atalaia não avisa), então há morte, dor, angústia, derrota! Tudo por causa de um atalaia infiel! Neste caso, os prejuízos causados por sua infidelidade serão cobrados deste homem!

  • O shopar e o Dia do Senhor


O profeta Joel nos fala assim: "Tocai a trombeta em Sião, e dai o alarma no meu santo monte. Tremam todos os moradores da terra, porque vem vindo o dia do Senhor; já está perto" (Jl 2:1). Desta vez o shopar anuncia o dia do Senhor! Agora o próprio Deus nos fala que o shopar será tocado me Sião, entre seu povo, e o alarme, que pede para que tenham atenção, no seu santo monte! Tudo isso acontecerá em Israel! O sinal de alerta já foi dado e ele aponta para este dia! Amós fala disso de outra forma: "Tocar-se-á a trombeta na cidade, e o povo não estremecerá? Sucederá qualquer mal à cidade, sem que o Senhor o tenha feito?" (Am 3:6). Este é o toque que anuncia o juízo final de Deus e mostra que qualquer coisa que aconteça (aqui, o mal) vem com permissão do Senhor!

Este dia será terrível para o homem, pois ele será acompanhado de terríveis sinais! "Dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas. E angustiarei os homens, e eles andarão como cegos, porque pecaram contra o Senhor; e o seu sangue se derramará como pó, e a sua carne como esterco" (Sf 1:16,17). No fim dos tempos, o próprio povo do Senhor será utilizado por ele para trazer juízo aos povos e nações. E Ele estará sobre seu povo para julgar os povos! "Por cima deles será visto o Senhor; e a sua flecha sairá como o relâmpago; e o Senhor Deus fará soar a trombeta, e irá com redemoinhos do sul". (Zc 9:14). 

Agora, o próprio Deus faz soar o shopar (a sua voz) anunciando ao mundo os seus juízos contra toda a impiedade!

Bendito seja o nome!


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Sionismo

Sionismo

A origem da palavra "Sionismo"...

É o termo bíblico "Sião", usado geralmente como   um sinônimo de "Jerusalém" e da Terra de Israel (Eretz Israel). O Sionismo é   uma ideologia que expressa o profundo anelo dos judeus de todo o mundo por sua   pátria histórica - Sião, a Terra de Israel.

"Para o judeu, a palavra Sião tem um significado muito profundo que toca e envolve a sua alma e os seus sentimentos. É, talvez, difícil descrever este sentimento que se traduz no amor já definitivamente incorporado durante séculos ao patrimônio religioso, cultural e afetivo e está enraizado no seu próprio ser". 

 

  • Sionismo bíblico


A aspiração pelo retorno à sua pátria foi sentida pela primeira vez pelos judeus exilados na Babilônia há cerca de 2500 anos atrás - uma esperança que subseqüentemente se concretizou. "Junto aos rios da Babilônia nos assentamos e choramos, lembrando-nos de Sião" Sl 137:1. Desta forma, pode-se dizer que o Sionismo político, que se consolidou no século XIX, não inventou nem o conceito nem a prática do retorno. Ao contrário, ele adaptou uma idéia muito antiga e um movimento constantemente ativo às necessidades e ao espírito de seu tempo.

"Levantar-te-ás e terás piedade de Sião; é tempo de te compadeceres dela, já é vinda a sua hora; porque os teus servos amam até as pedras de Sião, e se condoem do seu pó. Todas as nações temerão o nome do Senhor, e todos os reis da terra a sua glória" (Sl 102:13-15).

Sião ou Tzion, em hebraico, significa local ensolarado, ou exposto ao sol; monte ensolarado. O Monte Sião é uma elevação em Jerusalém com 765 metros acima do nível do mar. Fica na parte sudoeste da Cidade antiga. Ao leste está o vale central e, ao sul, o vale de Hinon. Foi no Monte Sião, onde se situa o Cenáculo, que Jesus celebrou a última Páscoa e instituiu a Ceia do Senhor. Este monte foi conquistado pelo exército israelense em 18 de maio de 1948, na guerra de "libertação" ou "Independência" do Estado de Israel.

A palavra Sião é usada na Bíblia com quatro significados. Concentrar-nos-emos na palavra no que ela significa para o povo judeu. Os quatro sentidos são:
1) - Sião, com referência a um monte (Sl 78:68).
2) - Sião, representando a cidade de Jerusalém (II Sm 5:7; Sl 48:1,2; 60:14).
3) - Sião, referindo-se ao povo judeu, seus anseios e aspirações quando no exílio, pela libertação nacional e soberania (Sl 137:1-6; Jr 30:17; 50:4-5).
4) - Sião, como expressão daquela realidade espiritual eterna que Deus tem buscado desde o princípio. Este é o significado mais importante (Sl 50:1,2; Is 35:10; Hb 12:22; 13:14). O Sionismo nos fala sobre o grande amor que palpita dentro do peito de cada judeu por sua pátria - Sião - e também da necessidade que há em seu coração em retornar à sua terra e a sua gente! Sião é o anseio principal do povo de Israel na diáspora (dispersão)!
 

  • O Sionismo histórico


O conceito fundamental do pensamento Sionista se expressa na Declaração de Independência de Israel (14 de Maio de 1948), que declara:

"A Terra de Israel foi a terra natal do Povo Judeu. Aqui se formou sua identidade espiritual, religiosa e política. Foi aqui que, pela primeira vez, os judeus se constituíram em Estado, criaram valores culturais de significação nacional e universal e deram ao mundo o eterno Livro dos Livros.
Depois de forçado a exilar-se de sua terra, o Povo Judeu lhe permaneceu fiel em todos os países de sua dispersão, nunca deixando de orar por ela, na esperança de a ela regressar e reestabelecer sua liberdade política."

Um dos conceitos básicos do Sionismo é o de ser a Terra de Israel o local de nascimento histórico do Povo Judeu, e a convicção de que a vida judaica em qualquer outro lugar é uma vida no exílio. Moisés Hess expressa essa idéia em seu livro Roma e Jerusalém (1844):

"Dois períodos forjaram o desenvolvimento da civilização judaica: o primeiro, após a libertação do Egito, e o segundo, o retorno da Babilônia. O terceiro ocorrerá com a redenção do terceiro exílio."

Durante os séculos de duração da Diáspora, os judeus mantiveram um relacionamento forte e singular com sua pátria histórica, manifestando sua saudade de Sião através do ritual e da literatura. Quando ora, o judeu se volta para o Oriente, na direção da Terra de Israel. Na oração matutina, ele diz "Trazei-nos em paz dos quatro cantos do mundo e dirigi-nos à nossa terra". Durante as orações há algumas frases que se repetem várias vezes: "Abençoado sede Vós, Senhor, construtor de Jerusalém"; "Abençoado sede Vós, Senhor, que retornais Vossa presença a Sião". A oração de graças após as refeições inclui uma benção que termina com uma prece pela reconstrução de "Jerusalém, a Cidade Santa, em breve, em nossos dias". Na cerimônia de casamento, o noivo se compromete a "elevar Jerusalém ao ápice de nossa alegria". Na circuncisão recita-se o salmo "Se eu te esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita". Em Pessach, todo judeu declara: "No próximo ano em Jerusalém". O anseio do Povo Judeu por retornar à sua terra se expressou também em prosa e em verso, em hebraico e nas outras línguas faladas pelos judeus no correr dos séculos, idish na Europa Oriental e ladino na Espanha.


  • Quando se fala em Sião:


O judeu se reporta instantaneamente à cidade de Jerusalém. Ele se transporta ao monte da santidade, isto é, do templo, ao santuário do Eterno na Terra Santa, na Terra de Israel. Ele relembra entre os seus antepassados, o pai do seu povo, o patriarca Abrão e o sacrifício do seu filho Isaque. Ele, na elevação de Moriá, revive as glórias da presença divina no "Shekinah" no templo do Senhor; brota no seu coração o desejo ardente de visitar tão significativo lugar, por se encontrar gravado de mil maneiras na sua mente e nos seus sentimentos a frase milenar tantas vezes repetida nas suas preces: "no próximo ano em Jerusalém!"
Falar de Sião é ir fundo no coração do judeu, relembrando a terra prometida, Canaã, conquistada e perdida tantas vezes e agora novamente em seu poder pela infinita misericórdia do Todo-Poderoso.
Afloram, nos pensamentos do povo, os lindos salmos que Davi cantou, exaltou "a cidade de Davi", sua Jerusalém.

Sião, com o passar dos tempos, veio a se tornar um símbolo, uma esperança de retorno do povo judeu da Diáspora, para a sua terra e sua pátria. A Terra de Israel sem Jerusalém é como um lar sem filhos; um jardim sem flores, um sino que não retine porque não tem badalo. É um corpo sem coração.

Sião, como sinônimo de Jerusalém, tantas vezes perdida para seus inimigos, e outras vezes destruída e queimada e novamente reconstruída como uma "fenix" que sobreviveu e renasceu das cinzas pelo poder e misericórdia divina, tem um estranho poder de atração sobre o coração judeu, como a pequena limalha é atraída por um potente imã. O nome Sião está indissoluvelmente associado também à vinda do Messias, do Seu grande amor pela cidade ao ponto de chorar por ela e seus habitantes.

Sião foi o palco e o principal centro de luta entre a luz e o poder das trevas. Muitos conquistadores por ela lutaram, mas milhares e milhares de israelitas abnegados, durante os séculos pelejaram e deram suas vidas para manterem-na em seu poder. Sião e Jerusalém são dois nomes imortalizados e eternizados. Por sua vez, entre os cristãos, desde longa data, as palavras Sião e Jerusalém são lembradas, cantadas, exaltadas, em hinos de louvor e adoração a Deus, por diferentes denominações. Como cidade eterna, lar dos salvos, prometida por Deus e a seus fiéis seguidores, ela é ansiada e desejada como o alvo a ser alcançado, a Nova Jerusalém". (FELLER, Mário. Jerusalém Cidade do Grande Rei. Recife, Publicação do Instituto de Herança judaica, 1989, pg. 201 e 202).

 

  • A convocação: seja Sionista!


Quando falamos sobre ser sionista, logo nos vêem a mente a pergunta: por que eu deveria ser sionista? Para todos aqueles que crêem em Yeshua(Jesus), ser sionista - amar profundamente Israel e seu povo - é somente a conseqüência do amor que dedicamos à Yeshua!(Jesus) O nosso Senhor - Yeshua - é Deus, e todos nós sabemos que ele é judeu! Creio ser esta a mais forte - e também a principal - razão para sermos sionistas. Haverá um dia quando finalmente estaremos para sempre com o Eterno numa grande festa (as bodas do Cordeiro). Neste grande evento veremos Yeshua(Jesus) face a face. Mas que tipo de homem encontraremos? Qual será sua aparência? Como estará ele vestido? Com certeza nós nos depararemos com um judeu, vestido como tal e certamente seremos recebidos com uma saudação judaica: Shalom! (Paz!).

