Introdução

O Santuário foi construído baseado num modelo original.(Ex.25:9)

As 12 tribos de Israel (Rúben, Simeão, Judá, Issacar, Zebulon, Efraim, Manasses, Benjamim, Dan, Aser, Gade e Naftali)  deveriam se dispor em forma de cruz com o santuário ocupando a parte central, de modo que, literalmente, Deus ficava no meio de Israel.Deus desejava não somente ficar no meio de seu povo, mas também estar em comunhão com ele. Com Deus habitando no meio deles, era intenção divina que eles se santificassem pela sua presença, como no caso do lugar da sarça ardente e Moisés (Ex. 3:2 a 4:17).O fato individual mais importante na experiência da nova nação de Israel era que Deus viera "Tabernacular" (sakan) ou "habitar" no meio dela. Traz a idéia da habitação de Deus com o povo. Deriva o seu nome de mishkan lugar de habitação (Ex 25:8; 29:44,45). De fato, um dos nomes do santuário de Deus em forma de tenda era mishkan, que claramente se relacionava com o verbo sakan, "habitar, ter sua tenda, tabernacular". O nome tabernáculo vem da LXX, pois tabernáculo é tenda, toda tenda é mishkan, mas nem todo mishkan é uma tenda. Para tenda existe uma outra palavra chel. Usualmente, a língua hebraica prefere empregar a palavra yasab "sentar-se, morar", quando fala da residência permanente, e assim era que fazia quando falava de Deus habitando no céu.

TabernáculoA teologia do tabernáculo tinha de ser formada na declaração de propósito em Êxodo 25.8: "E me farão um tabernáculo, para que eu possa habitar (sakan) no meio deles". O aspecto central desse tabernáculo, tanto na teologia da expiação como na teologia da presença divina, era a arca da aliança de Deus.  A idéia de Deus habitar com o povo descreve a associação íntima entre Deus e o povo. Nunca pensaram em conter Deus dentro do tabernáculo. Descreve também Deus identificando-se com eles, compartilhando do seu modo de habitação.

O material de construção veio de ofertas voluntárias, portanto, exprimiu o desejo do povo ter Deus com eles. O uso do termo tenda de revelação ou testemunho (Ex 29:42), revela o fato que Deus marca a hora de encontrar com o seu povo, não é algo que acontece por acaso. Também o livro da lei foi encontrado neste lugar, um testemunho contra o pecado e a graça redentora de Deus (Dt 31:24-26). O uso do termo mikdah. O lugar santo descreve a santidade e majestade de Deus.

É um lugar de adoração. É o lugar onde o povo adora o seu Deus. É o palácio do Rei dos reis onde o povo presta homenagem a Ele. O lugar santo, com três móveis destacam este aspecto:

O altar de incenso - descreve as orações, que perpetuamente sobem diante do Senhor.

A mesa de pães - fala da provisão divina e a consagração de todas as atividades a Deus.

O candelabro - descreve o poder que vem de cima, o Espírito Santo. Como a luz ilumina o tabernáculo, o Espírito Santo ilumina o nosso caminho.

É um lugar de comunhão. É a casa de Deus, porém, Deus recebe o seu povo como hóspedes nela. Se o tabernáculo simboliza a habitação celestial de Deus e o destino do povo de Deus, neste caso descreve o lugar de comunhão aqui.

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