As Igrejas do Apocalipe

As Igrejas do Apocalipe

"Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas". (Ap.1:20).

O Apocalipse foi primeiramente escrito para os Cristãos que viviam em sete cidades na Ásia Menor (Apoc.1:4), no que atualmente é a Turquia. O livro foi escrito por João, o apóstolo de Jesus e discípulo amado, que teve visões na ilha de Patmos, no final do primeiro século D.C..Embora o livro fale sobre previsões do futuro, João também o escreveu para ajudar os cristãos que moravam nessas cidades. Conhecer mais sobre essas cidades pode ajudar a fazer as mensagens dos capítulos 1 a 3 do Apocalipse serem mais vívidas e aprendermos como era a vida em Corinto, Filipos e outros lugares que também são mencionados nas cartas de Paulo. Esse passeio pelas sete cidades tem como objetivo abrir as portas para uma viagem ao passado, tempo em que o livro do Apocalipse foi escrito.(Fonte:mucheroni.hpg.ig.com.br)


IGREJAELOGIOCRÍTICAINSTRUÇÃOPROMESSA
Efeso
Ap.2:1-7
Rejeita o mal, persevera,é pacienteO amor por Cristo não
é mais
fervoroso
Praticar as primeiras obrasA árvore da vida
Esmirna
Ap.2:8-11
Suporta graciosamente o sofrimentonenhumaSer fiel até a morteA coroa da vida
Pérgamo
Ap.2:12-17
Mantém a fé em CristoTolera a imoralidade,
a idolatria e heresia
Arrepender-seO maná escondido e uma pedra branca com um novo nome
Tiatira
Ap.2:18-29
Amor, serviço, fé
e perseverança são maiores do que antes
Tolera o culto idolatra e a imoralidadeA chegada do julgamento, manter a féAutoridade sobre as nações; a estrela da manhã
Sardes
Ap.3:1-6
Alguns tem mantido a féUma igreja
morta
Arrepender-se; fortalecer o que restaOs fiéis serão honrados e vestidos de branco
Filadélfia
Ap.3:7-13
Persevera na fénenhumaManter a féUm lugar na presença de Deus, um novo nome e a Nova Jerusalém
Laodicéia
Ap.3:14-22
nenhumE indiferenteSer zeloso e arrepender-seCompartilhar do Trono de Deus


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A Igreja de Éfeso

"Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro ". (Ap.2:1).

Éfeso foi uma das grandes cidades dos gregos jónicos na Ásia Menor, situada no local onde o rio Cayster desagua no Mar Egeu. Foi fundada por colonos provenientes principalmente de Atenas. Ciro, o Grande, incorporou a cidade ao império persa e Alexandre, o Grande, a libertou em 334 a.C.. Com o surgimento do cristianismo, Éfeso foi uma das primeiras cidades cuja pregação dos apóstolos alcançou. Atualmente, pertence à Turquia.Em Éfeso que existia um dos maiores teatros do mundo com capacidade para 25.000 espectadores de uma população total estimada em cerca de 400.000-500.000 habitantes. Era a quinta mais populosa cidade do império.É também em Éfeso que surgem as condições para uma mudança fundamental no pensamento do Ocidente, durante os séculos VII e VI a.c. Éfeso e Mileto, também na Ásia Menor, são os berços da filosofia.
Em 133 a.C. Éfeso foi declarada capital da província romana da Ásia, mas pesquisas arqueológicas revelam que Éfeso já se constituía em centro urbano antes do ano 1000 a.C., quando era ocupada pelos jônios.
Sua riqueza, contudo, não era apenas material. Nela se destacavam iniciativas culturais como escolas filosóficas; escola de magos e muitas manifestações religiosas, sendo a mais significativa em torno de Ártemis, a deusa da fertilidade. É dedicado a Ártemis o maior templo nela encontrado por arqueólogos austríacos. Ao lado do templo de Ártemis, com 80 m de comprimento e 50 m de largura, foram encontrados suntuosos palácios construídos pelos romanos. Como é comum em praticamente todas as cidades ao redor do mar Mediterrâneo, também Éfeso acumulava em sua tradição traços religiosos orientais, egípcios, gregos, romanos e do judaísmo.
O antigo geógrafo Estrabão, que viveu de 64 a.C. a 25 d.C., descreveu-a como "o maior centro de comércio exterior que havia na "Ásia" (Geografia XII, 8 e 5). Os arqueólogos encontraram uma inscrição em pedra (talvez erigida por ordem do imperador), que premiava Éfeso como a "mais ilustre de todas as cidades" da Ásia. Sua população era, na sua maioria, constituída de pessoas razoavelmente ricas e bastante intelectualizadas.
(Fonte:pt.wikipedia.org)

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A Igreja de Esmirna

"Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver". (Ap.2:8).