Existem ainda outros motivos para sermos sionistas. Estes "motivos" na realidade são ordens (imperativos) que nos convocam ao amor à Sião:

1) - "E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gn 12:3).

2) - "Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam" (Sl 122:6).

Estas duas referências nos falam diretamente sobre o que seremos e recebermos quando obedecermos à estas palavras!

Por isso, nós precisamos amar a Israel, seu povo, suas tradições (que são todas bíblicas) e não nos esquecermos de que a Noiva do Cordeiro não são os crentes em Yeshua(Jesus) na Igreja. Ela é muito mais do que isso. Segundo Paulo nos informa em Romanos capítulo 11 a Noiva é composta de todos os judeus crentes em Yeshua(Jesus) mais a soma dos crentes em Yeshua(Jesus) espalhados pelo mundo (os quais conhecemos como "Igreja")!

Nossa palavra final é "Ame Israel Agora, pois este é o tempo e Israel é o lugar onde tudo começou e onde tudo findará".

Bendito seja o Nome!

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Teologída da Sustituição

Teologída da Sustituição

O que é?

A Teologia da Substituição é um enfoque sistemático enganoso da Bíblia, que não apenas tem desviado milhões de cristãos ao longo dos anos, mas tem também originado o mal nas mais terríveis proporções. Essa teologia teve sua participação na perseguição aos Judeus pela Igreja através dos séculos, incluindo o Holocausto, e foi também o pensamento teológico que pairava por trás do pesadelo do apartheid. A Teologia da Substituição declara que Israel, tendo falhado com Deus, foi substituída pela Igreja. A Igreja é agora a verdadeira Israel de Deus e o destino nacional de Israel está para sempre perdido. A restauração do moderno Estado de Israel é, assim, um acidente, sem nenhuma credencial bíblica. Os cristãos que crêem que tal restauração é um ato de D'us, em fidelidade à Sua aliança estabelecida com Abraão cerca de 4000 anos atrás são considerados enganados. Esta é a posição básica dos adeptos dessa teologia.

  Erros de pensamento:


A - O método de interpretação alegórico: a Teologia da Substituição efetivamente mina a autoridade da Palavra de Deus pelo fato de que ela repousa sobre o método alegórico de interpretação. Isto é, o leitor da Palavra de Deus decide espiritualizar o texto mesmo que o seu contexto seja literal. Isto efetivamente rouba a Palavra de Deus de sua própria autoridade e o significado do texto fica inteiramente dependente do leitor. A Palavra de Deus pode assim ser manipulada para dizer qualquer coisa! Assim, a Teologia da Substituição apoia-se na falsa base da interpretação bíblica.

B - Entendimento inadequado da Aliança: a Teologia da Substituição é apenas sustentada por aqueles que não entenderam apropriadamente a natureza da aliança abraâmica. Esta aliança é primeiramente mencionada em Gênesis 12:1-4 e depois disso repetidamente asseverada e confirmada aos patriarcas. Essa aliança é a aliança da graça pois ela inclui a intenção de Deus de redimir o mundo todo. Deus diz a Abraão: "Em ti todas as nações do mundo serão benditas." A Aliança Abraâmica é uma aliança com três elementos vitais:

1. Ela declara a estratégia de alcançar o mundo através da nação de Israel.
2. Ela lega uma terra como uma possessão eterna à Israel.
3. Ela promete abençoar aqueles que abençoarem a Israel, e amaldiçoar aqueles que a amaldiçoarem.

É importante que notemos aqui que se um elemento da aliança falhar então todos os elementos também falharão. Assim, se as promessas de Deus para Israel já tiverem falhado, então igualmente devem ter falhado as promessas dEle de abençoar o mundo. Se o destino nacional de Israel foi perdido através de sua desobediência, então a Igreja também está arruinada! A desobediência da Igreja tem sido tão grande quanto a de Israel nos últimos 2000 anos. Ninguém pode negar isto! Paulo enfatiza este mesmo ponto quando ele escreve: "E digo isto: Uma aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa. Porque, se a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão." [Gál 3:17-18]

De acordo com os teólogos da substituição, esta aliança foi anulada. Somente uma compreensão inadequada e superficial da aliança pode levar à tal conclusão enganosa. As promessas à Israel nacional são constantemente reafirmadas pelos profetas. Desta forma, Ele enfatiza a natureza de Seu caráter e confirma a aliança abraâmica. Um exemplo disto é Jeremias 31:35-37: "Assim diz o Senhor, que dá o sol para a luz do dia, e as leis fixas à lua e às estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as suas ondas; o SENHOR dos Exércitos é o seu nome. Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz o SENHOR, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre. Assim diz o SENHOR: Se puderem ser medidos os céus lá em cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o SENHOR."

Assim, novamente, o fato de que o sol, a lua e as estrelas ainda estejam conosco confirma a contínua validade da aliança abraâmica e, como resultado, o destino nacional de Israel. Para que a teologia da substituição seja válida, o sol e a lua devem também ser apagados. A teologia da substituição zomba do caráter de Deus pois ela repousa sobre a premissa de que se você falhar com D'us de qualquer maneira, Ele irá te descartar... mesmo que inicialmente Ele tenha te asseverado que a Sua aliança com você é eterna. Isto soa como uma resposta tipicamente humana e não como a do Deus da Bíblia.

Que nós tenhamos forte encorajamento
De acordo com o leitor do livro de Hebreus, sabemos que Deus será fiel conosco, porque apesar da desobediência de Israel, Ele manteve fidelidade para com ela. Falando da aliança abraâmica ele diz: "Por isso Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento, para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que D'us minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta; a qual temos por âncora da alma, segura e firme, e que penetra além do véu, aonde Yeshua (Jesus), como precursor, encontrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre. segundo a ordem de Melquisedeque." [Hb 6:17-20]

Note novamente que podemos saber que Deus é fiel pelo fato de Ele ter sido fiel para com Israel em tudo que Ele lhe prometeu.

De fato, esta é a âncora de nossa alma.
1. Deus não abandonou a nação ou o povo de Israel.
2. Canaã é a terra de Israel até o dia de hoje.
3. A Igreja não substituiu a Israel, mas a aumentou. Ef 2:11 e Rm 11:17-18.
4. A restauração moderna de Israel é evidência da fidelidade de Deus às Suas promessas e é também um forte encorajamento à Igreja.
5. A restauração de Israel culminará no governo vindouro do Messias. Portanto, a Igreja no mundo é capaz de preparar-se e de abençoar a Israel tanto quanto ela puder.
6. A restauração de Israel à sua terra natal é o primeiro passo em direção à redenção de Israel.

Para terminar, seria bom que notássemos uma citação do Bispo de Liverpool, o Rev. J.D. Ryle: "Eu aviso que, a menos que vocês interpretem a porção profética do Velho Testamento com um significado literal simples de suas palavras, vocês não acharão ser algo fácil manter uma discussão com um judeu. Você se atreverá a dizer a ele que Sião, Jerusalém, Jacó, Judá, Efraim e Israel não significam o que eles parecem significar, mas significam a Igreja de Cristo?"

* Artigo publicado por Or Chadash (Nova Luz), Ministério Judaico Messiânico

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O Terceiro Templo

O Terceiro Templo

Utopia ou sinal profético?

O Terceiro Templo é hoje uma das questões mais controvertidas da atualidade em Israel. Há uma facção que diz não ser necessária a reconstrução do Templo, enquanto há outra que tem lutado arduamente a fim de prepararem os móveis, utensílios e homens santos (cohanin - sacerdotes) a fim de que, quando o Terceiro templo foi reconstruído, as demais coisas já estejam todas preparadas a fim de serem colocadas ali como no primeiro e segundo Templos.

Para alguns o projeto de reconstrução do Terceiro Templo não passa de uma grande utopia. Na opinião destes, existe em Israel um "bando" de religiosos fanáticos que querem à todo o custo colocar novamente o Templo sobre o Monte de Sião, local onde atualmente está construída a Mesquita da Cúpula Dourada! E é justamente em função da Mesquita estar ali que este grupo de pessoas julga "impossível" a reconstrução do Terceiro Templo (pelo menos naquele lugar específico!).

Já para outros, há uma realidade profética por trás desta reconstrução, pois acreditam que o Templo reconstruído será o lugar onde o homem da iniquidade (Anticristo) irá sentar-se reivindicando a deidade para si. E este fato não será plenamente possível de cumprimento, salvo quando o Templo for reconstruído! Vejamos o que nos diz Paulo: "Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?" (2 Tessalonicenses 2:1-5)

Por estes motivos há um dualismo quanto ao que espera-se em relação ao Templo. Alguns judeus oram em Israel a fim de que aconteça um "terremoto" e a Mesquita seja destruída, pois somente assim eles poderão novamente cultuar ao Deus Eterno de forma plena e satisfatória!

Para entendermos o que está prestes a acontecer, precisamos primeiramente conhecer a história do Templo e suas funções, a fim de que possamos "juntar" os fatos e compreendermos o que Deus está fazendo na história a fim de cumprir Sua Palavra!

  • O Templo


A destruição do Templo em Jerusalém no ano 70 d. C. tem um grande significado, pois afetou o judaísmo e o cristianismo de formas até hoje não compreendidas.

Para os judeus tradicionais a destruição do Templo trouxe, obviamente mais conseqüências. O que não é tão óbvio é o papel que o Templo desempenhou na mente e nas vidas dos judeus messiânicos. Muitos "cristãos" não consideram ser os primeiros judeus messiânicos judeus de fato, mas a Bíblia nos mostra claramente que isso não é verdade. At 21.18-20 - E no dia seguinte, Paulo entrou conosco em casa de Tiago, e todos os anciãos vieram ali... Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que crêem, e todos são zeladores da lei...

Temos quatro homens que fizeram voto; toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos (sacrifícios do templo) para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a lei. Então Paulo, tomando consigo aqueles homens, entrou no dia seguinte no templo, já santificado com eles, anunciando serem já cumpridos os dias da purificação; e ficou ali até se oferecer por cada um deles a oferta (sacrifício). As oferendas do Templo eram sacrificiais por natureza. O voto mencionado aqui é o voto do nazireu, e é reconhecido pelas cabeças raspadas. O motivo para fazerem o voto do nazireado era para servir no Templo junto com os Kohanim (sacerdotes) e os levitas. Seus deveres incluíam trabalhar na área do altar onde os sacrifícios eram oferecidos. Se o Templo não tivesse um grande significado para os judeus messiânicos, então porque eles fizeram o voto do nazireado?

  • Por que o Templo era necessário


O Deus de Abraão era unicamente identificado por sua ausência de aparência exterior. Isto reflete sua natureza como sendo um Deus que iria finalmente tabernacular no homem e não viver numa construção física feita com esforço humano. Desde o princípio, seu mais notável atributo é o de influenciar mudanças na natureza humana, como nos é mostrado nos "Dez mandamentos". Eles vão contra a natureza da humanidade, requerendo-nos que nos esforcemos para mudar nosso caminhar e que reatemos nossos laços uns com os outros.

Deus sempre desejou tabernacular com o homem. Na antiguidade, ele escolheu homens que ouviram sua voz e o obedeciam sacrificialmente. Noé foi o mais notável patriarca no qual Deus habitou antes do dilúvio. Ele usou Noé para "salvar" a humanidade. O próximo patriarca digno de nota com o qual Deus habitou foi Abraão, o qual de bom grado ouvira a voz do "Deus que era único" e o obedeceu. Passando por alguns notáveis, chegamos a Moisés, um profeta extraordinário com o qual Deus habitou e que foi usado por Ele para trazer-nos os primeiros oráculos da divindade sem rosto, e desde essa época, sem nome.

Moisés recebeu ordens para construir um tabernáculo que seria simplesmente uma manifestação de uma habitação que era, na realidade, uma cópia daquilo que estava nos céus. Era portátil e continha duas câmaras internas, uma das quais chamada de "santo dos santos". Dentro desse lugar santíssimo foi colocada a Arca da aliança. Na arca haviam dois querubins cobrindo o "local de misericórdia". Quando Deus falou a Moisés ou ao Koen Gadol (sumo sacerdote), foi do espaço vazio entre os querubins, sobre o local de misericórdia.

Foram dadas instruções a Moisés para escrever a Torah (Lei) do Senhor e que deveria ser transmitida através das gerações. A razão para fazer-se isso é que Moisés ouvira do Senhor termos inconfundíveis, falado "face à face" com o Senhor.

Neste ínterim, o povo precisaria lembrar-se diariamente que o Senhor era o único e verdadeiro Deus e que Ele estava com eles. O tabernáculo serviria para isso. O povo olharia para o tabernáculo e veria com seus olhos algo que representava o Reino de Deus. Isto era estranho para aqueles que observavam de longe, mas o povo de Israel sabia o significado daquele lugar.

O tabernáculo, e mais tarde o Templo, tornaram-se o foco central de suas vidas. Todos estavam continuamente cientes da presença do Senhor e do sumo sacerdote, que era seu representante autorizado. Não que não houvessem outros que carregassem o manto profético entre o povo. Às vezes, Deus escolhe indivíduos para neles tabernacular, que falem as palavras de Deus ao povo. Isaías, Jeremias, Elias e Eliseu estavam entre os mais notáveis destes profetas.

Finalmente, o rei Davi quis construir uma casa real para o Senhor, mas por causa de seus pecados o Senhor lhe disse que não lhe seria permitido construir o Templo. Salomão, seu filho, foi aquele escolhido por Deus para construir sua morada.

  • As finalidades do Templo


* Expiação pelo pecado - o sacrifício pelo pecado foi a única oferta  pelo pecado que nós fizemos à Deus e que também foi totalmente cumprida na morte de Yeshua(Jesus).

* Sacrifícios - ofertas de gratidão, ofertas queimadas, ofertas votivas,  ofertas pelo pecado, redenção do primogênito, ofertas de dedicação, primícias, dízimos, e muitos mais eram os sacrifícios feitos no Templo. Animais eram sacrificados antes de serem consumidos.

 * Justiça - o sistema judicial em Israel deriva-se da autoridade do sacerdote (suprema   corte) localizada no Templo em Jerusalém. Quando irmãos tinham um conflito, a autoridade máxima para resolver as disputas entre a comunidade era o sumo   sacerdote no Templo. Quando o Templo foi destruído, não havia mais lugar de autoridade que restasse para resolver esses assuntos.

 * Registros oficiais - a linhagem de todas as famílias das tribos de Israel eram guardados no Templo. Quando o Templo foi destruído, não havia mais registros hereditários. Sem os registros das linhagens, seria impossível dizer quem certamente descendia de quem. Considerando-se que todas as disputas eram decididas no Templo, é fácil ver quão importantes eram estes registros.

*  Oráculos de Deus - entre os deveres do sacerdócio estava o ofício da profecia oracular. O sumo sacerdote era consultado por indivíduos que solicitavam-lhe direção ou instrução de Deus.

* Bênçãos e dedicações - Nós íamos ao Templo para dedicar nossos   filhos ao Senhor. Não havia maior alegria que um pai poderia ter que a de   ver seus filhos dedicados ao serviço do Senhor.

* Estudo da Torah - apenas no Templo nós poderíamos achar aqueles   em quem confiávamos para serem instrutores da Torah(lei) e das práticas do Templo. Apenas ali poderíamos ter nossas perguntas respondidas acerca dos aspectos mais difíceis do estudo da Torah(lei) e suas observâncias.

* Benevolência - aqueles que precisavam de ajuda sempre iam ao Templo e recebiam benevolência.   Depois que o Templo foi destruído, onde iria uma pessoa que precisa de assistência?

Havia outras funções que o Templo desempenhava na vida judaica, tais como casamento, feriados e outros eventos comunitários, mas os listados acima são os de maior significância.

Nenhum destes sacrifícios ou eventos cessaram depois que cremos em Yeshua(Jesus).
Agora que podemos ver quão importante foi o Templo em nossas vidas diárias, como poderemos nós cumprir os requisitos da Torah(lei) sem o Templo?

Como foi mostrado no início deste documento, questões sobre como viver uma vida judaica sem o Templo, foram e ainda são importantes para os judeus messiânicos tanto como para os judeus tradicionais. Os judeus do primeiro século não entenderam que o Senhor queria tabernacular neles como fora dito pelos profetas na antigüidade.

Na época deste documento, nós estamos nos preparando para observar a festa de Chanukah 5758, ou o Festival da rededicação. Meus pensamentos giram em torno de um novo dia quando o Templo será reconstruído. Se a dedicação do segundo Templo foi tão importante, quanto nos alegraremos quando o próximo Templo for construído?


  • A destruição do Segundo Templo


De acordo com o livro do Rabino Joseph Telushkin "Jewish Literacy", no capítulo 67, Roma não invadiu Israel à força. Eles foram convidados a vir à Israel para dar assistência ao rei Hircano II em 63 a C. para ajudá-lo a manter o trono contra seu irmão Aristóbulo, que convocou alguns de seus seguidores para uma insurreição. Isto gerou uma guerra civil que trouxe grande preocupação a Hircano. Roma tinha acabado de anexar a Síria, então Hircano pode ajuda a Roma. Eles ficaram felizes em responder ao pedido, e isto torna Hircano pouco mais do que um fantoche.

O resultado dessa ação fizera Roma ser capaz de colocar no poder quem quer que eles quisessem, tanto para reinar quanto para o sumo sacerdócio. Herodes, o Grande sucedeu Hircano em 37 a C. Ele foi colocado no poder por César e foi duas vezes expulso de Israel por não ajudar o povo. Herodes e César substituíram o sacerdote por alguém de sua escolha e que expressa a inimizade com Yeshua(Jesus), que foi manifesta quando Ele disse: "Minha casa será chamada de casa de oração, mas vós a transformastes num covil de ladrões", e também porque o sumo sacerdote estava tão ansioso para vê-lo ser executado.

No ano de 66 os judeus revoltaram-se contra Roma e venceram uma batalha decisiva contra o grande exército romano. Isto foi catastrófico. Quando os romanos voltaram, eles eram aproximadamente 60.000 homens com tropas fortemente armadas e que virtualmente saquearam a terra de Israel e a cidade de Jerusalém. Tochas atearam fogo ao Templo que queimou até ao chão, apenas restando o Muro Ocidental (HaKotel), também conhecido como Muro das Lamentações. Isto é o que resta do segundo Templo até o dia de hoje.

Muitos foram incitados por esta perda. Por volta do ano 100 d. C. os rabinos encontraram-se para com[pilar a Mishnah, visando explicar os fatos testemunhais dos procedimentos e serviços do Templo e responder as questões levantadas a respeito de como cumprir a Torah(lei) onde as respostas eram obscuras. Exemplo dessa natureza seguem abaixo:

A Mishnah cobriu não somente como o Templo funcionou durante o tempo do sacerdócio, mas também responder questões da seguinte natureza:

1) - Quando uma criança não esperava até o fim do Sabbath para nascer - como se ela tivesse escolha - estão a mãe e a parteira quebrando o mandamento de descansar no Sabbath devido ao parto? A resposta a esta questão é facilmente discernível. Se houver uma escolha, então um deve esperar até depois do Sabbath, entretanto ninguém demonstrou como comunicar esta questão ao bebê.

2) - Uma outra não tão clara questão ocupa-se com as vacas leiteiras. Uma vaca leiteira está sendo ordenhada todo o dia e não pode "pular" o sábado, somente porque você quer guardar o sábado. Entretanto ordenhar uma vaca no Sabbath, enquanto considerado trabalho, está inutilizado pelo mandamento que fala sobre mostrar misericórdia no Sabbath. Seria cruel o resultado de "pular" a ordenha no sábado. Igualmente, se um animal cai num fosso ou num buraco no Sabbath deve ser resgatado, ou então trará resultados danosos para a vida. Para muitos devotos judeus estas questões precisam de soluções. O que parece ser para você um claro caso de reducionismo, não pareceria tão claro quando considerados todos os fatos.

3) - O Yom Kippur (Dia da Expiação) é um dos mais sagrados dias no judaísmo. Nele somos comandados a jejuar. A Torah diz-nos que todos os que não jejuarem no dia de Yom Kippur deverão ser cortados do meio do povo. Uma questão emerge, considerando-se aqueles que estão doentes, por exemplo, com diabetes. Aqueles que sofrem esta enfermidade não podem deixar de comer devido ao tratamento e a natureza da situação. Os rabinos assim concluíram que aquelas pessoas que estiverem doentes e que correrem o risco de complicações devido ao jejum foram liberadas do mandamento de jejuar no Yom Kippur.