Esmirna (em turco Izmir) é uma cidade da Turquia, na costa do mar Egeu. Tem cerca de 2,54 milhões de habitantes.

História

A cidade de cinco mil anos é uma das cidades mais velhas da bacia de Mediterrâneo. A cidade original foi estabelecida no terceiro milênio antes de Cristo (no dia presente Bayrakli), quando compartilhou com Tróia a cultura mais promovida em Anatólia. Por 1500 a.C. tinha caído na influência do Império Hitita da Anatólia Central. Segundo o historiador grego Heródoto de Halicarnasso, a cidade foi primeiro estabelecida pelos eolianos, mas logo depois disso tomada pelos Ionianos, que a desenvolveu em um dos maiores centros culturais e comerciais do mundo da época. No primeiro milênio antes de Cristo Esmirna era uma das cidades mais importantes da Federação Ioniana. Durante este período, acredita-se que Homero lá residiu. A conquista Lídia da cidade aproximadamente 600 a.C. trouxe este período a um fim. Esmirna permaneceu um pouco mais que uma aldeia em todas as partes da Lídia e o sexto século subseqüente antes de Cristo regra persa. Antes do quarto século antes de Cristo uma nova cidade foi construída nas encostas do Monte Pagos (Kadifekale) durante o reino de Alexandre o Grande. O período romano de Esmirna, que começa antes do primeiro século antes de Cristo, foi a sua segunda grande era. Esmirna depois ficou conhecida como uma das Sete Igrejas da Ásia, à qual o Livro da Revelação foi enviado pelo apóstolo João. A regra bizantina seguida antes do quarto século durou até a conquista Seljuk antes do século XI.

Em 1415, sob o poder do sultão Mehmed Çelebi, Esmirna ficou a parte do Império de Otomano. A cidade ganhou a sua fama como uma das cidades de porto mais importantes do mundo durante os séculos XVII e XIX, enquanto os comerciantes de várias origens (especialmente franceses, italianos,neerlandeses, armênios, judaicos e gregos) transformaram a cidade em um portal cosmopolita do comércio. Durante este período, a cidade foi famosa da sua própria marca da música (Smyrneika) bem como a sua larga variedade de produtos que ele exportou à Europa (passas de Esmirna, figos secos, carpetes etc.)

Entre 1961 e 1963, foram instaladoes em Çigli, base militar perto de Esmirna, quinze mísseis balísticos móveis de alcance intermediário (IRBM) "Júpiter" dos Estados Unidos da América. Os quinze mísseis foram espalhados entre cinco sítios de lançamento nas montanhas perto de Esmirna. A Força Aérea Turca enfim controlou os mísseis, mas o pessoal de Força Aérea de Estados Unidos teve o controle do armamento das ogivas nucleares. O desdobramento desses mísseis na Turquia incitou a Crise dos mísseis de Cuba em Outubro de 1962. Como a parte do acordo da crise, eles foram retirados em Abril de 1963. As posições exatas dos cinco sítios com três mísseis cada um são ainda secretas mais de quarenta anos depois.

A cidade é conhecida por ser uma das cidades mais cosmopolitas no mundo, com uma grande população de gregos, judeus, armênios, e levantinos (genoveses, venezianos, franceses e católicos gregos das ilhas do Egeu). Depois da Guerra de Independência turca a população grega moveu-se para a Grécia. A população atual é dominantemente turca.

Esmirna moderna

Hoje, Esmirna é a terceira maior cidade de Turquia, "a pérola do Egeu". É também considerada a cidade mais ocidentalizada da Turquia quanto a valores, ideologia, estilo de vida, e papéis de gênero.


(Fonte:pt.wikipedia.org)


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A Igreja de Pérgamo

"Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes". (Ap.2:12).

Pérgamo foi a maior cidade no oeste da Ásia Menor nos tempos do Novo Testamento. Está situada em um espaçoso vale, a 26 quilômetros do mar Egeu, naquilo que é hoje a Turquia. Séculos antes de Cristo, Pérgamo foi uma capital independente do império. Seus templos impressionantes, biblioteca e recursos médicos fizeram de Pérgamo um renomado centro cultural e político. No tempo em que o Apocalipse estava sendo escrito, Pérgamo tornou-se parte do império Romano, mas por causa da localização e importância, os Romanos usaram-na como centro administrativo da província da Ásia. O teatro de Pérgamo foi entalhado numa encosta escarpada da acrópole, acima do vale. Tinha 80 fileiras de assentos e podia acomodar 10.000 pessoas para apresentações e concursos musicais.

Acropole

A parte principal em Pérgamo é sua acrópole, o monte no qual a maioria da cidade estava construída. A acrópole se eleva acima da planície logo abaixo, proporcionando uma visão espetacular da região subjacente. Séculos antes de Cristo, reis de Pérgamo construíram palácios e templos no topo da acrópole. Reis de Pérgamo construíram seus palácios perto do topo da acrópole.A medida em que os Romanos expandiam seu poder no segundo século a.C., os planos de permanecer independente acabaram. O último reio de Pérgamo deu a cidade e seu reinado aos Romanos em 133 a.C. Depois disso os Romanos fizeram de Pérgamo um importante centro administrativo para a província da Ásia.

Biblioteca

Pérgamo tinha uma das mais famosas bibliotecas do mundo. Segunda em tamanho apenas para a biblioteca de Alexandria. É dito que tinha 200.000 volumes. O tamanho e qualidade da coleção foram melhorados pelo uso do pergaminho, um material de couro utilizado para a escrita que foi desenvolvido em Pérgamo. Ao lado da biblioteca estava o santuário de Atena, a divindade associada à sabedoria. O santuário de Atena incluía o prédio do templo e uma grande área sagrada que era contornada por colunas.

Templo de Dionísio



Um templo para Dionísio ficava de um lado do monte, em frente ao teatro. O lugar do santuário mostra uma grande associação de Dionísio com a encenação e celebrações públicas.


Altar de Zeus

O altar de Zeus era uma das mais impressivas estruturas da acrópole de Pérgamo. As escadas do altar, colunas e lados esculpidos tinham a 12 metros de altura. Hoje, somente os degraus ao redor da base do altar podem ser vistos. Os lados do altar eram ornamentados com painéis de mármore que representavam uma batalha mítica entre os deuses gregos e gigantes rebeldes, que eram filhos da mãe terra. O altar foi construído muitos anos antes de Cristo para comemorar vitórias do exército de Pérgamo.

Ginásio

  • Uma rua pavimentada cortava a parte de baixo da acrópole e passava através de um agora ou lugar do mercado. Adiante nesta rua estava um complexo ginásio que tinha um largo pátio que poderia ser usado para exercícios incluindo salto, luta e levantamento de peso. O ginásio era contornado por calçadas e tinha prédios de banho nas proximidades.

    Rua Sagrada

    Um santuário para o deus da cura Esculápio era localizado no subúrbio de Pérgamo, próximo a uma rua sagrada. Esse caminho sagrado vai da cidade ao santuário.

    Santuário

    O santuário do Esculápio era um renomado centro médico. No início do quarto século a.C., pessoas vinham para Pérgamo procurando cura. As colunas da foto são parte da antiga estrutura do santuário. O santuário era mantido por um grupo de sacerdotes, junto com atendentes do templo, músicos e outras pessoas. No final do primeiro século, relatos de curas milagrosos aumentaram o número de pessoas que vinham a Pérgamo procurar cura. Décadas antes de o Apocalipse ser escrito, o santuário foi dramaticamente expandido para incluir colunas, um pequeno teatro e mais salas de tratamentos de pacientes. No segundo século, o médico Galen começou sua prática cuidando de gladiadores em Pérgamo. Mais tarde ele se mudou para Roma e tornou-se o médico da corte do imperador Marco Aurélio.(Fonte:pt.wikipedia.org)
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A Igreja de Tiatíra

"Ao anjo da igreja em Tiatira escreve: Estas coisas diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao bronze polido". (Ap.2:18).

Tiatira era um centro comercial na Ásia Menor (moderna Turquia). Estava localizada num fértil vale no qual passavam rotas de comércio. Embora destruída por um terremoto durante o reino de César Augusto (27 a.C.-d.C. 14), Tiatira foi reconstruída com a ajuda Romana. Produtos têxteis eram os mais importantes em Tiatira . Uma das comerciantes de roupas da cidade era uma mulher chamada Lídia, que conduzia negócios em lugares distantes como Filipos.