O livro de Hebreus, escrito para judeus messiânicos em função da destruição do Templo, e também na mesma época começa declarando que Yeshua(Jesus) veio de maneira similar à dos profetas antes dele, e que seu ministério é maior do que o dos profetas e dos anjos. Evidentemente, os crentes messiânicos estavam gravitando na direção de qualquer doutrina disponível que pudesse preencher o vazio desta perda. Desde que o sumo sacerdote não estava mais disponível para preencher a função do profeta oracular; doutrinas de anjos começaram a preencher as esperanças do povo. No capítulo 5 o escritor (creio ser o rabino Shaul; isto é, Paulo), debate o trabalho do sumo sacerdote apontando para como o Messias entrou no lugar santíssimo para o nosso próprio benefício, e ainda dizendo que Ele foi sacerdote da ordem de Melquisedeque. O capítulo 8 contém um sumário do que está sendo dito:8.1) - ORA, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade,
8.2) - Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.
8.3) - Porque todo o sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; por isso era necessário que este também tivesse alguma coisa que oferecer.

No capítulo 9, o escritor debate as coisas que eram encontradas no lugar santo do Templo. E vai adiante.

Em cerca de 230 d. C., os rabinos encontraram-se novamente para resolver mais complicações sobre as práticas apropriadas da Torah com a falta do Templo e vários outros aspectos do judaísmo. Os rabinos discutiram os prós e os contras e chegaram a algumas conclusões. Todo o processo está gravado no "Talmude de Jerusalém". As duas maiores escolas da época, Shammi e Hillel estavam envolvidas nas discussões com a segunda e terceira gerações de estudantes, de rabinos famosos tais como Simeão, o Justo. Na comunidade judaica tradicional, os fariseus trouxeram-nos as traduções orais e foram responsáveis por conduzir-nos através destes dilemas.

O Talmude de Jerusalém foi muito importante para TODOS os judeus que viveram em Israel, mais durante a diáspora, quando os judeus foram impelidos de sua terra natal, como então poderíamos criar um nível de vidas "separadas" que nos identificassem com os judeus? Como poderiam judeus da Polônia reconhecerem os judeus do Texas? Como saberíamos quando celebrar as festas? Deveríamos nós observar o início do Sabbath e dos feriados sincronizados com Jerusalém e o calendário judaico ou devemos nós usar o calendário local e as datas locais para observar estes dias?

Em cerca de 500 d. C. os rabinos acharam necessário um novo encontro para esclarecer as áreas obscuras que diziam respeito a o que fazer na Diáspora. O processo foi o mesmo usado pelo Talmude de Jerusalém, e todas as coisas foram sendo estupidamente registradas como antes, mas desta vez isto chama-se "Talmude Babilônico", porque muitas das questões tinham a ver com a dispersão dos judeus de sua terra natal. O termo "Galuf" refere-se aos judeus que não viviam em Israel e regulava a vida dos judeus na Diáspora.

A razão primária para escrever-se o Talmude é para responder-se à ausência do Templo.
O livro de Hebreus responde a destruição e a tendência no judaísmo messiânico acerca de diversas doutrinas, por causa da destruição do Templo. Se os judeus messiânicos foram afetados tão profundamente pela perda do Templo, seria ridículo assumir que não tenha tido efeito nos cristãos gentios este fato. A natureza das conseqüências da perda do Templo para os gentios messiânicos não é tão difícil de ser observada por olhos treinados, mas isso foi aparentemente providencial, pois a mão de Deus estava guiando ambos, judeus e gentios messiânicos através desta perda. É duvidoso que muitas das "modernas" tradições cristãs seriam como são hoje em dia se o Templo e o sacerdócio tivessem sobrevivido.

Estamos esperando o dia quando o Templo será reconstruído e novamente os sacrifícios serão oferecidos sobre o altar santo. Se isso pertencesse ao passado, a Mishnah seria uma ferramenta inválida neste processo de reconstrução, não apenas do Templo mas também do sacerdócio. Naquele glorioso dia, Deus reinará sobre nós, e também sobre toda a terra. Todas as nações virão ao Senhor para adorá-lo em Jerusalém e participar da Festa dos Tabernáculos. O leão morará com o cordeiro e a criança brincará sobre a toca da áspide. Nenhum mal virá a ninguém em HaOlam Habah (a era do porvir).

 O Futuro que nos aguarda

Tudo o que foi exposto mostra-nos que sempre houve e sempre haverá um encaminhamento da parte do Senhor da história da humanidade a fim de Sua Palavra tenha um pleno cumprimento.
O Eterno vê as coisas como fatos consumados! Para Ele não existem passado, presente e futuro. Tudo é um eterno presente. Por isso Ele que já conhece o fim de todas as coisas, tem hoje nos dado o privilégio de vivermos no ápice da história da humanidade! Este é o tempo no qual o Eterno estará restaurando todas as coisas a fim de que seja possível o cumprimento daquilo que nos foi deixado em Sua Palavra!


O Templo é parte fundamental da Escritura e exerce também um papel muito rico na cultura bíblica e judaica. Sendo assim nós cremos que está havendo uma preparação da parte do Senhor a fim de que a Mesquita da Cúpula Dourada deixe de existir no local conhecido pelos judeus como "Monte do Templo". E quando isso acontecer, então será reconstruído o Templo de Jerusalém. Para ali afluirão pessoas de todas as partes do mundo a fim de cultuarem ao Eterno Deus de Israel! Este será mais um dos momentos marcantes na história do povo de Israel, que se alegrará muito por ter novamente a oportunidade de ter restaurado o sacerdócio e os sacrifícios! E quando isso acontecer, nós que temos entendimento sobre estas coisas deveremos clamar por nossas vidas, pois o filho da perdição, o homem do pecado, então se manifestará e se apresentará como o Mashiach (Messias)!
O que ocorrerá então? Neste momento já terá tido início o tempo que conhecemos como "Grande Tribulação"!

Fonte: www.bibliabytes.com.br

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Dicionário Hebraico

Dicionário Hebraico

Resumido

Palavras de "A" a "C"

Adar

Décimo segundo mês do calendário judaico (contando a partir do mês de Nissan).

 

 

 

 

Afikoman

“Sobremesa”; pedaço de matsá tirado no início do sêder e guardado até o final da refeição; é o último alimento a ser ingerido antes do Bircat Hamazon, Bênção de Graças após a refeição – para lembrar as oferendas de Pêssach, que era o último alimento ingerido no sêder, na época do Templo.

 

 

 

 

Ahavat Israel

Amor ao próximo; um dos preceitos fundamentais da Torá: “Ame ao teu próximo como a ti mesmo”.

 

 

 

 

Ano embolísmico

Ano em que ocorre o acréscimo de um mês (sete vezes em cada ciclo de 19 anos) para que o ano lunar se iguale ao ano solar.

 

 

 

 

Arca

No local mais sagrado do Templo, “Santos dos Santos” ficava guardada a Arca Sagrada que continha as tábuas da Lei que continha os Dez Mandamentos.

 

 

 

 

Ashkenazi

Termo utilizado para designar os judeus nascidos na Europa Ocidental.

 

 

 

 

Ashkenazita

Judeu de origem ashkenazi.

 

 

 

 

Av

Também chamado "Menachem Av"; quinto mês do calendário judaico (contando a partir do mês de Nissan).

 

 

 

 

Baal Shem Tov

Nome completo: Rabino Israel Baal Shem Tov (1698-1760); conhecido como o “Mestre do Bom Nome”. Fundador do Chassidismo.

 

 

 

 

Baal Teshuvá

Aquele que retorna ao caminho de Torá após ter permanecido afastado.

 

 

 

 

Bar Mitsvá

literalmente “Filho do Mandamento”; termo designado a meninos que completam a maturidade religiosa aos 13 anos de idade.

 

 

 

 

Bat Mitsvá

literalmente “Filha do Mandamento”; termo designado a meninas que completam sua maturidade religiosa aos 12 anos de idade.

 

 

 

 

Bedicat Chamêts

Busca realizada na noite anterior a Pêssach com a finalidade de remover todo e qualquer vestígio de chamêts.

 

 

 

 

Beit Hamicdash

Templo Sagrado; referente aos dois Templos que existiam em Jerusalém e foram destruídos; moradia de D'us na Terra; local onde eram realizados os sacrifícios e trazidas as oferendas; o Muro das Lamentações é a muralha remanecente que cercava o Segundo Templo.

 

 

 

 

Berach

Um dos passos do sêder de Pêssach, quando ao final da refeição, recita-se o Bircat Hamazon, Bênção de Graças após a refeição.

 

 

 

 

Bereshit

Lit. “No princípio” o primeiro dos cinco volumes da Torá.

 

 

 

 

Cabalá

Lit. “tradição recebida”; uma referência a tradição mística judaica; relaciona-se aos estudos e prática da parte mística da Torá.

 

 

 

 

Cabalista

Aquele que é bem versado nos ensinamentos e prática da Cabalá.

 

 

 

 

Cadêsh

Recitação da bênção sobre o vinho, “kidush”; primeiro “passo” do sêder de Pêssach.

 

 

 

 

Calendário gregoriano

Calendário utilizado em grande parte do mundo; recebeu este nome por ter sido reformado pelo Papa Gregório XIII (1502-1585) do calendário juliano.

 

 

 

 

Carpás

“Antepasto”; pedaço de vegetal que pode ser cebola, ou batata que é colocado na keará, travessa do sêder de Pêssach. Este vegetal é ingerido logo no início do sêder após ser mergulhado em água salgada para despertar e estimular a curiosidade das crianças.

 

 

 

 

Casher

Apropriado, correto para o uso; no caso de alimento, permitido para consumo.

 

 

 

 

Cashrut

Conjunto de leis que regem a dieta judaica e que estão descritos na Torá.

 

 

 

 

Chabad

Lit. acróstico das palavras hebraicas “Chochmá, Biná e Daat” que significam, respectivamente, inteligência , entendimento e sabedoria; forma chassídica que filtra o poder espiritual e emocional através do intelecto: foi fundado pelo Rebe Schneur Zalman de Liadi; um sinónimo para Chabad é Lubavitch, aldeia onde este movimento surgiu durante um século.

 

 

 

 

Chabadniks

Aqueles que seguem a filosofia Chabad.

 

 

 

 

Chacham

“Sábio”; alusivo a um dos quatro filhos citados na Hagadá.

 

 

 

 

Chag, pl. Chaguim

Lit. “festa”;Termo usado para designar as festas judaicas.

 

 

 

 

Chaguigá

Era uma das oferendas trazidas ao Templo Sagrado durante a peregrinação dos judeus a Jerusalém realizada três vezes por ano.

 

 

 

 

Chamêts

Todo alimento ou bebida feito à base de trigo, centeio, cevada, aveia ou espelta, ou seus derivados, que é fermentado

 

 

 

 

Chanucá

Lit. “Dedicação”; oito dias nos quais comemora-se a vitória dos chashmonaim sobre o exército opressor Greco-sírio; subsequentemente o Templo Sagrado foi reconsagrado .

 

 

 

 

Charôsset

Mistura composta por maçãs e pêras raladas e nozes misturadas com vinho tinto formando uma pasta. Sua cor e consistência recorda a argamassa com a qual ou nossos ancestrais foram obrigados a trabalhar no Egito.

 

 

 

 

Chassid

Lit. “um homem piedoso”; o termo se aplica aos seguidores do movimento chassídico; seguidor de um Rebe chassídico.

 

 

 

 

Chassídico

Qualidade de apreciar a Chassidut, filosofia que incentiva o estudo e compreensão da parte mais profunda e mística da Torá.

 

 

 

 

Chassidismo

Sinônimo de Chassidut.

 

 

 

 

Chassidut

Estudo e prática da parte oculta e mística da Torá.

 

 

 

 

Chazêret

Ervas amargas usadas na travessa do sêder para o Corêch.

 

 

 

 

Chêder

Escola na qual meninos judeus, a partir de três anos de idade, são iniciados no aprendizado do alfabeto hebraico e nos estudos de Torá.

 

 

 

 

Cheshvan

Também chamado Marcheshvan; oitavo mês do calendário judaico (contando a partir do mês de Nissan).

 

 

 

 

Chinuch

Lit. educação.

 

 

 

 

Chumash

Pentateuco; os cinco livros da Torá

 

 

 

 

Cohanim

Plural de Cohen

 

 

 

 

Cohen

Uma das três categorias em que se divide o povo judeu: Cohen Levi e Israel; descendentes de Aharon, irmão de Moshê.

 

 

 

 

Corbán Pêssach

Oferenda do Cordeiro Pascal ; era realizada durante a época do Templo Sagrado, sacrificado na véspera de Pêssach e ingerido na noite, no final do sêder.

 

 

 

 

Corêch

É um dos passos do sêder de Pêssach; a raiz amarga é mergulhada no charôsset e colocada entre dois pedaços de matsá.



Palavras de "D" a "M"

Dayênu

Lit. “já teria bastado para nós”; refrão de uma canção entoada na Hagadá.

 

 

 

 

Elul

Sexto mês do calendário judaico (contando a partir do mês de Nissan) e último mês do ano. Em 25 de Elul do "ano zero", D'us iniciou a criação do Mundo culminando com a criação do homem, seis dias depois, em Rosh Hashaná.

 

 

 

 

Eretz

Terra; designação utilizada para descrever Israel: Eretz Israel.

 

 

 

 

Êxodo

Saída dos judeus do Egito.

 

 

 

 

Farbrenguen

Reunião chassídica na qual idéias são compartlhadas com intervalos marcados por melodias entoadas com L’chaims.

 

 

 

 

Farsi

Dialeto de origem persa.

 

 

 

 

Fuso horário

Cada uma das 24 divisões longitudinais de 15° nas quais foi dividida a Terra para estabelecer uma seqüência regular de alterações da hora legal. O fuso 0° estende-se a 7,5° de cada lado do meridiano de Greenwich (subúrbio de Londres); à hora legal desse fuso acrescenta-se uma hora para o leste e subtrai-se uma hora em direção à oeste.

 

 

 

 

Haftará

Lit. “passagem final”; Passagem dos Profetas lida na sinagoga após a leitura do da Torá.

 

 

 

 

Hagadá

“Narrativa”; leitura de passagens que relatam a história do povo judeu e sua saída do Egito.

 

 

 

 

Halachá (pl. Halachot)

Compêndio das leis judaicas; uma lei específica;

 

 

 

 

Haláchica

Pertinente à halachá, lei; de origem legal.

 

 

 

 

Halel

“Cânticos de Louvor”; Recita-se cânticos de agradecimentos a D'us.

 

 

 

 

Iyar

Segundo mês do calendário judaico (contando a partir do mês de Nissan).

 

 

 

 

Keará

Lit. “prato”; bandeja, travessa ou toalha sobre a qual são colocadas as três matsot e os seis ingredientes que serão utilizados durante o sêder.

 

 

 

 

Kfar Chabad

Cidade Chabad em Israel.

 

 

 

 

Kidush

“Santificação”; bênção recitada sobre uma taça de vinho que proclama a santidade do Shabat ou festa judaica.

 

 

 

 

Kidush Hashem

Ato de santificar o nome de D-us.

 

 

 

 

Kislêv

Nono mês do calendário judaico.

 

 

 

 

Latitude

Arco do meridiano compreendido entre determinado observador ou determinada localidade (do norte ou do sul) e o equador terrestre.

 

 

 

 

Lechaim, L´chayim

Lit. “à vida”; é um brinde judaico feito sobre uma bebida forte.

 

 

 

 

Levi

Uma das três categorias em que se divide o povo judeu: Cohen, Levi e Israel.

 

 

 

 

Levita

Descendente da tribo de Levi. Os levitas tinham várias tarefas no Templo Sagrado, dentro as quais cantar e tocar os instrumentos durante o serviço das oferendas e eram parte da guarda de honra do Templo.

 

 

 

 

Leviyim

Plural de Levi

 

 

 

 

Licutei Sichot, Licutê Sichot

Discursos do Rebe que foram editados através dele; engloba 39 volumes com comentários sobre os mais diversos assuntos.

 

 

 

 

Longitude

Arco do equador terrestre compreendido entre o meridiano que passa pelo observatório astronômico de Greenwich (subúrbio de Londres) e o meridiano que passa pelo observador (do leste ou do oeste).

 

 

 

 

Lubavitch

Lit. “cidade do amor” ; aldeia na Rússia que foi o centro dos chassidim de Chabad de 1813 a 1915 e que permaneceu como Sinônimo de Chabad.

 

 

 

 

Lulav

Uma das quatro espécies utilizadas para fazer as bênçãos especiais durante a festa de Sucot.

 

 

 

 

Lunissolar

Calendário que leva em conta simultaneamente a rotação da Lua em torno da Terra e as estações do ano, regidos pelo Sol.

 

 

 

 

Maguid

Lit. “relatando”; um dos passos do sêder que narra a história do Êxodo.

 

 

 

 

Maimônides

Rabi Moshê Ben Maimon (4895-4964 a partir da criação do mundo - 1135-1204 E.C.), talmudista, filósofo, médico, matemático e codificador da Lei Judaica. Nasceu na Espanha e viveu no Marrocos e Egito.

 

 

 

 

Maná

Alimento que caía dos céus e que era enviado por D-us ao povo judeu no deserto; adquiria o sabor desejado.

 

 

 

 

Maror

Ervas amargas; são consumidas no sêder em lembrança aos tempos amargos vividos por nossos ancestrais no Egito.

 

 

 

 

Mashiach

Lit. "ungido"; descendente do Rei David, descrito pelos profetas como o ser humano que trará o entendimento de D-us a todos, reconstruirá o Terceiro Templo Sagrado em Jerusalém e a Era Messiânica - época de paz e tranqüilidade no mundo.

 

 

 

 

Matsá

Pão não levedado feito somente com farinha e água; o pão é assado através de um processo que leva menos de 18 minutos desde o momento em que a farinha toma contato com a água.

 

 

 

 

 

 

 

Matsá Shemurá

Matsá “guardada”; i.e. Matsá produzida com extremo cuidado desde o plantio do grão, na moagem até o final do processo, para que não tivesse nenhum contato com água..

 

 

 

 

Mezuzá

Pequeno rolo de pergaminho, que contém trechos sagrados da Torá, e que é protegido por uma caixinha e pregado nos umbrais das portas de lares e estabelecimentos judaicos.

 

 

 

 

Michá

Nome de um dos profetas.

 

 

 

 

Midrash

Interpretação não literal e ensinamentos homiléticos dos sábios, na escritura.

 

 

 

 

Mishná , Mishnê

Codificação da Lei Oral que forma a base do Talmud; obra escrita por Rabino Yehuda HaNassi.

 

 

 

 

Mishnayiot

Plural de Mishná

 

 

 

 

Mitsrayim

Egito

 

 

 

 

Mitsvá

Obrigação religiosa; um dos 613 mandamentos (mitsvot).

 

 

 

 

Mitsvá Tank

Veículo utilizado para a divulgação e aproximação de judeus no caminho da Torá e no cumprimento das mitsvot , ações positivas.

 

 

 

 

Monte Sinai

Local escolhido por D-us para a outorga da Torá.

 

 

 

 

Moshê

Primeiro líder do povo judeu; tirou-os do Egito, entregou-lhes as Tábuas da Lei e guiou-os no deserto.

 

 

 

 

Motsi-matsá

Um dos passos do sêder de Pêssach; “Bênçãos sobre a matsá”; momento em que o condutor do sêder segura as três matsot juntas e todos recitam a bênção.

 



  

Palavras de "N" a "S"

Nirtsá

“Aceito”; após concluir o serviço do sêder, estamos certos de que foi bem aceito pelo Todo-Poderoso.

 

 

 

 

Nissan

Primeiro mês do calendário judaico, no qual ocorre a Festa de Pêssach, que comemora a libertação do povo judeu do Egito

 

 

 

 

Nôach

Noé; homem justo em sua geração. Salvou-se junto com sua família na época do Dilúvio, construindo a Arca de Noé a mando de D-us.

 

 

 

 

Ômer

Medida antiga (de aproximadamente dois quilos); um ômer de grãos da nova colheita de cevada era oferecida a Deus no segundo dia de Pêssach, permitindo a partir de então o uso da nova safra. Durante o período do ômer, os 24 mil alunos de Rabi Akiva (um grande sábio que viveu após a destruição do Segundo Templo) morreu de uma epidemia, tornando esta época uma ocasião de tristeza e meio luto.

 

 

 

 

Pêssach

Lit. “Passar por cima”; festa que comemora o êxodo dos judeus do Egito, sua identidade como povo e o surgimento de uma nação.

 

 

 

 

Pirkê Avot

Obra conhecida como “Ética dos Pais”; tratado da Mishná onde está escrito éticas e morais para a vida.

 

 

 

 

Pogrom

“Perseguição”, discriminação; opressão sofrida pelos judeus.

 

 

 

 

Purim

Festa judaica que comemora o fim do decreto de aniquilação do povo judeu pelo rei Achashverosh, da Pérsia, que fora conspirado pelo seu cruel conselheiro, Haman; Purim consagra a salvação do povo judeu.