Ruinas do Mercado

  • Tiatira foi um significativo centro de comércio. Artesãos faziam roupas de linho e algodão que às vezes eram tingidas de vermelho ou púrpura. Trabalhadores de bronze, curtidores, oleiros e padeiros levavam suas mercadorias até a cidade. Homens de negócio eram capazes de lucrar e adquirir bens na região para César Augusto e a família imperial. Escravos eram trazidos e vendidos em Tiatira onde um mercado de escravos estava localizado.


(Fonte:mucheroni.hpg.ig.com.br) 

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A Igreja de Sardes

"Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Estas coisas diz aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto". (Ap.3:1).

Foi uma das cidades legendárias da Ásia Menor, onde hoje é a Turquia. No sétimo século a.C., Sardes foi a capital da Lídia. Ouro foi encontrado no rio próximo de Sardes e reis que moravam lá foram renomados por sua riqueza. Os persas capturaram Sardes no sexto século e fizeram dela um centro administrativo para a parte oeste do seu império. A famosa "estrada real" conectava Sardes com outras cidades do leste.

A cidade antiga de Sardes, hoje apenas ruínas perto da atual vila de Sarte na Turquia, considerava-se impenetrável. Foi situada numa rota comercial importante no vale do Hermo, com a parte superior da cidade (a acrópole) quase 500 metros acima da planície, nos rochedos íngremes do vale. Era uma cidade próspera, em parte devido ao ouro encontrado no Pactolos, um ribeiro que passava pela cidade. A cidade antiga fazia parte do reino lídio. Pela produção de ouro, prata, pedras preciosas, lã, tecido, etc., se tornou próspera. Os lídios foram o primeiro povo antigo a cunhar regularmente moedas. Em 546 a.C., o rei lídio, Croeso, foi derrotado pelos persas (sob Ciro o Grande). Soldados persas observaram um soldado de Sardes descer os rochedos e, depois, subiram pelo mesmo caminho para tomar a cidade de surpresa durante a noite. Assim, a cidade inexpugnável caiu quando o inimigo chegou como ladrão na noite! Em 334 a.C., a cidade se rendeu a Alexandre o Grande. Em 214 a.C., caiu outra vez a Antíoco o Grande, o líder selêucido da Síria. Durante o período romano, pertencia à província da Ásia, mas nunca mais recuperou o seu prestígio. Era uma cidade com um passado glorioso e um presente de pouca importância em termos políticos e comerciais.(Fonte:pt.wikipedia.org)

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A Igreja de Filadélfia

"Ao anjo da igreja em Filadélfia escreve: Estas coisas diz o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá". (Ap.3:7).

Filadélfia fica num vale aos pés de um platô montanhoso. A parte de baixo e escura, no centro da imagem, mostra a área da antiga cidade. Os reis de Pérgamo fundaram Filadélfia como um posto avançado do seu Reino no segundo século a.C. A cidade estava localizada ao longo de uma importante estrada de viagem que ligava Pérgamo ao norte com Laodicéia ao sul. Nos tempos do novo testamento, Filadélfia fazia parte da província Romana da Ásia. A cidade foi devastada por um terremoto em 17 d.C. e por um tempo as pessoas viveram com medo de tremores. Filadélfia foi reconstruída com ajuda do imperador Tibério.

  • Como outras cidades na região, Filadélfia prosperou através da agricultura e indústrias relacionadas. O solo no vale era propício para o crescimento das vinhas, resultando numa importante produção de vinho. Os rebanhos que eram pastoreados na área supriam lã e pele para tecidos e produtos de couro.

    (Fonte:pt.wikipedia.org)
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A Igreja de Laodicéia

"Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus". (Ap.3:14).

Laodicéia fica no principal cruzamento de estradas dos vales da Ásia Menor, no que é hoje a Turquia. A cidade estava situada numa montanha que dava para um vale fértil e majestosas montanhas. Nos tempos romanos, a cidade era um importante centro de administração e comércio. As questões de justiça da região eram ouvidas em Laodicéia e fundos eram depositados nos bancos da cidade para segurança. Embora danificada por terremotos durante o reino de Augusto (27 a.C. - 14 d.C.) e novamente em 60 d.C, a cidade continuou reconstruindo e prosperando.
Laodicéia era um centro para a indústria têxtil regional. Os rebanhos mantidos próximo aos vales produziam lã negra que era excepcionalmente macia. A lã era comprada e vendida nos mercados da cidade.


                       (Fonte:pt.wikipedia.org)

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