 

 

 

 

Quatro Copos

Alude aos quatro copos de vinho que bebemos no sêder a fim de lembrar as quatro expressões de redenção mencionadas na Torá.

 

 

 

 

Quatro Filhos

Referência aos quatro tipos de filhos (o sábio, o malvado, o tolo e aquele que não sabe perguntar) mencionados na Hagadá.

 

 

 

 

Querubins

Refere-se as duas figuras que ficavam sobre a Arca Sagrada.

 

 

 

 

Rabi

O mesmo que rabino.

 

 

 

 

Rabino

Pessoa que estudou e aprofundou-se nas leis judaicas e formou-se recebendo sua “smiche”, seu diploma.

 

 

 

 

Rashá

“Malvado”; alusivo a um dos quatro filhos citados na Hagadá.

 

 

 

 

Rashi

Rabi Shlomo Itschaki; um dos maiores comentaristas da Torá.

 

 

 

 

Rav

Lit. “rabino”.

 

 

 

 

Rebe

Sábio que serve como guia espiritual para seus seguidores chassídicos.

 

 

 

 

Rebetsin

Esposa de um rabino ou de um Rebe.

 

 

 

 

Redenção Final

Época aguardada desde a criação do mundo; Era em que o mundo será regido pela paz, entendimento entre os homens e o reconhecimento de D-us por todos.

 

 

 

 

Rochtsá

Um dos passos do sêder de Pêssach; ;”segunda ablução”; momento em que os participantes do sêder devem abluir as mãos recitando a bênção de “Netilat yadáyim”.

 

 

 

 

Rosh Chôdesh

Literalmente "cabeça do mês"; início de cada mês judaico comemorado como dia especial.

 

 

 

 

Rosh Hashaná

Literalmente “cabeça do ano”; dois dias festivos na diáspora que marcam o início do ano novo judaico contado a partir da data da criação do mundo.

 

 

 

 

Sanhedrin

Corte Suprema formada por 71 membros.

 

 

 

 

Schneur Zalman de Liadi

Fundador e primeiro Rebe de Chabad-Lubavitch (1745-1812), autor do Tanya.

 

 

 

 

Sêder

Cerimônia realizada na primeira e segunda noite de Pêssach.

 

 

 

 

Sefirat HaÔmer

Lit. “contagem do Ômer”; mandamento da Torá que específica contar 49 dias, do segundo dia de Pêssach (quando foi sacrificado um corban Haômer) até a véspera de Shavuot.

 

 

 

 

Sete Leis de Nôach

São sete leis dadas por D-us que devem ser cumpridas por todos os povos: 1) Não praticar a idolatria. 2) Não blasfemar contra D-us. 3) Não matar. 4) Não seqüestrar nem roubar. 5) Não cometer adultério, incesto ou bestialidade 6) Estabelecer tribunais para a manutenção da justiça. 7) Não comer a carne de um animal enquanto ainda está com vida nem ser cruel com os animais de nenhuma outra forma.

 

 

 

 

Seudat Mashiach

Refeição servida no último dia de Pêssach, antes do anoitecer, na qual come-se matsá e bebe-se quatro copos de vinho a fim de reafirmar a fé na eminente Redenção e na chegada de Mashiach.

 

 

 

 

Shabat

Sétimo dia da semana, dia santo que testemunha nossa fé em D-us como Criador. Assim como Ele "descansou" após ter criado o mundo em seis dias, ordenou que fizéssemos o mesmo.

 

 

 

 

Shalom

Paz. Vocábulo usada como cumprimento entre as pessoas.

 

 

 

 

Shavuot

Festa que celebra o dia em que D-us revelou-Se no Monte Sinai e entregou a Torá ao povo judeu.

 

 

 

 

Sheliach, Shluchim

Lit. “emissário”, “mensageiro”; enviados especiais que saem de seus lares para habitar locais distantes para cumprir sua missão; o Rebe enviava seus emissários para espalharem Torá em locais longínquos reerguendo ou criando novos centros vivos e atuantes de judaísmo – até hoje.

 

 

 

 

Shemá

Início do versículo "Ouve Israel, o Eterno é nosso D-us, o Eterno é Um", base da proclamação diária da unicidade Divina; Esta prece é composta de três trechos da Torá e é recitada na Prece Matinal e na Prece Noturna como também antes de se recolher ao leito.

 

 

 

 

Shevat

Décimo primeiro mês do calendário judaico (contando a partir do mês de Nissan).

 

 

 

 

Shiduch

Promover a união entre duas (meias) almas gêmeas; fazer um “shiduch”, está associado ao ato de promover uma relação duradoura entre dois seres tendo o casamento como coroação desta união.

 

 

 

 

Shôfar

Chifre de animal casher utilizado como instrumento de sopro; é tocado durante todo o mês que precede Rosh Hashaná, anunciando a proximidade do ano novo judaico, bem como em Rosh Hashaná; é um “chamado” para despertar a alma para fazer teshuvá; e no término de Yom Kippur.

 

 

 

 

Shulchan Aruch

Código de Leis; obra escrita por Rebe Yossef Karo, e que engloba todas as leis e práticas judaicas.

 

 

 

 

Shulchan Orêch

Refeição servida nas noites do sëder.

 

 

 

 

Sidurim

Lit. “Ordem” (das preces); Livros de rezas diárias.

 

 

 

 

Sinai

Monte Sinai – local escolhido por D-us para a outorga da Torá.

 

 

 

 

Sivan

Terceiro mês do calendário judaico (contando a partir do mês de Nissan), no qual ocorre a Festa de Shavuot, que comemora a Outorga da Torá por D-us no Monte Sinai.

 

 

 

 

Siyum

Lit. “Término”, “Conclusão”; comemoração do término do estudo de um tratado talmúdico ou outros assuntos ligados à Torá.

 

 

 

 

Sucá

Cabana com teto de folhagem usada na festa de Sucot (Festa das Cabanas), para lembrar a proteção Divina durante os 40 anos que o povo judeu peregrinou no deserto.

 

 

 

 

Sucot

Festa das Cabanas

 



 

Palavras de "T" a "Z"

Taharat Hamishpachá

Lei de Pureza Familiar; mandamento Divino que aponta instruções e regras relativas ao comportamento conjugal.

 

 

 

 

Talmud

Uma das maiores obras judaicas, quase toda escrita em aramaico. Contém as explicações da Lei Oral, baseando-se na Mishná. Foi compilado na Babilônia e em Jerusalém.

 

 

 

 

Talmúdico

Pertinente ao Talmud.

 

 

 

 

Tam

“Tolo”; alusivo a um dos quatro filhos citados na Hagadá.

 

 

 

 

Tamuz

Quarto mês do calendário judaico (contando a partir do mês de Nissan).

 

 

 

 

Tanya

Obra fundamental da chassidut escrita pelo Rabino Schneur Zalman de Liadi, que explica a filosofia Chabad.

 

 

 

 

Tefilin

Lit. “Filactérios”; dois quadrados pretos de couro, um para ser utilizado na cabeça e o outro colocado no braço; contêm pequenos rolos de pergaminho com passagens bíblicas da Torá; usado durante as rezas matinais.

 

 

 

 

Templo Sagrado

Os dois Templos que existiam em Jerusalém: e foram destruídos.; moradia de D-us na Terra; local onde eram realizados os sacrifícios e trazidas as oferendas; o Muro das Lamentações é rmuralha remanecente que cercava o Segundo Templo.

 

 

 

 

Terra Prometida

Terra de Israel entregue como herança por D-us ao povo judeu.

 

 

 

 

Tevet

Décimo mês do calendário judaico (contando a partir do mês de Nissan).

 

 

 

 

Tishrei

Sétimo mês do calendário judaico e primeiro mês do ano no qual se comemora Rosh Hashaná, aniversário da Criação.

 

 

 

 

Torá

Literalmente, "guia", "orientação". Manual de vida outorgado por D'us com Suas instruções. Intelecto e vontade Divina transmitida a Moisés e entregue ao longo das gerações; inclui a Lei Escrita e Oral (interpretação). Também conhecido como Pentateuco (os Cinco Livros, chamados a Lei de Moisés).

 

 

 

 

Tsadic, pl. Tsadikim

Homem íntegro; também utilizado como sinônimo de Rebe .

 

 

 

 

Tsafun

“Escondido”; momento final da refeição do sêder no qual come-se a meia matsá reservada para o “aficoman”, “sobremesa”.

 

 

 

 

Tsedacá

Lit. “Justiça”; fazer caridade lembrando que está equilibrando as desigualdades justamente.

 

 

 

 

Ufaratsta

Lit. “e você deverá espalhar”; frase bíblica que tornou-se slogan do movimento Chabad-Lubavitch.

 

 

 

 

Urcháts

“Ablução”; todos os presentes à mesa do sêder devem abluir as mãos sem pronunciar a bênção de “Netilat yadáyim”.

 

 

 

 

Yáchats

“Divisão”; a matsá do meio (das três matsot da travessa do sêder) é quebrada em duas partes desiguais.

 

 

 

 

Yechidut

Encontro privado com um Rebe .

 

 

 

 

Yeshivá

Escola para aprendizado talmúdico e estudos de Torá avançados.

 

 

 

 

Yetsêr Hara

Inclinação para o mal; Mal instinto.

 

 

 

 

Yetsêr Tov

Bom instinto; inspira a pessoa a praticar o bem.

 

 

 

 

Yidishe

Dialeto alemão falado pelos judeus da Europa Ocidental, ashkenazitas, e que tornou-se a segunda língua oficial, além do hebraico.

 

 

 

 

Yitrô

Sogro de Moisés; abandonou a idolatria e optou pelo caminho do judaísmo.

 

 

 

 

Yizkôr

Reza recitada na sinagoga em ocasiões especiais, entre as quais o último dia de Pêssach, em memória de entes queridos falecidos.

 

 

 

 

Yom Kippur

Dia do Perdão; mais significativo do ano judaico onde as pessoas fazem um balanço de si mesmas e tomam boas decisões para o futuro após serem perdoadas de suas falhas, neste dia, por D-us.

 

 

 

 

Yom Tov

Data festiva; neste dia há restrições quanto a algumas atividades criativas.

 

 

 

 

Zeidê

Lit. “avô”; origina-se do yidishe.

 

 

 

 

Zerôa

Osso do antebraço grelhado colocado na travessa do sêder em lembrança ao Corbán Pêssach, Sacrifício de Pêssach, oferecido na época do Templo. O osso é meramente uma lembrança simbólica e não é ingerido.

 

 

 

 

Zôhar

Lit. “Livro do Esplendor”; texto principal do misticismo judaico.

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Vinho Novo em Odres Velhos!

Vinho Novo em Odres Velhos!

É bastante conhecida no meio cristão a alegoria feita por Yeshua (Jesus) no Segundo Capítulo do Evangelho de Marcos, com referências equivalentes em Mateus 9 e Lucas 5: "E ninguém deita vinho novo em odres velhos; doutra sorte, o vinho novo rompe os odres e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; o vinho novo deve ser deitado em odres novos." (Mc 2:22).

No entanto, a interpretação deste texto, através da história, alcançou conotações completamente distantes do significado real das palavras de Yeshua (Jesus). E esta interpretação errônea serviu, em diversos momentos, como justificativa para a rejeição não só dos judeus, mas de tudo o que diz respeito ao judaísmo ou mesmo às Sagradas Escrituras Judaicas, que nada mais são a não ser o chamado Velho Testamento dos cristãos, parte inegável de sua Bíblia.

Declarações como as que se seguem foram comuns dentre os teólogos de várias gerações:
"Não se coloca o vinho generoso do evangelho nos odres envelhecidos do Judaísmo."
"A alegoria é clara. A roupa nova e o vinho novo são o evangelho; a roupa velha e os odres velhos são a antiga Lei"
"Cedo, Jesus declara incompatíveis as antigas instituições com a nova ordem; o velho, definitivamente terminado, dá lugar ao reino do novo."

Certamente há, ainda hoje, muitos que assinariam embaixo de cada uma destas afirmações. Mas, num tempo profético como o que vivemos, precisamos conferir: será isso mesmo o que Yeshua (Jesus) quis dizer? Como bem nos afirma o escritor Jules Isaac "toda a vida de Jesus, e suas próprias palavras, as mais solenes, desmentem tal interpretação."

"Comparar a Torá - a Lei Judaica - como um "velho odre" no qual não se pode colocar o "vinho novo" do Evangelho", ele acrescenta, "é uma idéia quase sacrílega, que nunca roçou o espírito de Jesus. Ele disse exatamente o contrário, e sem parábolas: "Não vim para destruir , mas para dar plenitude" (Mt 5:17). Mas também em Parábolas, ele acrescentou: "Todo escriba que se torna discípulo do Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que do seu tesouro tira coisas novas e velhas" (Mt 13:52) . Ao falar, pois, de odres envelhecidos, Jesus se referia à tradição farisaica e não à Lei."

De fato, se analisarmos o significado exato da palavra Lei no hebraico, chegamos à "Torá", que quer dizer exatamente ensinamento. E os ensinamentos bíblicos do Antigo Testamento não foram, definitivamente, anulados, mas plenificados ou melhor revelados em Yeshua (Jesus). Neste sentido, é interessantíssimo observar que os ensinamentos Dele foram uma repetição dos ensinos judaicos, apenas com as correções necessárias dos abusos e excessos e não uma rejeição taxativa.

Na verdade, se Yeshua(Jesus) veio para o Povo de Israel em primeiro lugar, como poderia Ele chegar afirmando que tudo o que antes foi ensinado por D'us mesmo, através de seus servos, não teria mais valor e deveria ser jogado fora, como velho e inútil? Jules Isaac nos auxilia nesta afirmação: "Pedir ao povo Judeu que se libertasse de uma lei que ele venerava como tendo sido ditada por Deus mesmo, pedir isto que Jesus nunca pedira, em verdade era pedir o impossível."

Desta forma concluímos que vinho novo e odres velhos são incompatíveis sim, mas dizem respeito à tentativa de querer enquadrar o novo nos moldes antigos, ou seja, com tradições, costumes e práticas que na verdade nunca deveriam ter sido empregadas, mas que se tornaram um hábito antigo, por ter sido tantas vezes repetido. É como aquele vício pernicioso, que, numa família, às vezes passa, infelizmente, de geração para geração e não permite o questionamento e a mudança, antes prende e amarra as vidas.

Não é comum ouvir algumas pessoas dizerem: "eu sou assim e vou ser assim até morrer"? Ou "eu fiz esta opção e não mudo!" Mas, se a verdade trouxer outro significado, outra forma, outra opção, será que permaneceremos parados, ultrapassados e resistentes?

Foi exatamente isso o que Yeshua (Jesus) quis dizer: Não podemos ficar presos ao passado a tal ponto de não aceitarmos o presente ou o futuro. Mas o passado tem que nos levar ao crescimento, à evolução, à plenitude. E Isso não tem nada a ver com negar o judaísmo ou os ensinamentos Bíblicos antes da redenção em Yeshua (Jesus). Mas sim em reunir as revelações de antes e de depois, torná-las uma só, com começo, meio e também fim, agrupá-las na dimensão Divina do processo de Seus Planos, reconhecê-las como uma só sob a perspectiva Soberana de Deus.

Foi por isso que na outra passagem citada, de Mateus 13:52, Ele diz: "... Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas." Portanto, se o "velho" tinha que ser totalmente rejeitado, por que Yeshua (Jesus) teria feito este comentário? Aqui Ele reforça exatamente esta idéia do todo, da plenitude: o velho e o novo, agrupados. Não substitutos. Por isso, o vinho novo não é adequado para o odre velho. Cada um deve ocupar o seu lugar. Mas um não anula a existência do outro e nem quer dizer que um é pior do que o outro.

Aliás, em se tratando de vinhos, quem não sabe que os melhores vinhos são os mais antigos, que mais tempo ficaram engarrafados? E isso também não é para anular o novo, mas para demonstrar que o novo ainda precisa ser "curtido", tratado, para estar no ponto ideal. E será que isso não nos fala da plenitude de todas as coisas, que ainda não chegou?

Que sejamos, pois, sábios para perceber o que a palavra bíblica nos diz, em vez de sairmos tirando conclusões precipitadas. Porque, se pegarmos versículos isolados e fizermos a partir daí a nossa interpretação, estaremos chamando a Bíblia de contraditória. E, definitivamente, ela jamais o será. Mas requer uma leitura consciente e inequivocada, sempre na presença e unção do Ruach Adonai (Espírito do Senhor), como bem nos orientou o apóstolo Pedro: "Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo."(2 Pd 1:20,21).

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Yom há Shoá

Yom há Shoá

Dia do Holocausto

O Holocausto é uma das mais tristes lembranças que o povo Judeu tem nestes tempos modernos. Foi neste tão trágico evento que morreram seis milhões de judeus num cruel massacre orquestrado por Adolf Hitler. No dia dois de maio de 2000, comemora-se em todo o mundo esta data tão triste, porém tão significativa!

HOLOCAUSTO
CUMPRIMENTO PROFÉTICO DE EZEQUIEL 37


Uma das profecias mais dramaticamente cumprida em nossa geração, diz respeito a Ezequiel 37 - O Vale de Ossos Secos. A nação seria praticamente destruída, reduzida a vales de ossos secos, antes de sua "ressurreição". Para uma idéia mais clara dos acontecimentos que culminaram com a Segunda Guerra Mundial e a morte de 6 milhões de judeus, valemo-nos de informações extraídas dos livros de BEN ABRAHAM, famoso escritor judeu.

1) - OS JUDEUS NA ALEMANHA
"Até a Alemanha tornar-se nazista, os judeus desfrutavam dos mesmos direitos constitucionais que os alemães. Participavam da vida cultural, científica e política da Alemanha, que de fato era a sua Pátria.

Entre inúmeras celebridades basta mencionar: Heine, Mendelsohn, Paul Ehrlich e Einstein. Milhares de judeus tombaram pela Alemanha em 1870, e durante a I Guerra. Muitos judeus ocuparam altos postos na administração pública. Quase 12 mil judeus foram condecorados por bravura, com a Cruz de Ferro (Eisernes Kreuz).

Devido a essa liberdade, o índice de assimilação entre judeus-alemães era o mais alto na Europa.

A crise que surgiu na Alemanha, após a derrota na I Guerra, teve como conseqüência um Adolf Hitler que na sua doutrina Nacional Socialista, escolheu um "bode expiatório": os judeus. No seu "evangelho" Mein Kampf, ele pregava o extermínio dos judeus, povo que ele culpava por tudo que havia de errado (Die Juden sind am allem schuld). A partir de 1928, atos isolados de violência e esporádicas surras aplicadas a judeus pelos adeptos da SA, tornaram-se cada vez mais comuns. As casas e lojas judias foram pichadas com a cruz suástica e com dizeres anti-semitas.

Um mês após Hitler ter assumido o poder, em 11 de abril de 1933, foram baixadas as leis arianas. As perseguições prosseguiam. Prisões em massa e internamentos, sem processos, nos recém-construídos campos de concentração; o boicote econômico; congelamento de contas bancárias dos judeus; a proibição de ocupar qualquer função pública. Depois veio a proibição de exercer as suas atividades comerciais, as profissões liberais, inclusive a medicina.

Em 15 de setembro de 1935, foram editadas pelo Reichstag, as leis de Nuremberg. Essas leis reforçavam os decretos anti-semitas. Tratavam da pureza do sangue ariano e estipulavam pesadas penas de prisão para os alemães que mantivessem relações matrimoniais ou extra-matrimoniais com judeus, com a pena capital para os judeus.

Para os arianos casados com judeus antes desta lei, havia uma opção: abandonar o cônjuge, declarando nulo o casamento, ou ser declarado judeu.

Os filhos desses matrimônios eram considerados judeus, salvo quando a mãe ariana fazia uma declaração pública, de que seus filhos eram bastardos, fruto da relação com seu amante ariano. (Caso do general Milch - filho de um casamento misto).

Estabelecimentos judaicos começam a ser confiscados e entregues aos freuhander (Comissários) alemães.

Aos judeus ficou proibido o acesso aos jardins públicos e aos espetáculos nos teatros e cinemas" (Izkor, pg. 7 e 8).

2) - OCUPAÇÃO DA EUROPA
"Com a eclosão da Guerra, em 1° de setembro de 1939, a perseguição aos judeus entrou em nova fase. Uma fase repugnante, horrenda, macabra, funesta.

Ao término de cada nova conquista, as forças alemãs, tanto da SS, da Gestapo, como do Wehrmacht, empreenderam um diabólico plano contra os judeus.

Todos os meios de propaganda foram usados, para estimular o anti-semitismo entre a população local.

À medida que as tropas nazistas entravam num País, a liberdade dos judeus deixava de existir. Os mais destacados eram presos e executados. Eles eram caçados nas ruas para serem encaminhados aos trabalhos forçados, sob chicotadas. Espancados, os religiosos tinham as barbas cortadas e arrancadas.

Em 03 de setembro, logo no início da campanha na Polônia, a Wehrmacht organizou um sangrento massacre contra a população judia de Bydgoszes, depois em Rawa Mozowiecka e Ostrov. Os soldados alemães pilhavam, roubavam, incendiavam as casas e os judeus não se atreviam a sair às ruas.

A Gestapo montou a sua máquina de "problema judaico". Seguiram-se confiscos, aplicação de pesadas multas coletivas e deportação em massa.

Para os judeus foi decretado o toque de recolher e a proibição de transitarem pelas principais ruas e nas calçadas em geral. As sinagogas foram incendiadas, os livros sagrados profanados. Era proibido o culto religioso, sob pena de morte.

Os judeus eram obrigados a usarem distintivos: braçadeiras com a Estrela de Davi, na Polônia ocupada (general Gouvernement), ou duas Estrelas de Davi - amarelas, pregadas nas costas e no tórax, com os dizeres: Jude (judeu), nos territórios anexados ao Reich.

Em 21 de setembro, como primeira etapa da Solução Final, Reinhardt Heydrich ordenou a organização dos Guetos.

Ainda em julho de 1941, Goering determinou que fizessem preparativos e planos para a liquidação física de todos os judeus. O plano denominado "Solução Final", foi posteriormente aprovado em Wannsee -Janeiro, 1942.

Os judeus poloneses foram concentrados nos bairros, cercados com arame farpado, onde vegetavam e morriam de fome e frio.

Até a época da invasão da Rússia, estes centros, denominados Guetos, eram, em geral, instalados nas cidades grandes e aglomeravam também os judeus de cidades e povoados vizinhos. As pessoas viviam, ou melhor, vegetavam, encurraladas, em condições sub-humanas. Isolados do mundo, sem sustento, condenados à morte, pela fome, epidemias, esperavam dias melhores (...)" (Izkor, pg. 14,16 e 17).

3) - GENOCÍDIO
"Com os processos que se seguiram após o término da guerra, vieram a tona as atrocidades praticadas pelos nazistas - barbaridades sem precedentes durante toda a história da humanidade.

Até o revés da Wehrmacht na frente russa, os alemães fuzilavam sumariamente os soldados russos, quando estes eram aprisionados. Em violações flagrantes da Convenção de Genebra sobre prisioneiros de guerra, os poupados dos massacres foram enviados aos campos de concentração. Os outros povos subjugados também pagaram seu tributo, com milhões de pessoas enviadas à Alemanha, onde executavam o trabalho escravo nas indústrias e fazendas.

Mas a meta principal de Hitler era aniquilar os judeus.

Os planos para a eliminação dos judeus foram traçados por Hitler ainda em 1925, em seu livro Mein Kampf. Com a eclosão da guerra, ele passou da teoria à prática. De 1939 a 1941, desde o início da guerra, até a invasão da Rússia, a eliminação era feita por "processo biológico". Os alemães encurralavam os judeus nos guetos. Por falta de comida, medicamentos, roupas e higiene, o organismo sofria de um progressivo enfraquecimento e acelerava a desintegração física. Dessa maneira morreram milhares de judeus, sem a necessidade da intervenção dos carrascos nazistas. As execuções, em menor escala, e as deportações dos inaptos para o trabalho, eram feitas regularmente. Somente no gueto de Varsóvia, até a primeira deportação - 22 de julho de 1942 - morreram 100.000 pessoas de inanição. Nos demais guetos a situação não era melhor...


Com a invasão da Rússia a eliminação assumiu novos rumos. Einsatzgruppen - comandos de extermínio - executavam os judeus de cidades inteiras.

As primeiras matanças, em grande número, ocorreram em Ponary - perto de Vilna (julho, 1941) - e em Babi lar, perto de Kiev (28 de Setembro de 1941), quando foram fuzilados dezenas de milhares de judeus das regiões próximas.

Os destacamentos especiais da RSHA - denominados Eisantzgruppen - acompanhavam as tropas da Wehrmacht exterminando a população judaica ao longo do seu avanço.

Os judeus eram levados para fora das cidades e fuzilados, para serem enterrados em valas comuns ou em pedreiras, homens, mulheres, velhos, crianças, sadios ou doentes.

As terras ocupadas transformavam-se em imensos cemitérios, encharcados com sangue e lágrimas. Muitos desses cemitérios foram descobertos, anos depois da guerra ter acabado (Babi lar - perto do Kiev - é um deles)...


A cifra de mortos aumentava a cada avanço alemão. Em cada cidade conquistada pelos bárbaros do século XX, o número de vítimas se avolumava.

A sede de sangue dos alemães não tinha limites.

Os fuzilamentos eram considerados métodos muito lentos, para essa diabólica tarefa de Hitler.

Começou o Genocídio em massa"... (Izkor - pg. 39,42).

4) - SOLUÇÃO FINAL
"Em dezembro de 1941 começou a funcionar a primeira "fábrica da morte", em Chelmno, perto de Lodz, na Polônia. Os infelizes eram trasladados em caminhões até as fossas comuns. Os caminhões - uma invenção dos gênios do mal - tinham uma carroceria fechada, parecendo-se com caminhões de mudanças. O cano do escapamento ficava voltado para a parte interna, expelindo os gazes que iam se espalhando no recinto fechado. Durante o trajeto, de 15 minutos, todos ficavam asfixiados. Na maioria das vezes, o motor do caminhão enguiçava no meio do caminho e demoravam a recolocá-lo em funcionamento. As pessoas, no seu interior, suplicavam, se debatiam, imploravam, inutilmente, a agonia era lenta e, o motor, só era consertado, às vezes, horas depois...

De dezembro de 1941 até abril de 1942, morreram em Chelmno mais de 40 mil pessoas, a maioria do Gueto de Lodz. Essas execuções, porém, eram consideradas lentas, pelos alemães.

Em 20 de janeiro de 1942, em Gross Wannsee, realizou-se uma conferência, para por em prática as instruções que Goering dera a Heydrich, em 31 de julho de 1941, sobre o extermínio total dos judeus na Alemanha e no resto da Europa. O plano fora denominado "Solução Final".


Nessa conferência estiveram presentes: Heydrich, Eichmann, representantes de todos os ministérios e departamentos interessados e subalternos de Eichmann, incumbidos, posteriormente, de executar a tarefa. Os resultados podem ser resumidos em dois itens:

a) - Os judeus aptos para os trabalhos forçados seriam mantidos vivos, enquanto pudessem ser explorados. Quando enfraquecessem e não pudessem mais trabalhar seriam eliminados.

b) -Todos os demais deveriam ser eliminados, o mais depressa possível, com os transportes prioritários.

Eichmann incumbiu o capitão SS, Kurt Novak, dos transportes. Em 5 de março de 1942 foram concluídos os planos para o extermínio dos restantes 55 mil judeus que existiam na Alemanha; os 20 mil da Boêmia e Morávia, incluindo a cidade de Praga e também os 19 mil restantes em Viena.

Os campos de extermínio foram instalados na Polônia. Os "cientistas" e as grandes indústrias alemãs, recebiam encomendas para elaborar câmaras de gás e fornos crematórios, os mais sofisticados e que tivessem a máxima eficiência e proporcionassem rapidez. A rapidez, propriamente dita, não era para poupar sofrimentos aos infelizes mas sim, para matar o maior número de pessoas, no menor espaço de tempo...

As indústrias químicas, que até hoje gozam de renome mundial, forneciam o gás Zyklon B para matar e matar, até chegarem à assombrosa cifra de 9 milhões de pessoas: 6 milhões de judeus e 3 milhões de outras nacionalidades....

Enquanto as "fábricas da morte" funcionavam, as empresas alemãs compravam os despojos dos extintos... cabelos - para estofamento; alianças e dentes de ouro; ossos moídos com cinzas - para fertilizantes; óculos; sapatos; roupas e tudo o que pudesse ser aproveitado para a "Grande Alemanha"...

Os demônios do século XX criaram os campos de extermínio: Triblinka, Belzec, Sobibor, Auschwitz, Chelmno, Stutthof, Janov - onde milhões de judeus morreram nas câmaras de gás, sem discriminação de sexo ou idade. As "fábricas da morte" atingiram o seu auge em 1942. Neste ano, excluindo-se o Gueto de Lodz começaram a ser liquidados todos os guetos, entre eles, Varsóvia e Bialistok.

De 1942 a 1943, foram deportados da França 100 mil judeus, a maioria para Auschwitz e também os judeus da Holanda, Bélgica, Luxemburgo (julho, 1942).

No verão de 1944, após a invasão da Normandia, pelos aliados, quando o rumo da guerra sofria uma reviravolta contra os alemães e, do ponto de vista estratégico, anteviam-se a derrota dos nazistas, eles ainda arrancaram 400 mil judeus húngaros dos seus lares e os levaram para o extermínio - com poucas exceções - em Auschwitz. Depois fizeram o mesmo com o gueto de Lodz de onde, em agosto de 1944, foram transportados 80 mil judeus para Auschwitz: mais de 70 mil exterminados na primeira leva. Dos 10 mil restantes, 1500 sobreviveram à guerra...

Franz Rudolf Ferdinand Hoess, comandante de Auschwitz, depois de preso, escreveu no cárcere, na Polônia, o seu diário, enquanto aguardava julgamento. Nesse diário ele relatou que, em Auschwitz, foram exterminados 3 milhões de pessoas. 2.500.000 na câmara de gás e 500 mil de fome, doenças e execuções.

Enquanto os aliados avançavam e os exércitos alemães recuavam, a SS não deixava ninguém para trás: os fracos eram liquidados friamente; os mais fortes transportados nos trens de gado e levados para o interior da Alemanha. Os prisioneiros precisavam se arrastar, sem comida e sem água, sombras de homens, esqueletos vivos e quem não podia continuar era fuzilado...

Uma coluna assombrosa, de gente moribunda, marchava como testemunha viva das atrocidades de um povo contra outro povo...

A culpa do genocídio não era somente de Hitler, Goering e Himmler, mas de todos os alemães, desde a mais baixa até a mais alta classe, que pertenciam ao partido nazista. Era também dos simples cidadãos que aclamavam Hitler, nas suas glórias, que obedeciam às suas ordens e também daqueles que apenas o toleravam" (Izkor - pg. 46,48).

Tudo isso foi tão terrível que marcou profundamente o povo judeu. Hoje os judeus lembram-se desta data - e também o mundo - a fim de declararem em uníssono:

 "Holocausto nunca mais!"

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